Doping: suplemento alimentar é seguro? Veja substâncias que podem tirar um atleta da Olimpíada
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Doping: suplemento alimentar é seguro? Veja substâncias que podem tirar um atleta da Olimpíada

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Foto: ALEKSANDER SAKS/UNSPLASH

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Ao entrar em uma loja de produtos naturais ou suplementos, é fácil encontrar uma vasta gama de produtos destinados a aumentar o desempenho físico, melhorar a disposição ou potencializar resultados.

Os suplementos naturais ou alimentares podem ser utilizados quando recomendados por um profissional e dentro de um plano equilibrado. Por exemplo, se a pessoa não pratica exercícios ou faz pouco, talvez a suplementação não seja o melhor caminho.

“Boa parte das pessoas que usa suplemento não tem volume de treino suficiente para justificar o uso. É necessário um mínimo de exercício. Para considerar o uso, é preciso ter um plano adequado e acompanhamento. Um suplemento não corrige uma dieta inadequada”, alerta Ricardo Oliveira, diretor do departamento de Endocrinologia do Esporte e Exercício da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Entre os suplementos considerados seguros e permitidos estão a creatina, que aumenta a massa muscular e a força, as proteínas em pó, que suplementam a ingestão de proteínas na dieta, e os géis esportivos, que são uma fonte altamente concentrada de carboidratos (energia).

Agora, se você fosse um atleta olímpico, será que passaria pelo exame antidoping após tomar essas substâncias? A princípio, sim.

Para entender: o doping é a utilização de substâncias ou métodos proibidos, capazes de promover alterações físicas. A Lista Proibida da Agência Mundial Antidoping (WADA) pode incluir qualquer substância e método que satisfaça dois dos três critérios: potencial de melhorar o desempenho esportivo, risco real ou potencial à saúde do atleta, ou violação do espírito do esporte.

Ricardo Oliveira, que também é membro da Comissão para Autorização para Uso Terapêutico (CAUT) da Agência Brasileira de Controle de Doping (ABCD), explica que muitos atletas usam creatina. Outra substância que pode ser utilizada (e que não está na lista proibida) é a cafeína.

“A cafeína já fez parte da lista no passado. Hoje, ela está em uma lista de substâncias em monitoramento. A cafeína é um suplemento que ajuda na performance esportiva e é muito utilizada por equipes nas Olimpíadas”, diz o endocrinologista.

No entanto, se você deseja se tornar um atleta de alta performance, é preciso cuidado ao comprar e consumir suplementos, pois pode ocorrer contaminação. Segundo a WADA, muitos países não seguem regras rígidas na rotulagem dos suplementos, e, às vezes, o atleta pode estar consumindo uma substância proibida. No Brasil, os rótulos de medicamentos precisam indicar a presença de substâncias consideradas doping.

“O atleta é responsável por qualquer substância encontrada em seu corpo. É sempre importante estar atento na hora da compra do suplemento, pois ele pode estar contaminado. O indivíduo é obrigado a saber o que é permitido e o que é proibido”, diz Ricardo Oliveira.

Se você pretende se tornar um atleta profissional, precisa saber que esteroides anabolizantes androgênicos, hormônios, diuréticos e estimulantes são substâncias proibidas. Entenda os motivos:

Esteroides Anabolizantes Androgênicos (EAA)

Conhecidos por ganho de massa muscular e força, como a testosterona. “Hoje vivemos uma epidemia de uso indevido de hormônios e a prescrição para fins estéticos é vedada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Pode trazer ganhos na performance, mas os efeitos deletérios na saúde são enormes”, alerta o endocrinologista.

Em abril, o Fantástico acompanhou a rotina de fisiculturistas no Brasil. Além de treino e alimentação, muitos usam anabolizantes. A substância não é proibida no fisiculturismo, mas a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia é contra o uso de hormônios para fins estéticos ou de performance.

Diuréticos

Aumentam a excreção de água e sal do corpo e são usados para tratar hipertensão e retenção de líquidos. “Os diuréticos eliminam peso (não gordura) e costumam ser usados em esportes divididos por peso. Também podem diluir drogas no organismo”, explica Ricardo Oliveira.

