Economia
Exportações de carne suína crescem 41% em janeiro
Receita cambial foi 78,9% superior em relação ao mesmo período do ano passado

As exportações de carne suína do Brasil (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 68,5 mil toneladas em janeiro, segundo levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número é 41% superior ao registrado no primeiro mês de 2019, quando foram embarcadas 48,5 mil toneladas.
A receita das vendas foi de US$ 164,1 milhões, resultado 78,9% maior que saldo registrado em janeiro de 2019, com US$ 91,7 milhões.
A China se manteve como carro-chefe das exportações brasileiras. Destino de 30,6 mil toneladas (45% do total), o país asiático cresceu suas importações em 252% na comparação com o mesmo período do ano passado, com 8,7 mil toneladas.
“A demanda chinesa se manteve elevada ao longo do mês de janeiro. É um fator importante no impulso das exportações brasileiras”, analisa Francisco Turra, presidente da ABPA.
Outros mercados também mantiveram o ritmo das vendas. É o caso de Hong Kong, cuja importações aumentaram 93% no mesmo período comparativo. Vietnã também elevou as importações em 330%.
“Apesar da notável influência chinesa, outros destinos da Ásia e da América do Sul ajudaram a manter a forte alta do resultado mensal, que é o maior saldo histórico já registrado durante o mês de janeiro e acena para um resultado positivo em 2020”, analisa Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.
Economia
Vigilância Sanitária Estadual é o primeiro órgão do Estado a se adequar à Lei da Liberdade Econômica
Um grupo com integrantes da Junta Comercial e Industrial do Rio Grande do Sul (Jucis RS), do Sebrae RS e do Centro Estadual de Vigilância em Saúde tem trabalhado para adequação dos processos e procedimentos sanitários para abertura de empresas no Estado.

A Lei Federal nº 13.874, de 20 de setembro de 2019 (Lei da Liberdade Econômica), traz uma série de mecanismos para desburocratizar e incentivar a abertura de empresas, dispensando algumas atividades de licenciamentos e alvarás junto aos órgãos fiscalizadores. Para adequar os processos sanitários estaduais à Lei, técnicos da vigilância sanitária iniciaram um estudo para a elaboração de uma tabela de classificação de risco de atividades econômicas com base nos Códigos Nacionais de Atividade Econômica (CNAE), levando em consideração as Resoluções CGSIM 51, 57 e 59 e também a IN 66 da ANVISA, com as listas de classificação de atividades econômicas que serviram de orientação para a elaboração da tabela própria da vigilância sanitária estadual.
O resultado desta classificação é que das 1.332 atividades existentes hoje no Brasil (CNAEs), 1.084 foram classificadas como de não interesse pela vigilância sanitária, 35 foram dispensadas de licenciamento e classificadas como de baixo risco e 63 atividades precisam ser melhor analisadas no ato de licenciamento, podendo também se tornar dispensadas.
Com isso, são 1.182 atividades que, potencialmente, podem iniciar a sua operação sem necessidade de licenciamento por parte da vigilância sanitária estadual. Nesta classificação, ainda foram consideradas de médio risco, 59 atividades. Nestes casos, o empreendedor também poderá iniciar sua operação de imediato, mas deverá buscar posteriormente sua regularização junto à vigilância estadual. Tanto as atividades de médio risco quanto as de baixo risco, estarão sujeitas à fiscalização posterior por parte da vigilância sanitária para verificação de adequação das empresas às normas sanitárias.
