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É preciso criar um ambiente de inovação

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A Comissão de Desenvolvimento e Tecnologia, presidida pelo advo­gado e professor Marcos Scherer, quer despertar na população re­gional a percepção do quanto a tec­nologia está impactando na vida das pessoas em qualquer parte do mundo, e quanto o futuro será mais dependente de novas tecnologias. “O desenvolvimento de uma cida­de ou região somente acontecerá com intenso uso e desenvolvimento tecnológico. A inovação impacta e transforma todas as profissões e todos precisam se reinventar cons­tantemente”, afirma Scherer. Ele salienta que a atual geração está vivendo uma mudança de era, que alguns chamam de Revolução 4.0.

Marcos destaca que levando em consideração esse cenário e tam­bém o potencial regional agregado ao perfil empreendedor existente no DNA das pessoas daqui, a inten­ção da comissão é promover duran­te muita interação do público com ambientes tecnológicos, instigando as pessoas a pensarem suas ativida­des a partir de vivências com novas tecnologias, para que os visitantes da feira possam ter em vários espa­ços e ambientes novas experiências e sensações. “Também cumpre des­tacar que a comissão visa provocar a própria feira a se reinventar e se transformar num evento de vivên­cias e emoções, conexão com o futu­ro e novas experiências, tecnologias e soluções para os negócios locais e inspiração para novas profissões que surgirão nos próximos anos”, salientou.

Algumas ideias e projetos estão sen­do desenhados e serão apresentados nos próximos dias. Marcos adianta que em uma área externa, próximo ao parque de diversões, se tem a intenção de construir um ambien­te de robótica, onde haverá muita interação com estudantes e pro­fessores de todas as escolas e uni­versidades da região. “A intenção é que neste espaço a FENASOJA possa oferecer, diversas oficinas de capacitação para os interessados em aprender conceitos básicos de robótica, podendo levar essa meto­dologia às escolas e salas de aula”, adiantou.

Também há a possibilidade de ser realizada uma competição lo­cal de criação de robôs, começando com dois dias de capacitação, um ou dois dias para a construção e depois a apresentação. “Tudo isso está sendo elaborado ainda. Não tem detalha­mento e a Comissão D&T está bus­cando as parcerias para conseguir realizar as atividades propostas”. Ainda nesse espaço está sendo via­bilizado, e com grandes possibilida­des, a atração de uma etapa de um torneio brasileiro de robótica que, vindo a se concretizar, será atrativo para estudantes de várias partes do Brasil a participarem em Santa Rosa da FENASOJA 2020.

Outra frente de atuação será junto à Exporural em parceria com as demais comissões, com o objetivo de criar um ambiente de talks so­bre inovação e tecnologia do agro, atraindo startups ligadas ao setor do agronegócio para apresentarem seus cases de sucesso. “Também nesse local haverá espaço itine­rante para startups que queiram expor, durante um ou dois dias, seus produtos e demonstrar para visitantes aquilo que podem ofe­recer de soluções ao agronegócio. Será um pavilhão que também abrigará a mostra ‘Caminhos da Soja’, demonstrando a evolução do setor e da produção de soja desde os primeiros equipamentos até os dias de hoje e o que poderá existir no futuro”, concluiu.

Outra proposta será buscar intera­gir com os expositores, oferecendo algumas soluções práticas e dife­renciais que poderão disponibilizar aos seus clientes e consumidores. Por exemplo, está sendo articulado um aplicativo (App) que irá fazer as entregas das compras realizadas dentro do parque durante a feira, facilitando a vida dos visitantes, que poderão continuar realizan­do visitas e conhecendo as atra­ções sem precisar carregar suas compras. O aplicativo irá entregar tudo em casa em horário e local solicitado.

Ainda visando otimizar a visita­ção e orientar os visitantes está sendo pensado a disponibilização de um App que possa ser utilizado por quem for ao parque com um mapa dos expositores, podendo o visitante selecionar as categorias ou áreas que deseja visitar e conhe­cer. Fazendo a escolha o App iria apresentar no mapa o roteiro da visita direcionada, evitando que o visitante perca tempo ou se canse e não encontre o que desejava ou buscava encontrar na feira.

