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Depois de duas semanas, mapa preliminar volta a apresentar bandeira vermelha na 25ª rodada

Indicadores da macrorregião Missioneira pioram: Cruz Alta, Ijuí e Santo Ângelo são classificadas como risco epidemiológico alto

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Depois de duas rodadas sem regiões classificadas como risco epidemiológico alto, o mapa preliminar da 25ª semana do modelo de Distanciamento Controlado, divulgado nesta sexta-feira (23/10), voltou a apresentar bandeira vermelha. Presentes também há duas rodadas, as bandeiras amarelas (risco epidemiológico baixo) deram lugar, novamente, a bandeiras laranjas (risco epidemiológico médio).

Classificadas em amarelo na 24ª rodada, as regiões de Bagé, Cachoeira do Sul e Palmeira das Missões apresentaram piora nos indicadores e passaram, nesta 25ª, para a bandeira laranja.

As regiões de Cruz Alta, Ijuí e Santo Ângelo – todas da macrorregião Missioneira, que estavam na bandeira laranja –, também apresentaram piora nos indicadores e voltaram para a bandeira vermelha.

As outras 15 regiões Covid seguem em bandeira laranja.

Veja o mapa preliminar da 25ª rodada: https://distanciamentocontrolado.rs.gov.br.

O número de novas hospitalizações (clínicas e UTI) confirmadas por Covid-19 chamou a atenção da equipe que monitora os indicadores de propagação do coronavírus. Entre as duas últimas semanas, o aumento foi de 21% – de 739 para 897. Esse aumento repercutiu sobre a elevação de 13% de internados em leitos clínicos confirmados com Covid-19. Para internados em UTI com a doença, a situação ficou relativamente estável, com leve aumento de 533 para 539. Óbitos cresceu 11% entre as duas últimas semanas, de 213 para 236.

No entanto, as internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em UTI tiveram queda de 7% e houve relativa estabilidade dos confirmados com Covid-19 em UTI (aumento de apenas 1%). Mesmo contabilizando os pacientes internados por outras causas, ocorreu queda no número de leitos de UTI ocupados. A manutenção do total de leitos de UTI se traduziu novamente em aumento na razão de leitos livres para cada ocupado por Covid-19.

O monitoramento diário desses indicadores permitirá ao governo identificar se essas oscilações são situações pontuais ou alguma tendência mais consistente ao longo do tempo. De qualquer maneira, há a necessidade de a população reforçar os cuidados pessoais, como o uso de máscara e a higienização das mãos, e o distanciamento pessoal, além de evitar ao máximo as aglomerações.

O sistema de cogestão do Distanciamento Controlado segue valendo. Das 21 regiões Covid, apenas Uruguaiana, Bagé e Guaíba não aderiram ao sistema compartilhado. As outras 18 já adotam protocolos alternativos às bandeiras definidas pelo governo – Santa Maria, Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa, Palmeira das Missões, Erechim, Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul e Lajeado.

As regiões em cogestão classificadas em bandeira vermelha podem adotar regras de bandeira laranja, e as classificadas em laranja podem adotar protocolos de bandeira amarela, basta que enviem protocolos próprios adaptados à Secretaria de Articulação e Apoio aos Municípios (Saam).

Os planos regionais aprovados estão disponíveis em https://planejamento.rs.gov.br/cogestao-regional.

Paralelamente aos pedidos de cogestão, o Estado aceitará pedidos de reconsideração à classificação de risco, que podem ser feitos via associação regional por meio de formulário eletrônico (pelo link https://forms.gle/7Fc5kLb19kC1qdJL7), no prazo máximo de 36 horas após a divulgação do mapa preliminar – até as 6h de domingo (25/10).

A adoção de protocolos alternativos não altera as cores do mapa definitivo, que será divulgado após análise dos recursos pelo Gabinete de Crise, na tarde de segunda-feira (26/10), por meio de notícia publicada no site do governo do Estado. A vigência das bandeiras da 25ª rodada começa à 0h de terça-feira (27/10) e se encerra às 23h59 de segunda-feira (2/11).

