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Emprego na indústria da construção alcança maior nível em sete anos

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Os indicadores de atividade e de emprego na indústria da construção brasileira alcançaram em outubro o maior nível dos últimos sete anos, revela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta segunda-feira (25). O Índice de Nível de Atividade alcançou 49,9 pontos no mês passado, semelhante ao registrado no fim de 2012, enquanto o Índice de Número de Empregados ficou em 48,5 pontos, também o mais alto desde outubro de 2012.

A pesquisa foi feita de 1º a 12 de novembro com 483 indústrias da construção – 167 pequenas, 208 médias e 108 de grande porte.

Segundo a CNI, os indicadores da pesquisa variam de 0 a 100 pontos e, quando estão abaixo de 50 pontos, mostram queda da atividade e do emprego. “Os resultados consolidam a tendência de crescimento do setor”, diz nota da confederação.

A utilização da capacidade operacional ficou em 62%, nível 3 pontos percentuais acima do o registrado há um ano e igual à média histórica do setor. Para a economista da CNI Dea Fioravante, a previsibilidade do setor aumenta em um contexto de inflação controlada e juros baixos. “Contribuindo para que os empresários fiquem mais propensos a investir e assumir riscos.”

O Índice de Confiança do Empresário da Construção (Icei-Construção) subiu para 62 pontos neste mês. Com o crescimento de 3,2 pontos em relação a outubro, o indicador está 8,4 pontos acima da média histórica, que é de 53,6 pontos. A confiança do setor aumentou, porque melhorou a percepção dos empresários sobre as condições atuais da economia.

Para os próximos seis meses, todos os indicadores de expectativas ficaram acima da linha divisória dos 50 pontos, mostrando que os empresários esperam o crescimento da atividade, do emprego, da compra de matérias-primas e de novos empreendimentos e serviços nesse período.

A disposição para fazer investimentos melhorou: o índice de intenção de investimentos – compra de máquinas e equipamentos, pesquisa, desenvolvimento e inovação de produto ou processo – aumentou para 37,9 pontos neste mês e está 5,4 pontos acima do registrado há um ano e 4,1 pontos acima da média histórica.

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Pix fora do ar: usuários reclamam de instabilidade nesta sexta (07)

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O sistema de pagamentos instantâneos Pix apresentou uma instabilidade nesta sexta-feira (07) que dificultou pagamentos. Usuários de vários sistemas e bancos sentiram os problemas, caso do Itaú, Nubank, PicPay e Bradesco.

De acordo com o Down Detector, as notificações de erro começaram a aumentar após as 12h (horário de Brasília) e atingiram um pouco por volta das 13h30.

O site que monitora as reclamações apontou que cidades como Curitiba, São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Fortaleza e Rio de Janeiro estava dentre as mais afetadas.

No X (antigo Twitter) houve uma enxurrada de relatos acerca da falha no Pix. Muita gente levou em consideração, inclusive, que os problemas eram com seus próprios bancos e instituições de pagamento.

Fonte: TecMundo.

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Economia

Ministro da Fazenda diz que a queda do dólar reduzirá os preços dos combustíveis e dos alimentos

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou nesta sexta-feira (7) que a trajetória de queda do dólar observada nas últimas semanas contribuirá para reduzir os preços dos alimentos e dos combustíveis no Brasil.

Além da queda do dólar, o ministro disse que a política de reajuste do salário mínimo e a atualização da isenção da tabela do Imposto de Renda vão melhorar o poder de compra da população e, consequentemente, contribuir para controlar os preços dos produtos alimentícios.

“A política que estamos adotando para trazer esse dólar para um patamar mais adequado vai ter reflexo nos preços nas próximas semanas”, afirmou Haddad. No final de 2024, o dólar ultrapassou R$ 6, alcançando níveis recordes.

O ministro também voltou a dizer que a super safra agrícola esperada para este ano deve contribuir para baratear os alimentos. Diante das altas nos preços dos alimentos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou aos ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, que estudassem medidas para controlar os valores desses produtos.

Lula também sugeriu que a população evite comprar produtos que estejam mais caros, como estratégia para pressionar a redução dos preços e ajudar a controlar a inflação. O presidente incentivou os consumidores a substituírem itens mais caros por produtos similares, com preços mais acessíveis.

