O atacante Vinicius Júnior, do Real Madrid, foi confirmado como representante do Brasil na disputa pelo cobiçado troféu Bola de Ouro no futebol masculino. A lista com os 30 indicados foi divulgada nesta quarta-feira (4) pela revista France Football. Além de Vinicius, as jogadoras brasileiras Gabi Portilho e Tarciane também concorrem ao prêmio na categoria feminina.

Uma novidade deste ano é a ausência de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, que, pela primeira vez desde 2003, não aparecem entre os indicados. No entanto, para conquistar o prêmio, Vinicius Júnior terá uma forte concorrência. Seus companheiros de clube, Jude Bellingham e Kylian Mbappé, estão entre os favoritos ao lado do brasileiro. A cerimônia de entrega dos prêmios acontecerá no dia 28 de outubro, no Théâtre du Châtelet, em Paris.

No futebol feminino, o Brasil também marca presença com Gabi Portilho, do Corinthians, e Tarciane, do Houston Dash, entre as 30 finalistas. As duas chegam à disputa embaladas pela prata olímpica nos Jogos de Paris-2024. No entanto, enfrentarão adversárias de grande renome, como a espanhola Alexia Putellas, uma das favoritas ao prêmio.

Além das indicações no masculino e feminino, o Brasil se destaca em outra categoria: Savinho, ex-Girona e recém-contratado pelo Manchester City, está entre os candidatos ao Troféu Kopa, que premia o melhor jogador sub-21 da temporada. Ele concorre com jovens talentos como Pau Cubarsi (Barcelona), Alejandro Garnacho (Manchester United), Arda Güler (Real Madrid), Karim Konaté (Salzburg), Kobbie Mainoo (Manchester United), João Neves (Benfica), Mathys Tel (Bayern de Munique), Lamine Yamal (Barcelona) e Warren Zaïre-Emery (PSG).

Além dos jogadores em campo, o Brasil também brilha fora das quatro linhas. Arthur Elias, ex-técnico do Corinthians e responsável pela medalha de prata da Seleção Brasileira Feminina nas Olimpíadas, está na disputa pelo prêmio de melhor treinador de futebol feminino. Ele concorre contra nomes como Sonia Bompastor (Chelsea), Jonathan Giraldez (Washington Spirit), Emma Hayes (Estados Unidos), Filipa Patao (Benfica) e Sarina Wiegman (Inglaterra).

Fonte: Jornal o Sul

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O Grêmio lançou na tarde desta terça-feira (03) um movimento para expandir sua marca além do futebol, entrando no universo dos esports. Em parceria com a empresa gaúcha Hermit Crab, desenvolvedora de games, o clube busca conquistar o público gamer, começando com a criação de um mapa temático do Tricolor no jogo Fortnite.

O projeto foi oficialmente apresentado no Instituto Caldeira, em Porto Alegre, e contou com a presença de Flakes Power, fundador da Level8 e maior influenciador de Fortnite na América Latina, além de representantes da Epic Brasil, desenvolvedora do jogo. Também participaram do evento Márcio Ramos, CEO do Grêmio, e os atletas Gabriel Mec, da Base Gremista, e Rafa Levis, camisa 10 das Gurias Gremistas.

“Essa parceria alinha a excelência da Hermit no desenvolvimento de produtos com a necessidade do Grêmio de alcançar não apenas os torcedores que estão no estádio, mas todos os públicos,” afirmou o CEO Márcio Ramos em seu discurso. “É um privilégio associar a marca Grêmio a um produto de qualidade e reconhecimento,” acrescentou.

Durante o evento, Gabriel Mec e Rafa Levis participaram de um desafio de Fortnite ao lado de Flakes Power e Gustavo Jacobini, influenciador do Grêmio Esports, proporcionando um momento de descontração e uma amostra do que os torcedores gremistas podem esperar no universo de Fortnite.

O projeto também inclui o lançamento de uma plataforma de relacionamento voltada para os torcedores gamers do clube, onde poderão acessar o catálogo completo de games do Grêmio e se tornar sócios, com direito a benefícios exclusivos.

“Estamos entusiasmados em levar a tradição e a paixão do Grêmio para o mundo dos games, criando experiências que vão aproximar ainda mais o clube de seus torcedores em todas as plataformas digitais,” declarou Matheus Vivian, CEO e co-fundador da Hermit Crab.

Com essa iniciativa, o Grêmio, já reconhecido por sua atuação nos esports, dá mais um passo importante ao criar um ecossistema digital onde seus torcedores podem vivenciar o clube em qualquer plataforma.

Fonte: Jornal o Sul

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O jogador Vini Jr. continua sua luta contra o racismo na Espanha e, com o início de uma nova temporada do futebol espanhol, ele compartilhou, em uma entrevista exclusiva à CNN, como planeja agir junto a seus colegas do Real Madrid caso o racismo se repita.

“No clube, discutimos esse assunto com mais frequência. Não sou só eu, mas todos os jogadores concordaram que, se isso acontecer novamente, todos devem deixar o campo, para que as pessoas que nos insultam enfrentem penalidades mais severas”, afirmou o jogador.

Em 2019, a UEFA implementou um protocolo de três etapas para ajudar os árbitros a lidar com comportamentos racistas nas arquibancadas.

O primeiro passo é interromper o jogo se houver comportamento racista e fazer um anúncio pelo sistema de som para que cesse. Se continuar, a segunda etapa é suspender o jogo por até 10 minutos e enviar os times de volta aos vestiários. Se o comportamento persistir, a terceira etapa é abandonar a partida completamente.

Em outubro de 2023, Vinicius compareceu aos tribunais para apresentar provas e testemunhar sobre os insultos racistas que sofreu durante uma partida contra o Valencia.

“Depois do que aconteceu em Valencia, refletimos e todos concordaram que a atitude correta seria deixar o campo, mas, quando estamos lá representando um time, sabemos que nem todos no estádio são racistas; muitos estão apenas para assistir ao jogo”, explicou o atleta.

Pensando no futuro, especialmente na Copa do Mundo de 2030, que será realizada em Espanha, Portugal e Marrocos, Vini Jr. expressou sua preocupação com a questão racial no país. Ele acredita que, se não houver progresso significativo, a Espanha deveria ser desconsiderada como sede do evento.

“Espero que a Espanha avance e compreenda a gravidade de insultar alguém por causa da cor da pele. Porque, se não houver evolução até 2030, acho que a Copa do Mundo terá que ser realizada em outro lugar. Se os jogadores não se sentirem seguros e confiantes para jogar em um país onde podem ser vítimas de racismo, será muito complicado”, declarou o jogador do Real Madrid.

Apesar do confronto que tem vivido, Vinicius acredita que a maioria das pessoas na Espanha não são racistas e reafirmou seu compromisso em combater o problema no país.

“Acredito e estou determinado a fazer tudo o que for possível para que as coisas mudem, porque muitas pessoas na Espanha, a maioria, não são racistas, embora um pequeno grupo acabe prejudicando a imagem de um país onde as pessoas vivem muito bem”, concluiu o jogador.

Fonte: CNN

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