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Embarque de grãos argentinos para com greve por vacina contra Covid-19

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Trabalhadores portuários exigem a inclusão da equipe embarcada como grupo prioritário para imunização.

As exportações argentinas de grãos foram paralisadas nesta quarta-feira (19) devido a uma greve de trabalhadores portuários para exigir a inclusão da equipe embarcada como grupo prioritário para vacinação contra Covid-19.

O setor exportador já lida com o baixo nível do rio Paraná, o que reduz o volume embarcado.

Trabalhadores que preparam navios estão entre os que participam da greve, junto com os capitães de rebocadores e práticos que guiam as embarcações de carga na chegada e saída dos portos, de acordo com um comunicado conjunto.

A medida de 48 horas, anunciada pelos sindicatos do setor que termina na tarde desta quinta-feira, interrompeu a atividade no centro portuário de Rosário, de onde saem cerca de 80% dos produtos agrícolas argentinos.

“Todos os embarques estão parados”, disse Guillermo Wade, gerente da Câmara de Atividades Portuárias e Marítimas (CAPyM), à Reuters.

“Pelo menos sete barcos foram carregados ontem (terça-feira) em Rosário e estavam prontos para zarpar, mas os sindicatos impediram o processo de desatracação”, disse ele.

Wade acrescentou que será difícil para os navios zarparem, mesmo após o término da greve, devido ao baixo nível do rio Paraná.

“Esses sete navios, atracados nos portos de Timbues, San Martín e San Lorenzo, estão agora muito pesados ​​para navegar, tendo em vista a profundidade cada vez menor do rio”, explicou.

O momento é de alta temporada de exportação, já que os produtores argentinos estão colhendo suas principais safras, de soja e milho.

A expectativa da bolsa de grãos de Rosário é de que a safra de soja deste ano seja de 45 milhões de toneladas e a de milho de 50 milhões de toneladas.

“As previsões não são animadoras para os próximos meses”, disse Alfredo Sese, secretário técnico da bolsa de Rosário.

Os maiores navios atualmente têm que transportar menos de 9.000 toneladas de carga devido à falta de profundidade do rio nos portos de Rosário.

“O nível continua caindo”, disse Wade. “Parece que até o final de junho e julho, haverá mais de 11.000 toneladas por navio de carga Panamax que não poderão viajar.”

Protocolos
No comunicado, os trabalhadores cobraram “protocolos de prevenção e atendimento médico em todos os portos do país”. A greve tem previsão de duração de 48 horas.

“Em apenas sete dias, perdemos quatro companheiros, o que também mostra um alto nível de infecções dentro de atividades diferentes”, acrescentaram.

Um porta-voz do Ministério da Saúde argentino não respondeu imediatamente a um pedido de comentários sobre as reivindicações dos sindicatos.

A Argentina é o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja, o terceiro maior para o milho e um grande fornecedor de trigo.

O país registrou um recorde diário de infecções e mortes por Covid-19 na terça-feira, devido a uma forte segunda onda da pandemia que o coloca entre os cinco países com maiores registros diários do mundo, segundo dados compilados pela Reuters.

 

FONTE: G1

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Dia de Feira do Peixe em Santa Rosa

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Os amantes de frutos do mar têm um compromisso marcado para hoje em Santa Rosa: mais uma edição da renomada Feira do Peixe. O evento, que tem início às 08h30min com a cerimônia de abertura oficial, promete encantar os visitantes com uma ampla variedade de pescados frescos.

Sob a liderança do presidente Juca Batista, a feira prevê a comercialização de aproximadamente 14 toneladas de peixe.

Ao longo do dia, a feira continuará a receber os visitantes, garantindo o funcionamento normal das atividades. É uma oportunidade imperdível para adquirir produtos frescos e de qualidade diretamente dos produtores locais.

A Feira do Peixe é um evento tradicional em Santa Rosa, que celebra a riqueza da culinária regional e promove o comércio local de forma sustentável, e fica aberta até as 19h.