 

Combustíveis

Em relação aos preços dos combustíveis, o ministro atribuiu a alta à importação de gasolina e diesel. “Depois da eleição do Trump, teve uma disparada do dólar. A gente importa gasolina e diesel. Isso tem reflexo no preço”, afirmou.

Os combustíveis também foram reajustados neste mês por causa do aumento do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

 

Fonte: O Sul.

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Endividamento das famílias brasileiras cai a 76,1% em janeiro

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Os brasileiros ficaram menos endividados e menos inadimplentes em janeiro, segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). A proporção de famílias com contas a vencer diminuiu de 76,7% em dezembro para 76,1% em janeiro, o segundo recuo consecutivo, apontou a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor). Em relação a janeiro de 2024, quando 78,1% das famílias estavam endividadas, houve uma queda de 2 pontos porcentuais.

“Por outro lado, o estudo mostra o crescimento da percepção de endividamento, com 15,9% da população considerando estar “muito endividada”, contra 15,4% no fechamento do ano passado. O sentimento é compatível com o comprometimento da renda: em janeiro, 20,8% dos brasileiros destinaram mais da metade dos rendimentos às dívidas, o maior porcentual desde maio de 2024. Em média, as famílias deslocaram 30% dos ganhos para esta finalidade”, ponderou a CNC, em nota.

Segundo a CNC, os consumidores estão mais cautelosos na contratação de dívidas em meio ao cenário de juros elevados e seletividade do crédito, elementos que também levaram a uma piora na percepção sobre o endividamento.

“A leve melhora da inadimplência indica que houve um esforço nas casas brasileiras para equilibrar suas finanças, mas o comprometimento crescente da renda acende um sinal de alerta para a economia em 2025”, declarou o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, em nota oficial.

A pesquisa considera como dívidas as contas a vencer nas modalidades cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações de carro e casa.

“Apesar da queda do endividamento, as dívidas estão consumindo uma parcela maior da renda das famílias brasileiras, especialmente por causa dos juros altos e prazos mais curtos. Esse cenário pode manter a inadimplência em patamares elevados nos próximos meses”, avaliou o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, em nota oficial.

A fatia de consumidores com contas em atraso encolheu de 29,3% em dezembro para 29,1% em janeiro, segundo mês seguido de reduções. Um ano antes, em janeiro de 2024, a proporção de famílias inadimplentes era mais baixa: 28,3% tinham contas em atraso.

A proporção de consumidores que afirmaram não ter condições de pagar suas dívidas vencidas, ou seja, que permaneceriam inadimplentes, caiu de 13,0% em dezembro para 12,7% em janeiro. Essa parcela era de 12,0% em janeiro de 2024.

 

Mais pobres ficam menos endividados

Na passagem de dezembro para janeiro, as famílias de renda mais baixa ficaram menos endividadas. No grupo com renda familiar mensal de até três salários mínimos, a proporção de endividados diminuiu de 80,5% em dezembro para 79,5% em janeiro.

Na classe média baixa, com renda de três a cinco salários mínimos, a proporção de endividados subiu de 78,2% para 78,5%. No grupo de cinco a dez salários mínimos, houve elevação de 72,4% para 72,5%. No grupo com renda acima de dez salários mínimos mensais, essa fatia desceu de 66,1% para 65,3%.

Quanto à inadimplência, no grupo com renda familiar mensal de até três salários mínimos, a proporção de famílias com dívidas em atraso ficou em 37,8% em janeiro, mesmo resultado visto em dezembro.

Na classe média baixa, com renda de três a cinco salários mínimos, a proporção de inadimplentes saiu de 28,1% em dezembro para 27,5% em janeiro. No grupo de cinco a dez salários mínimos, houve elevação de 21,7% para 22,0%. No grupo que recebe acima de dez salários mínimos mensais, a fatia de inadimplentes permaneceu em 14,9%.

Apesar da melhora recente, a CNC prevê que o endividamento e inadimplência das famílias voltem a crescer ao longo de 2025: os índices subiriam a partir de março, até encerrar o ano com 77,5% das famílias endividadas e 29,8% inadimplentes.

 

Fonte: O Estadão.

 

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