Um mundo de possibilidades e ideias estão sendo ventiladas e analisadas pela Comissão de D&T, como uma câmera integrada a um óculos 3D que fique instalada junto ao palco de shows e que as pessoas possam usar para assistir ao vivo como se estivessem dentro do palco junto com os artistas que estarão se apresentando.

“Ainda, poderia ter um contêiner com uma experiência musical, um telão numa parede e um lado espe­lhado, em que as pessoas possam programar uma set list e entrar em pequenos grupos para curtir uma experiência bacana com muita luz, imagem, cores e com registros fo­tográficos que depois poderiam ser disponibilizados aos visitantes. E pelo lado espelhado as pessoas de fora estariam assistindo ao vivo toda agitação de dentro”, coloca Scherer.

Mais uma ideia: criar cabines te­máticas que as pessoas poderiam utilizar para fazer selfies e postar nas redes sociais com menção da sua experiência na FENASOJA 2020 e depois concorrer a alguns brindes especiais.

“Tudo isso está sendo pensado. Estamos trabalhando intensamente na busca de parcerias de empresas, patrocinadores e instituições apoia­doras, visando atingir o objetivo da FENASOJA que é receber o maior público possível no parque de ex­posições, com muita atratividade e possibilidades de negócios, além de proporcionar experiências inovadoras e trazendo as maiores novidades do mundo da tecnolo­gia e da inovação. Certamente vai ser uma edição totalmente inova­dora e diferente de todas que já se teve”, finaliza Marcos.

O trabalho terá o apoio da SE­TREM, UNIJUÍ, FEMA, FAHOR e o Instituto Federal Farroupilha -IFFar.

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Brasil segue fora da lista dos 10 principais destinos para investimentos do mundo

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Pelo segundo ano consecutivo, a economia brasileira não foi mencionada pelos CEOs globais entre os dez principais destinos para investimentos. Segundo a 28ª edição da Global CEO Survey, realizada pela PwC, o Brasil ficou na 13ª colocação, com apenas 4% das menções dos executivos.

Apesar do desempenho abaixo do esperado, houve uma leve melhora em relação ao ano passado, quando o país ocupou a 14ª posição, com 3% das citações.

A pesquisa foi divulgada durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, e entrevistou cerca de 4,7 mil CEOs de mais de 100 países. Entre os participantes, os executivos brasileiros foram o segundo maior grupo de respondentes.

Investimentos e tendência global

Mesmo sem destaque na pesquisa, o Brasil pode alcançar um novo recorde de investimento direto estrangeiro em 2024, segundo Marco Castro, sócio-presidente da PwC Brasil. Ele explica que mudanças globais, como nearshoring (aproximação das linhas de produção dos mercados consumidores), realocação de cadeias produtivas e protecionismo geopolítico, estão redistribuindo investimentos.

O México, por exemplo, tem se beneficiado dessa tendência por sua proximidade com os Estados Unidos.

Destinos mais citados pelos CEOs

Os países mais mencionados pelos CEOs como prioritários para negócios nos próximos 12 meses foram:

  • Estados Unidos – 30%
  • Reino Unido – 14%
  • Alemanha – 12%
  • China – 9% (queda significativa em relação a 2024, quando obteve 21%)

Já para os CEOs brasileiros, os mercados mais relevantes são:

  • Estados Unidos – 36%
  • México – 20%
  • Argentina – 20%

A pesquisa da PwC foi realizada entre novembro e dezembro de 2024, período em que as empresas definem seus planos para o ano seguinte. No entanto, não refletiu totalmente a recente piora no humor do mercado brasileiro, causada pelo pacote de contenção de gastos do governo e a proposta de isenção de Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil.

Após o anúncio dessas medidas, o dólar ultrapassou R$ 6 e os juros dispararam, demonstrando a desconfiança dos investidores.

Mesmo assim, Castro destaca que o Brasil mantém um grande potencial de médio e longo prazo, especialmente no setor de energia limpa. O país tem uma matriz energética favorável e pode ganhar maior visibilidade durante a COP (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática).

