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Diretor da PF defende investir em tecnologia contra crime organizado

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O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Rolando Alexandre de Souza, disse hoje (19) que a modernização tecnológica da corporação é uma de suas prioridades à frente do órgão. De acordo com ele, a digitalização dos inquéritos policiais e a otimização dos sistemas e processos de investigação são necessários para o enfrentamento ao crime organizado – principalmente em um cenário em que, segundo ele, “os crimes virtuais tendem a aumentar”.

“A investigação tem que ser rápida e profunda, abarcando a todos. E só existe uma forma de conseguir rapidez e profundidade: usando tecnologia; sistemas modernos de cruzamento de dados. Isso nos torna mais eficientes”, acrescentou o delegado-geral, ao comentar a necessidade da Polícia Federal desenvolver ou adquirir equipamentos e sistemas tecnológicos modernos.

Segundo Souza, mais de 70% dos inquéritos instaurados pela PF já estão digitalizados. “Esperamos chegar a 100% até o fim deste ano. No momento em que atingirmos isto, seremos a polícia mais digitalizada dos mundo. Nem o FBI [do inglês Departamento Federal de Investigação, dos Estados Unidos] está tão digitalizado”, afirmou o diretor-geral, comentando que estudos apontam um ganho de eficiência de até 50% nas investigações digitalizadas.

Souza também relatou como o acesso às modernas imagens de satélite contribuem para agilizar investigações, evitando deslocamentos desnecessários de equipes policiais. “Temos condições de desbaratar dezenas de crimes usando imagens de satélite para ilícitos ambientais, garimpo ilegal, corrupção. É possível ver tudo isto pelas imagens de satélites que recebemos todos os dias”, afirmou. Ele citou como exemplo, o acompanhamento a distância de obras públicas de infraestrutura.

“A construção de uma rodovia, por exemplo. O responsável pela obra já recebeu 70% do valor correspondente ao serviço, mas analisando as imagens de satélite, observamos que o trecho construído não corresponde à execução orçamentária”, disse. Segundo o diretor, um agente federal capacitado pode acompanhar a execução de um empreendimento contratado com dinheiro público.

De acordo com o corregedor-geral da PF, o delegado João Vianey Xavier Filho, a PF recebe, em média, cerca de 100 mil notícias crime anuais e instaura cerca de 50 mil inquéritos todos os anos. Para ele, a conclusão da implementação do Sistema de Gestão da Atividade de Polícia Judiciária (ePOL), que, desde 2016, vem permitindo a digitalização dos inquéritos policiais, é importante para garantir a celeridade e a eficiência das investigações, evitando “gargalos”.

“O ePOL é basicamente o projeto que busca tornar eletrônico nosso principal instrumento, que é o inquérito policial, que documenta todo nosso esforço de investigação. Não adiantaria nada termos tecnologias avançadas de interceptação telefônica, utilizar imagens satelitais e cruzamento autômato de vários bancos de dados se tivermos que documentar, em papel, todo este esforço investigativo”, disse Vianey,

“É muita informação para trabalharmos. Se não nos modernizarmos, seremos soterrados pelos problemas e pela quantidade de crimes que chegam a PF”, afirmou Rolando Souza. Se acordo com o diretor, neste ano o percentual de crimes resolvidos pela PF chegará aos 78%, o que, segundo ele, é um recorde. “Isso ocorre graças à modernização, mas ainda precisamos deixar a PF totalmente digital, nos preparando para o que está por vir, pois os crimes virtuais tendem a aumentar.”

Fonte AGORA RS

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Autoridades dos Estados Unidos e da Rússia se reúnem para discutir a guerra na Ucrânia

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Autoridades dos Estados Unidos e da Rússia se reuniram nesta terça-feira (18), na Arábia Saudita, para discutir a guerra na Ucrânia. As tratativas ocorreram sem a presença de um representante ucraniano.

Durante o encontro, EUA e Rússia concordaram em formar equipes para negociar o fim do conflito, segundo o Departamento de Estado norte-americano. O assessor de Política Externa da presidência russa, Yuri Ushakov, afirmou que a reunião correu bem e que “foi uma conversa séria sobre todas as questões”.

