Mundo
Emissões de gases podem elevar temperatura em 3 graus
Alerta é de Thelma Krug, do Painel sobre Alterações Climáticas

As atuais emissões de gases de efeito estufa podem levar a um aquecimento global de 3 graus Celsius (ºC), o dobro do que foi estabelecido em acordo, diz a especialista Thelma Krug. Para ela, o limite para o aquecimento é “quanto mais baixo melhor”.
Thelma é vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), organização científica criada no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU). A instituição reúne, de hoje (28) a 1º de fevereiro, na Universidade do Algarve, em Portugal, cerca de 260 especialistas em alterações climáticas, numa reunião técnica para a elaboração do sexto relatório de avaliação. No IPCC há três grupos de trabalho e em Faro está reunido o grupo 2, que analisa os impactos das alterações climáticas nos ecossistemas e nas atividades humanas.
Especialista na área de ambiente e florestas, Telma lembrou o relatório do IPCC de outubro de 2018, que alertava para grandes alterações climáticas se os Estados deixarem as temperaturas acima de 1,5ºC em relação à época pré-industrial, limite definido no Acordo de Paris, sobre redução de emissões, como o patamar desejável para a contenção do aquecimento global.
Segundo ela, as contribuições determinadas por cada país “não estão numa trajetória de limitar o aquecimento a um nível baixo”.
“Hoje, se somarmos todas as contribuições que foram colocadas na mesa por todos os países, estamos muito mais na trajetória de um aquecimento de 3ºC, praticamente o dobro do que estaríamos buscando para minimizar os potenciais impactos” das alterações climáticas, afirmou a vice-presidente do IPCC.
“O que esperamos é que os países, ao serem confrontados com esse resultado, entendam que têm de fazer mais, a mensagem que estamos dando é de que não está sendo suficiente”, acrescentou.
A especialista não quer fazer previsões, porque o futuro depende do nível de aquecimento que seja alcançado. Ela tem a certeza, no entanto, de que “cada bocadinho de aquecimento conta”, e que “os impactos que ocorrem com diferentes níveis de aquecimento podem ser muito substantivos”.
Sem otimismo, Thelma Krug lembra que já há espécies ou sistemas fragilizados para os quais o futuro não é promissor. Lembra o degelo das grandes camadas do Ártico, os corais que estão comprometidos e quase “levados à extinção”, e reafirma que o objetivo tem de ser limitar o aquecimento. “Quanto mais baixo melhor”.
De acordo com a especialista, é essa a mensagem que o IPCC procura fazer chegar aos governos, com dados sobre custos e impactos das alterações climáticas e a mensagem de que o melhor é reduzir as emissões muito rapidamente.
Em relação aos governos que ainda resistem às alterações climáticas, Thelma diz que não comenta políticas de países, mas que o IPCC reconhece que há muito trabalho a ser feito por governos locais e regionais.
“A mensagem dos cientistas é muito clara, seria muito melhor que começássemos uma grande transformação em todos os setores, no sentido de reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa”, afirmou, acrescentando que as temperaturas já subiram um grau e que a situação atual é “crítica”.
Limitar o aquecimento global a 1,5ºC no final do século implica emissões zero de gases em 2050, o que exigiria “um grande esforço já”.
Para ela, se em 2050 não se chegar a essas emissões neutras de gases, vai ser mais difícil e serão necessárias tarefas em larga escala, como grandes reflorestamentos. O melhor, diz, seria “começar a pensar nas grandes alternativas para a redução de emissões”.
O relatório final será apresentado em outubro de 2021. Todas as contribuições dos três grupos de trabalho do IPCC vão ser submetidas à aprovação dos governos no próximo ano (grupo I em abril, grupo III em setembro e grupo II em outubro). No ano seguinte será entregue um relatório-síntese com os resultados científicos mais significativos dos três grupos de trabalho.
EBC
Mundo
Justiça determina que governo Trump recontrate dezenas de milhares de funcionários

