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Em nove meses, RS não aplicou 42% das doses contra a dengue recebidas

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Número corresponde a 34.321 doses, conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde, até a última terça-feira (11).

 

Nove meses após o início da vacinação contra a dengue no Rio Grande do Sul via Sistema Único de Saúde (SUS), iniciada em maio do ano passado, cerca de 42% dos imunizantes recebidos não foram aplicados, um número equivalente a 34.321 doses — outros 58,3%, 48.018 doses, foram utilizados até a última terça-feira (11), conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Desde o dia 30 de abril do ano passado82.339 doses da vacina foram recebidas pelo RS, enviadas pelo Ministério da Saúde. Na sequência, são distribuídas para 67 municípios gaúchos.

Considerando o esquema vacinal completo, de duas doses com intervalo de no mínimo três meses entre elas, apenas 10.180 pessoas completaram o esquema dentre os 37.838 indivíduos que receberam a primeira dose no Estado.

Os números preocupam, sobretudo pela exposição do público-alvo desta vacina — crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos — à doença sem a barreira protetora garantida pela imunização.

— A gente chegou a ter pouco mais de 12 mil casos confirmados, além de três óbitos de dengue nesta faixa etária, de 10 a 14 anos, em 2024. Se a gente for olhar para 2025, a gente já tem 11 casos confirmados somente nessa faixa etária. Então, a secretaria faz um apelo para que pais e responsáveis procurem as unidades da saúde e imunizem as crianças e adolescentes — afirma a chefe da Vigilância Epidemiológica do Rio Grande do Sul, Roberta Vanacor.

De forma geral, em 2024 o RS registrou ao menos 281 mortes causadas por dengue. A expectativa é de que os próximos meses apresentem um salto nos casos, conforme análise da vigilância, devido ao período climático, de calor e chuvas, que favorece a proliferação do mosquito. A vacina, portanto, seria uma barreira segura e eficaz para a prevenção da doença.

Desinteresse e enchente contribuíram para baixa procura

Conforme a chefe da Vigilância Epidemiológica do Rio Grande do Sul, alguns fatores contribuem para que a vacinação contra a dengue tenha baixa aplicação, como o desinteresse da população e a enchente que afetou o Estado em 2024.

— Desde 2016 nós observamos uma queda nas coberturas vacinais por diversos motivos — avalia, relembrando também dos movimentos antivacina.

Em relação à enchente, ela avalia que o fenômeno, considerado a maior tragédia climática do Estado, contribuiu para desmobilizar a comunidade na procura pelo imunizante.

— As enchentes acabaram sendo concorrentes ao início da vacinação no ano passado. Em razão disso, dessa situação de calamidade pública que o Rio Grande do Sul enfrentou, o início desse movimento vacinal, com relação à vacina da dengue, acabou acontecendo ali no final de junho — explica Roberta.

Porto Alegre também registra baixa procura

Assim como o cenário estadual, a Capital dos gaúchos vem contabilizando baixa procura pela vacina contra a dengue. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde repassados a Zero HoraPorto Alegre recebeu 25.650 doses do imunizante. Contudo, apenas 18.885 delas foram aplicadas. Isso significa que cerca de 74% das vacinas recebidas foram aplicadas.

— A procura é considerada baixa. O público-alvo é mais complicado, pois não costuma frequentar a unidade de saúde. Temos observado uma hesitação por parte dos responsáveis pelo fato da vacina ser nova no calendário do Ministério da Saúde — contextualiza a chefe da equipe de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre, Renata Capponi.

Estratégias para engajar

Em Porto Alegre, a SMS afirma que tem pensado e aplicado estratégias para melhorar a cobertura vacinal contra a dengue como: vacinação nas unidades de saúde com horários estendidos, busca ativa dos faltosos e eventos, como a Multivacinação realizada no Dia D de vacinação em novembro de 2024.

Já a SES afirma que vem realizando campanhas nas redes sociais para estimular a comunidade a procurar a vacina, além de trabalhar com as equipes de vigilância em saúde para melhorar os índices.

O que é a dengue

  • A dengue é uma doença febril causada por vírus, caracterizada principalmente por febre alta de início rápido.
  • A principal forma de transmissão é pela picada da fêmea infectada do mosquito Aedes aegypti.
  • Além de febre alta, dores de cabeça, manchas vermelhas e dor atrás dos olhos são alguns dos principais sintomas.

Fonte: GZH

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Atletas de Santa Rosa se destacam na Primeira Edição da Maratona de Torres

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No último domingo, 16 de março, foi realizada a primeira edição da Maratona de Torres, com provas nas distâncias de 42km, 21km, 10km e 5km. A competição atraiu atletas de todo o Brasil, e entre os destaques da prova de 5km participaram os jovens corredores de Santa Rosa, Sofia Emanueli Seimetz e Pietro Gabriel de Lima da Silva, representantes da ANR/ADIDAS e alunos da EMEF Paul Harris.

Sofia, com apenas 12 anos, brilhou ao conquistar o 3° lugar geral feminino, completando a prova com um tempo impressionante de 21 minutos e 40 segundos. Uma jovem atleta, que vem se destacando no atletismo, mostrou grande potencial e já é considerada uma das promessas do esporte em sua faixa etária.

