Efeito sanfona traz riscos para a saúde - Portal Plural
Connect with us

Mundo

Efeito sanfona traz riscos para a saúde

Publicado

em

4791263 502db89daa39dd0

15 topo humberto pluralNuveraFAST AÇAÍ

Pessoas que emagrecem rapidamente e, em seguida, recuperam o peso, correm o risco de sofrer as consequências do chamado “efeito sanfona”. Para além da questão estética, perder e ganhar peso em pouco tempo pode trazer riscos à saúde.

O problema afeta mais as mulheres, destaca Marianna Lins de Souza Salerno, endocrinologista da Santa Casa de Porto Alegre. Isso porque, conforme a profissional, elas têm uma preocupação maior com a estética e, muitas vezes, procuram alternativas rápidas para diminuir os números na balança.

— Sabemos que boa parte das pessoas acaba não buscando tratamento, fazendo tentativas por conta própria e, muitas vezes, fica nesse vai e vem — aponta.

Entre os riscos desse movimento à saúde estão o desequilíbrio hormonal e os distúrbios alimentares, destaca a endocrinologista.

A seguir, a profissional lista as principais consequências que o efeito sanfona pode trazer ao organismo. Confira:

1. Perda de massa muscular

A médica explica que, quando há um emagrecimento rápido, normalmente, perde-se massa muscular e gordura. Porém, quando se recupera o peso, há um desequilíbrio.

— Essa gordura vem principalmente na forma visceral, que se acumula nos órgãos como fígado, rins, coração e músculos, e que está relacionada ao risco maior de diabetes, problemas cardíacos, como o infarto, e acidente vascular cerebral (AVC) — exemplifica.

2. Desequilíbrio hormonal

Estudos ainda apontam que o efeito sanfona pode provocar alteração na concentração de alguns hormônios importantes no controle da alimentação.

— Nesse rápido ganho de peso temos excesso de insulina e resistência à ação desse hormônio, o que pode gerar substâncias inflamatórias, aumento de colesterol, de pressão arterial e de glicose no sangue.

3. Prejuízo à saúde mental

Pessoas em constante perda e ganho de peso podem ter a sua saúde mental afetada, uma vez que é comum haver desânimo para seguir hábitos saudáveis e praticar exercícios físicos. Isso pode levar a quadros como depressão e ansiedade.

— Às vezes, a pessoa fica nesse ciclo de restrição de alimento e, quando pode, come demais. Pode ter gatilho para compulsão e outros transtornos — complementa a médica.

Efeito sanfona x sobrepeso

Isso quer dizer que é melhor manter um sobrepeso do que sofrer com o efeito sanfona ao tentar emagrecer? De acordo com a endocrinologista, tudo depende da situação.

— A gente busca com o tratamento que a pessoa de fato emagreça, mas com saúde. Precisa, sim, ter uma distribuição corporal adequada de gordura e músculo, uma alimentação mais saudável e diminuir seu tempo sedentário — afirma.

Porém, Marianna frisa que pelo menos uma tentativa de perda de peso é válida.

— A tendência é que seja realmente melhor tentar emagrecer, mas fazer isso diversas vezes pode se tornar muito prejudicial. Então, o melhor é mergulhar em uma tentativa e aproveitar para fazer isso com acompanhamento médico.

Como evitar o efeito sanfona

Conforme a endocrinologista, o primeiro passo para evitar o efeito sanfona (ou se recuperar dele) é buscar ajuda de um profissional habilitado para orientar sobre os alimentos, ajudar a planejar as refeições, deixando de lado as dietas restritivas. Além disso, praticar atividades físicas é ponto primordial para o tratamento:

— Preferencialmente, exercícios combinados. Aeróbico, como caminhada e corrida, com os de resistência muscular, para melhorar a massa.

Além disso, manter uma rotina saudável, com qualidade de vida, contribui para combater o efeito sanfona. Isso inclui dormir bem — entre sete e nove horas por noite —, além de controlar o estresse, o que pode ser feito com práticas de meditação e ioga, e também por momentos de lazer.

