Geral
‘Fazendas de carbono’, uma oportunidade de US$ 15 bi ao Brasil, começam a mudar paisagem na Amazônia
Sob o sol escaldante das 11 da manhã, Josias Santos, de 51 anos, respira fundo após beber água para se refrescar. Com a manga da camisa, ele limpa o suor misturado com a poeira da terra seca, pouco antes da irrigação para preparar a área para o plantio de mudas nativas. Josias é um dos 20 trabalhadores envolvidos no projeto de restauração de uma área degradada de mais de 8.300 hectares na cidade de Maracaçumé, na divisa do Maranhão com o Pará.
Antes, Josias trabalhou por 22 anos na mesma propriedade, a fazenda “Entre Rios”, voltada para a pecuária. Com a venda da fazenda e a transformação em um projeto de reflorestamento, ele tem um novo papel. “Fiquei com medo de perder o emprego quando a fazenda foi vendida. Mas recebi treinamento e agora estou aqui. É bom ver a recuperação da área e a volta das árvores. Aqui não havia mais nada a fazer e vai se transformar em floresta novamente,” diz ele.
A fazenda é agora parte da re.green, uma empresa que opera no mercado de créditos de carbono e que iniciou seu primeiro projeto na Amazônia Legal. A meta da re.green é restaurar 1 milhão de hectares de Mata Atlântica e Floresta Amazônica em 15 anos. Em comparação, o compromisso do Brasil no Acordo de Paris é restaurar 12 milhões de hectares até 2030.
A re.green vende créditos de carbono no mercado voluntário, onde as empresas compram créditos para cumprir compromissos climáticos. Cada crédito representa uma tonelada de CO2 capturada pela vegetação. A empresa foca na restauração ecológica, que envolve reflorestar áreas degradadas com mudas nativas. Em contraste, o modelo REDD+ apenas oferece créditos para CO2 não emitido em áreas sob ameaça de desmatamento.
A startup, fundada em 2021, atraiu R$ 389 milhões em investimentos de grandes nomes como BW (escritório da família Moreira Salles), Gávea Investimentos, Lanx Capital e Dynamo. A re.green já possui 25.000 hectares em diferentes estados, incluindo a Bahia, Maranhão e Pará, e está expandindo parcerias com proprietários de terras degradadas.
A empresa também desenvolve suas próprias tecnologias para a produção de mudas e reflorestamento. Em São Paulo, o viveiro Bioflora, adquirido em 2021, fornece mudas para garantir a escala necessária e testar novas tecnologias. Atualmente, o viveiro produz 2,5 milhões de mudas por ano, com planos de expansão para 10 milhões.
O reflorestamento é uma tarefa complexa. As mudas, que chegam de São Paulo, passam por um período de aclimatação e tratamento antes do plantio. O objetivo é criar um ambiente propício para o crescimento de árvores maiores, com alta biodiversidade. A meta é concluir o plantio em 8.300 hectares dentro de um ano e meio.
A consultoria McKinsey prevê que a demanda por créditos de carbono aumentará de US$ 1 bilhão para US$ 50 bilhões até 2030, e o Brasil pode capturar até US$ 15 bilhões desse mercado. Apesar das dificuldades e críticas sobre a regulamentação e a qualidade dos créditos, o potencial do mercado de carbono para o Brasil é significativo.
O projeto de lei para criar um mercado regulado de emissões de gases, ainda em tramitação, pode ter impactos tanto positivos quanto negativos para o mercado voluntário. A regulamentação visa definir a natureza jurídica dos créditos e aumentar a transparência, mas também pode gerar mais burocracia.
O reflorestamento não é apenas uma questão ambiental, mas também uma oportunidade econômica. O projeto da re.green representa um esforço para restaurar áreas degradadas e criar empregos locais, enquanto contribui para as metas climáticas do Brasil e do mundo.
Dilson Ferreira, motorista na fazenda da re.green, expressa satisfação em manter seu emprego e participar da restauração florestal. “Não entendo muito sobre o mercado de carbono, mas fico feliz em ajudar a recuperar a floresta para as futuras gerações,” diz ele.
Fonte: Estadão
Geral
Líder da oposição na Venezuela cobra que Brasil ‘eleve sua voz’ contra repressão de Maduro
A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, fez um apelo para que o Brasil se manifeste contra a repressão do governo de Nicolás Maduro. A declaração foi dada em entrevista exclusiva ao blog e ao Estúdio I, da GloboNews.
“Precisamos que a comunidade internacional, especialmente o Brasil e o presidente Lula, levantem suas vozes para pôr fim à repressão”, afirmou a líder opositora, que foi impedida de participar das eleições de julho deste ano.
A eleição, que teve Maduro e Edmundo González como candidatos, foi marcada por falta de transparência. Ambos se declararam vencedores. O Conselho Nacional Eleitoral e o Tribunal Supremo, alinhados ao chavismo, declararam Maduro como vencedor, mas não apresentaram as atas detalhadas de cada local de votação.
Após a vitória de Maduro ser anunciada, o país enfrentou violentos protestos, resultando em 24 mortes e perseguição a opositores. Na segunda-feira (2), o Ministério Público solicitou a prisão de González, acusado de crimes como usurpação de funções eleitorais, falsificação de documentos oficiais, incitação a atividades ilegais, sabotagem e associação criminosa.
“Hoje na Venezuela, todos têm medo, não só de perder a liberdade, mas também a vida”, declarou Corina ao blog. “Mas meu compromisso com o povo venezuelano é firme e eu não vou abandoná-lo.”
Até a última atualização, a prisão de González ainda não havia sido efetuada. Em comunicado, ele disse: “O que o país precisa ver são as atas eleitorais, não ordens de prisão.”
