Economia
Empresas gaúchas estão entre as 300 maiores varejistas do Brasil
A Renner é a melhor representante do varejo do Rio Grande do Sul no principal ranking do setor no Brasil. A maior varejista de moda brasileira subiu uma posição, passando da 12ª para a 11ª, e a um lugar de figurar entre as dez maiores da lista da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Apenas duas estão entre as 30 maiores operações e oito, menos do que no listão de 2021, estão no grupo dos 100 que lideram o varejo nacional.
O ranking com os 300 maiores grupos do varejo, com dados de faturamento de 2022, tem 29 marcas gaúchas, uma a menos que a versão de 2021. Entre os segmentos, os dois grupos de farmácia, São João e Panvel, mantiveram os lugares frente a 2021.
Já redes de supermercados protagonizaram mais avanços em posições, influenciadas pelo impacto macroeconômico, com inflação e maior direcionamento da renda para itens mais essenciais. Já setores de eletromóveis e eletroeletrônicos e materiais de construção puxaram os recuos, entre eles estão Colombo, Quero-Quero, Herval (dona da marca TaQi, com fechamentos em 2023), Lebes, Grazziotin e Redemac. As marcas sentem mais o efeito de juro no crédito e inadimplência em alta.
Na lista das 30 maiores varejistas, além de Renner, a outra gaúcha que aparece é a Companhia Zaffari, mas que caiu na lista, passando do 27º lugar para o 30º. Em 2020, a marca porto-alegrense estava em 24º lugar.
Outro detalhe: apenas oito nomes de negócios com sede no Rio Grande do Sul estão entre as 100 maiores do setor, abrangendo todos os segmentos de comércio, de supermercados, vestuário a farmácias. Na edição anterior, eram 10.
Neste primeiro time, o destaque na escalada de posições vai para a Comerfcial Zaffari, de Passo Fundo e dona da marca de atacarejo Stok Center, que passou da 72ª posição para a 63ª (nove postos acima), efeito do forte crescimento em 2022, puxado por expansão de lojas, que continua este ano.
O grupo Lins Ferrão, das lojas Pompéia e Gang, conquistou o maior número de posições para cima. Saiu do 207º lugar, no ranking de 2021, para 184º no ano passado. O grupo escalou 23 lugares, ficando entre as 200 maiores varejistas.
Lojas Paquetá, que estava na 275ª posição na lista de 2021, e o supermercado Treichel, que Pelotas, que figurava na 298ª, não apareceram no novo ranking. A rede de calçados enfrentou dificuldades, com fechamento de lojas físicas em 2022 e até em 2023, em meio a um processo prolongado de recuperação juducial (RJ) do grupo calçadista, que também envolve indústria. Agora a rede Oscar, de São Paulo, está na gestão, após repasse de financiamento, e deve consumar a aquisição do varejo, separado do grupo na RJ.
Nas 10 primeiras posições, estão Carrefour (1ª), Assaí (2º), Magazine Luiza (3º), Via (4º), Americanas (5º), Raia Drogasil (6º), grupo Boticário (7º), Natura (8º), Mateus (9º) e Grupo Pão de Açúcar (10º).
Fonte: Jornal do Comércio
Economia
Haddad anuncia que 2 mil sites de apostas serão desativados nos próximos dias
Destaque
Programa Minha Casa, Minha Vida alcança 1 milhão de unidades contratadas
O governo federal acaba de alcançar a marca de 1 milhão de unidades habitacionais contratadas no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), correspondendo a metade da meta estabelecida para 2026. Essa marca foi atingida com a assinatura, na noite desta terça-feira (17), de uma portaria pelo ministro das Cidades, Jader Filho, que autoriza a contratação de 3.742 moradias na modalidade rural do MCMV.
O MCMV, um dos principais símbolos das gestões petistas na área social, foi recriado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início de 2023. Na nova versão do programa, o governo aumentou os subsídios para a compra dos imóveis e reajustou o valor máximo da renda familiar bruta para enquadramento dos beneficiários.
Das unidades contratadas até setembro de 2024, pouco mais de 400 mil foram destinadas à faixa 1 do MCMV, que contempla famílias com renda bruta de até R$ 2.850 mensais. Outras 256 mil unidades foram voltadas para a faixa 2, que abrange famílias com renda bruta de até R$ 4.700 por mês. A faixa 3 contempla famílias com renda bruta de até R$ 8 mil.
Os financiamentos do MCMV têm taxas de juros fixas, que não variam conforme a Selic, que pode ser elevada nesta quarta-feira (18) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Atualmente, na faixa 1, as taxas estão em 4% ao ano nas regiões Norte e Nordeste, e em 4,25% ao ano no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Com a Selic mais alta, há pressões sobre as taxas usadas no MCMV, que podem acabar subindo no futuro
Fonte: CNN Brasil
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