Dois juízes dos Estados Unidos ordenaram que agências federais reintegrassem dezenas de milhares de trabalhadores em estágio probatório que foram demitidos em 19 agências como parte da iniciativa de enxugamento do governo do presidente Donald Trump.
Um dos juízes, James Bredar, do Tribunal Distrital dos EUA em Maryland, também restringiu temporariamente o governo de realizar quaisquer “reduções de força de trabalho” planejadas nas 18 agências afetadas por sua ordem. Isso inclui um corte planejado que o Departamento de Educação anunciou esta semana, que o deixaria com cerca de metade da equipe que tinha quando Trump assumiu o cargo.
Juntas, as decisões formaram um amplo, ainda que temporário, alívio para funcionários em grande parte do governo, incluindo grandes agências como os Departamentos de Defesa, Tesouro, Assuntos de Veteranos e Interior. E elas representaram a mais significativa resistência judicial até agora contra os esforços de Trump e Elon Musk para cortar a força de trabalho federal.
A ordem do juiz Bredar, na quinta-feira à noite (13), seguiu uma semelhante no início do dia do juiz William H. Alsup, do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte da Califórnia. O juiz Alsup concluiu que a demissão de trabalhadores em estágio probatório pelo governo Trump foi essencialmente feita ilegalmente por decreto do Gabinete de Gestão de Pessoal, o braço de recursos humanos do governo. Somente as próprias agências têm amplos poderes de contratação e demissão, disse Alsup.
O juiz da Califórnia ordenou que o Tesouro e os Departamentos de Assuntos de Veteranos, Agricultura, Defesa, Energia e Interior cumprissem sua ordem e se oferecessem para reintegrar quaisquer funcionários em estágio probatório que tivessem sido indevidamente demitidos. Alsup acrescentou que estava aberto a expandir sua decisão mais tarde para aplicar a outras agências onde a extensão dos danos não tivesse sido tão completamente documentada.
A decisão do juiz Bredar, em um processo aberto há uma semana por 19 procuradores-gerais estaduais, também se aplicava a todas essas agências, exceto o Departamento de Defesa, junto com outras 13. Embora ele tenha ordenado que os trabalhadores em estágio probatório fossem reintegrados, ele disse que isso poderia incluir licença administrativa remunerada.
Alegação “frívola”
Nenhuma das ordens foi uma decisão final no caso. A decisão do juiz Alsup foi uma liminar (provisória), com a intenção de permanecer em vigor enquanto o caso é julgado e uma decisão final é proferida. A decisão do juiz Bredar é ainda mais curta, apenas uma medida de duas semanas com o objetivo de pausar quaisquer cortes mais drásticos nessas agências enquanto o processo se desenrola.
O juiz Bredar disse em sua longa decisão que a alegação do governo de que as demissões dos funcionários em estágio probatório foram por justa causa, e não uma demissão em massa, “beira o frívolo”. O juiz Alsup, em uma audiência na quinta-feira anterior, concluiu praticamente o mesmo e deixou claro que achava que a maneira como o governo Trump demitiu os trabalhadores em estágio probatório era uma “farsa”.
Nesse caso, os sindicatos de funcionários federais contestaram a legalidade de como essas agências haviam demitido trabalhadores em estágio probatório. Os sindicatos, argumentando que esses trabalhadores haviam sido envolvidos em um esforço maior de Trump e Musk, que lidera a iniciativa conhecida como Departamento de Eficiência Governamental, para devastar arbitrariamente o governo federal e desmoralizar seus funcionários, estavam buscando uma liminar.
Fonte: O Sul.
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Papa Francisco completa um mês de internação; entenda quadro de saúde

O papa Francisco passou mais uma noite tranquila, segundo informou a Santa Sé sobre o estado de saúde do pontífice nesta sexta-feira (14). O argentino de 88 anos foi levado em 14 de fevereiro ao Hospital Gemelli, em Roma para tratar de uma pneumonia bilateral e completa agora um mês de internação.
Na tarde dessa quinta-feira (13), a equipe médica levou um bolo com velas ao quarto do papa para comemorar o 12º aniversário de sua eleição. Jorge Mario Bergoglio foi eleito na quinta votação do conclave de 2013, convocado após a renúncia do papa Bento XVI.
Também à tarde, ele participou dos exercícios espirituais para a Cúria Romana em conexão de vídeo com a Sala Paulo VI.
Em seguida, Francisco retomou a terapia respiratória. “Francisco continua alternando a ventilação mecânica não invasiva à noite com oxigenação de alto fluxo com cânulas nasais usadas durante o dia”, disse, na quinta-feira, o Vaticano.
No mesmo dia, também foram entregues ao pontífice centenas de mensagens de crianças e jovens enviadas ao Vaticano por escolas, associações e instituições religiosas.
Fonte: O Sul.
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