Economia
Famílias comuns aproveitam tempo em casa para lucrar com e-commerce
A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, ABComm e a Konduto, empresa especialista em risco e prevenção à fraude no e-commerce e em pagamentos digitais, fizeram um levantamento dos números sobre as vendas on-line que ocorreram no Brasil com o advento da maior pandemia da história, em termos de abrangência.
Como muitas pessoas sentiram o impacto financeiro do isolamento social, surgiu a necessidade de criar novas fontes de renda. A Internet apresentou a melhor possibilidade para que as famílias pudessem lucrar sem sair de casa.
Isso se revelou em números neste primeiro semestre. No ano de 2020, as negociações pela Internet fecharam o período com a maior alta em 20 anos. Foram 47% de crescimento no Brasil.
Os resultados iniciais foram bastante expressivos, mas a tendência é de que mais empreendedores lucrem na Internet até o final de 2020. Afinal, é no segundo semestre que datas como Natal e Black Friday movimentam fortemente o e-commerce nacional.
A alternativa ‘Dropshipping’
Dropshipping é um termo em inglês para designar a prática de vendas sem a necessidade de estoque. Ou seja, o revendedor oferta e comercializa produtos, viabilizando a entrega do fornecedor até o cliente final.
As pessoas com lojas digitais que fazem a intermediação entre consumidores e fornecedores, através de compras pela Internet, já movimentaram 243 milhões de pedidos feitos por aproximadamente 68 milhões de clientes. Estima-se que 97% destas transações são realizadas pelo smartphone
Os clientes em geral são pessoas com diferentes perfis de consumo. No ano de 2018 registrou-se um percentual de 52,3% do gênero feminino para o público consumidor na Internet.
O líder do ranking de faturamento de produtos comprados na Internet é a categoria eletrodomésticos, decoração e brinquedos que totalizou 19,6% em 2018 e se mantém, segundo a Climba Commerce.
A possibilidade de ganhar mais do que nos empregos atuais é o que chamou atenção das famílias que iniciaram lojas virtuais sem estoque.
A alternativa da gestão de estoque
Pode parecer uma tarefa difícil controlar o estoque de uma loja virtual. Por esse motivo o dropshipping vem ganhando força entre famílias que desejam uma renda extra, já que vender nessa modalidade é tão simples que qualquer pessoa pode iniciar seu negócio em menos de uma semana.
Os dois benefícios encontrados nesta modalidade de vendas são:
Ter quantidade suficiente de produtos para atender a demanda dos seus clientes.
Iniciar com pouco dinheiro e ter a possibilidade de receber o dinheiro das vendas na mesma hora.
Já existe no mercado uma série de softwares que realizam a gestão de loja virtual.
Os softwares apresentam facilidades para gestão, tais como:
Cadastro dos produtos com apenas 2 cliques;
Registro automático de entradas e saídas;
Informações sobre disponibilidade de produtos no estoque do fornecedor;
Formas de pagamento
As formas de pagamento são simplificadas e seguras. Geralmente é oferecido ao cliente diversos meios de pagamento, do cartão de crédito ao boleto bancário. A liberação do pedido é realizada apenas quando comprovado o pagamento.
As intermediadoras de pagamentos são empresas que atuam realizando a conexão entre a loja virtual e o banco. Para o comércio eletrônico, é uma opção vantajosa, por oferecer vantagens exclusivas, como relacionamento com bancos, e segurança. Algumas dessas intermediadoras mais famosas são a Pagseguro, o Paypal e o Mercado Pago.
Foco no Mercado Digital
Como toda crise, a gerada pela pandemia da Covid – 19 também trouxe ensinamentos através das saídas encontradas pelas empresas para não perder o seu faturamento. E o crescimento do e-commerce foi uma dessas importantes lições aprendidas.
Neste contexto, muitas pessoas ampliaram sua visão sobre compras online e deixaram o receio de lado ao comprar por plataformas e apps.
Segundo estudo apresentado pelo Google em parceria com o Instituto Ipsos, que realiza estudos de mercado, 11% dos entrevistados realizou sua primeira compra pelo aplicativo de entrega de refeições durante a pandemia. 13% fez sua primeira compra pelo smartphone e 11% comprou pela Internet, retirando na loja pela primeira vez.
Foi o deslocamento de força de vendas do físico para o digital que fez surgir oportunidades de lucros de famílias que precisaram ficar em casa, devido isolamento social. E este parece ser um caminho sem volta, uma vez que muitas lojas físicas encerraram suas atividades por falta de movimento.
A tendência para os próximos anos é de que as operações de varejo pela Internet sejam duplicadas. Isto prevê mudanças contínuas e melhoramentos nos aplicativos, ativação automatizada da base de clientes e maior estudo sobre os interesses do público para divulgação através de algoritmos.
Economia
Governador Leite decidirá hoje sobre a implementação dos cortes de incentivos fiscais a partir de 1º de abril
Destaque
Saiba quais deputados votaram contra suspensão dos decretos que aumentam tributos na cesta básica do RS
Os deputados estaduais acolheram na sessão desta terça-feira, 26, o recurso apresentado pela bancada do PL para suspender os efeitos dos decretos que aumentariam os impostos da cesta básica a partir de 1º de abril. Na votação, foi registrado empate, com 23 votos favoráveis e 23 contrários. Desta forma, o presidente em exercício da casa, deputado Paparico Bacchi (PL), desempatou, conforme determina o Regimento Interno. Com decisão favorável, as medidas ficam suspensas e continuarão a ser discutidas na Assembleia Legislativa.
