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Emater/RS-Ascar realiza ações de fomento à produção e qualidade do milho

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Inseridas no contexto do Programa Pró-Milho RS, da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), diversas ações de fomento à produção e à qualidade do milho têm sido realizadas pela Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) no Estado.

REGIÃO DE SANTA ROSA
Na região administrativa de Santa Rosa, produtores de 45 municípios recebem assistência da Emater/RS-Ascar na área do milho, grão que é alicerce de cadeias importantes como a suinocultura e a bovinocultura de leite e de corte, atividades também expressivas economicamente. Cuidado com solos, acesso ao crédito e secagem e armazenagem de grãos nas propriedades são destaques neste sentido.


A produção cada vez mais significativa e necessária do milho no Estado, matéria-prima transversal a diversas atividades agropecuárias, exige cada vez mais acesso ao conhecimento, a tecnologias e ao crédito.

Na região administrativa de Santa Rosa, o milho grão deve ocupar 126.020 ha, na safra 2021-2022, sendo que 80% desta área já está implantada e o restante deve ser cultivado no período da chamada safrinha. Com isso, a produção na região deve ultrapassar 1 milhão de toneladas, reiterando ainda mais a importância de dar atenção ao setor.

Além disso, o milho é fundamental também para outros cultivos, sendo que quando aproveitado na rotação de culturas traz benefícios como quebra do ciclo de pragas e doenças e incorporação de palha ao sistema. Destaca-se ainda sua importância econômica para fornecimento de matéria-prima na fabricação de alimentos, rações e confecção de silagem.

Por meio de reuniões, visitas, unidades demonstrativas, seminários virtuais e divulgação por meio de Tecnologias da Informações e da Comunicação, a Aters abrange o apoio ao Sistema Troca-Troca de Semestre, acesso ao crédito rural para custeio de lavouras e investimento em correção do solo, implantação de irrigação, estruturas de secagem e armazenagem, aquisição de máquinas e equipamentos.

Com relação à qualidade, o enfoque é principalmente na secagem e armazenagem nas propriedades, com a elaboração de projetos técnicos e de crédito de silos secadores, que proporcionam diminuição de custos e manutenção da qualidade do grão.
“O agricultor familiar que opta por secar e armazenar na sua propriedade o milho que produz, garante um produto de alta qualidade, não tem as despesas de transporte e taxas de armazenagem e o produto está sempre à disposição para ser utilizado quando necessitar ou desejar vender o excedente”, destaca o extensionista do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, Fernando Berwanger.

Somente na região administrativa de Santa Rosa já existem aproximadamente 390 silos secadores e armazenadores de alvenaria com projetos elaborados pela Instituição, vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), somando uma capacidade estática de aproximadamente 310 mil sacas, no total.

Os projetos são elaborados de acordo com a necessidade e realidade de cada propriedade, desde pequenas unidades, de baixo custo, até estruturas completas, automatizadas. Morador de Tuparendi, o agricultor Marcos de Conti, que possui cinco silos de alvenaria em sua propriedade, com capacidade total de 2.250 sacas, comenta que a procura pelo milho secado ao ar natural é elevada, uma vez que o sistema apresentado pela Emater/RS-Ascar mantém a qualidade do grão que vem da lavoura e, assim, permite ao agricultor receber um valor maior ao realizar a venda.

Para mais informações sobre a secagem e armazenagem de grãos na propriedade, acesso ao crédito e recomendações de manejo de lavouras de milho, os agricultores podem procurar os escritórios municipais da Emater/RS-Ascar.

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Governador em exercício assina decreto para proteger produtor de leite

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Com objetivo de fortalecer o setor leiteiro no Rio Grande do Sul, o governador em exercício Gabriel Souza assinou, o Decreto 57.571/2024, que altera regras para concessão de benefício fiscal a empresas do setor. A medida proíbe, a partir de 2025, a concessão a empresas que utilizam leite em pó ou queijo importados em seu processo industrial. A publicação foi feita no Diário Oficial do Estado de sexta-feira (19/4).

Gabriel ressaltou que a medida reforça a proteção aos produtores de leite do Estado. “O governo do Rio Grande do Sul busca proteger o seu produtor de leite, visto que um acordo do Mercosul em vigor se mostra muito desfavorável a ele, uma vez que incentiva a importação de leite em pó e outros produtos lácteos”, explicou.

A iniciativa atende às solicitações do setor de proteína animal, principalmente dos integrantes da cadeia leiteira, que enfrentavam a concorrência desleal de produtos oriundos, em boa parte, dos países do Mercosul. O decreto pretende incentivar o uso de leite e queijo produzidos no mercado interno, o que fortalece a indústria, os produtores rurais e as cooperativas locais. A expectativa é que a medida aumente a renda e gere mais empregos no setor.