O encontro marcou a primeira discussão oficial entre os dois países sobre um acordo para o fim do conflito e ocorreu menos de uma semana após os presidentes dos EUA e da Rússia, Donald Trump e Vladimir Putin, respectivamente, conversarem por telefone e concordarem em iniciar “imediatamente” as negociações pelo fim do conflito.

A reunião, que durou quatro horas e meia, é um marco na reversão da política de isolamento da Rússia aplicada pelo governo dos EUA desde a invasão russa em território ucraniano, em 24 de fevereiro de 2022.

Do lado norte-americano, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, liderou a delegação. Também representaram Trump nas conversas o enviado especial para assuntos no Oriente Médio, Steve Witkoff, e o assessor de segurança nacional, Mike Waltz.

Do lado russo, o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e o assessor de política externa da presidência russa, Yuri Ushakov, representaram o presidente Putin.

A reunião também teve como objetivo tratar sobre a restauração das relações bilaterais entre EUA e Rússia e a preparação de um encontro entre Trump e Putin, segundo o Kremlin. Ushakov disse também que detalhes sobre o encontro entre os presidentes foram discutidos.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que não aceitará nenhuma proposta de paz vinda dessa negociação.

 

Fonte: O Sul.

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Projeto autoriza porte de arma de fogo para conselheiros tutelares

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O Projeto de Lei 4016/24 altera o Estatuto do Desarmamento para autorizar o porte de arma para conselheiros tutelares, profissionais responsáveis por zelar pelos direitos de crianças e adolescentes.

Pelo texto, a autorização poderá ser mantida mesmo após o término do mandato, que é de quatro anos, caso o conselheiro esteja comprovadamente sob risco de morte ou grave ameaça.

Autor do projeto, o deputado Caveira (PL-PA) lembrou que os conselheiros tutelares são eleitos pela comunidade para atuar diretamente com denúncias de violência doméstica, abuso sexual, negligência, trabalho infantil e outras violações graves dos direitos de menores de idade.

“Ao exercerem o dever de proteger e garantir o cumprimento dos direitos estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, esses profissionais frequentemente se deparam com situações de risco que os colocam sob ameaça de violência verbal, física e até de morte”, argumenta o autor.

Próximas etapas

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

 

Fonte: Direito News.

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Instagram testa botão de ‘dislike’ para sinalizar comentários que você não gostou

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O Instagram está testando um botão em comentários quando os usuários não gostam do que foi escrito. Segundo o CEO da rede social, Adam Mosseri, o botão é uma maneira de sinalizar quando você não se sente confortável com a publicação, mas aponta não ser um tipo de “dislike”.

A funcionalidade foi descoberta por um usuário que publicou a captura de tela no Threads nas últimas horas. Ao lado dos botões de coração que simbolizam quando alguém gosta do seu comentário, há uma pequena seta apontada para baixo que indica o contrário, ou seja, quando determinado comentário não foi tão legal assim.

Nas palavras de Mosseri, o recurso “dá às pessoas uma maneira privada de sinalizar que não se sentem bem com aquele comentário em particular”. Inclusive, o chefão do Instagram aponta que ninguém saberá que você sinalizou aquele comentário como algo negativo.

 

Filtro de comentários?

Por mais que seja um botão privado, sem que outros usuários tenham conhecimento da ação, ainda há dúvidas sobre o funcionamento do recurso. Como outros perfis não saberão que o usuário não gostou do comentário, pode ser que o Instagram puna quem publicou as mensagens desconfortáveis de alguma forma.

No entanto, Mosseri salienta que tudo não passa de um teste e essa função não se configura como um botão de dislike, similar ao do YouTube. A adoção do novo botão ainda pode fazer com que esses comentários menos engajados sejam movidos para o fim da aba de comentários.

Para o executivo, funções como essa podem ajudar a tornar o Instagram uma rede social mais amigável, mas também é possível que a ferramenta nem chegue ao público geral após os testes, caso não seja bem aceita.

Fonte: TecMundo.
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