Donald Trump usa painel de vidro em seu primeiro comício a céu aberto desde que sofreu atentado
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Política

Donald Trump usa painel de vidro em seu primeiro comício a céu aberto desde que sofreu atentado

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Foto: Reprodução

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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um discurso nesta quarta-feira (21) atrás de um vidro à prova de balas, em seu primeiro comício ao ar livre desde o atentado que sofreu em julho durante um evento na Pensilvânia. No comício em Asheboro, Carolina do Norte, Trump voltou a criticar Kamala Harris e afirmou que “a 3ª Guerra Mundial estaria praticamente garantida” se a democrata fosse eleita.

Segundo o jornal americano “The New York Times”, a segurança do evento foi significativamente reforçada em comparação ao comício em Butler, Pensilvânia, onde Trump foi atingido por um projétil de fuzil AR-15 na orelha. As novas medidas de segurança incluem, além do vidro à prova de balas, a presença de atiradores de elite ao redor do local e unidades móveis bloqueando a visão do comício para quem está fora da área.

O Serviço Secreto dos EUA determinou a instalação dos vidros à prova de balas, uma medida geralmente aplicada apenas a presidentes e vice-presidentes em exercício, para os próximos eventos de Trump. No comício desta quarta-feira, os vidros cercavam Trump em três lados. Uma fonte do Serviço Secreto informou ao “The Washington Post” que painéis de vidro à prova de balas foram estrategicamente posicionados em várias regiões do país para facilitar o transporte e a instalação em eventos futuros de Trump.

A fonte também mencionou que o mesmo vidro balístico poderia ser utilizado em eventos de Kamala Harris, candidata democrata à presidência, caso necessário. Desde a tentativa de assassinato em 13 de julho, Trump havia limitado suas aparições públicas a locais fechados, conforme recomendação do Serviço Secreto. Entre esses eventos estavam a Convenção Nacional Republicana, entrevistas coletivas e até encontros menores, como o que ocorreu na terça-feira em uma academia de polícia em Michigan.

Nos últimos dias, Trump intensificou suas aparições públicas, visitando estados decisivos nas eleições, conhecidos por serem disputados entre republicanos e democratas e capazes de definir o resultado do pleito.

Ataques

No comício desta quarta, Trump reiterou que as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza não teriam ocorrido se ele estivesse na presidência e questionou a capacidade de Kamala Harris em lidar com as tensões geopolíticas globais.

“Se a ‘camarada’ Kamala for eleita em novembro, a 3ª Guerra Mundial está praticamente garantida. Tudo o que ela toca, ela destrói”, afirmou Trump, acrescentando que, se eleito, evitará um conflito mundial.

Trump já havia manifestado anteriormente sua crença de que o mundo está à beira de uma nova guerra mundial devido às tensões entre Israel e Irã, que poderiam desencadear um conflito de grandes proporções no Oriente Médio, envolvendo outras potências, como os EUA.

Durante o discurso, Trump convidou xerifes responsáveis pela segurança do evento para subir ao palco. “Não sei se o palco vai aguentar todo mundo, mas já enfrentamos situações piores que essa”, brincou. O ex-presidente agradeceu aos xerifes, dizendo que sua presença era a razão de sua campanha realizar o comício no estado.

Fonte: Jornal o Sul

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Geral

Aliados de Bolsonaro temem que generais decidam fazer delação

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/stf-libera-integra-do-video-que-embasou-operacao-da-pf-veja-o-que-bolsonaro-disse/ Copyright © 2024, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.
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Após a conclusão das investigações da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder, cresce a preocupação no entorno do ex-presidente e entre altos militares de que mais membros das Forças Armadas decidam se tornar colaboradores da Justiça.

Entre os nomes que mais geram apreensão estão os dos generais Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência e um dos principais articuladores do plano, segundo a PF, e Estevam Teophilo, comandante que ofereceu suas tropas para apoiar o golpe e que integrava o Alto Comando do Exército até 2023, já sob o governo Lula.

O inquérito, que resultou no indiciamento de 37 pessoas, sendo 25 delas integrantes ou ex-integrantes das Forças Armadas, foi encaminhado pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF) e chegou à Procuradoria Geral da República (PGR) nesta quarta-feira (27). Agora, cabe à PGR decidir se denunciará os indiciados.

Fontes consultadas pelo blog afirmam que, embora o acordo de delação com Mauro Cid, revelado em setembro de 2023, tenha sido fechado pela PF, ainda não há indícios de novas delações. No entanto, nada impede que outros investigados procurem a PGR para tentar colaborar e, assim, reduzir possíveis penas caso sejam condenados.

