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Economia

Empresas administradas por famílias estão em maior número no Brasil

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Benefícios e desafios, quando conversamos com as famílias que decidem seguir carreira dentro da mesma empresa, essa é sempre uma menção frequente. As estatísticas comprovam que a receita dá certo, pois segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), mais de 90% das empresas constituídas no país são familiares e são consideras um dos principais pilares da economia, chegam a representar cerca de 65% do PIB e 75% da força de trabalho no país.

Historicamente, as empresas familiares representam o empreendimento mais duradouro da humanidade, quando ainda não havia CNPJ, os conhecimentos adquiridos em uma família eram exercidos em forma de serviço para toda a sociedade local, e passavam, como uma herança, de pai para filhos. No Estado do Espírito Santo algumas grandes empresas, muito conhecidas pelos capixabas, seguem esse mesmo curso e estão sendo administradas por pais com seus filhos já ocupando importantes funções ou até mesmo, já está sendo totalmente administrada pela segunda geração de empresários. Apolo Rizk, presidente do grupo Contauto, empresa com mais de 50 anos de mercado e representante de marcas como a Ford, no segmento de carros; Moto Honda, com a Moto Vena; e caminhões Foton, segue o mesmo caminho trilhado por muitas famílias, o de manter a empresa nas mãos dos seus herdeiros.

‘Meus dois filhos trabalham comigo. Um é diretor da Contauto e outro da Moto Vena, ambos tem total liberdade para tocar o negócio, foram preparados para isso, assim que decidiram que queriam estar nos negócios, conheceram todos os setores da empresa. Eu hoje fico focado em caminhões, que é a minha paixão, mas ainda participo dos negócios que envolvem todo o grupo’, disse ele.Apolo Figueiredo Rizk, que é o filho mais velho, tem formação em comunicação, mas o DNA falou tão forte que até mesmo quando morava na Filadélfia, e estava à procura de emprego, trabalhou em uma revendedora Ford ‘Era recém formado, morava fora e queria me manter lá, foi aí que consegui esse emprego, no pátio da Ford, levava os carros para lavar, manobrava, e até com vendas cheguei a ter a experiência ainda lá, na Filadélfia’, disse.

Quando voltou ao Brasil passou por experiências em praticamente todos os setores da empresa, desde a gestão de estoque, gerência de loja, até a área responsável por solucionar problemas de clientes para então, depois de alguns anos, assumir a diretoria com a bagagem necessária para tocar os negócios. O filho mais novo, Gabriel, se formou em administração e aos 18 anos teve as primeiras experiências no grupo Contauto. Também percorreu vários setores até chegar à diretoria da Moto Vena, cargo que ocupa hoje. ‘O grande desafio de trabalhar com pai como o gestor principal é saber separar os papéis. O meu pai como meu gestor me direcionava, no início bastante era incisivo em muitas ocasiões, fazia parte do meu aprendizado. Hoje tenho total liberdade, repasso o feedback do que está acontecendo, mas sei que ele confia nas decisões que tomo no dia a dia da função’, disse. ‘No início é sempre mais difícil, mas hoje posso dizer que a relação é leve, de confiança e a troca é muito gostosa’, completou. Outra empresa em que pai e filhos trabalham juntos e dividem a rotina puxada, de muito serviço, é na rede de farmácias Mônica, que envolve drogaria e manipulação. Empresa tem 36 anos e 28 lojas espalhadas por todo o Estado.

O empresário Delci Pereira, fundador da rede, tem dois filhos que trabalham com ele no negócio. Thamires Pereira é responsável pela área de compras da rede e o irmão, Ramon Pereira, pelo setor financeiro. ‘Comecei a trabalhar com meu pai muito por acaso, não fazia parte dos meus planos, ele me chamou para ajudar na loja física como auxiliar, de lá as coisas começaram a acontecer de maneira muito orgânica, fui passando por diversos setores, inclusive pelo setor de hoje eu me firmei e sou responsável, que é o de compras’, disse Thamires. Ela ainda disse que trabalhar com o pai é sempre um desafio, principalmente no início de tudo, pois existe na relação muita intimidade e é difícil separar os papéis em casa e a na empresa. ‘Ele já foi mais rigoroso, cobrava bastante, mas hoje vejo que ele tem segurança e confiança no meu trabalho e do meu irmão. Temos flexibilidade e liberdade nas tomadas de decisões’, disse ela. Para o pai, Delci Pereira, que começou a trabalhar na sua primeira loja ainda bem novo, aos 19 anos, é um orgulho enorme ter os filhos dentro da empresa fundada por ele. ‘Sempre tive o desejo de tê-los aqui comigo, mas sempre deixei que eles escolhessem o caminho que queriam seguir.

Hoje que eles trabalham na nossa rede de farmácias e têm cargos de chefia, mas passaram por diversos setores antes. Tenho uma satisfação muito grande e um senso de responsabilidade aumentado, pois além de pai você se torna conselheiro da vida profissional do seu filho. Tem que liderar pelo exemplo’, disse.Na área de saúde o sucesso desse tipo de negócio também acontece. Um exemplo é o Hospital de Olhos de Vitória, que começou com uma parceria entre quatro sócios, que são parentes. ‘Começou com meu pai e dois tios meus. Mais tarde eles me deram a oportunidade de entrar na sociedade, e trabalharmos juntos. Para evitar conflitos e problemas em família dividimos os setores de responsabilidade de cada um, e este tem total liberdade dentro do seu setor de atuação. Crescemos juntos e transformamos a clínica em hospital’, disse o médico oftalmologista e responsável pela área de processos do Hospital de Olhos de Vitória, César Ronaldo Filho.