Além disso, o Brasil vem apresentando um desempenho do PIB acima do esperado pelo segundo ano consecutivo, o que pode indicar um crescimento econômico surpreendente em 2025.

Fonte: O Sul

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Pix: governo recua e revoga norma da Receita Federal sobre movimentações financeiras

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portal plural compras com cartões e pix estados já recebem dados detalhados de pagamentos desde 2018

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O governo federal decidiu recuar e vai revogar a norma da Receita Federal sobre monitoramento das movimentações financeiras, incluindo o Pix, após repercussão negativa. A informação foi confirmada pelo secretário da Receita Federal, Robison Barreirinhas. As declarações foram feitas após reunião com o Lula, no Palácio do Planalto, na tarde desta quarta-feira.

— Nos últimos dias pessoas inescrupulosas distorceram um ato da Receita, causando pânico. Apesar de todo nosso trabalho, esse dano é continuado. Por isso, decidi revogar esse ato — disse o secretário.

A Receita passou a receber dados transações das operadoras de cartão de crédito (carteiras digitais) e das fintechs para movimentações acumuladas acima de R$ 5 ml por mês para pessoas físicas. Isso vale tanto para o Pix como para outras formas de transferência de recursos. Antes, apenas bancos tradicionais eram obrigados a informar os dados.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo irá editar uma medida provisória (MP) para garantir que o Pix não será taxado.

— A MP equipara pagamento com PIX a pagamento em dinheiro — disse o ministro. — Lula está para assinar uma MP para reforçar gratuidade e sigilo do Pix.

Haddad disse que a MP vedará cobrança de valor diferente entre dinheiro vivo e Pix.

— Nós não queremos contaminação de fake news para discutir o que está na lei. Quer discutir o texto de lei, vamos discutir. Mas inventar pretexto para querer mais uma vez manipular a opinião pública e deixar dúvida no ar enquanto tramita a medida provisória — disseo ministro da Fazenda. — O estrago está feito por esses inescrupulosos, inclusive senador e deputado federal agindo contra o estado brasileiro.

O ministro disse que a revogação da norma foi feita para “evitar distorção”.

— Essas pessoas vão ter que responder pelo que fizeram, mas não queremos contaminar a tramitação da MP, até que de fato se esclareça no Congresso o que aconteceu nos últimos dias sobre uma coisa séria que a Receita está fazendo.

O ministro da Fazenda disse que existe uma lei de 2001 que garante à Receita Federal e às eceitas estaduais uma série d einformações.

— Mas a IN (instrução normativa) para não dar força às fake news sai de cena para reforçar a gratuidade e o sigilo do Pix — disse Haddad. — Vamos dialogar com os governos estaduais para ter um regramento que atenda o país, não a esse ou aquele governo.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, acrescentou que o objetivo da MP é “blindar o Pix de mentiras”:

— Em razão desses crimes e golpes, determinamos que a AGU ainda hoje notifique a PF para a abertura de inquérito. Para investigar os autores da desordem da informação. É crime contra a economia popular. Estamos notificando também a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor

O que dizia a norma

Toda a polêmica surgiu após a forte repercussão da norma da Receita Federal que ampliou a fiscalização sobre as movimentações financeiras de consumidores e empresas. Há um temor disseminado na população de que as garras do leão alcancem mais pessoas e empresas, principalmente aquelas que atuam como autônomos e informais. A Receita nega que o objetivo seja pegar os pequenos.

O órgão passou a exigir das chamadas fintechs algo que já era cobrado dos bancos tradicionais: notificar movimentações globais a partir de um determinado valor.

Movimentações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas em Pix ou em outras transações financeiras, como TED e cartão de débito serão informadas à Receita.

A diferença é que agora instituições de pagamento, como fintechs, também deverão prestar essas informações. Como nos últimos anos, elas conquistaram fatia relevante do mercado, isso aumenta a abrangência de operações às quais a Receita terá acesso.

O órgão garante, porém, que a coleta de informações é direcionada ao combate de operações suspeitas, de grandes sonegadores, não ao monitoramento de trabalhadores informais ou pequenos empreendedores.

