Saúde
Estudo mostra impacto financeiro da obesidade infantojuvenil no SUS
Um estudo conduzido pelo Instituto Desiderata, Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens/USP) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revela que a obesidade infantojuvenil gerou um custo expressivo ao Sistema Único de Saúde (SUS) no período de 2013 a 2022, totalizando R$ 225,7 milhões. Os dados, obtidos por meio de análise de sistemas públicos de informação em saúde do SUS, como o Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), destacam a necessidade urgente de ações preventivas diante do cenário multifatorial que contribui para o aumento do sobrepeso e da obesidade entre crianças e adolescentes.
Segundo o estudo, as internações de crianças e adolescentes no SUS devido à obesidade como causa primária representaram apenas uma fração desse custo, totalizando R$ 5,5 milhões. Isso sugere que a doença raramente é considerada como principal motivo de internação pelos profissionais de saúde.
Raphael Barreto, gerente de Obesidade do Instituto Desiderata, alerta para a tendência de aumento desses custos no futuro próximo, destacando a importância de ações preventivas para combater o problema. Barreto aponta para o consumo de alimentos ultraprocessados, a falta de atividade física e o aumento do tempo de tela como alguns dos principais fatores que contribuem para o excesso de peso entre crianças e adolescentes.
O estudo também ressalta que a obesidade infantil está associada a um maior risco de problemas de saúde, como diabetes tipo 2, hipertensão, asma, apneia do sono, problemas músculo-esqueléticos e distúrbios metabólicos. Além disso, a obesidade na infância é um forte precursor da obesidade na idade adulta, aumentando os riscos de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
Projeções do Atlas da Obesidade da World Obesity Federation indicam que até 2035, mais de 750 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 19 anos estarão vivendo com excesso de peso em todo o mundo, sendo a maioria em países de renda média. No Brasil, dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional revelam que cerca de 31% das crianças e adolescentes atendidos na atenção primária do SUS em 2022 estavam com excesso de peso.
A má alimentação e o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados são identificados como principais causas desse aumento do sobrepeso e da obesidade no país. O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil de 2019 apontou que 80% das crianças menores de dois anos já haviam consumido alimentos ultraprocessados, evidenciando uma exposição precoce a alimentos não saudáveis.
Fonte: Jornal o Sul
Destaque
Conselho Consultivo do Vida & Saúde é a voz de pacientes e familiares na instituição
Mensalmente, o Hospital Vida & Saúde reúne pacientes e familiares para sugestões de melhorias na Instituição. Denominado “Conselho Consultivo”, o grupo participa ativamente de decisões que possam impactar na experiência de pacientes e acompanhantes.
Fomentando a ideia da colaboração, o Vida & Saúde formalizou o grupo em maio deste ano, a partir do projeto “Planetree”: uma jornada de mentoria com profissionais do Hospital Albert Einstein que busca a certificação Planetree – Cuidado Centrado na Pessoa.
“Todos os integrantes do grupo possuem suas experiências com o Hospital, seja por internação, tratamentos ou acompanhamento de familiares. É a partir de suas experiências que eles contribuem para melhorar toda a assistência prestada na instituição”, explica a enfermeira Michele Schmitt, que coordena os encontros.
A cada encontro uma nova temática é apresentada, oferecendo a possibilidade para que todos opinem e participem. “Eles nos trazem sugestões de melhorias e nós verificamos o que é possível fazer dentro da instituição para oferecer condições melhores”, explica a enfermeira. Um dos exemplos, foi a adaptação de sinalização de alguns setores, que iniciou recentemente de forma experimental na Instituição. Agora, Maternidade e Central de Atendimento contam com placas coloridas de identificação, e com ilustrações – tornam a identificação mais intuitiva para o usuário.
“A maior razão do hospital é o seu paciente. E para oferecer um serviço cada vez melhor, é preciso que ele participe ativamente dos nossos processos. A partir do Planetree encontramos a possibilidade de formar o Conselho, e ir, aos poucos, mudando nossa cultura e incluindo ainda mais os pacientes e familiares em períodos que vão além da internação”, finaliza a diretora-geral Vanderli de Barros.
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China relata cinco casos da nova variante de mpox
A China anunciou, nesta quinta-feira (9), que foram registrados cinco casos da nova variante de mpox, mas disse que o surto foi ‘efetivamente controlado’. Esta doença viral manifesta-se principalmente por febre alta e pelo aparecimento de lesões na pele, como pústulas.
Durante muito tempo, a mpox esteve presente somente em uma dúzia de países africanos desde a sua descoberta na década de 1970, mas em 2022 se espalhou pelo resto do mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou seu nível máximo de alerta para esta doença em agosto e o renovou em novembro em relação à epidemia de mpox, cujo número de casos nos países afetados continua aumentando.
A China anunciou que testaria pessoas que entrassem em seu território por seis meses. Nesta quinta-feira, as autoridades de saúde chinesas anunciaram que descobriram um foco de mpox de clado 1b (uma nova cepa) suspeito de ter se originado em uma pessoa que viajou para a República Democrática do Congo.
As quatro pessoas que tiveram contato com o paciente, que apresentavam sintomas leves, foram isoladas, informou o Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, em um comunicado. ‘Pessoas infectadas e aquelas em risco se beneficiam de tratamento médico e vigilância sanitária, e o foco foi efetivamente controlado’, acrescentou a fonte.
Fonte: Correio do Povo
[mailpoet_form id="1"]Destaque
Mais de 40 mil procedimentos foram realizados pelo CER II no último ano
O Centro Especializado em Reabilitação Auditiva e Intelectual – CER II de Santa Rosa registrou um marco significativo em 2024. De janeiro a dezembro foram realizados mais de 10 mil atendimentos e executados 43 mil procedimentos. O balanço, divulgado pela FUMSSAR, mostra o empenho da equipe multiprofissional que, ao longo do ano, atendeu 2.797 pessoas, somando 43.085 procedimentos, sendo 14.522 na referência auditiva e 28.563 na referência intelectual.
Dentre os avanços do ano, um destaque para o atendimento de 1.638 homens e 1.159 mulheres, com faixa etária entre 4 dias a 99 anos. Além disso, foram fornecidos 938 Aparelhos de Amplificação Sonora Individual, realizados 825 testes da orelhinha, 472 testes da linguinha, além de 18 diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e 27 diagnósticos de deficiência auditiva. A coordenadora do CER II, Michelli Pes, ressalta que 2024 foi um ano de evolução, tanto na qualidade do atendimento quanto no fortalecimento da equipe, “Com o esforço e dedicação de todos os profissionais, conseguimos proporcionar um atendimento ainda mais qualificado e humanizado, focado no cuidado integral dos pacientes e no bem-estar das famílias”.
Além dos atendimentos, o CER II investiu em diversas ações de educação em saúde. Foram promovidos eventos em datas comemorativas, que reforçaram a importância da conscientização sobre os direitos e a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. Outro grande destaque foi o Mutirão da Deficiência Auditiva do Tribunal da Justiça realizado com o objetivo de zerar a lista interna e externa de pessoas que precisavam de próteses auditivas. Ao todo, 94 próteses foram entregues através do mutirão.
O CER também teve uma participação ativa em eventos promovidos pela comunidade local, levando o conhecimento sobre os serviços oferecidos para um público ainda mais amplo. Para 2025, novas ações estão sendo planejadas, incluindo a ampliação de grupos de apoio e orientação, além da atualização constante da equipe técnica através de cursos de especialização e qualificação profissional. O CER II fica localizado na Rua Sergipe, nº 127, Centro.
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