De acordo com a Chefe Substituta da Divisão de Vigilância Sanitária, Dora Barlem, a partir da entrada em vigor da Lei da Liberdade Econômica e suas regulamentações posteriores, a Vigilância Sanitária Estadual tem buscado, da forma mais eficiente possível, realizar as necessárias adequações de seus processos de trabalho, com o objetivo de atender as necessidades da sociedade. “O processo de desburocratização, da forma como vem sendo realizado, representa a modernização dos serviços prestados pela Vigilância Sanitária Estadual, sem prescindir do seu principal objeto de trabalho, que é a segurança dos usuários de serviços e de produtos de interesse sanitário. Nesse sentido é que foi desenvolvido o trabalho da Vigilância Sanitária Estadual, culminando com a eficácia na prestação dos serviços de sua competência e com o reconhecimento público por ser o primeiro órgão de licenciamento do Estado a se adequar à Lei da Liberdade Econômica”, complementa
A Presidente da JucisRS, Lauren de Vargas Momback, afirma que a Junta Comercial, na qualidade de integrador estadual, tem investido muito nos últimos anos em tecnologia e métodos de trabalho para promover a completa integração dos processos de registro e licenciamento. “E não tem sido diferente nos últimos meses em que estou tendo a honrosa oportunidade de, como Presidente da Junta Comercial, conduzir este processo. Estamos todos empenhados em dar uma resposta mais ágil e eficaz, para o nosso usuário”, enfatiza. “Desta forma, estamos atuando junto aos órgãos de licenciamento estadual e os 497 municípios para a entrega de suas tabelas de classificação de risco, as quais serão alimentadas no nosso sistema, permitindo que o usuário tenha informação da classificação de sua atividade, imediatamente após realizar o registro na Junta Comercial”.
Lauren acrescenta que é preciso fazer isto, contudo, sem pôr em risco a segurança sanitária da população, assegurando a preservação ambiental, garantindo os cuidados de prevenção contra pânico e incêndio, facilitando a inscrição e arrecadação tributária e permitindo atenção urbanística necessária. A Vigilância Sanitária do Estado tem sido uma grande parceira neste processo, adequando seu sistema para comunicação com o integrador estadual. Somada a contribuição dos demais órgãos, será possível entregar excelentes resultados para os empreendedores do Estado e, muito em breve, o registro, licenciamento e inscrição tributária de um empreendimento serão realizados em um único formulário, com mais rapidez e menos burocracia.
O Assessor Especial Jurídico e de Desburocratização da Secretaria de Planejamento e Coordenador do DescomplicaRS, Tomás Holmer, destaca que as ações de desburocratização do Conselho Estadual de Desburocratização e Empreendedorismo fazem parte do projeto DescomplicaRS, que tem por objeto facilitar a vida do empreendedor, além de apresentar serviços mais ágeis à população. Entre outras ações do projeto, a aplicação e implementação da Lei da Liberdade Econômica é prioridade. “A Lei viabiliza o livre exercício da atividade econômica, remove obstáculos burocráticos para empresas e restringe a influência governamental, tudo sob o princípio da boa-fé. Desta forma, com essa medida, vamos fortalecer as empresas já existentes, bem como descomplicar a vida de quem for empreender em nosso Estado.”
A Gerente de Políticas Públicas do Sebrae RS, Janaína Zago Medeiros, considera que a adequação torna o processo de formalização de empresas mais célere, com economia de tempo e de recursos para os empreendedores que poderão destinar sua energia para a gestão do seu negócio, para a geração de emprego e renda. “A Lei da Liberdade Econômica traz orientações claras para redução da burocracia e a Vigilância Sanitária já está adequada a essa nova legislação, contribuindo para a melhoria do ambiente de negócios no Estado. O próximo passo agora é fazer, através do Conselho de Desburocratização e Empreendedorismo, esse mesmo trabalho junto ao Corpo de Bombeiros e Meio Ambiente”, revela.
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Altas de até 99,15% nos preços: veja os produtos que mais subiram em 2020.

Preços de alimentos ficaram mais salgados em 2020. Na região metropolitana de Porto Alegre, o produto com maior alta foi o óleo de soja, que ficou 99,15% mais caro no ano. Ou seja, quase dobrou de valor.
O dado faz parte do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país. O índice geral subiu 4,22% na região, conforme o IBGE.
No caso dos alimentos, há um conjunto de fatores que explica a disparada. Na pandemia, houve mudança no padrão de consumo, e parte da população passou a cozinhar mais em casa. O auxílio emergencial também contribuiu para aquecer a demanda, pressionando os preços.