Dados do Radar do Mercado Gaúcho, painel da Receita Estadual que monitora o fluxo de mercadorias no Estado, mostram que 54% do leite integral em pó adquirido no Rio Grande do Sul nos últimos 12 meses (entre março de 2023 e fevereiro de 2024) foi importado. Em 2023, o valor dos créditos fiscais presumidos utilizados pelas empresas do setor ultrapassou R$ 230 milhões.

Na avaliação do subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Pereira, a iniciativa fortalece a cadeia leiteira gaúcha. Ele explica que não deve haver impacto significativo na arrecadação, visto que as empresas, possivelmente, irão mudar as fontes de suprimentos para que, assim, continuem a usufruir dos benefícios fiscais, levando à aquisição de produtos locais.

Por se tratar de um decreto que altera benefícios relativos à área fiscal, o novo regramento só pode ter validade a partir do próximo ano. O impedimento ocorre devido ao princípio da noventena ou da anterioridade fiscal: o Estado não pode aplicar regras fiscais que instituem ou majorem tributos antes de 90 dias ou no mesmo exercício financeiro (ano da publicação).

 

Fonte: Thales Moreira – Assessoria de Comunicação do Governo do RS.

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Agro

Colheita da soja se aproxima de 50% da área cultivada no RS

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Foto: Divulgação/ Emater-Ascar
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As condições climáticas mais secas dos últimos períodos permitiram o aumento da colheita da soja no Rio Grande do Sul, que passou de 38% para 49% do total cultivado na safra 2023/2024, que é de 6.681.716 hectares, com grãos com teor de umidade próximas ao ideal. De acordo com o Informativo da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), a colheita avançou de forma mais expressiva nas regiões Norte e Oeste do Estado, onde foram colhidos 70%; já no Sul e Leste, a taxa média atinge 30%.

Restam consideráveis extensões de lavouras de soja por colher, especialmente na metade Sul do Estado, onde o ciclo da oleaginosa foi encerrado. Caso o excesso de umidade se prolongue, esses grãos ficarão suscetíveis a perdas pós-maturação, tais como apodrecimento, infestação fúngica, germinação prematura e debulha causada pela oscilação entre a secagem e o umedecimento das vagens. Além de possível impacto negativo na produtividade, há riscos relacionados à operação mecanizada de colheita em terrenos excessivamente úmidos, bem como dificuldades logísticas para o transporte dos grãos até os pontos de armazenamento e comercialização, dada as precárias condições de tráfego nas estradas secundárias, que apresentam acumulação de barro.

A produtividade apresenta variação, mas, em sua maioria, continua excedendo as expectativas iniciais. Essa considerável variabilidade está atribuída, entre outros fatores, ao índice pluviométrico ocorrido durante o ciclo reprodutivo. Observou-se redução significativa desse índice no Sudeste do Estado e, em menor medida, no Noroeste; nas demais regiões, o volume de chuvas foi suficiente. A intensidade da infestação de doenças no final do ciclo também impactou esses resultados. A produtividade média estimada para o Estado é de 3.339 kg/ha.

 

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Agro

Agricultores de Alecrim adotam secagem e armazenagem de grãos na propriedade

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Foto:Emater /Ascar
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A implantação de silos secadores e armazenadores de grãos, feitos de alvenaria em diferentes dimensões, tem chamado a atenção de agricultores de Alecrim. Em busca de maior autonomia e da manutenção da qualidade dos grãos colhidos na propriedade, agricultores construíram silos com projetos elaborados pela Emater/RS-Ascar a partir de recursos disponibilizados pelo Programa Avançar Feaper, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural.

Em função da dependência de estruturas externas para a secagem e armazenagem de grãos, inclusive em outros municípios a exemplo de Santa Rosa, produtores instalaram estruturas simples e de baixo custo, feitas de alvenaria, em suas propriedades, a partir de projetos técnicos elaborados pela Emater/RS-Ascar, obtendo resultados que inspiraram outras famílias a adotar a tecnologia.

A Emater/RS-Ascar apresentou ao Conselho Municipal de Agricultura, quando da disponibilização de recursos através do Programa Avançar Feaper, a proposta de construção de três estruturas de secagem e armazenagem com capacidade para 170 sacos de milho, em três propriedades do município. Os recursos liberados em 2023 e 2024 beneficiaram agricultores familiares que desenvolvem atividades de produção de leite, criação de aves e bovinocultura de corte.

O chefe do Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar, Carlos Olavo Neutzlig, explica que a elaboração dos projetos está inserida no trabalho da Extensão Rural de execução de políticas públicas que fomentam a adoção de tecnologias, com vistas à geração de renda e qualidade de vida no meio rural.

A implantação dos silos secadores de alvenaria, com diferentes dimensões, contribuiu com a armazenagem de milho nas propriedades e com a manutenção da qualidade, assim como evita o custo do transporte para outros locais de recebimento de armazenagem.

Fonte: Emater /Ascar

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