Empreiteiras aceitam ‘desconto’ de 50% sobre multas da Lava Jato, mas apresentam ressalvas
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Empreiteiras aceitam ‘desconto’ de 50% sobre multas da Lava Jato, mas apresentam ressalvas

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Foto: JF Diorio/Estadão

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As empreiteiras envolvidas na revisão dos acordos de leniência da Operação Lava Jato concordaram com a proposta do governo Lula de utilizar até 50% do prejuízo fiscal para abater o restante das dívidas com a União, porém manifestaram algumas preocupações críticas. O prazo para posicionamento das empresas terminou nesta segunda-feira, 24.

As considerações feitas pelas construtoras serão agora analisadas pela equipe da Controladoria-Geral da União (CGU). O governo está avaliando se são questões técnicas, que poderiam ser solucionadas de maneira mais direta, ou se envolvem aspectos de mérito.

Inicialmente, os índices de compensação oferecidos variavam entre 20% e 30% do saldo restante da multa, mas as empreiteiras mostraram insatisfação. Na semana passada, o governo retomou as negociações com as empresas, cedendo e elevando o “desconto” para até 50%.

As empresas que estão participando das discussões incluem Andrade Gutierrez, Braskem, Camargo Correa, Nova Participações (antiga Engevix), Metha (antiga OAS), Novonor (antiga Odebrecht) e UTC Engenharia.

Apesar de aceitarem a proposta, ainda há descontentamento entre algumas construtoras com relação aos termos do acordo.

“Ninguém se sente vencedor neste processo. Há um sentimento geral de que não foi feito tudo o que poderia e deveria ser feito. No entanto, chegamos a uma solução que é bastante razoável e inteligente. Não foi excelente para o governo nem para as empreiteiras, mas foi o acordo possível. Portanto, reconhecemos, aplaudimos e celebramos a disposição do governo e do ministro André Mendonça para dialogar e encontrar um caminho de conciliação”, afirmou o advogado Marco Aurélio de Carvalho, que representa a Camargo Corrêa ao lado do advogado Giuseppe Giamundo Neto.

O advogado reiterou que não se trata de um desconto, mas sim da utilização de um mecanismo excepcional de compensação. “As empresas estão cumprindo com seus compromissos financeiros”.

O uso de 50% do prejuízo fiscal proposto pelo governo é calculado com base no saldo remanescente das multas. Atualmente, as sete empreiteiras devem cerca de R$ 11,7 bilhões, em valores atualizados. Isso significa que o governo poderia abrir mão de aproximadamente R$ 5,3 bilhões.

As empreiteiras solicitaram, contudo, que o “abatimento” seja calculado com base no valor total das multas. Nesse caso, a redução poderia ultrapassar R$ 8 bilhões.

As negociações estão sendo conduzidas pelas empreiteiras junto à CGU e à Advocacia-Geral da União (AGU), a pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça. O prazo estabelecido pelo magistrado para conclusão das tentativas de conciliação termina nesta quarta-feira, 26.

Entre os pontos discutidos está a possibilidade de quitar parcelas futuras utilizando prejuízo fiscal, o que representa uma vitória para as empresas.

As companhias também estão buscando ajustes no cronograma de pagamentos, levando em consideração sua capacidade financeira. Elas argumentam que os valores dos acordos de leniência foram estabelecidos com base em um faturamento que não é mais representativo no atual cenário das grandes construções.

As negociações estão sob supervisão do STF, que realizou duas audiências para discutir os acordos, além de várias reuniões bilaterais. Segundo informações do blog do Fausto Macedo, representantes das empresas não descartam a possibilidade de intervenção do STF para resolver os pontos de divergência que permanecem em aberto.