Os 37 indiciados são acusados de tentativa de abolição do estado democrático de direito, tentativa de golpe de estado e organização criminosa – crimes cujas penas somadas podem ultrapassar 30 anos de prisão, sem contar eventuais agravantes ou atenuantes.

Para que um delator seja aceito, ele precisará fornecer informações novas e relevantes, além de apontar líderes superiores dentro da organização criminosa.

Teophilo é descrito por militares próximos ao governo Bolsonaro como um dos generais mais alinhados ao ex-presidente, e a PF acredita que ele tinha conhecimento do esquema em andamento, com a ambição de alcançar o posto de comandante do Exército.

Oficialmente, assessores de Bolsonaro afirmam que o ex-presidente não está preocupado, alegando que ele não participou de nenhuma tentativa de golpe. A estratégia de Bolsonaro, portanto, é se distanciar da trama golpista.

Fonte: G1

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Geral

Não se faz golpe com um general da reserva e meia dúzia de oficiais”, declara Bolsonaro sobre o indiciamento

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Foto: Cristobal Herrera/EFE
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Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (25) que nunca discutiu a possibilidade de aplicar um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele disse ter estudado “todas as medidas possíveis dentro das quatro linhas da Constituição”. O ex-presidente concedeu uma entrevista coletiva ao retornar a Brasília para se reunir com seus advogados e discutir os próximos passos após seu indiciamento pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado para se manter no poder. Foi a primeira vez que falou publicamente desde o indiciamento.

— Como o Temer disse hoje, uma obviedade: golpe de Estado precisa da participação de todas as Forças Armadas, senão não é golpe de Estado. Ninguém dá golpe de Estado em um domingo, em Brasília, com pessoas com bíblias debaixo do braço e bandeiras do Brasil na mão, nem usando estilingue, bolinha de gude e muito menos batom. Não tinha um comandante… Vamos tirar isso da cabeça. Ninguém vai dar golpe com um general da reserva e meia dúzia de oficiais. Da minha parte, nunca houve discussão de golpe — disse Bolsonaro.

— Se alguém viesse falar sobre golpe comigo, eu diria: “Tá, tudo bem, e o dia seguinte? Como o mundo reagiria?”. Agora, todas as medidas possíveis dentro das quatro linhas, dentro da Constituição, eu estudei — afirmou Bolsonaro.

O ex-presidente ressaltou que a palavra “golpe” nunca esteve em seu vocabulário.

— Não faço e jamais faria algo fora das quatro linhas. Para mim, é possível resolver os problemas do Brasil dentro da Constituição — disse ele.

No documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última quinta-feira (21), a PF indiciou Bolsonaro e outras 36 pessoas, incluindo os generais Augusto Heleno (ex-chefe do GSI), Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e vice de Bolsonaro na chapa derrotada em 2022), Paulo Sérgio Nogueira (ex-comandante do Exército) e Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira (ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército), o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres — pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

A PF aponta Bolsonaro como o “líder” da organização criminosa, cujo objetivo era mantê-lo no poder.

O relatório também indica que Bolsonaro tinha conhecimento de um plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, em 2022. Além de mensagens de celular, vídeos, gravações e depoimentos da delação premiada do tenente-coronel Cid, há uma minuta de um decreto golpista que, de acordo com a PF, foi redigida e ajustada por Bolsonaro.

Fonte: GZH

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Política

Ex-presidente Michel Temer elogia pacote do governo e afirma que o ministro da Fazenda é uma grata surpresa

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O ex-presidente da República Michel Temer elogiou nesta segunda-feira (25), durante uma conversa com jornalistas após participar de um evento da CNC (Confederação Nacional do Comércio), o pacote de cortes de gastos que o governo Lula está prestes a anunciar.

“É um bom projeto, acredito que cortar gastos é sempre benéfico. Ao estabelecer um teto para os gastos públicos, você reduz a dívida pública e, consequentemente, os juros. Quando você paga juros, isso não traz nenhuma utilidade. Por outro lado, ao reduzir a dívida pública, os juros diminuem, trazendo vantagens para o País”, afirmou Temer.

O ex-presidente também comentou que a economia está indo razoavelmente bem e que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem se mostrado uma agradável surpresa. No entanto, ponderou que o governo Lula precisa indicar claramente suas intenções para os próximos dois anos de mandato, a fim de proporcionar tranquilidade e segurança social.

“Acho que a economia está indo razoavelmente bem, e Haddad, nesse sentido, é uma agradável surpresa. No entanto, o que a população realmente deseja é saber quais serão as ações principais de um governo de quatro anos ao longo do tempo. Isso proporciona uma certa tranquilidade e segurança social. Acredito que seria útil se isso ainda fosse feito”, disse Temer.

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