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Ensino é desafio em um mundo digital, aponta especialista

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A educação em um mundo com cada vez mais presença de tecnologia é um desafio para o futuro. Esta é opinião do professor da USP e membro da Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE), Paulo Eigi Miyage. Para ele, que realizou uma palestra sobre smart cities e cibersegurança no Futurecom, nesta terça-feira, é necessário repensar o modelo educacional para equilibrar técnica e ética em um mundo cada vez mais interconectado.

Miyage tocou no assunto ao citar que há um número elevado de brasileiros que cometem ataques hackers sem uma intenção ideológica definida e sim, basicamente, para causar estragos alheios. “Por que o hacker pensa daquele jeito?”, questionou o especialista, enquanto falava sobre riscos a smart cities. “É preciso entrar na cabeça dele e entender.”

Uma hipótese é um sistema educacional que precisa avançar, segundo ele. “É importante repensar a educação. A população de agora é totalmente diferente da população de antigamente”, afirmou. “Os jovens têm uma outra interface de sociedade desde criança. TV, iPad, smartphone, como você vai competir com isso com o sistema educacional do jeito antigo?”, provocou.

“Não há solução mágica”

O professor salientou que a necessidade de disrupção não é reiniciar tudo, no entanto. “Não é um reset. Tem coisas que estão certas”, disse. Este caminho também não passa por simplesmente apostar na tecnologia: “Não há uma solução mágica de um chip que vai deixar todo mundo inteligente”.

“Não vamos formar médicos e engenheiros na só na frente de telas”, observou. “As novas tecnologias podem complementar. Você usar um e outro junto, para chegar a um novo nível de conscientização.”

CP
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Vereador Enzo Fontana de Melo segue visitando EMEIS E EMEFS do Município

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Nos últimos dias, o vereador Enzo deu sequência às visitas das escolas da rede municipal. Conforme comentado anteriormente, o intuito é fiscalizar e saber sobre as necessidades individuais de cada escola, bem como oportunizar um contato direto com professores, profissionais da educação e pais representantes das CPMS, para entender as demandas.

Nesse mês foram visitadas as escolas, EMEF Professor Francisco Xavier Giordani e Liminha, e as EMEIS: AMA, Amiguinhos da Balneária, Expedicionário Weber e Pingo de Gente. As demandas levantadas estão sendo encaminhadas para Secretária de Educação Josyane Heck e direcionadas aos setores competentes.

“Aproveito para desejar a todos um excelente ano letivo, e dizer que estou sempre atento às demandas da educação e a valorização dos profissionais e alunos, afinal, a educação é a base para um futuro melhor, finalizou o vereador”.

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Inauguração da EMEI Andressa Ferreira é marcada por emoção

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A Prefeitura de Santa Rosa concluiu a construção da nova Escola Municipal de Educação Infantil Andressa Ferreira, no bairro Sulina. Na tarde desta terça-feira (11), foi realizada a inauguração do prédio que conta com 1.510,23 m² de área. A ação contou com a presença de autoridades, profissionais da educação, alunos e a comunidade local. O momento foi também de emoção. Na oportunidade, foi prestada uma homenagem para Andressa Inaja de Moura Ferreira, que faleceu na tragédia da Boate Kiss. Com a presença do seu pais, foi realizado um momento de reflexão e oração.
A escola recebeu o nome de Andressa Ferreira, a partir da iniciativa do então vereador Nerci Rufino, em 2016, que apresentou um projeto, aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores de Santa Rosa. Andressa, com 18 anos, foi uma das 242 vítimas fatais do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, tragédia ocorrida em 27 de janeiro de 2013. Ela era moradora do Bairro Sulina e cursaria Medicina Veterinária, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
A escola conta com uma infraestrutura diferenciada. Durante a inauguração, alunos das turmas do Maternal II e da pré-escola realizaram uma apresentação e entregaram, de forma simbólica, a chave da escola para o Prefeito Anderson Mantei. Mais de R$ 4,6 milhões foram investidos na obra da nova escola, sendo R$ 1,8 milhão de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e R$ 2,8 milhões de recursos próprios do município. A área para a obra foi doada pela empresa Alibem para a Prefeitura, “Quero deixar aqui minha gratidão ao Jucelino do Alibem que sempre é solícito para ajudar o município a avançar, também aproveitar a oportunidade para agradecer todos os vereadores por estarem ao nosso lado ajudando Santa Rosa a ser uma cidade cada vez melhor para se viver”, destacou Mantei.

