Eclipse solar anular será visível nesta quarta-feira
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Eclipse solar anular será visível nesta quarta-feira

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Foto: Philip Yabut / stock.adobe.com

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Um dos fenômenos mais esperados do calendário astronômico ocorrerá nesta semana. O terceiro e último eclipse de 2024 está previsto para esta quarta-feira (2) e será do tipo anular. Durante este tipo de eclipse, a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, criando uma sombra que oculta parcialmente o disco solar, formando uma figura semelhante a um “anel de fogo”.

Embora a maior parte do trajeto do eclipse passe sobre os oceanos Pacífico e Atlântico, algumas áreas terrestres, especialmente no Chile e na Argentina, também terão a oportunidade de observar o fenômeno. No Brasil, o eclipse será visível apenas de forma parcial.

O percentual de cobertura do Sol em cada capital brasileira está ilustrado no mapa abaixo, conforme os dados da plataforma Time and Date. No gráfico, quanto maior o tamanho da Lua (preto) sobre o Sol (amarelo), melhor será a visibilidade do eclipse solar para os habitantes da região. O eclipse terá início no Havaí, no Pacífico Norte, e percorrerá o céu até chegar à ilha de Geórgia do Sul, no Atlântico, em uma jornada de mais de 14,1 mil quilômetros. O trajeto pode ser acompanhado na linha pontilhada da imagem acima.

Onde será possível ver o eclipse solar anular no Brasil

O fenômeno começará por volta das 15h46min (horário de Brasília) no Mato Grosso do Sul e se despedirá das terras brasileiras às 18h41min, quando deixará o céu do Rio Grande do Sul. No RS, a visualização do eclipse começará às 16h30min.

Quanto mais ao sul do país, maiores são as chances de visualizar o fenômeno. A cidade de Chuí, no Rio Grande do Sul, deve registrar a melhor visibilidade. O céu ficará mais escuro, embora não tanto quanto durante um eclipse solar total.

Fonte: GZH

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Pior temporada de furacões da história: Furacão Milton deve atingir a Flórida em menos de 24h

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Foto: CIRA/NOAA/Handout via Reuters
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Com força capaz de atingir a categoria máxima em menos de 24 horas, o furacão Milton, que deve atingir Tampa, na Flórida, na madrugada de quinta-feira (10), é o terceiro com grande potencial de destruição a chegar aos Estados Unidos em pouco mais de três meses. Esta sequência indica o que pode ser a pior temporada de furacões da história.

No final de setembro, o furacão Helene atingiu seis estados americanos, resultando em pelo menos 200 mortes. Entre junho e julho, o furacão Beryl surgiu no Caribe e também alcançou intensidade máxima.

Segundo meteorologistas, dois fatores têm favorecido a recente sequência de furacões:

  • Aquecimento dos oceanos, principalmente do Oceano Atlântico Norte
  • Transição para o La Niña

“Para ganharem força, os furacões precisam de um oceano muito quente como combustível. Quanto mais quente o oceano, mais forte a tempestade”, explica Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo.

Como se formam os furacões?

Os furacões, ou ciclones tropicais, são sistemas de baixa pressão atmosférica. Grandes massas de ar giram em torno de um centro de baixa pressão intenso, provocando condições climáticas adversas em larga escala.

De forma menos técnica, o ciclone “puxa” o ar quente e úmido da superfície e o lança para cima, formando nuvens de chuva. Isso ocorre porque o ar quente e úmido sobre o oceano sobe, criando uma área de baixa pressão. O ar das áreas ao redor, com maior pressão, se move para essa área, aquecendo-se e subindo também. À medida que o ar quente sobe e se resfria, ele forma nuvens.

Dessa forma, todo o sistema de nuvens e ventos gira e cresce, alimentado pelo calor e pela evaporação do oceano.

Por isso, ciclones tropicais só se formam nas águas quentes do oceano próximas ao equador, entre 5° e 30° de latitude norte ou sul da linha imaginária, onde a temperatura do mar é de pelo menos 27ºC. As águas aquecidas favorecem o fortalecimento de furacões na região da Flórida, por exemplo. O estado, localizado na curva do Golfo do México, é diretamente impactado pela Corrente do Golfo.

“A Corrente do Golfo é uma corrente muito quente e super importante no mundo. Ela transporta água quente, tornando-se um caminho favorável para os furacões”, comenta Luengo.