Fonte: Estadão

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Vereador propõe Projeto de Lei para Revogação de Diárias na Câmara de Vereadores de Crissiumal

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Foto: Redes Sociais
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O Vereador Almiro Carvalho dos Santos (PSB) de Crissiumal, protocolou na manhã desta quarta-feira, dia 2 de abril, o Projeto de Resolução do Legislativo nº 07/2025, que propõe a Revogação das Resoluções de Mesa Diretora nº 003, 007 e 013 de 2023 da Câmara Municipal de Vereadores de Crissiumal. O objetivo da iniciativa é aumentar a transparência e garantir economicidade aos cofres públicos.
De acordo com o texto do projeto, a partir da Revogação das referidas Resoluções, não haverá mais pagamento de diárias fixas aos vereadores e servidores da Câmara que participarem de cursos, treinamentos, congressos ou reuniões em outros municípios. Ao invés disso, os deslocamentos serão reembolsados com base nas despesas efetivamente comprovadas com alimentação, transporte e hospedagem, mediante apresentação de notas fiscais.
Segundo o Vereador Almiro dos Santos, a proposta tem como finalidade evitar que as diárias sejam utilizadas como complemento salarial. “Nós, vereadores, já recebemos um salário mensal para desempenhar nossa função. As diárias devem apenas cobrir os custos reais das viagens necessárias para capacitação ou captação de recursos ao município, e não servir como forma de gerar ganhos extras”, justificou Almiro.
O projeto também prevê que os valores referentes a deslocamentos serão indenizados conforme a modalidade de transporte utilizada. Caso seja um veículo oficial da Câmara, será pago o abastecimento e eventuais pedágios. Para transportes coletivos, serão reembolsadas passagens de ônibus ou avião, sempre com a devida autorização da Presidência da Casa.
Outro ponto do projeto estabelece que a capacitação de servidores também passará por avaliação da presidência da Câmara, que irá analisar a pertinência dos pedidos. Os reembolsos serão efetuados em até cinco dias úteis após a apresentação das notas fiscais e um relatório descritivo das atividades realizadas.
Com essa medida, Almiro dos Santos acredita que haverá uma economia significativa nos recursos da Câmara, possibilitando uma maior devolução de verbas ao Executivo municipal ao final do ano. “Com esse dinheiro, poderemos contribuir para obras e serviços que beneficiem toda a população crissiumalense”, ressaltou o vereador ao Gaudério News
O projeto agora segue para análise e votação na Câmara Municipal.
Fonte: Gaudério News.
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Política

Ronaldo Caiado afirma que irá lançar chapa com Gusttavo Lima à Presidência

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse nesta quarta-feira (5), que deve começar em breve a pré-campanha à Presidência da República de 2026 ao lado do cantor Gusttavo Lima. O evento de lançamento da chapa está agendado para o dia 4 de abril, em Salvador. Caiado ressaltou que a parceria com Lima está confirmada, mesmo que a filiação partidária do cantor ainda não tenha sido definida e possa ocorrer apenas no ano da eleição.

 

Fonte: Jovem Pan.

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Política

Bancada do PT elege fim da escala 6×1 e isenção do Imposto de Renda como pautas para “salvar” popularidade de Lula

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A bancada do PT na Câmara, liderada por Lindbergh Farias (RJ), elegeu o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso) como uma de suas principais bandeiras na disputa política neste ano. O outro foco é a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A avaliação entre petistas é de que será preciso intensificar a defesa de medidas populares no Congresso para tentar alavancar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com foco na tentativa de reeleição em 2026.

Ainda não está definido se o próprio governo fará campanha pela redução da jornada de trabalho no comércio e em parte do setor de serviços, mas a bancada se preparar para centrar esforços na discussão, já a partir da próxima semana. A investida ocorre num momento em que o governo muda sua articulação política e entrega a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) para o comando da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

No último dia 25, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a escala 4×3 (quatro dias de trabalho e três de descanso). O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também é autor de uma PEC que trata do assunto.

Petistas ainda apostam que a mudança na SRI deixará a equipe de Lula mais coesa nesse debate político. A escolha de Gleisi também faz parte do “modo campanha” adotado pelo governo Lula, após a popularidade da gestão Lula 3 despencar. O perfil combativo da presidente do PT, que é popular entre a militância da sigla, foi levado em conta no xadrez da reforma ministerial.

Ao longo dos últimos dois anos, Lula estabeleceu um “tripé de rejeição”, até amargar o derretimento da popularidade em todo o País. Os três fatores que empurram o governo ladeira abaixo são apontados por integrantes da própria base aliada a Lula: erros na economia, apatia política e desconexão com a vida real do brasileiro.

 

Fonte: Estadão Conteúdo.

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