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Abertura oficial da Colheita da Soja no Estado é marcada por otimismo

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Foto: Julia Chagas/Ascom Seapi
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Expectativa de uma safra de soja recorde, com incremento de 71%, em relação ao ano passado. É com esse otimismo que a Colheita da Soja no Rio Grande do Sul foi oficialmente aberta nesta segunda-feira (25/3), no município de Tupanciretã. O secretário adjunto da pasta da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Márcio Madalena, representou o governo do Estado no ato que reuniu produtores rurais, autoridades, entidades e empresas privadas na Agropecuária Richter.

Dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) apontam uma área plantada de cerca de 6,6 milhões de hectares em 426 municípios do Estado. A expectativa é de uma safra que deve resultar em 22,2 milhões de toneladas de soja.

“A frustração das safras nos últimos anos trouxe prejuízos para o município e a região, mas acreditamos que esta deve ser de grande recuperação, com produtividade recorde. Isso reposicionará o Rio Grande do Sul no cenário nacional”, ressaltou o secretário adjunto.

Madalena também citou uma das pautas prioritárias da secretaria, que é a irrigação, e tratou do programa do governo do Estado que vai subsidiar em até R$ 100 mil os projetos de irrigação dos produtores rurais. “A reservação de água e a irrigação devem ser assuntos permanentes, e o governo estadual tem essa discussão como prioridade para que o nosso agronegócio não venha a sofrer no futuro o que já aconteceu em épocas de estiagem”, afirmou.

Conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Rio Grande do Sul deve ficar em segundo lugar no ranking de produtividade, atrás apenas do Mato Grosso.

O prefeito de Tupanciretã, Gustavo Herter Terra, destacou que o município sempre liderou o ranking de maior produtor, mas que, no ano passado, em razão da estiagem, a produtividade foi menor. Para 2024, a expectativa é de que a cidade volte a ocupar o primeiro lugar. “Aqui no município produzimos soja em cerca de 150 mil hectares, com produção de 9 milhões de sacas por ano”, contabilizou.

Fonte: Governo do RS/Secom

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Colheita da soja chega a 3% da área plantada no RS

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Foto: Divulgação
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De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (21/03), a colheita da soja avançou para 3% da área cultivada no Rio Grande do Sul.

No período entre os dias 15 e 17 de março, ocorreram chuvas intensas, principalmente nas regiões a Oeste do Estado. Nessas áreas, a continuidade das atividades de colheita e os tratamentos fitossanitários foram interrompidos devido ao excesso de umidade e algumas lavouras apresentaram danos por erosão em razão dos grandes volumes precipitados. Na Campanha, as chuvas foram menos intensas, porém ainda significativas, superando 35 mm, o que foi crucial para mitigar os efeitos da estiagem em municípios que estavam há quase 60 dias sem chuvas expressivas.

A fase predominante no Estado é o enchimento de grãos, atingindo 59%, e a maturação 27%. Os rendimentos iniciais das lavouras precoces variaram de 1.500 kg/ha, nas regiões que estão obtendo menor produtividade e tiveram chuvas insuficientes, a 4.800 kg/ha, nos Campos de Cima da Serra, onde as chuvas foram mais frequentes. A área cultivada no Estado está estimada em 6.681.716 hectares. A produtividade projetada é de 3.329 kg/ha.

Segundo o informe da Emater/RS-Ascar, nas zonas em que ocorreram mais chuvas, os produtores enfrentam dificuldades relacionadas ao excesso de umidade no solo para o trânsito de pulverizadores. Eles também estão preocupados em relação a possíveis perdas por ferrugem nas lavouras que receberam aplicações há mais de 20 dias, pois o período residual dos fungicidas está praticamente expirado. Outro problema, observado em várias regiões, é a infestação de plantas daninhas como a buva e o caruru, revelando falhas no protocolo de controle por meio de aplicações de dessecantes ou por resistência das plantas aos produtos aplicados.

O valor médio da saca de 60 quilos de soja, de acordo com o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou em 2,56%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 109,77 para R$ 112,58.

Fonte: Emater Ascar

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