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Etapa do Estadual de Câmbio foi realizada em Santa Rosa

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A Prefeitura de Santa Rosa através da Secretaria de Esporte e em parceria com a Federação Gaúcha de Jogos Adaptados para Idosos – FGJAI, realizou no último sábado (05), uma das etapas do Campeonato Estadual de Câmbio. A ação aconteceu no Ginásio João Batista Moroni e fez parte das atividades em celebração aos 92 anos do município. Participaram dos jogos 285 atletas, de 19 equipes, nas categorias: máster (50 a 59 anos), sênior (60 a 69 anos) e super sênior (+ 70 anos). O campeonato recebeu equipes de Uruguaiana, Santiago, Horizontina, Porto Xavier, Tucunduva e três representantes de Santa Rosa: Asscam, Grupo Energia e Sest Senat.
O câmbio é uma modalidade esportiva adaptada para pessoas a partir dos 50 anos. O Secretário de Esporte, Cauhã Pereira da Silva acompanhou as partidas e destacou os benefícios desta modalidade esportiva, “O câmbio é um esporte que vem ganhando seu espaço em Santa Rosa e em todo o Estado. Ficamos muito contentes em apoiar e acompanhar os atletas, além de perceber os inúmeros benefícios que este esporte traz, dentre eles, a convivência, a troca de experiências, o bem-estar físico e mental, além da melhora na qualidade de vida”.
O Rio Grande do Sul possui atualmente 3.500 pessoas que praticam câmbio no Estado. Em Santa Rosa, são mais de 300 atletas e cada vez este número aumenta mais. As duas primeiras equipes colocadas na competição garantiram vaga na final estadual, que vai acontecer na cidade de São Leopoldo, nos dias 28 e 29 de outubro. Confira abaixo as equipes classificadas.
Classificação Geral:
Categoria Máster
1º lugar- Tucunduva
2º lugar- Asscam- Santa Rosa
3º lugar- Grupo Energia- Santa Rosa
Categoria Sênior
1º lugar- Tucunduva
2º lugar- Grupo Energia-Santa Rosa
3º lugar- Asscam- Santa Rosa
Categoria Super Sênior
1º lugar: Grupo Energia- Santa Rosa
2º lugar: Asscam- Santa Rosa
3º lugar: Horizontina
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Churrasco mais caro: preço das carnes tem a maior alta desde 2020

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Não é só a conta de luz que ficou mais cara com a estiagem, fazendo a inflação subir 0,44% em setembro. O clima seco, a falta de chuvas e até a incidência de queimadas em diversas regiões do país estão afetando os preços das carnes ao consumidor.

Dados do IBGE divulgados nesta terça-feira apontam que as carnes ficaram, em média, 2,97% mais caras em setembro. É a maior alta desde dezembro de 2020, quando estes itens subiram 3,58% em apenas um mês.

O contra-filé foi o que mais subiu de preço na passagem de agosto para setembro: alta de 3,79%. Em seguida aparecem a carne de porco, o patinho e a costela, também com altas de 3%.

Por que o preço da carne subiu?

As carnes estavam mais baratas ao consumidor no primeiro semestre por conta da maior oferta. Um reflexo do aumento no número de abates no primeiro semestre, explica André Almeida, gerente do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE.

Mas o contexto para queda nos preços vem sendo ofuscado por condições menos favoráveis para o gado devido à estiagem, diz o gerente da pesquisa.

No fim de setembro, a arroba do boi gordo era negociada a R$ 268, na média entre os dias 23 e 30, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. No fim de agosto, a média era de R$ 238,33 – aumento de 12% em um mês.

A carne continuará cara nos próximos meses?

Luis Otavio Leal, economista-chefe da G5 Partners, explica que o preço da carne já costuma subir nos últimos meses do ano em função da estiagem e do aumento da demanda do consumidor, mas pontua que as queimadas foram um fator adicional de piora às pastagens.

