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Ensino

Especialistas discutem perspectivas para retomada de aulas presenciais

Agravamento da crise sanitária frustrou a expectativa inicial

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© REUTERS / Amanda Perobelli/direitos reservados

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A presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães de Castro, disse hoje (24) que é impossível prever, com algum grau de segurança, quando as escolas e faculdades do Brasil poderão retomar as aulas presenciais.

Ao participar de seminário virtual realizado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), a presidente do órgão responsável por formular e avaliar a política nacional setorial e assessorar o Ministério da Educação, disse que o aumento do número de casos da covid-19 e o consequente agravamento da crise sanitária em todo o país frustrou a expectativa inicial dos especialistas.

“As orientações e normas que o CNE aprovou durante 2020 sinalizavam para uma situação muito diferente da atual. Nossa expectativa era iniciar 2021 com uma situação mais tranquila, com as escolas se preparando para retomar as atividades presenciais, mas não é isto o que está acontecendo”, disse Maria Helena, lembrando que colégios que anunciaram uma retomada gradual das atividades presenciais tiveram que voltar atrás, enquanto instituições de ensino superior mantêm a perspectiva de, na melhor das hipóteses, só voltar a ocupar os campi universitários no segundo semestre.

“Estamos lidando com uma agenda de planejamento imprevisível. Não sabemos quando as escolas poderão retornar ao seu efetivo funcionamento”, reconheceu Maria Helena ao defender que todos os profissionais que trabalham na área da  educação, do ensino infantil à universidade, sejam vacinados o quanto antes possível. “Sem isso será muito difícil retomarmos [as atividades] com segurança”.

Já a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo, reforçou a importância de se priorizar a imunização dos trabalhadores do setor.

“Estou segura de que, após vacinar os idosos e os profissionais de saúde, temos que imunizar todo o pessoal da educação. Só assim poderemos reativar o sistema com alguma segurança”, disse a pesquisadora após declarar que o Brasil vive, hoje, o momento mais grave da pandemia, com o sistema de saúde exaurido e taxas de transmissão da covid-19 muito altas.

Segundo a especialista, para controlar a doença, além de restringir atividades em várias regiões por, no mínimo, duas semanas, o Brasil deveria vacinar ao menos 1 milhão de pessoas por dia. Embora reconhecendo que, em outras condições, a meta seria factível, dada a experiência e a capilaridade do Sistema Único de Saúde (SUS), Margareth disse que o ritmo atual é condicionado pela oferta de vacinas no mercado global

“O ritmo de vacinação, no momento, está correto no sentido do planejamento, porque obedece a uma oferta, e não à demanda. Ele está ocorrendo de acordo com o que há de existente. Por isso temos que ter todas as negociações possíveis, para termos mais vacinas”, disse a pesquisadora da Fiocruz, frisando que, no ritmo atual, o país demoraria cerca de um ano para imunizar cerca de 70% da população e, assim, começar a conter a disseminação do vírus – e, isso, contando com que não surjam novas variantes do Sars-CoV-2. “E se não cobrirmos ao menos 70% da população ainda neste semestre, teremos um 2021 ainda muito difícil”.

O presidente da Abmes, Celso Niskier, fez coro aos palestrantes, enfatizando a importância da imunização dos trabalhadores da educação. “O setor tem defendido que as escolas sejam as últimas a fechar e as primeiras a reabrir. Devido ao impacto enorme para o futuro das próximas gerações, efeitos que serão sentidos por gerações, será necessário não só recuperarmos a aprendizagem, mas também reprogramarmos todo o calendário”, disse Niskier.

ebc

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Ensino

EMEIs do bairro Cruzeiro realizaram a 2ª edição da Caminhada pela Paz

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Foto: Divulgação/ Prefeitura de Santa Rosa
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Com a proximidade da Páscoa, cinco Escolas Municipais de Educação Infantil – EMEIs do bairro Cruzeiro, realizaram a 2ª edição da Caminhada pela Paz. O objetivo foi promover uma reflexão nesta época do ano, que traz à tona os sentimentos de renovação, comunhão e fraternidade. A ação aconteceu na noite desta terça-feira (26), na Avenida Flores da Cunha, em Cruzeiro. A atividade foi acompanhada pela Secretaria de Educação e Cultura e promovida pelas escolas: EMEI Criança Esperança, EMEI Mundo Encantado, EMEI Caminhos do Saber, EMEI Criança Feliz e EMEI Amor Perfeito.

O evento reuniu servidores e famílias das cinco escolas, que confeccionaram cartazes e faixas com frases sobre a paz. Na oportunidade, a Secretária de Educação e Cultura, Lires Zimmermann, também realizou o percurso e prestigiou a atividade, “É importante promovermos momentos de reflexão e semear a paz dentro das nossas escolas, das famílias e da comunidade em geral. É um movimento para que todos consigam olhar seus semelhantes com carinho, afeto e respeito”.

As escolas da Rede Municipal Ensino, ao longo de todo o ano, organizam e promovem ações neste sentido, com o objetivo de aproximar as famílias da escola e incluir na rotina, atitudes que fortaleçam o respeito mútuo e as boas práticas em sociedade.