Pior temporada de furacões

Apesar das temporadas de furacões ocorrerem anualmente nos Estados Unidos, o rápido aumento da intensidade e a frequência desses fenômenos têm chamado a atenção dos especialistas.

Os eventos recentes indicam o que pode ser a pior temporada de furacões da história, com fenômenos muito intensos e grande potencial de destruição. O furacão Milton, por exemplo, se tornou a terceira tempestade a intensificar-se mais rapidamente no Atlântico, conforme a reclassificação feita na segunda-feira (7).

Atualmente, três furacões e uma área com potencial para furacão estão ativos no oceano, além do furacão Milton.

Fonte: G1

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Região Noroeste tem alerta de tempestade válidos para esta terça-feira (8)

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Foto: Divulgação/ INMET
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O Rio Grande do Sul pode enfrentar chuvas volumosas e queda de granizo em algumas áreas até o meio-dia desta terça-feira (8). O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois alertas de tempestade para diferentes regiões, classificando-os como “perigo potencial” e “perigo”.

Os alertas, válidos até o meio-dia, começaram a vigorar por volta das 19h de segunda-feira (7).

O primeiro alerta, com grau de severidade laranja (perigo), indica a possibilidade de 30 a 60 milímetros de chuva por hora em municípios das Missões, do Noroeste e da parte da Fronteira Oeste mais próxima à Argentina. Nessas áreas, há risco de alagamentos, queda de árvores e rajadas de vento entre 50 km/h e 100 km/h. Cidades como Uruguaiana, Ijuí e Santo Ângelo estão sob este alerta.

Regiões como os Vales, a Serra, parte da Fronteira Oeste, além das áreas Metropolitana, Central e Norte, estão sob o alerta amarelo, que aponta “perigo potencial” de tempestade. Esse alerta indica volume de chuva entre 20 e 30 milímetros por hora e ventos de até 60 km/h, com possibilidade de queda de granizo. O comunicado abrange cidades como Erechim, Passo Fundo, Santa Maria, Santa Cruz do Sul, Alegrete, Canoas e uma faixa entre Capão da Canoa e Torres, no Litoral Norte.

Fonte: GZH

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Relatório aponta que escassez de água deve impactar 5 bilhões de pessoas até 2025; 2023 foi o ano mais seco em 30 anos

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Nelson Vinencci / Arquivo Pessoal
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Mais de 50% das bacias hidrográficas do mundo registraram uma redução no volume de água em 2023, segundo o relatório anual da Organização Meteorológica Mundial (OMM). Além de ser o ano mais quente já registrado, 2023 também foi o “mais seco para os rios do planeta” em três décadas.

Dados do Serviço Copernicus para as Alterações Climáticas (C3S) revelam que a temperatura média global em 2023 foi 1,48ºC acima da média da era pré-industrial (1850-1900). De junho a dezembro, todos os meses foram mais quentes em comparação aos anos anteriores. Esse aumento da temperatura média global contribuiu para outro cenário preocupante: longos períodos de seca em várias regiões do mundo, resultando na diminuição do volume de muitos rios.

O relatório aponta que o aquecimento global, cada vez mais impulsionado pelas atividades humanas e combinado com fenômenos naturais como El Niño e La Niña, favorece eventos meteorológicos extremos e acelera os ciclos hidrológicos.

Esse cenário gerou um contraste entre as regiões. Enquanto algumas áreas, como o centro-oeste do Brasil, enfrentaram longos períodos de seca com níveis de bacias hidrográficas abaixo da média, outras, como o Vale do Taquari em setembro de 2023, foram afetadas por intensas e volumosas tempestades que resultaram em inundações.

As enchentes destroem, e a seca desidrata. O relatório estima que 3,6 bilhões de pessoas enfrentaram dificuldades de acesso à água potável por pelo menos um mês em 2023. A projeção indica que esse número pode subir para 5 bilhões até 2025.

O estudo, vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), também revelou que as geleiras perderam 600 gigatoneladas de água em 2023, a maior perda dos últimos 50 anos. Pelo segundo ano consecutivo, houve redução de gelo em todas as regiões glaciais do mundo. “Recebemos sinais de alerta na forma de chuvas cada vez mais extremas, inundações e secas que causam um pesado impacto em vidas, ecossistemas e economias. O derretimento de geleiras ameaça a segurança hídrica de longo prazo para milhões de pessoas. E, ainda assim, não estamos tomando as ações urgentes necessárias”, alertou Celeste.

Fonte: GZH
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