No caso dos clientes dos bancos tradicionais, que já tinham movimentações informadas, o limite foi alterado de R$ 2 mil para R$ 5 mil, que será o valor uniforme para todas as instituições financeiras. No caso de pessoa jurídica, o patamar foi elevado de R$ 5 mil para R$ 15 mil.

A Receita só recebe os valores totais movimentados mensalmente e proíbe que sejam informados detalhes de transações, como origem ou destino dos pagamentos.

Vídeo de deputado pressionou governo

Em vídeo que ultrapassou 100 milhões de visualizações no Instagram, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) sugere que o aumento da fiscalização das transações poderia representar no futuro a taxação das movimentações via Pix.

— O governo Lula vai monitorar seus gastos. E o Pix não será taxado, mas é sempre bom lembrar… A comprinha da China não seria taxada, mas foi. Não ia ter sigilo, mas teve. Você ia ser isento do imposto de renda, não vai. O Pix não será taxado, mas não duvido que possa sim. Quem mais será afetado por esta medida serão os trabalhadores, que serão monitorados como se fossem grandes sonegadores — diz Nikolas no vídeo.

O impacto do vídeo provocou preocupação no Palácio do Planalto e motivou a convocação de uma reunião com ministros e outros integrantes do governo para debater o assunto. O presidente Lula mudou a chefia da Comunicação Social e escalou o publicitário Sidônio Pereira justamente por avaliar que a gestão petista vem perdendo a batalha nas redes sociais para a oposição.

Fonte: O Globo.

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Senado aprova obrigatoriedade de exame toxicológico para quem tirar a primeira carteira de motorista

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portal plural senado aprova obrigatoriedade de exame toxicológico para quem tirar a primeira carteira de motorista
Foto: Reprodução
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O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (18) um projeto de lei que determina a utilização de recursos arrecadados com multas de trânsito para financiar a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por pessoas de baixa renda. O texto também amplia a obrigatoriedade do exame toxicológico, abrangendo motoristas de todas as categorias, inclusive aqueles que irão tirar a habilitação pela primeira vez. Após sofrer alterações no Senado, o projeto retorna para análise da Câmara dos Deputados.


Exame toxicológico e mudanças no financiamento

A obrigatoriedade do exame toxicológico, antes restrita a motoristas profissionais, foi estendida para condutores de aplicativos e para candidatos à primeira habilitação. No caso dos motoristas de aplicativos, os custos do exame deverão ser assumidos pelos próprios profissionais, já que eles não têm vínculo empregatício com as plataformas.

Além disso, o projeto busca promover a inclusão social, garantindo que recursos provenientes de multas de trânsito sejam destinados a custear a CNH de pessoas de baixa renda. Essa iniciativa, já adotada em alguns estados, tem como objetivo reduzir desigualdades e ampliar oportunidades no mercado de trabalho para aqueles que dependem da habilitação.


Outras alterações no trânsito

O texto também prevê mudanças na transferência de propriedade de veículos, que passará a ser realizada exclusivamente por meio eletrônico. Outra modificação importante é o aumento da pontuação mínima para a suspensão do direito de dirigir, que sobe de 40 para 50 pontos, desde que o condutor não tenha cometido infrações gravíssimas.


Impactos na segurança e na prevenção de acidentes

Rodolfo Rizzoto, coordenador do programa de segurança SOS Estradas, destacou os benefícios do exame toxicológico como ferramenta preventiva. Segundo ele, o exame foi mais eficiente que operações da Lei Seca ao identificar usuários habituais de substâncias químicas.

“Entre 2015 e 2017, quando o exame foi implementado integralmente, houve uma redução de 34% nos acidentes com caminhões e 45% com ônibus”, afirmou.

Rizzoto também revelou que aproximadamente 56 mil motoristas habilitados para dirigir motos ou carros foram impedidos de obter outras categorias de habilitação após falharem no teste. “Esse exame detecta comportamentos de risco e bloqueia usuários de drogas antes que obtenham a primeira habilitação. Não é algo que se identifique no exame médico convencional”, explicou.


Próximos passos

O projeto, de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), agora retorna à Câmara dos Deputados para análise final. Caso aprovado, seguirá para sanção presidencial e entrará em vigor.

Foto: Jornal o Sul

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