Agro
Famílias rurais de Giruá implementam projetos socioprodutivos para melhoria das condições de vida
Assistidas por meio do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, resultado do Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério da Cidadania e Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), famílias do meio rural de Giruá estão implantando projetos socioprodutivos que tem transformado suas realidades, com inclusão social e produtiva, soberania e segurança alimentar, assim como oportunidades de geração de renda. Atualmente, seis famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica recebem o assessoramento continuado e gratuito da Emater/RS-Ascar, responsável por operacionalizar o programa, para que possam obter resultados exitosos.
A atual fase do programa foi desencadeada em 2019 na região de Santa Rosa, onde 111 famílias recebem o acompanhamento da Emater/RS-Ascar. Para serem beneficiadas, as famílias devem atender a critérios, no momento de ingresso no Programa, sendo eles, estar inscritas no CAD Único, possuir renda mensal per capita de até R$ 89,00 e encaminhar a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).
As famílias beneficiárias do programa em Giruá foram visitadas por representantes do Comitê Gestor Municipal, formado pela Emater/RS-Ascar, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Secretaria Municipal de Promoção Humana e Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, para diagnóstico da situação social e econômica e, posterior elaboração de um projeto socioprodutivo que pudesse transformar a realidade destas famílias. A viabilização do projeto passou por capacitações técnicas e sociais e orientações aos assistidos, com o envolvimento dos técnicos do escritório da Emater/RS-Ascar de Giruá, além da liberação do recurso no valor de R$ 2.400, por família, para que o mesmo pudesse ser implementado. O valor é pago em duas parcelas, com a devida prestação de contas dos investimentos realizados nas propriedades.
A extensionista social da Emater/RS-Ascar Helena Sandri Zaltron conta que foram diversas as alternativas encontradas pelas famílias, de acordo com sua vocação e anseios, como implantação de hortas, construção de galinheiros e aquisição de equipamentos para produção de alimentos para consumo próprio e comercialização. Em um dos casos, adquiriu-se uma máquina de costura que, no momento está sendo aproveitada para confecção de máscaras para a família e venda a interessados. Nas diversas etapas do programa houve envolvimento direto de toda a equipe da Emater/RS-Ascar de Giruá.
Agro
Dia de Feira do Peixe em Santa Rosa
Os amantes de frutos do mar têm um compromisso marcado para hoje em Santa Rosa: mais uma edição da renomada Feira do Peixe. O evento, que tem início às 08h30min com a cerimônia de abertura oficial, promete encantar os visitantes com uma ampla variedade de pescados frescos.
Sob a liderança do presidente Juca Batista, a feira prevê a comercialização de aproximadamente 14 toneladas de peixe.
Ao longo do dia, a feira continuará a receber os visitantes, garantindo o funcionamento normal das atividades. É uma oportunidade imperdível para adquirir produtos frescos e de qualidade diretamente dos produtores locais.
A Feira do Peixe é um evento tradicional em Santa Rosa, que celebra a riqueza da culinária regional e promove o comércio local de forma sustentável, e fica aberta até as 19h.
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Abertura oficial da Colheita da Soja no Estado é marcada por otimismo
Expectativa de uma safra de soja recorde, com incremento de 71%, em relação ao ano passado. É com esse otimismo que a Colheita da Soja no Rio Grande do Sul foi oficialmente aberta nesta segunda-feira (25/3), no município de Tupanciretã. O secretário adjunto da pasta da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Márcio Madalena, representou o governo do Estado no ato que reuniu produtores rurais, autoridades, entidades e empresas privadas na Agropecuária Richter.
Dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) apontam uma área plantada de cerca de 6,6 milhões de hectares em 426 municípios do Estado. A expectativa é de uma safra que deve resultar em 22,2 milhões de toneladas de soja.
“A frustração das safras nos últimos anos trouxe prejuízos para o município e a região, mas acreditamos que esta deve ser de grande recuperação, com produtividade recorde. Isso reposicionará o Rio Grande do Sul no cenário nacional”, ressaltou o secretário adjunto.
Madalena também citou uma das pautas prioritárias da secretaria, que é a irrigação, e tratou do programa do governo do Estado que vai subsidiar em até R$ 100 mil os projetos de irrigação dos produtores rurais. “A reservação de água e a irrigação devem ser assuntos permanentes, e o governo estadual tem essa discussão como prioridade para que o nosso agronegócio não venha a sofrer no futuro o que já aconteceu em épocas de estiagem”, afirmou.
Conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Rio Grande do Sul deve ficar em segundo lugar no ranking de produtividade, atrás apenas do Mato Grosso.
O prefeito de Tupanciretã, Gustavo Herter Terra, destacou que o município sempre liderou o ranking de maior produtor, mas que, no ano passado, em razão da estiagem, a produtividade foi menor. Para 2024, a expectativa é de que a cidade volte a ocupar o primeiro lugar. “Aqui no município produzimos soja em cerca de 150 mil hectares, com produção de 9 milhões de sacas por ano”, contabilizou.
Fonte: Governo do RS/Secom
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Colheita da soja chega a 3% da área plantada no RS
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (21/03), a colheita da soja avançou para 3% da área cultivada no Rio Grande do Sul.
No período entre os dias 15 e 17 de março, ocorreram chuvas intensas, principalmente nas regiões a Oeste do Estado. Nessas áreas, a continuidade das atividades de colheita e os tratamentos fitossanitários foram interrompidos devido ao excesso de umidade e algumas lavouras apresentaram danos por erosão em razão dos grandes volumes precipitados. Na Campanha, as chuvas foram menos intensas, porém ainda significativas, superando 35 mm, o que foi crucial para mitigar os efeitos da estiagem em municípios que estavam há quase 60 dias sem chuvas expressivas.
A fase predominante no Estado é o enchimento de grãos, atingindo 59%, e a maturação 27%. Os rendimentos iniciais das lavouras precoces variaram de 1.500 kg/ha, nas regiões que estão obtendo menor produtividade e tiveram chuvas insuficientes, a 4.800 kg/ha, nos Campos de Cima da Serra, onde as chuvas foram mais frequentes. A área cultivada no Estado está estimada em 6.681.716 hectares. A produtividade projetada é de 3.329 kg/ha.
Segundo o informe da Emater/RS-Ascar, nas zonas em que ocorreram mais chuvas, os produtores enfrentam dificuldades relacionadas ao excesso de umidade no solo para o trânsito de pulverizadores. Eles também estão preocupados em relação a possíveis perdas por ferrugem nas lavouras que receberam aplicações há mais de 20 dias, pois o período residual dos fungicidas está praticamente expirado. Outro problema, observado em várias regiões, é a infestação de plantas daninhas como a buva e o caruru, revelando falhas no protocolo de controle por meio de aplicações de dessecantes ou por resistência das plantas aos produtos aplicados.
O valor médio da saca de 60 quilos de soja, de acordo com o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou em 2,56%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 109,77 para R$ 112,58.
Fonte: Emater Ascar
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