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Estudo mostra que 55% dos alunos confiam na qualidade do ensino

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Dados são de pesquisa do Instituto Crescer

 

 

Estudo realizado entre abril e agosto deste ano com 2.312 adolescentes, pais e professores de escolas públicas e privadas mostrou que 55,2% dos estudantes confiam totalmente na qualidade da educação ofertada no Brasil e 72% deles avaliam que os professores fazem um bom trabalho, apesar de a confiança diminuir ao longo do ensino médio. Entre os pais, esse percentual é de 74,6%. Os dados são do estudo sobre clima escolar do Instituto Crescer “A confiança e o respeito e sua relação com o interesse para estudar na visão de estudantes, pais e professores do Ensino Médio”.

O percentual de estudantes que confiam totalmente em seus professores cai a partir da metade do ensino médio ao passar de 8,8% no 1º ano para 4,1% na 3ª série. Na rede pública, no 1º ano, o índice de confiança chega a 22,8% e cai para 14,4% no último.

Pelo menos 25,2% dos alunos e 22,1% dos pais acreditam que os professores preferem os bons alunos, sendo que na escola pública esse número chega a 73% entre os estudantes. A maioria dos professores, 98%, dizem que tratam todos os alunos da mesma maneira.

Quando questionados sobre o quanto se dedicam aos estudos, 67,2% dos alunos acreditam que fazem o seu melhor na maioria das vezes; 74,3% dos pais e 75% dos professores avaliam que buscam sempre fazer o melhor para dar apoio aos adolescentes.

Entretanto, ao serem perguntados sobre o que esperam do próprio futuro, 24% dos estudantes não conseguem nem imaginar como será, percentual maior entre os alunos da rede pública (79%) do que entre os das escolas particulares (22%).

Segundo os dados apurados pelo Instituto Crescer, 34,1% dos estudantes investem na sua formação pela oportunidade de aprender coisas novas, sendo que 55,7% fazem apenas por acreditar que é importante para dar continuidade aos seus estudos e 23% acreditam que os relacionamentos estabelecidos ao longo da vida são o que valem para o sucesso futuro.

Para dar sequência às suas formações, 71,7% dos estudantes creem que a melhor opção seja fazer um curso superior; 12,9% acreditam que sejam os cursos livres e 10,8% dão preferência aos cursos técnicos.

Para a diretora técnica do Instituto Crescer e organizadora da pesquisa, Luciana Allan, os resultados estimulam a reflexão sobre o quanto as tendências internacionais para a formação e desenvolvimento de pessoas estão sendo acompanhadas pelos brasileiros.

“Desenhar trilhas de aprendizagem personalizadas e investir em cursos de curta duração é o caminho que tem sido trilhado por muitos jovens ao redor do mundo que têm uma visão mais arrojada e entendem a dinamicidade imposta por um mercado cada vez mais global e competitivo, além dos avanços tecnológicos. Será que estamos acompanhando essa evolução? Também é fundamental analisar se estão sendo criadas oportunidades de aprendizagem significativas aos estudantes, aquelas em que o conhecimento adquirido será levado para a vida toda”, disse.

De acordo com o estudo, a motivação e as perspectivas para o futuro são influenciadas pela escolaridade dos pais ou pelo tipo de escola onde o aluno está. Ou seja, pais com menor escolaridade e oriundos de escolas públicas tendem a ver mais motivação nos filhos para estudar e percebem que fazem o melhor para apoiá-los em seu processo de aprendizagem. Já 43% dos pais com pós-graduação acreditam que seus filhos não têm motivação para estudar e 55% consideram que o apoio que dão é insuficiente.

Para 93,1% dos pais, os adolescentes terão sucesso na vida e 97% têm orgulho dos filhos. Já entre os estudantes, 68,2% acreditam que seus pais têm orgulho deles. Entre os que creem que os pais não se sentem orgulhosos, a maior parte (80%) vem de escolas públicas.

“Orgulho é sempre uma visão de futuro, tanto para pais como para estudantes. Pelos depoimentos percebemos que é algo atrelado aos resultados profissionais que alcançarão, fruto dos investimentos que fazem na sua formação hoje. Ou seja, o orgulho não é sobre o que esses estudantes são hoje, mas sobre o que eles podem ser no futuro”, analisou Luciana.

Confiança no futuro

Para 19% dos alunos, apesar do cenário de incertezas, é possível confiar no futuro do Brasil. Entre os pais esse percentual é de 31,2% e entre os professores, de 33,3%. Dos 51,8% dos pais que não confiam no futuro do país, 65% têm filhos matriculados na rede pública e 35% na rede particular.

“Confiança no futuro do Brasil é ainda um grande desafio para todos os entrevistados. A indagação que fazemos é sobre como a educação poderia colaborar para termos uma visão mais positiva e o que teria que ser feito para que pudéssemos alcançar um novo patamar que coloque o Brasil em destaque no cenário nacional e internacional”, afirmou Luciana.

 

FONTE: AGENCIA BRASIL

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Ciência

Inteligência Artificial que usa tosse da pessoa para prever doenças

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Foto: Divulgação
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Cientistas, liderados por uma equipe do Google, desenvolveram uma inteligência artificial (IA) que utiliza a tosse para detecção de doenças e monitoramento de condições de saúde.

