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Em clima tenso, Venezuela enfrenta protestos que deixam mortos, feridos e desaparecidos
Manifestantes estão nas ruas da Venezuela protestando contra o resultado eleitoral que declarou a vitória do presidente Nicolás Maduro, após um fim de semana de eleições conturbadas. A oposição e a comunidade internacional exigem a divulgação completa da contagem dos votos, enquanto Maduro classificou a situação como uma “tentativa de desestabilização” do país.
María Corina Machado e Edmundo González, líderes da oposição, se uniram a uma multidão em frente à sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Caracas, capital do país, na tarde desta terça-feira (30). Durante o protesto, Machado reafirmou que González venceu com 70% dos votos.
“Devemos agir pacificamente. Não devemos cair nas provocações que eles (aliados do governo) nos colocam. O que eles querem é que os venezuelanos se enfrentem. Conseguimos que Edmundo (González) obtivesse 70% dos votos. Unimos um país; venezuelanos que antes acreditavam no chavismo estão conosco hoje”, declarou Corina Machado.
Dados do Ministério Público da Venezuela indicam que os confrontos resultaram na morte de um membro da Guarda Armada Nacional Bolivariana e feriram outros 48 membros das forças de segurança, levando à prisão de 749 pessoas. Já a Organização Não Governamental (ONG) venezuelana Foro Penal calcula que seis manifestantes foram mortos desde a última segunda-feira (29).
O Ministério Público também informou que sedes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), estátuas e outras instituições públicas, como prefeituras e sedes do PSUV (partido do governo), foram atacadas e vandalizadas por grupos insatisfeitos com o resultado eleitoral.
Enquanto isso, os governos dos EUA e de outros países questionam os resultados oficiais que mostraram a vitória de Maduro sobre o candidato da oposição, Edmundo González.
Em uma mensagem nas redes sociais, González expressou solidariedade “ao povo diante de sua justificada indignação”.
“Lamentavelmente, nas últimas horas temos notícias de pessoas falecidas, dezenas de feridos e detidos. Instamos as forças de segurança a respeitar a vontade popular expressa em 28 de julho e a cessar a repressão às manifestações pacíficas.”
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, declarou nesta terça-feira estar “extremamente preocupado” com a escalada de tensões e os relatos de violência na Venezuela. “As autoridades devem respeitar os direitos de todos os venezuelanos de se manifestarem pacificamente, expressar suas opiniões livremente e sem medo”, afirmou Turk.
Em resposta, o ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yvan Gil Pinto, criticou Turk e chamou a oposição de extrema direita com um plano violento fascista.
Fonte: Jornal o Sul
Geral
FEBAP vai ao Paraguai para debater melhorias no trânsito fronteiriço
As Febap’s do Brasil, Argentina e Paraguai realizaram uma importante Reunião Plenária Internacional nesta terça-feira (26), em Obligado, Itapúa, no Paraguai.
O foco foi “Panorama do trânsito fronteiriço na área de atuação da FEBAP”. “Elaboramos um documento que será levado aos parlamentares dos três países”, disse o presidente da Febap Internacional, Gerson Lauermann.
O documento pede que sejam realizadas melhorias como a abertura do Porto em Vera Cruz aos domingos, assim como a disponibilidade de horários estendidos nas travessias, começando mais cedo e encerrando mais tarde sem fechar ao meio dia.
Também está sendo solicitado que se use mais a tecnologia para agilizar o trânsito fronteiriço na Argentina com o Paraguai, Posadas/Encarnación.
“Estamos sugerindo também que se agilize os processos burocráticos na liberação de cargas”, disse Lauermann entusiasmado com o resultado da reunião. Já está agendada a próxima reunião para acontecer durante a Indumóveis, levando o maior número de participantes possível, tanto de autoridades como da sociedade civil, que é a maior interessada para que o Mercosul seja uma realidade além do papel.
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Secretaria de Desenvolvimento Social e CRRM lançam Cartilha “Quebrando o Silêncio”
Na manhã desta quinta-feira (28), o Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher (CRRM), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, realizou o lançamento da Cartilha/Gibi “Quebrando o Silêncio: Maria da Penha vai à escola”. A ação aconteceu no Clube Concórdia e faz parte da programação dos 16 Dias de Ativismo. Uma campanha pelo fim da violência contra a mulher que iniciou no dia 25 de novembro em Santa Rosa. As atividades propostas buscam conscientizar a população sobre a violência de gênero e mobilizar a sociedade para combater essa forma de agressão.
Neste ano, a equipe do Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher, Dirce Margarete Grösz, realizou ações nas escolas e instituições do município sobre a conscientização da violência doméstica. Com o apoio da Gestão Municipal e a parceria da FEMA, foi elaborada uma Cartilha/Gibi para, de forma lúdica, levar conhecimento sobre esse tema tão relevante para as escolas, onde estão sendo formados os futuros adultos.
A Cartilha/Gibi Quebrando o Silêncio vai proporcionar aos estudantes uma reflexão sobre as relações cotidianas e como algumas condutas podem ser prejudiciais. A Gerente do CRRM, Mariza Oleynek, destacou com muito orgulho que Santa Rosa é pioneira no lançamento desta cartilha e que a cidade se tornou referência regional pelo trabalho realizado junto à Rede de Proteção à Mulher no enfrentamento à violência doméstica, “A cartilha, através de histórias em quadrinhos, busca conscientizar de forma mais clara crianças, adolescentes e educadores, para que possam multiplicar o conhecimento sobre a problemática, a fim de romper com o ciclo da violência doméstica”.
O evento contou com a presença da Secretária de Desenvolvimento Social, Taisa Boelter, da Secretária de Educação e Cultura, Josiane Heck, da Juíza da 2ª Vara Criminal, Bianca Predger Sawick, do Promotor de Justiça da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Santa Rosa, Rodrigo Piton, do Defensor Público, Tarcísio Scherer Perlin, da Diretora da Atenção Básica da Fundação Municipal de Saúde, Fabiana Breitenbach, da Major Vanessa Peripoli, do 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira da Brigada Militar, do Diretor Administrativo da FEMA, Césio Carlos Albea e demais membros da Rede de Proteção à Mulher, além de alunos da Rede Municipal de Ensino.
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