No cotidiano, diuréticos são comuns em fórmulas de produtos emagrecedores. “O uso de diurético para emagrecer não é recomendado e é desencorajado pelas sociedades médicas. Pode levar à desidratação e queda do potássio, causando fraqueza, cãibras ou arritmia cardíaca, que pode ser fatal”, complementa Oliveira.

Hormônios

Alguns hormônios influenciam o ganho muscular, como o Hormônio do Crescimento Humano (HGH) e Eritropoietina (EPO). Outro conhecido é a insulina, usada por diabéticos tipo 1. “Quando a substância é essencial para a saúde do atleta e não há alternativa, como no caso da insulina, o uso é permitido”, explica o endocrinologista.

Estimulantes

Atuam no sistema nervoso central aumentando foco, atenção, força e velocidade, como as anfetaminas. “Por seu potencial de estímulo, são contraindicados e constam na lista da WADA”, ressalta Oliveira.

Narcóticos e canabinoides também estão na lista, mas o canabidiol é uma exceção. “O canabidiol foi liberado, usado no tratamento da dor e ansiedade. Mas apenas o canabidiol, pois o THC é proibido. Cuidado com a contaminação”, adverte Oliveira.

A lista completa das substâncias proibidas pode ser encontrada no site do Comitê Olímpico Brasileiro. Agora que você sabe o que pode e o que não pode, está pronto (e limpo) para ser um atleta?

Fonte: G1

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Projeto de Lei pretende acabar com ‘mercadinhos e cantinas’ nos presídios do Brasil

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Presentes nas cadeias de diferentes estados do Brasil, os “mercadinhos ou cantinas” se tornaram frequentes com uma gama de produtos sendo ofertados a população carcerária como itens de limpeza, higiene pessoal, alimentos e cigarros nas gôndolas. Em algumas unidades do sistema prisional, esses espaços são administrados por meio de Ong’s, já outras por empresas terceirizadas. Mas fato é que um Projeto de Lei apresentado na Câmara dos Deputados, quer alterar a Lei de Execução Penal, que hoje permite a comercialização de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pelo Estado.

 

Fonte: Jovem Pan.

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Lula defende venda direta de combustíveis para baratear preços ao consumidor

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta segunda-feira, 17, a venda direta de combustíveis para baratear o custo desses produtos aos consumidores, sem a intermediação de empresas distribuidoras. Ele ainda criticou a privatização de empresas públicas afirmando que elas devem ser indutoras do desenvolvimento nacional.

“Eu acho que a Petrobras tem que tomar uma atitude. Sobretudo óleo diesel, a gente precisa vender para os grandes consumidores direto, se puder comprar direto, para que a gente possa baratear o preço desse diesel. Se a gente puder vender direto a gasolina, se a gente puder vender direto o gás, porque o povo é, no fundo, assaltado pelo intermediário. Ele é assaltado e a fama fica nas costas do governo”, disse, durante evento de anúncios de investimentos da Petrobras na indústria naval, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

Lula lembrou que, além dos valores cobrados pelos distribuidores, também incide sobre os combustíveis o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado pelos estados. “O povo não sabe que a gasolina sai da Petrobras a R$ 3,04. E que na bomba ela é vendida a R$ 6,49. Ou seja, ela é vendida pelo dobro do que ela sai da Petrobras. Mas quando sai o aumento, o povo pensa que a Petrobras que aumentou. E nem sempre é a Petrobras, porque cada estado e cada posto tem liberdade de aumentar a hora que quer”, disse.

Lula lembrou ainda que, até pouco tempo atrás, a lógica de importar máquinas e equipamentos prevalecia na Petrobras, pois comprar fora do país custava menos para a empresa. Segundo ele, o objetivo do governo, agora, é nacionalizar os fornecedores da companhia. “A nossa ideia de colocar as coisas nacionais, fabricadas pelas nossas empresas, nos nossos navios, na nossa plataforma, na nossa refinaria, é uma missão que a gente vai cumprir a cada dia”, disse.

“E eu sempre perguntava, mas custa para Petrobras US$ 100 milhões a menos [a importação de bens], a Petrobras vai lucrar, mas quanto custa para o país? Quanto custa para o aprendizado tecnológico nosso? Quanto custa para geração de emprego? Para pagamento de salário? Quanto isso volta para o próprio povo brasileiro? Porque se as pessoas não pensarem no Brasil, só pensarem na empresa, no rendimento da empresa, obviamente que fica mais barato comprar qualquer coisa fora. Mas nós temos que pensar nesse país. Não é o Brasil que é da Petrobras, é a Petrobras que é do Brasil. E, portanto, ela precisa ter uma vocação de ajudar a desenvolver esse país”, destacou.