O sistema de IA é treinado com milhões de clipes de áudio de sons humanos e, futuramente, poderá auxiliar no diagnóstico de doenças como COVID-19 e tuberculose.

Denominada Health Acoustic Representations (HeAR), a IA pode ser treinada e ajustada para diferentes finalidades. Por meio de um processo totalmente automatizado, eles extraíram mais de 300 milhões de clipes sonoros curtos de tosse, respiração, pigarro e outros.

Som como biomarcador

O conceito de usar o som como biomarcador de doenças ganhou relevância durante a pandemia de COVID-19. Na ocasião, cientistas descobriram a possibilidade de detectar doenças respiratórias por meio da tosse de um indivíduo.

Funcionamento

O diferencial do sistema do Google reside no vasto conjunto de dados que ele compila. Os cientistas empregaram o aprendizado autossupervisionado, fundamentado em dados não rotulados. Por meio de um processo automatizado, eles extrairam sons humanos de vídeos do YouTube disponíveis publicamente. Cada clipe foi então convertido em uma representação visual do som, chamada espectrograma. Em seguida, segmentos dos espectrogramas foram mascarados, auxiliando o modelo a aprender a prever as partes ausentes. Utilizando esse método, os pesquisadores desenvolveram um modelo básico, que pode ser adaptado para diversas tarefas.

Primeiros resultados

Como o modelo foi treinado com uma variedade de sons, os cientistas só precisaram fornecer à IA dados rotulados das doenças para ajustar o dispositivo. Em uma escala onde 0,5 representa um modelo sem desempenho melhor do que uma previsão aleatória e 1 representa um modelo que faz uma previsão precisa em todas as vezes, o HeAR obteve resultados promissores. No diagnóstico de COVID-19, o modelo alcançou uma pontuação entre 0,645 e 0,710. No caso da tuberculose, a pontuação geral foi de 0,739. De acordo com Ali Imran, engenheiro da Universidade de Oklahoma, os resultados são encorajadores. “Isso nos dá a confiança de que esta é uma ferramenta confiável.”

Vantagens do HeAR

Além disso, o sistema se destaca por ser não invasivo. “Existe um imenso potencial não só para diagnóstico, mas também para triagem e monitoramento. Não podemos realizar exames ou biópsias semanais. É por isso que a voz se torna um biomarcador realmente importante para o monitoramento de doenças”, explicou Yael Bensoussan, laringologista da Universidade do Sul da Flórida.

Fonte: Só notícia boa

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Ensino

EMEIs do bairro Cruzeiro realizaram a 2ª edição da Caminhada pela Paz

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Foto: Divulgação/ Prefeitura de Santa Rosa
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Com a proximidade da Páscoa, cinco Escolas Municipais de Educação Infantil – EMEIs do bairro Cruzeiro, realizaram a 2ª edição da Caminhada pela Paz. O objetivo foi promover uma reflexão nesta época do ano, que traz à tona os sentimentos de renovação, comunhão e fraternidade. A ação aconteceu na noite desta terça-feira (26), na Avenida Flores da Cunha, em Cruzeiro. A atividade foi acompanhada pela Secretaria de Educação e Cultura e promovida pelas escolas: EMEI Criança Esperança, EMEI Mundo Encantado, EMEI Caminhos do Saber, EMEI Criança Feliz e EMEI Amor Perfeito.

O evento reuniu servidores e famílias das cinco escolas, que confeccionaram cartazes e faixas com frases sobre a paz. Na oportunidade, a Secretária de Educação e Cultura, Lires Zimmermann, também realizou o percurso e prestigiou a atividade, “É importante promovermos momentos de reflexão e semear a paz dentro das nossas escolas, das famílias e da comunidade em geral. É um movimento para que todos consigam olhar seus semelhantes com carinho, afeto e respeito”.

As escolas da Rede Municipal Ensino, ao longo de todo o ano, organizam e promovem ações neste sentido, com o objetivo de aproximar as famílias da escola e incluir na rotina, atitudes que fortaleçam o respeito mútuo e as boas práticas em sociedade.

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Good News

Após 700 dias no abrigo, cão idoso ganha um lar

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Foto: Austin Pets Alive!
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Foram 700 dias de espera em um abrigo até que um cachorro idoso encontrasse um novo lar com uma mulher. Agora, o cãozinho finalmente vai experimentar o verdadeiro amor!

Jeanette Finch-Walton, de 74 anos, residente no Texas, nos Estados Unidos, decidiu adotar um novo companheiro canino e solicitou ao abrigo um cachorro mais velho e de energia tranquila.

O Austin Pets Alive! tinha o cachorrinho perfeito para ela: Beluga, um pet com artrite que requer cuidados especiais. Agora, os dois desfrutam juntos no quintal da casa de Jeanette, e Beluga até ganhou um novo nome, Velcro!

Além de compartilhar sua alegria, a idosa deseja inspirar outras pessoas a considerarem a adoção de cães idosos.

“Ele me escolheu, agora sou sua mãe e minha colega de quarto é sua tia”, disse Jeanette.

Ela também enfatizou que os cães idosos são igualmente merecedores de amor e cuidado, comparados aos mais jovens.

“Eles respondem ao amor tão bem, se não até melhor, do que os cães mais jovens”, concluiu.

Fonte: Só notícia boa

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