Consumidor já sente peso no bolso

Eliane Silva, de 60 anos, aposentada, percebeu o aumento dos preços da carne e reclama até do custo maior dos cortes de segunda, como acém e peito:

— Não estou comprando carne como antes. Eu coloco carne na mesa uma vez por mês, no máximo — afirma, dizendo que passou a comprar mais frango, carne de porco ou até mesmo ovos como opção.

O auxiliar de cozinha Francisco Leite, de 62 anos, também reduziu as compras de carne. Compra apenas três vezes por mês, optando pelos cortes mais baratos, como o acém.

— Eu queria mesmo era comer picanha pelo menos uma vez ao mês, mas não consigo, não tenho dinheiro — reclama.

 Fonte: O Globo.
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Programação do Mês do Idoso inicia nesta quarta-feira

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Foto: Divulgação/ Prefeitura de Santa Rosa
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Outubro é o Mês do Idoso e diversas atrações foram programadas em Santa Rosa. As ações estão sendo organizadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social, a Gerência de Políticas para Idosos e o Conselho Municipal do Idoso. Nesta quarta-feira (09), um torneio de canastra está sendo realizado na Associação de Aposentados e Pensionistas e durante todo o mês, serão desenvolvidas atividades com o objetivo de oportunizar momentos de integração, lazer e bem-estar aos idosos santa-rosenses.

De acordo com dados da Fundação Municipal de Saúde, Santa Rosa possui mais de 15 mil idosos (8.662 mulheres e 6.666 homens). A Secretária de Desenvolvimento Social, Taísa Boelter, destaca a importância de proporcionar momentos como estes, para a melhor idade, “Foi construída uma programação variada voltada para o bem-estar dos nossos idosos. Buscamos contemplar importantes temas para a saúde e também de promoção e valorização da vida, sempre pensando em proporcionar o envelhecimento saudável da população”.

No dia 16 de outubro, às 18h30min, será promovido o evento: “Vovô na Praça”. A atividade vai acontecer na Praça da Bandeira e terá a participação da Banda Indústria Musical. Também serão realizadas apresentações artísticas e uma exposição de trabalhos dos grupos de idosos do município. A programação completa pode ser conferida nas páginas oficiais da Prefeitura de Santa Rosa.

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Governo Lula assume que não negocia com judeus

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Alemães são alemães. Canadenses são canadenses. Mas israelenses, para o ministro da Defesa de Lula, são “judeus”

 

Rótulos são comuns. Adjetivos, também. Mas muitos são carregados de preconceito, ainda que involuntariamente. Sabem aquela história de “estrutural”? Machismo estrutural, racismo estrutural, patrimonialismo estrutural… Pois é.

Quando alguém se refere a africanos como macacos, quando alguém se refere a homossexuais como bichas, quando alguém se refere a lésbicas como sapatões, quando alguém se refere a transexuais como travecos, quando alguém se refere a pobres como favelados, quando alguém se refere a nordestinos como cabeças chatas, quando alguém se refere a interioranos como jecas, está sendo asquerosamente preconceituoso.

Um americano é americano. Um argentino é argentino. Um francês é… francês! Por que diabos, então, um israelense é judeu? A pergunta é meramente retórica, claro, pois a resposta é irrefutável: preconceito. Mas, atenção! Não confundam com antissemitismo, ainda que comumente associados.

Sincericídio ministerial

O ministro da Defesa do governo Lula, José Múcio Monteiro, em evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI) na terça-feira, 8, resolveu abrir o baú de barbaridades e proferiu um sem número de besteiras, ainda que algumas, com certa razão, e, quero crer, no caso dos judeus, sem má intenção; apenas por preconceito “estrutural”.

 

Múcio falou sobre a importação de potássio do Canadá: “Temos a segunda maior reserva, mas como está embaixo da terra dos índios, nós não podemos explorar”. Falou sobre munições: “Temos uma munição no Exército que não usamos. Fizemos um grande negócio. Não faz, porque senão o alemão vai mandar pra Ucrânia e a Ucrânia vai usar contra a Rússia e a Rússia vai mexer nos nossos acordos de fertilizantes“. Falou sobre as Forças Armadas e golpe de Estado: “Se tem muita gente que debita às Forças Armadas o golpe de 64, então tem de creditar às Forças Armadas não ter havido golpe em 2023”. Meu Deus!