Estadão – Por DINO DIVULGADOR DE NOTÍCIAS
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Economia

Brasil abre 306.111 vagas de emprego formal em fevereiro

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Em fevereiro, o Brasil criou 306.111 novas vagas de emprego formal, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta quarta-feira (27).

Esse resultado é resultado de 2.249.070 admissões e 1.942.959 desligamentos no mês. No acumulado do ano, de janeiro a fevereiro, o saldo foi ainda mais positivo, alcançando 474.614 novos postos de trabalho, oriundos de 4.342.227 admissões e 3.867.613 desligamentos.

Os dados ministeriais revelam que todos os cinco principais setores econômicos apresentaram saldos positivos:

  • Serviços (+193.127 vagas);
  • Indústria (+54.448 vagas), com destaque para a Indústria de Transformação (+51.870 vagas);
  • Construção (+35.053 vagas);
  • Comércio (+19.724 vagas);
  • Agropecuária, com saldo positivo de (+3.759 vagas).

    Fonte: CNN Brasil

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Havan se prepara para chegar a Santa Rosa e cria pesquisa para a população Santa-rosense

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A tão aguardada chegada da Havan a Santa Rosa está cada vez mais próxima, e a varejista está empenhada em conhecer a fundo as preferências e expectativas da população local. Com o compromisso de oferecer uma experiência única, a empresa busca se integrar à comunidade e proporcionar um ambiente que atenda às necessidades da cidade.

A ideia é ir além de ser apenas mais uma unidade da rede Havan, mas incorporar elementos da cultura local e se tornar parte da vida e história dos moradores.

Para alcançar esse objetivo, a Havan solicita a colaboração da população de Santa Rosa para responder a uma pesquisa rápida e segura, que visa coletar informações sobre as preferências dos moradores, suas necessidades de consumo e as características que gostariam de ver na Havan.

“Acreditamos que a proximidade com a comunidade é essencial para nosso sucesso em Santa Rosa. Queremos ouvir o que os moradores têm a dizer, entender suas preferências e proporcionar uma experiência de compra que atenda às suas expectativas”, afirma o dono da Havan, Luciano Hang.

A Havan pretende criar uma loja que não seja apenas um local de compras, mas também um ponto de encontro para a comunidade, promovendo a integração, geração de renda e o desenvolvimento econômico da região.

“Contamos com a participação de todos para fazermos desta uma inauguração memorável e significativa para a cidade”, enfatiza o empresário.

Os interessados em contribuir com as opiniões podem acessar a pesquisa clicando no seguinte link: https://havan.me/xD32G

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Economia

Com corte de incentivos fiscais, preço do ovo e do pão francês aumentará 13,6%

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O aumento de preços de uma variedade de alimentos no Rio Grande do Sul está previsto para entrar em vigor a partir do próximo dia 1º, devido aos cortes de benefícios fiscais implementados pelo governo de Eduardo Leite. A Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), projetou um aumento médio de 3,5% em 12 itens alimentares populares na região.

Entre os alimentos que sofrerão maior impacto estão o pão francês, o tomate e os ovos de galinha, com previsão de aumento de 13,64%, segundo a Sefaz. Carne bovina e de aves terão um aumento previsto de 5,68%, enquanto a erva-mate e o arroz branco devem ter um aumento estimado de 4,55%.

Por exemplo, o preço por quilo do pão francês em Porto Alegre deverá subir dos atuais R$ 13,11 para R$ 14,90, e a dúzia de ovos de R$ 11,52 para R$ 13,09. Esses cálculos consideram o preço médio dos produtos em uma pesquisa recente realizada pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (IEPE/UFRGS) na cidade.

De acordo com o professor de Economia da UFRGS, Alessandro Miebach, os primeiros efeitos do aumento de impostos serão percebidos ao longo de abril, com o impacto total podendo ser avaliado em até dois meses. Ele sugere que os vendedores provavelmente repassarão o aumento de impostos aos consumidores, mas isso dependerá do grau de competição em cada mercado. Parte dos empresários pode optar por distribuir o aumento de custos em outros produtos comercializados pela empresa.

Os cortes de benefícios fiscais, que entrarão em vigor na próxima segunda-feira (1º), incluem o aumento da alíquota de ICMS de 7% para 12% sobre os itens da cesta básica, a redução dos incentivos sobre agrotóxicos em 40% e a limitação do Fator de Ajuste de Fruição (FAF).

Espera-se que o aumento nos preços dos alimentos afete mais a classe média gaúcha, pois as faixas de renda mais baixa têm acesso ao programa Devolve ICMS, que restitui parte dos gastos com impostos. Esse programa visa garantir uma distribuição mais equitativa da carga tributária, embora sua eficácia dependa do acesso completo pelas famílias de baixa renda, incluindo cadastro, obtenção do cartão de benefícios e inclusão do CPF nas notas fiscais.

Fonte: GZH

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