Repercussão internacional
Corina ressaltou a importância de “Nenhum governo democrático do mundo ter reconhecido a fraude de Maduro.” Ela defendeu que os países devem intensificar a pressão sobre o regime.
“Maduro não pode continuar sem legitimidade, sem apoio, sem financiamento e sem reconhecimento internacional.”
A ONG Human Rights Watch documentou “abusos generalizados por parte de autoridades e grupos armados pró-Maduro” e também pediu que o Brasil se posicione em defesa da justiça na Venezuela.
“A única solução estável e pacífica é uma transição organizada para a democracia. Quem acredita que Maduro possa se manter no poder à custa da violência não entende a situação”, disse Corina.
Anistia para Maduro
Corina mencionou que uma negociação para a transição poderia incluir a possibilidade de anistia para Maduro e seus apoiadores. “Em uma negociação, é necessário oferecer garantias, mas todos sabem que há crimes que não podem ser perdoados, enquanto outros podem”, disse ela, destacando que as metas da negociação devem ser claras.
“Todos os venezuelanos entendem que estamos vivendo o pior momento de repressão da nossa história”, afirmou Corina, descrevendo o nível de perseguição como “brutal”.
Fonte: G1
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Casal que viralizou após conquistar nova integrante de trisal está junto há 21 anos e fez campanha nas redes sociais em busca da pretendente
Um casal de Goiânia, junto há 21 anos, viralizou nas redes sociais após expandir sua relação para um trisal, buscando ativamente uma nova integrante para compartilhar a vida a três. Regislene, psicóloga de 39 anos, e Lucas Erick, bancário de 42, encontraram Hassana, de 21 anos, por meio de um aplicativo de relacionamento.
“Queríamos expandir nosso amor e viver o poliamor. Nossa intenção é namorar, noivar, casar e seguir a vida juntos”, afirmou Lucas ao g1.
O anúncio oficial da nova integrante foi feito na última segunda-feira (2) durante uma live no Instagram. Hassana, que trabalha como auxiliar administrativa, revelou que já havia tido uma experiência em um relacionamento entre três pessoas. “Este não é o meu primeiro trisal, mas espero que seja o último”, comentou.
Lucas explicou que, nos últimos dois anos, ele e Regislene mantinham um relacionamento aberto em algumas ocasiões. Quando decidiram buscar uma terceira pessoa, compartilharam o desejo nas redes sociais, expressando o desejo de amar e viver essa experiência de forma leve e divertida.
“Queremos compartilhar momentos de carinho, amor e felicidade. Nosso objetivo é encontrar alguém para ser nossa amiga e parceira nesse relacionamento a três”, declarou o casal em uma postagem.
Há três meses, Lucas e Regislene criaram um perfil no Instagram para encontrar a terceira pessoa ideal para formar o trisal. Ao apresentar Hassana, eles publicaram uma mensagem que dizia: “Celebramos a união de três corações que se escolheram, sem medo de amar além dos limites impostos. O preconceito não tem lugar quando a felicidade é verdadeira.”
Lucas mencionou que suas parceiras, que se identificam como bissexuais, não se abalam com comentários negativos nas redes sociais. “Elas não se importam com as críticas e sempre mostram que nossa relação é séria”, concluiu.
Fonte: G1
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Nasa confirma abertura completa de vela solar de nave que pode navegar pelo espaço com a energia do Sol
A Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, anunciou o sucesso na abertura completa da vela solar da espaçonave Advanced Composite Solar Sail System, a primeira capaz de navegar pelo espaço como um “barco à vela”. A nave foi lançada em abril deste ano pela empresa Rocket Lab, a partir do Complexo de Lançamento 1, localizado na Península de Mahia, Nova Zelândia. Diferente de sistemas de propulsão convencionais, as velas solares utilizam a pressão da luz solar para se movimentar, eliminando a necessidade de motores mais pesados e com alcance limitado.
Nas próximas semanas, a equipe da Nasa realizará testes para avaliar a capacidade de manobra da vela no espaço. Alterações na órbita da nave vão fornecer dados essenciais para o desenvolvimento de futuras missões científicas e de exploração utilizando essa tecnologia.
A espaçonave orbita a Terra a uma altitude cerca de duas vezes maior do que a da Estação Espacial Internacional. Visto de cima, o sistema de vela forma um quadrado com aproximadamente 80 metros quadrados de área, equivalente a metade de uma quadra de tênis.
Como a nave se movimenta?
Semelhante ao funcionamento de um barco à vela, que usa o vento para se deslocar, a vela solar reflete a luz para gerar movimento. Os fótons, partículas de luz sem massa, ao colidirem com a superfície reflexiva da vela, transferem parte de seu impulso, resultando em propulsão. No vácuo espacial, com a exposição contínua a fótons, a energia se acumula, permitindo à nave ganhar velocidade ao longo do tempo.
Dentro do sistema solar, onde a radiação solar é abundante, a vela pode continuar acelerando à medida que reflete a luz solar. Isso possibilita que naves com velas solares alcancem velocidades significativamente maiores que as dos foguetes tradicionais movidos a combustível líquido.
As principais vantagens desse sistema são a leveza e a ausência de necessidade de combustível. No caso da Advanced Composite Solar Sail System, a vela possui uma área total de 1.652 metros quadrados quando completamente aberta. Ela é feita de um polímero revestido com alumínio, com espessura microscópica, inferior à de um fio de cabelo humano.
A Nasa também vislumbra o futuro da tecnologia: “No futuro, poderemos posicionar grandes lasers no espaço que direcionariam seus feixes para essas velas, acelerando-as a velocidades cada vez mais altas, até que estejam rápidas o suficiente para alcançar outra estrela em um período razoável de tempo”, declarou a agência em um comunicado.
Fonte: Jornal o Sul
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