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Ensino

Botão do Pânico é implementado em toda a Rede Municipal de Ensino em Santa Rosa

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Foto: Divulgação
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A segurança das escolas municipais de Santa Rosa ganhou um importante reforço. A partir de agora, as 34 escolas (20 EMEIs e 14 EMEFs), que fazem parte da Rede Municipal de Ensino vão contar com o botão do pânico. O botão de emergência é uma iniciativa para fortalecer a rede de proteção coletiva aos alunos, professores e funcionários das escolas. O dispositivo ficará disponível via aplicativo e terá comunicação instantânea com as forças de segurança para casos de ameaças.

Uma equipe da empresa ABASE Sistemas, responsável pelo desenvolvimento do aplicativo de Segurança EducarWeb, esteve no município para apresentar o app para os diretores das escolas. A atividade ocorreu no quartel da Brigada Militar e contou com representantes da Secretaria de Educação e Cultura e órgãos de segurança. Na oportunidade, A Secretária de Educação, Lires Zimmermann, destacou que esta é uma medida que vai beneficiar mais de sete mil alunos matriculados na Rede Municipal de Ensino e lembrou que a Gestão tem ampliado as ações de proteção aos estudantes, “Desde que começaram a ocorrer os atentados em escolas pelo Brasil, a secretaria ampliou os esforços para garantir a segurança da comunidade escolar. Agora, com o Botão do Pânico, temos mais uma ferramenta tecnológica, um dispositivo que vai trazer mais segurança para todos, profissionais, pais e alunos”.

O software vai ser acessado somente por alguns profissionais treinados e pré-cadastrados pela SMEC. A ferramenta só será utilizada em situações graves e de emergência. Assim que acionado o botão, a Brigada Militar irá receber uma notificação por meio de alarme sonoro. Além disso, a tecnologia compartilha a localização da escola por meio do GPS. O app de Segurança também suspende todos os sons e notificações do celular do usuário. Durante a apresentação do app aos diretores, esteve representando a Brigada Militar de Santa Rosa, o capitão Anderson Machado. De acordo com ele, ao receber a notificação, a Brigada irá para a escola o mais rápido possível, “O aplicativo é uma ferramenta importante, pois vai agilizar o atendimento. Assim que acionado o botão, toda a estrutura da Brigada vai se deslocar para aquela ocorrência”.

A partir desta semana, a equipe da Secretaria de Educação e Cultura irá realizar o cadastro dos servidores responsáveis pelo acionamento do Botão do Pânico em cada escola municipal. Os servidores vão passar por treinamentos e receber orientações de como proceder em casos de emergência.

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Ensino

Governo do Estado investe mais de R$ 700 mil em escolas da Rede Estadual

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Foto: Foto: Cintia Pereira/SOP
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Com uma reforma concluída e os trabalhos começando em mais quatro instituições de ensino, o governo do Estado investe mais de R$ 700 mil em escolas estaduais ao longo do mês de março, atendendo a quase 2,7 mil alunos. A Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Tricentenário, em São Borja, cujas obras foram finalizadas, recebeu quase R$ 270 mil. Mais R$ 434,5 mil estão sendo aplicados em escolas de Santiago, Vacaria e Porto Alegre.

Na Tricentenário foi feita reforma total da cobertura, com a colocação de telhas com isolamento termoacústico. Executada pela Comercial de Tintas Santo Antônio e fiscalizada pela 10ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (Crop), de Uruguaiana, a obra foi entregue no início do mês. Localizada na rua Eurico Batista da Silva, 1353, bairro Paraboi, a escola tem 431 alunos.

Em Porto Alegre, serviços de reforma começaram em duas escolas na última semana. Na EEEM Roque Gonzales, o trabalho consiste na recuperação do telhado, da rede de drenagem e do muro. Com investimento de mais de R$ 83 mil, a obra está a cargo da Integral Construções, fiscalizada pela 1ª Crop, de Porto Alegre. A conclusão das melhorias está prevista para 60 dias. Com 557 estudantes, a escola fica na avenida da Cavalhada, 2433, bairro Cavalhada.

Outra obra na Capital ocorre na Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) Almirante Álvaro Alberto da Motta e Silva, que está recebendo quase R$ 44 mil para reformar a cozinha e a estrutura de escoamento no telhado. Os trabalhos também são executados pela Integral Construções e fiscalizados pela 1ª Crop. O prazo de conclusão é de 60 dias. São 322 alunos atendidos pela escola, que fica na rua Dona Helena, 100, bairro Santa Teresa.

No Instituto Estadual de Educação Irmão Getúlio, em Vacaria, R$ 197 mil são destinados ao cercamento parcial do terreno. Com execução da empresa Jorge Henrique Soares de Assis e fiscalização da 4ª Crop, de Caxias do Sul, a obra tem prazo de conclusão de 90 dias. A escola tem 1.214 estudantes e fica na rua Três de Dezembro, 75, bairro Centro.

Em Santiago, a EEEF João Eduardo Witt Schmitz está recebendo uma reforma da torre do reservatório. São quase R$ 110 mil destinados à obra, realizada pela Ermes Construtora e fiscalizada pela 10ª Crop, de Uruguaiana. O prazo de conclusão é de 60 dias. Localizada na rua Tio Virgílio, bairro Carlos Humberto, a escola atende 170 alunos.

Fonte: Governo do Rs/Ascom

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