Compartilhe

Geral

Brasil abriga mais libaneses e seus descendentes do que a própria população do Líbano

Publicado

em

portal plural pé de alpinista desaparecido é descoberto no everest, um século após seu desaparecimento (1)
Foto: Força Aérea Brasileira/Divulgação
NuveraFAST AÇAÍ15 topo humberto plural

O terceiro voo de repatriação de brasileiros vindos do Líbano pousou em São Paulo na quinta-feira (10), transportando 218 passageiros em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). Com este voo, os três primeiros voos de repatriação já trouxeram ao Brasil um total de 674 pessoas e 11 animais de estimação.

O Líbano abriga a maior comunidade brasileira no Oriente Médio, com cerca de 21 mil cidadãos. Os esforços para repatriar esses indivíduos, que pediram ajuda em meio ao conflito entre Israel e o Hezbollah, destacaram os laços profundos entre o Brasil e o Líbano. Além dos brasileiros que residem no país, a relação é fortalecida pela significativa presença de libaneses e seus descendentes que imigraram para o Brasil desde o final do século 19.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 12.336 libaneses viviam no Brasil em 2010, representando 2,9% do total de estrangeiros no país naquela época. Contudo, estima-se que, ao considerar cidadãos e descendentes, o número de libaneses no Brasil chegue a cerca de 8 milhões, tornando o Brasil o país com a maior comunidade de libaneses e seus descendentes do mundo, superando até mesmo a população do próprio Líbano, que atualmente é de aproximadamente 5,5 milhões.

Mas como esses dois países estabeleceram laços tão robustos, apesar da distância e das diferenças culturais?

A diáspora libanesa remonta ao final do século 19, quando o primeiro navio partiu de Beirute para o porto de Santos em 1880. Naquela época, a região que hoje conhecemos como Líbano estava sob o domínio do Império Turco-Otomano, e uma série de fatores, incluindo descontentamento político, econômico e religioso, impulsionou a emigração.

“Muitos cristãos enfrentavam perseguição religiosa, enquanto a escassez de trabalho e terras se tornava cada vez mais alarmante”, explica Nouha B. Nader, diretora cultural da Associação Cultural Brasil-Líbano. O professor Oswaldo Truzzi, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e especialista em sociologia das migrações, acrescenta que a entrada de produtos industrializados baratos, principalmente da Inglaterra e da França, também impulsionou essa onda migratória, desestimulando a produção local e levando muitas famílias a enviar membros ao exterior para ajudar no sustento.

Além disso, a introdução de um serviço militar obrigatório pelo Império Otomano, em torno de 1909, antes da Primeira Guerra Mundial, motivou muitos jovens a deixarem o país. Por fim, o imperador Dom Pedro II do Brasil teve um papel significativo, ao divulgar o Brasil como uma terra de oportunidades durante uma visita ao Líbano em 1876.

“Ao relatar à população que o Brasil era um lugar de riqueza e boas perspectivas de trabalho, ele contribuiu para criar uma imagem positiva do país”, diz Nader, que destaca que a imprensa da época amplificou essa mensagem.

A maioria dos libaneses que emigrou entre o final do século 19 e o início do século 20 direcionou-se para as Américas, sendo predominantemente composta por cristãos que se sentiram atraídos pela proximidade religiosa.

Fonte: G1

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Mundo

Pé de alpinista desaparecido é descoberto no Everest, um século após seu desaparecimento

Publicado

em

portal plural pé de alpinista desaparecido é descoberto no everest, um século após seu desaparecimento
Foto: Jimmy Chin
15 topo humberto pluralNuveraFAST AÇAÍ

Um pé, supostamente pertencente a um alpinista britânico desaparecido há um século, foi encontrado no Monte Everest, uma descoberta que pode resolver um dos maiores mistérios do alpinismo.