Na cerimônia no Terminal da Transpetro, em Angra dos Reis, foi lançada a segunda licitação do Programa de Renovação e Ampliação da Frota e assinados protocolos de intenções para o reaproveitamento de plataformas da Petrobras em fase de desmobilização.

Nova frota

O Programa de Renovação e Ampliação da Frota faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A licitação anunciada hoje prevê a aquisição de cinco navios gaseiros do tipo pressurizado para transporte de gás liquefeito de petróleo (GLP) e três navios do tipo semirrefrigerado capazes de transportar GLP e amônia. De acordo com o governo, a ampliação da frota de gaseiros, de seis para 14 navios, leva em conta o aumento de produção de gás natural no país e pretende atender a demanda na costa brasileira e na navegação fluvial, como já ocorre na Região Norte do país e na Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul. Essa contratação deve triplicar a capacidade da Transpetro para transportar GLP e derivados e, ainda, permitir à companhia carregar amônia, ampliando a carteira de serviços da companhia.

As empresas interessadas terão 90 dias para apresentar as propostas. De acordo com o cronograma, o primeiro navio deve ser lançado em até 30 meses após a formalização do contrato. Os demais devem ser entregues sucessivamente a cada seis meses. “Os futuros gaseiros serão até 20% mais eficientes em termos de consumo, propiciarão redução de 30% nas emissões de gases do efeito estufa e estarão aptos para atuar em portos eletrificados”, destacou a presidência da República, em comunicado.

Sustentabilidade

A Petrobras também assinou protocolo de intenções para analisar a viabilidade do reaproveitamento de plataformas. Até 2029, serão desmobilizadas dez plataformas. O documento também foi assinado por instituições da indústria que vão colaborar para o estudo, como o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Associação Brasileira das Empresas da Economia do Mar (Abeemar) e Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás Natural (IBP).

“Em um cenário em que a gestão de ativos de produção, especialmente no setor de óleo e gás, se tornou cada vez mais relevante no contexto da sustentabilidade e da circularidade, o reaproveitamento de plataformas surge como alternativa estratégica em linha com os compromissos ESG [ações ambientais, sociais e de governança] da Petrobras”, explicou o governo.

Fonte: Correio do Povo

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Autoridades dos Estados Unidos e da Rússia se reúnem para discutir a guerra na Ucrânia

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Autoridades dos Estados Unidos e da Rússia se reuniram nesta terça-feira (18), na Arábia Saudita, para discutir a guerra na Ucrânia. As tratativas ocorreram sem a presença de um representante ucraniano.

Durante o encontro, EUA e Rússia concordaram em formar equipes para negociar o fim do conflito, segundo o Departamento de Estado norte-americano. O assessor de Política Externa da presidência russa, Yuri Ushakov, afirmou que a reunião correu bem e que “foi uma conversa séria sobre todas as questões”.

O encontro marcou a primeira discussão oficial entre os dois países sobre um acordo para o fim do conflito e ocorreu menos de uma semana após os presidentes dos EUA e da Rússia, Donald Trump e Vladimir Putin, respectivamente, conversarem por telefone e concordarem em iniciar “imediatamente” as negociações pelo fim do conflito.

A reunião, que durou quatro horas e meia, é um marco na reversão da política de isolamento da Rússia aplicada pelo governo dos EUA desde a invasão russa em território ucraniano, em 24 de fevereiro de 2022.

Do lado norte-americano, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, liderou a delegação. Também representaram Trump nas conversas o enviado especial para assuntos no Oriente Médio, Steve Witkoff, e o assessor de segurança nacional, Mike Waltz.

Do lado russo, o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e o assessor de política externa da presidência russa, Yuri Ushakov, representaram o presidente Putin.

A reunião também teve como objetivo tratar sobre a restauração das relações bilaterais entre EUA e Rússia e a preparação de um encontro entre Trump e Putin, segundo o Kremlin. Ushakov disse também que detalhes sobre o encontro entre os presidentes foram discutidos.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que não aceitará nenhuma proposta de paz vinda dessa negociação.

 

Fonte: O Sul.

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