O local recém-construído possibilitou a abertura de novas vagas para a educação infantil. As aulas tiveram início nesta segunda-feira (10), contando com os cerca de 30 servidores do novo educandário. Até o final do ano letivo estarão em atendimento 10 turmas, mais de 200 novas vagas disponibilizadas através da Central de Vagas, “Nos últimos quatro anos, o Governo Municipal tem trabalhado com empenho para garantir uma educação de qualidade para as crianças de Santa Rosa. Foram criadas 1.039 novas vagas nas escolas municipais, e, em breve, teremos a inauguração da EMEI São Francisco, que irá possibilitar mais 100 novas vagas, ampliando ainda mais o acesso à educação infantil”, finaliza Mantei.
A EMEI Andressa Ferreira fica localizada na Rua Edwino Fenner, no Bairro Sulina e irá atender crianças com idade entre quatro meses e cinco anos, do berçário à pré-escola.
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Mesmo com onda de calor extremo, início do ano letivo está mantido na rede estadual

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A temperatura na Capital deve ficar na casa dos 40ºc na próxima segunda-feira (10). Para o dia seguinte, pode ser ainda mais quente e superar os 41º C. Na Região Metropolitana e no interior do Estado, marcas ainda maiores podem ser registradas. Tudo isso porque, conforme prognóstico da MetSul Meteorologia, somente a partir da próxima quinta-feira (13), as máximas ficarão abaixo dos 30ºC.

Em meio à histórica onda de calor extremo, o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers), sindicato que congrega os profissionais da educação no RS, solicitou na quinta-feira (6) o adiamento do início do ano letivo na rede estadual, previsto, justamente, para a segunda-feira (10). Entretanto, o governo do Estado confirma a manutenção da data.

Em nota, o Cpers informou ter realizado uma reunião com o secretário-chefe da Casa Civil do RS, Artur Lemos, em que, entre diversas pautas, foi formalizada a solicitação. “Diante das condições climáticas adversas, o Cpers exigiu que o início do ano letivo seja postergado para 17 de fevereiro. Artur Lemos informou que as escolas têm autonomia para readequar seus calendários, caso a estrutura não comporte as altas temperaturas, seja por falta de ar-condicionado ou falhas no fornecimento de energia. O Cpers solicitou uma orientação geral para todas as unidades escolares sobre o tema”, divulgou o sindicato.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) confirmou que não haverá alteração no cronograma de início das aulas na rede estadual. A Pasta disse, ainda, que acompanha os alertas e orientações da Defesa Civil estadual e, por meio das coordenadorias regionais de educação, acompanha as condições de atendimento nas escolas, tendo como prioridade a segurança dos alunos e profissionais da educação. “Ainda, a secretaria está reforçando a orientação de medidas preventivas, como hidratação constante, para o começo do ano letivo”, explica.

O Sindicato do Ensino Privado do Estado (Sinepe/RS) também informou que não há previsão de que uma recomendação seja direcionada às escolas particulares pedindo o adiamento do início das aulas, mas explicou que as instituições têm autonomia com relação à organização do seu calendário escolar. “Uma condição de alta temperatura merece atenção. Todavia, sempre que há problemas em relação a questões climáticas, as escolas têm tido o devido cuidado para que se preservem as condições de saúde de seus alunos e educadores, principalmente na realização de atividades ao ar livre.”, pondera a entidade.

Questionada, a Secretaria de Educação de Porto Alegre também ressaltou que não há previsão de alterações no calendário escolar. “O Executivo Municipal cumpre com o as exigências relativas a quantidade de dias letivos e carga horária exigidas pelo MEC”, respondeu em nota.

 

Fonte: Correio do Povo.

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