 

Antes de continuar, um lembrete ao ministro: a democracia não é garantida pelas Forças Armadas, mas as Forças Armadas, pela democracia. É o Estado Democrático de Direito que faculta aos militares o uso das armas, para a defesa da nação. O golpe de 64 foi perpetrado pelo Exército, sim. Não se trata de Muita gente debitar”. E se não houve golpe em 2023, não foi por causa das Forças Armadas, mas, sim, repito, pela obediência ao Estado Democrático de Direito e à Constituição Federal. Nenhum brasileiro deve gratidão alguma às Forças Armadas por causa disso.

A coisa só piora

Múcio guardou o suprassumo do sincericídio banal para os judeus, e não israelenses, segundo ele, apesar de estar se referindo ao Estado de Israel, ou, como disse, tentando reparar a gafe, “Povo de Israel”: “Houve agora uma concorrência, uma licitação… Venceram os judeus, o povo de Israel, mas, por questão da guerra, do Hamas, os grupos políticos… Nós estamos com essa licitação pronta, mas, por questões ideológicas, nós não podemos aprovar”.

 

O ministro se referia à compra de blindados israelenses, e quem, segundo apuração do Portal Uol, impediu a negociação, foi o assessor especial de Lula, Celso Amorimnotório por seus posicionamentos contra Israel.

Não fosse o governo federal e, principalmente, o próprio presidente Lula tão assumidamente anti-israelenses e pró-Irã e grupos terroristas financiados pelos aiatolás, e não fossem (Lula e o PT) tão históricos aliados de ditadores e ditaduras mundo afora, talvez o deslize do ministro passasse batido.

 

Antissemitismo de Estado

Mas sendo o representante da Defesa de um governo que se tornou uma espécie de porta-voz informal do Hamas –  e agora também do Hezbollah -, e opositor ferrenho de Israel, inclusive disseminando mentiras e desinformação sobre a guerra entre – aí, sim – judeus e terroristas, tudo fica ainda pior.

 

A manifestação de José Múcio é totalmente consonante, contudo, com o pensamento de gigantesca parte da população mundial. Desde que Abraão criou o judaísmo, aliás.

Não foram por outro motivo as perseguições persa, otomana, russa, árabe, romana, nazista, islâmica, católica e sei lá mais quantas ao longo dos últimos quase 6 mil anos aos judeus por todos os quatro cantos da Terra.

 

Estrela de Davi amarela

Somos – e falo na primeira pessoa do plural por ser judeu – um povo rejeitado, mal tratado, perseguido e odiado por muita gente em muitas nações. E os pouco mais de 13 milhões de judeus vivos só não foram ainda extintos da face da Terra, porque desenvolveram uma incrível capacidade adaptativa, habilidades comerciais e científicas fundamentais, um inigualável senso de sobrevivência e, o mais importante, criaram a própria nação.

Sem Israel, muito provavelmente, leitor amigo, leitora amiga, vocês não estariam, aqui, me lendo. Eu, como meus pais e avós, teria sido exterminado, como meus bisavós. E como foram, antes deles, os bisavós de seus bisavós. E como foi boa parte de todas as gerações passadas de judeus desde, repito, Abraão.

Eu sou comentarista de uma rádio em Belo Horizonte. No programa de ontem, ainda sem saber da fala de Múcio, comentando sobre o aniversário de um ano dos atos bárbaros do Hamas, em 7 de outubro de 2023, em Israel, Luiz Fernando Rocha, o âncora, me perguntou : “Por que o mundo dá tanta importância para a guerra em Israel e menos, para a guerra na Rússia?“. “Simples”, eu respondi. “Porque são judeus”.

 

Fonte: O Antagonista por Ricardo Kertzman

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