Por fim, o avanço do dólar torna mais atrativas exportações de matérias-primas, incluindo a soja. Assim, a tendência é de que maior parte da produção seja destinada para vendas internacionais, reduzindo a oferta interna. Resultado: os preços passam a subir.
Na outra ponta, a passagem aérea é o item cujos valores tiveram a maior baixa na Grande Porto Alegre. No ano passado, os preços dos bilhetes caíram 33,42%. O cálculo contempla passagens de voos nacionais, com partida na capital gaúcha.
Nesse caso, também há impacto da mudança de consumo na pandemia. Com o isolamento, a demanda por viagens ficou menor, o que tende a diminuir os valores cobrados dos consumidores.
Os 10 produtos com maior alta nos preços
- Óleo de soja: 99,15%
- Arroz: 67,78%
- Batata-inglesa: 66,68%
- Cebola: 61,21%
- Maçã: 59,25%
- Laranja baía: 44,23%
- Feijão preto: 40,61%
- Tomate: 38,07%
- Uva: 36,67%
- Morango: 36,56%
Fonte: IBG/GZH
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Descontos para pagamento do IPVA em janeiro podem chegar a 22,4%
Para garantir benefício, quitação deve ser feita até o dia 29 deste mês

Pagar o IPVA 2021 (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) em janeiro pode gerar economia no bolso do cidadão. A quitação até o dia 29 (sexta-feira) garante desconto de 3% pela antecipação do tributo. Além desse benefício, há outros como Bom Motorista e Bom Cidadão. O abatimento máximo pode proporcionar redução de 22,4% no valor do IPVA neste mês.
O tributo tem a opção de ser pago em qualquer agência, pontos de atendimento ou via home banking (internet) dos bancos Banrisul, Bradesco, Sicredi e Santander. É possível, também, fazer o pagamento nas lotéricas da Caixa e no Banco do Brasil (somente para clientes).
Taxa de licenciamento e multa, se houver, podem ser pagas separadamente do IPVA, mas é preciso ficar estar atento às datas de vencimento de cada uma das obrigações. Para quitar o IPVA, o proprietário precisa apresentar o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) ou a placa e o Renavam.
Os dados relativos ao veículo como o valor do IPVA, multa e pendências podem ser acessados no site www.ipva.rs.gov.br ou por meio do aplicativo do tributo (IPVA RS) disponível gratuitamente para dispositivos móveis nas lojas App Store e Google Play.
Desconto do Bom Motorista
Benefícios para bons motoristas variam em três faixas, conforme o período sem infrações cometidas no trânsito:
• Para condutores que não tiveram registro de infrações nos sistemas de informações do Estado entre 1° de novembro de 2017 e 31 de outubro de 2020 (três anos), a redução é de 15%.
• Quem não teve multa depois de 1° de novembro de 2018 (dois anos) recebe desconto de 10%.
• Quem está sem receber multa apenas depois de 1° de novembro de 2019 (um ano), garante direito a abatimento de 5%.
Desconto do Bom Cidadão
Também em três faixas, a redução no valor do IPVA pelo desconto do Bom Cidadão resulta da participação do contribuinte (pessoa física) no programa Nota Fiscal Gaúcha (NFG) e a solicitação de CPF nas notas fiscais na hora da compra:
• O desconto máximo, de 5%, beneficia quem tiver 150 notas ou mais.
• A redução é de 3% para quem pediu CPF de 100 a 149 notas.
• O abatimento fica em 1% para quem tem no seu CPF entre 51 e 99 documentos fiscais registrados.
IPVA 2021
Quem precisa pagar: proprietários de veículos automotores fabricados a partir de 2002.
Como pagar: proprietário deve apresentar o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) ou a placa do veículo e o Renavam. A taxa de licenciamento e as multas podem ser pagas separadamente do IPVA.
Onde pagar: Banrisul, Bradesco, Santander, Sicredi, Caixa (lotéricas) e Banco do Brasil (somente para clientes). Há possibilidade de pagamento on-line por meio dos serviços de home banking dos bancos credenciados.
Texto: Ascom Sefaz
Edição: Secom
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