Já Pietro Gabriel, também de Santa Rosa, mesmo com desafios durante a prova, mas não se deixou abater. O atleta, que disputou a categoria até 24 anos, teve uma lesão no pé, provocada pelo tênis, o que comprometeu parte do seu desempenho. Mesmo com a dor, Pietro mostrou garra e conquistou o 1° lugar em sua categoria.

Ambos os atletas são treinados pelo professor Álvaro Miguel Perini, que também participou da competição na prova de 21km. O treinador acompanhou os jovens com muita entusiasmo e apoio, celebrando as conquistas e incentivando-os a seguir firmes nos treinamentos.

A próxima disputa dos atletas de Santa Rosa será neste sábado, 22 de março, em Lajeado, com a participação no Troféu ANR de Atletismo , onde a expectativa é que continue a brilhar e representando sua cidade com muito talento e dedicação.

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Inter empata Gre-Nal, fecha campanha invicta e conquista o Gauchão após nove anos

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O Internacional conquistou o Gauchão Superbet 2025 de forma invicta. O título foi confirmado após o empate em 1 a 1 com o Grêmio na tarde deste domingo (16), pelo jogo de vota da final, disputado no Estádio Beira-Rio. Enner Valencia marcou para o Colorado, enquanto Wagner Leonardo anotou para o Tricolor. Como havia vencido o jogo de ida por 2 a 0, o empate garantiu a taça para o Alvirrubro.

Foi a 46ª conquista Estadual na história do Inter, que segue como o maior vencedor da competição. Além disso, o clube volta a vencer o título do Gauchão após nove anos. A equipe colorada encerra sua participação com uma campanha de nove vitórias e três empates. Além disso, o Inter fecha o Campeonato Gaúcho com o melhor ataque e a melhor defesa do torneio. Foram 24 gols marcados e apenas seis sofridos.

O jogo:

Precisando reverter o placar agregado, o Grêmio tentou sair mais para o jogo, enquanto o Inter buscava encaixar a marcação e aproveitar os contra-ataques. A primeira oportunidade de gol foi da equipe colorada. Aos 16 minutos, Alan Patrick cobrou escanteio e Carbonero cabeceou com perigo pela linha de fundo. O Tricolor respondeu aos 30. Cristian Oliveira arrematou de fora da área e mandou à direita da meta. Aos 49, o Colorado quase abriu o marcador. Alan Patrick cobrou falta, Victor Gabriel cabeceou e Tiago Volpi fez grande defesa. No rebote, Vitão cabeceou sobre o gol.

Na segunda etapa, a rede finalmente balançou. E quem marcou primeiro foi o Internacional. Aos 10 minutos, Enner Valencia cobrou falta da intermediária e acertou o ângulo de Tiago Volpi, abrindo o placar. O Grêmio não se abateu e respondeu aos 16. Lucas Esteves cobrou falta da direita e Wagner Leonardo cabeceou para empatar o jogo. Após o empate, o Tricolor foi em busca da virada. Aos 35, Braithwaite recebeu lançamento, invadiu a área, chutou e Anthoni salvou o Colorado. No final, uma confusão entre os jogadores paralisou o duelo por alguns instantes e terminou com as expulsões de Aguirre pelo lado do Inter e Dodi no Grêmio. Apesar da postura ofensiva da equipe gremista, o Colorado se defendeu bem, conseguiu administrar a vantagem e garantir a 46ª conquista de Gauchão da sua história.

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Moradores cobram explicação sobre obra de asfalto inacabada em Santa Rosa

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Moradores do bairro São Francisco procuraram a reportagem para denunciar o abandono de uma obra de pavimentação na Rua Francisco Dani. Segundo os populares, a Prefeitura havia anunciado que três ruas seriam asfaltadas, mas na Francisco Dani apenas um pequeno trecho recebeu a melhoria, enquanto o restante ficou inacabado e em condições precárias.

“Gostaria da ajuda de vocês com uma reportagem na minha rua. No fim do ano saiu a informação que três ruas seriam contempladas com asfalto, mas das três, a Francisco Dani do bairro São Francisco fizeram uma quadra apenas, deixaram pó de pedra no calçamento, levantando poeira, cortaram galhos e nem se deram o capricho de recolher”, é um dos relatos enviados para a Central de Jornalismo do Portal Plural.

Além do asfalto incompleto, os moradores enfrentam poeira constante e o acúmulo de galhos deixados pela equipe responsável pela obra. Os denunciantes enviaram fotos e vídeos mostrando a situação da via e classificou a situação como “relaxamento” e “descaso com o pagador de impostos”.

Um dos populares afirmou que esse problema não se restringe apenas à sua rua, mas que tem ocorrido em outros pontos da cidade, gerando indignação entre a população. “Fiquei sabendo que andam fazendo isso em outras ruas da cidade e o povo está reclamando também. O único jeito de sermos ouvidos é através de vocês”, desabafou.

A informação que a obra havia sido contemplada foi enviada pela Prefeitura Municipal no dia 26/12/2024, a obra deveria contemplar as ruas: Conde de Porto Alegre, Papagaios e Francisco Dani. Seriam investidos 940 mil reais, e a solicitação foi feita pelo vereador Maicon Zamboni. O problema é que a Rua Francisco Dani, segundo os moradores, ficou pela metade, enquanto outras novas obras de asfaltamento estão sendo realizadas em demais pontos da cidade.

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