Geral
Entenda a disputa bilionária que trava acesso à internet para alunos da rede pública no Brasil
Uma disputa empresarial está dificultando a implementação de uma lei que destinou R$ 3,5 bilhões para garantir acesso à internet móvel para alunos e professores da rede pública no Brasil. Enquanto operadoras de telecomunicações e provedores de serviços trocam acusações em agências reguladoras, tribunais de contas e na justiça, apenas 25% dos recursos disponibilizados foram utilizados, deixando muitos estudantes e educadores sem acesso à internet.
Promulgada em junho de 2021, a Lei 14.172 foi criada para usar recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para garantir o acesso à internet móvel “com fins educacionais”, especialmente em meio à pandemia, quando as escolas ficaram fechadas por meses. No entanto, mais de três anos depois, R$ 2,6 bilhões ainda estão pendentes de execução pelos Estados, conforme informado pelo Ministério da Educação.
Um dos principais obstáculos é a definição do que constitui “conectividade” e quais empresas podem oferecer esse serviço. Em cinco Estados (Amazonas, Alagoas, Bahia, Espírito Santo e Goiás), a empresa Base Mobile, sediada em Recife, venceu os processos licitatórios, mas litígios com as operadoras de telecomunicações impediram ou atrasaram a prestação dos serviços.
A Base Mobile é classificada como uma empresa de serviço de valor adicionado (SVA), que compra pacotes de dados das operadoras e os oferece ao mercado por meio de plataformas desenvolvidas para garantir que alunos e professores acessem apenas conteúdos educacionais, conforme exige a lei. No entanto, as operadoras de telecomunicações defendem que apenas empresas classificadas como prestadoras de serviço móvel pessoal (SMP) podem oferecer conectividade, e por isso se recusaram a vender à Base Mobile os “perfis elétricos”, que são linhas de dados virtuais.
A Base Mobile recorreu à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que abriu processos para analisar a disputa e determinou, por meio de uma medida cautelar, que as operadoras vendessem os perfis, sob pena de multa. No entanto, Claro, Vivo e TIM resistiram e, após um acordo, aceitaram fornecer apenas chips de plástico, e não a versão digital.
O chip eletrônico tem a vantagem de permitir a troca automatizada de operadora, o que seria útil em regiões onde o sinal de uma operadora é melhor que o de outra. As operadoras argumentam que alguns editais apresentaram “sérias irregularidades técnicas e regulatórias”, especialmente no que se refere à prestação do serviço sem a devida autorização, e que isso poderia comprometer a segurança da rede e dos usuários.
A resistência das grandes operadoras à adoção do chip digital abriu espaço para o surgimento das operadoras móveis virtuais (MVNOs), que oferecem serviços de telefonia móvel sem possuir infraestrutura própria, “alugando” a infraestrutura das principais operadoras do país.
Fonte: Jornal o Sul
Geral
FEBAP vai ao Paraguai para debater melhorias no trânsito fronteiriço
As Febap’s do Brasil, Argentina e Paraguai realizaram uma importante Reunião Plenária Internacional nesta terça-feira (26), em Obligado, Itapúa, no Paraguai.
O foco foi “Panorama do trânsito fronteiriço na área de atuação da FEBAP”. “Elaboramos um documento que será levado aos parlamentares dos três países”, disse o presidente da Febap Internacional, Gerson Lauermann.
O documento pede que sejam realizadas melhorias como a abertura do Porto em Vera Cruz aos domingos, assim como a disponibilidade de horários estendidos nas travessias, começando mais cedo e encerrando mais tarde sem fechar ao meio dia.
Também está sendo solicitado que se use mais a tecnologia para agilizar o trânsito fronteiriço na Argentina com o Paraguai, Posadas/Encarnación.
“Estamos sugerindo também que se agilize os processos burocráticos na liberação de cargas”, disse Lauermann entusiasmado com o resultado da reunião. Já está agendada a próxima reunião para acontecer durante a Indumóveis, levando o maior número de participantes possível, tanto de autoridades como da sociedade civil, que é a maior interessada para que o Mercosul seja uma realidade além do papel.
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Secretaria de Desenvolvimento Social e CRRM lançam Cartilha “Quebrando o Silêncio”
Na manhã desta quinta-feira (28), o Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher (CRRM), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, realizou o lançamento da Cartilha/Gibi “Quebrando o Silêncio: Maria da Penha vai à escola”. A ação aconteceu no Clube Concórdia e faz parte da programação dos 16 Dias de Ativismo. Uma campanha pelo fim da violência contra a mulher que iniciou no dia 25 de novembro em Santa Rosa. As atividades propostas buscam conscientizar a população sobre a violência de gênero e mobilizar a sociedade para combater essa forma de agressão.
Neste ano, a equipe do Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher, Dirce Margarete Grösz, realizou ações nas escolas e instituições do município sobre a conscientização da violência doméstica. Com o apoio da Gestão Municipal e a parceria da FEMA, foi elaborada uma Cartilha/Gibi para, de forma lúdica, levar conhecimento sobre esse tema tão relevante para as escolas, onde estão sendo formados os futuros adultos.
A Cartilha/Gibi Quebrando o Silêncio vai proporcionar aos estudantes uma reflexão sobre as relações cotidianas e como algumas condutas podem ser prejudiciais. A Gerente do CRRM, Mariza Oleynek, destacou com muito orgulho que Santa Rosa é pioneira no lançamento desta cartilha e que a cidade se tornou referência regional pelo trabalho realizado junto à Rede de Proteção à Mulher no enfrentamento à violência doméstica, “A cartilha, através de histórias em quadrinhos, busca conscientizar de forma mais clara crianças, adolescentes e educadores, para que possam multiplicar o conhecimento sobre a problemática, a fim de romper com o ciclo da violência doméstica”.
O evento contou com a presença da Secretária de Desenvolvimento Social, Taisa Boelter, da Secretária de Educação e Cultura, Josiane Heck, da Juíza da 2ª Vara Criminal, Bianca Predger Sawick, do Promotor de Justiça da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Santa Rosa, Rodrigo Piton, do Defensor Público, Tarcísio Scherer Perlin, da Diretora da Atenção Básica da Fundação Municipal de Saúde, Fabiana Breitenbach, da Major Vanessa Peripoli, do 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira da Brigada Militar, do Diretor Administrativo da FEMA, Césio Carlos Albea e demais membros da Rede de Proteção à Mulher, além de alunos da Rede Municipal de Ensino.
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