Andrew Comyn “Sandy” Irvine tentou escalar o Everest em junho de 1924 com seu companheiro George Mallory, mas ambos desapareceram. Enquanto os restos de Mallory foram recuperados, o corpo de Irvine nunca foi localizado.

Recentemente, uma equipe de alpinistas que filmava um documentário para a National Geographic encontrou o pé exposto pelo derretimento do gelo em uma geleira. Jimmy Chin, o renomado aventureiro que liderou a equipe, descreveu a descoberta como um “momento monumental e emocionante”.

A questão que muitos se perguntam é se a equipe se tornou a primeira a alcançar o cume do Everest, 29 anos antes de Edmund Hillary e Tenzing Norgay.

Ao longo dos anos, diversas tentativas foram feitas para localizar o corpo de Irvine, que se acreditava estar carregando uma câmera com filme não revelado que poderia comprovar que ele e Mallory haviam chegado ao topo.

As autoridades britânicas estão agora analisando uma amostra de DNA para confirmar a identidade do pé, conforme reportagens da National Geographic. A BBC também entrou em contato com o Departamento de Relações Exteriores, Commonwealth e Desenvolvimento para obter um comentário.

A equipe de filmagem está confiante de que o pé pertence a Irvine, já que a meia encontrada dentro da bota está bordada com as iniciais “A.C. Irvine”. A descoberta ocorreu enquanto a equipe descia a geleira Central Rongbuk pela face norte do Everest em setembro.

Durante a descida, encontraram um cilindro de oxigênio datado de 1933. Naquele ano, uma expedição ao Everest havia localizado um item que pertencera a Irvine.

Animados com a possibilidade de que o corpo de Irvine estivesse próximo, a equipe realizou uma busca na geleira por vários dias até que um membro avistou a bota emergindo do gelo derretido. Estima-se que o gelo só havia começado a derreter uma semana antes da descoberta.

Após o achado, o pé foi removido por receio de que corvos o perturbassem e foi entregue às autoridades chinesas responsáveis pela face norte do Everest.

Irvine, que tinha apenas 22 anos quando desapareceu, era o membro mais jovem de uma expedição que fascinou o mundo do montanhismo ao longo de um século. Ele e Mallory foram vistos pela última vez em 8 de junho de 1924, partindo em direção ao pico do Everest.

Fonte: G1

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Destaque

Organização japonesa que combate armas nucleares recebe Prêmio Nobel da Paz 2024

Publicado

em

5047904 676332b71070eee
Javad Parsa / NTB / AFP
FAST AÇAÍNuvera15 topo humberto plural

A luta contra as armas nucleares no mundo deu à organização japonesa Nihon Hidankyo o Prêmio Nobel da Paz de 2024. O resultado foi anunciado na manhã desta sexta-feira (11). Conhecida como Hibakusha, a entidade é um movimento de sobreviventes das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945.

“Nihon Hidankyo recebeu o prêmio pelos seus esforços em favor de um mundo sem armas nucleares e por ter demonstrado, através de testemunhos, que as armas nucleares nunca mais deveriam ser utilizadas”, afirmou o presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Jorgen Watne Frydnes.

Ainda segundo a organização, a escolha do Nobel deste ano foi motivada “por todos os conflitos acontecendo no mundo”.

Neste ano, 286 pessoas foram indicadas ao prêmio, incluindo o papa Francisco, embora a lista completa seja mantida em sigilo por 50 anos. O Comitê Norueguês do Nobel, composto por cinco pessoas nomeadas pelo Parlamento da Noruega, é responsável pela decisão final.

Os premiados receberam US$ 1,1 milhão (cerca de R$ 6 milhões), além de um diploma e uma medalha de ouro.

O vencedor de 2023 foi Narges Mohammadi, defensora dos direitos das mulheres no Irã.

Fonte: GZH

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Compartilhe

[DISPLAY_ULTIMATE_SOCIAL_ICONS]

Trending

×

Entre em contato

×