A complexidade dos decretos publicados pelo governador Eduardo Leite no final do ano passado dificulta a compreensão da população sobre o que de fato irá acontecer. Muito se fala da perda que setores produtivos terão, porém, o custo maior vai sair do bolso dos consumidores. Segundo cálculos elaborados pela Assessoria de Economia da Bancada do PT na Assembleia Legislativa, cerca de 60,5% do que o governo Leite pretende arrecadar a mais a partir do vigor destas normas virá do aumento do Icms em itens da cesta básica. Um estudo realizado pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) definiu que o gaúcho gastará, em média, R$ 683 a mais em alimentos por ano.
PRINCIPAIS MUDANÇAS
- Carnes: bovina, suína, aves, peixes e miudezas congeladas, frescas ou resfriadas: De 7% para 12%.
- Ovos: De isento para 12%.
- Flores: De isento para 17%.
- Frutas, verduras e hortaliças: De isento para 12%.
- Maçã e pera: De isento para 12%.
- Leite pasteurizado tipo A, B e C: De isento para 12%.
- Pão francês: De isento para 12%.
- Mistura e pastas para preparação de pães: De isento para 12%.
- Açúcar: De 7% para 12%.
- Banha: De 7% para 12%.
- Café torrado e moído: De 7% para 12%.
- Conserva de frutas: De 7% para 12%.
- Farinha de arroz: De 7% para 12%.
- Farinha de milho: De 7% para 12%.
- Leite UHT LV: De 7% para 12%.
- Margarina: De 7% para 12%.
- Creme vegetal: De 7% para 12%.
- Mistura para pães: De 7% para 12%.
- Óleos vegetais: De 7% para 12%.
- Sal: De 7% para 12%.
- Alho: De 7% para 12%.
- Arroz: De 7% para 12%.
- Erva Mate: De 7% para 12%.
- Farinha de trigo: De 7% para 12%.
- Feijão: De 7% para 12%.
- Massas alimentícias: De 7% para 12%.
- Pães: De 7% para 12%.
DEPUTADOS QUE VOTARAM CONTRA A SUSPENSÃO
- Airton Artus (PDT)
- Airton Lima (Podemos)
- Aloisio Classmann (União Brasil)
- Carlos Burigo (MDB)
- Delegada Nadine (Psdb)
- Delegado Zucco (Republicanos)
- Dirceu Franciscon (União Brasil)
- Dr. Thiago Duarte (União Brasil)
- Edivilson Brum (MDB)
- Elton Weber (PSB)
- Frederico Antunes (PP)
- Guilherme Pasin (PP)
- Kaká D’Ávila (Psdb)
- Luciano Silveira (MDB)
- Luiz Marenco (PDT)
- Marcus Vinicius (PP)
- Neri, o Carteiro (Psdb)
- Pedro Pereira (Psdb)
- Professor Bonatto (Psdb)
- Professor Issur Koch (PP)
- Sergio Peres (Republicanos)
- Silvana Covatti (PP)
- Vilmar Zanchin (MDB)
DEPUTADOS QUE VOTARAM A FAVOR DA SUSPENSÃO
- Adão Pretto Filho (PT)
- Jeferson Fernandes (PT)
- Leonel Radde (PT)
- Luiz Fernando Mainardi (PT)
- Miguel Rossetto (PT)
- Pepe Vargas (PT)
- Sofia Cavedon (PT)
- Stela Farias (PT)
- Valdeci Oliveira (PT)
- Zé Nunes (PT)
- Eduardo Loureiro (PDT)
- Gerson Bumann (PDT)
- Luciana Genro (Psol)
- Joel Wilhelm (PP)
- Claudio Branchieri (Podemos)
- Capitão Martim (Republicanos)
- Gustavo Victorino (Republicanos)
- Patrícia Alba (MDB)
- Adriana Lara (PL)
- Kelly Moraes (PL)
- Paparico Bacchi (PL)
- Rodrigo Lorenzoni (PL)
- Felipe Camozzato (PL)
- Gaúcho da Geral (PSD)
AUSENTES
- Laura Sito (PT)
- Bruna Rodrigues (PCdoB)
- Matheus Fomes (Psol)
- Elizandro Sabino (PRD)
- Adolfo Brito (PP)
- Eliana Brayer (Republicanos)
- Rafael Braga (MDB)
- Cláudio Tatsch (PL)
Fonte: Rádio Espaço FM.
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Brasil abre 306.111 vagas de emprego formal em fevereiro
Em fevereiro, o Brasil criou 306.111 novas vagas de emprego formal, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta quarta-feira (27).
Esse resultado é resultado de 2.249.070 admissões e 1.942.959 desligamentos no mês. No acumulado do ano, de janeiro a fevereiro, o saldo foi ainda mais positivo, alcançando 474.614 novos postos de trabalho, oriundos de 4.342.227 admissões e 3.867.613 desligamentos.
Os dados ministeriais revelam que todos os cinco principais setores econômicos apresentaram saldos positivos:
- Serviços (+193.127 vagas);
- Indústria (+54.448 vagas), com destaque para a Indústria de Transformação (+51.870 vagas);
- Construção (+35.053 vagas);
- Comércio (+19.724 vagas);
- Agropecuária, com saldo positivo de (+3.759 vagas).
Fonte: CNN Brasil
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