Regra 0-0

Conforme o mapa preliminar da 25ª rodada, 57 municípios (do total de 497) estão classificados em bandeira vermelha, somando 681.771 habitantes, o que corresponde a 6% da população gaúcha (total de 11,3 milhões de habitantes).

Desses, 35 municípios (183.582 habitantes, 27% da população em bandeira vermelha) podem adotar protocolos de bandeira laranja, porque cumprem os critérios da Regra 0-0, ou seja, não têm registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias, desde que a prefeitura crie um regulamento local.

Além disso, do total de 440 municípios em bandeira laranja (10.647.834 habitantes, 94% da população do RS), 225 (1.216.695 habitantes, 11% da população em bandeira laranja) podem adotar protocolos de bandeira amarela.

• Clique aqui e acesse a lista de municípios que se enquadram na Regra 0-0.

RESUMO DA 25ª RODADA

Região que apresentaram piora (6):

AMARELA > LARANJA

Bagé: com aumento de 100% no número de internados em leitos clínicos por conta da Covid em comparação com a semana anterior, a região de Bagé perde a classificação de bandeira amarela. A região passou de 5 para 10 pacientes hospitalizados. De modo específico, Bagé obteve classificação de bandeira preta para o indicador que compara o número acumulado de hospitalizações de uma semana para outra (saltou de seis para nove registros no período).
O modelo atribuiu bandeira vermelha à macrorregião Sul no indicador que mede o número de pacientes Covid em leitos de UTI. Eram 16 leitos de UTI ocupados e, agora, são 19. Por outro lado, considerando as demais doenças, as regiões de Bagé e Pelotas conseguiram, juntas, ampliar de 67 para 85 o número de leitos livres para tratamento intensivo.

Cachoeira do Sul (em cogestão): sem registrar nenhum paciente hospitalizado por Covid-19 na semana anterior, agora Cachoeira do Sul apresenta dois casos internados. De uma semana para outra, a região passou de um para dois leitos de UTI ocupados por SRAG.

Palmeira das Missões (em cogestão): o número de internações em leitos clínicos por Covid-19 ao longo dos últimos sete dias mais que dobrou quando comparado ao período anterior – de 10 casos para 21. Nesta quinta-feira (22/10), havia 10 pacientes infectados pelo vírus em leitos clínicos, quando no último dia do levantamento anterior eram apenas quatro. As internações em leito de UTI por Covid subiram de dois para três casos.

LARANJA > VERMELHA

Cruz Alta (em cogestão): em três dos quatro indicadores regionais, Cruz Alta ficou na bandeira preta. Houve elevação de 44% nos registros de hospitalizações para Covid-19 nos últimos sete dias – de 18 para 26. Enquanto o número de internados por SRAG em UTI se manteve estável, em 10 pacientes, se registraram nove internações a mais em leitos clínicos por Covid-19 em relação à semana passada – crescimento de 69%. Também aumentou, de sete para 10, o número de pacientes em UTI. Além disso, nos últimos sete dias, foram registrados três óbitos. No indicador de ativos sobre recuperados, porém, a região obteve bandeira amarela: são 133 ativos para 551 recuperados.

Ijuí (em cogestão): embora não tenha havido grande crescimento no número de hospitalizações na região de Ijuí, o número de internados por Covid-19 em leitos clínicos aumentou de 10 para 17 (70%) de uma semana para outra. Por sua vez, se mantiveram relativamente estáveis os internados por SRAG e por Covid-19 em UTI. Por fim, foram registrados dois óbitos nos últimos sete dias, 246 casos ativos e 450 recuperados.

Santo Ângelo (em cogestão): além do agravamento dos indicadores da macrorregião Missioneira, houve especificamente na região elevação nos registros de hospitalizações para Covid-19 nos últimos sete dias – de 29 para 33. Santo Ângelo registrou aumento de 12 para 15 no número de leitos de UTI ocupados por SRAG. Com isso, houve redução proporcional na disponibilidade de leitos destinados ao tratamento intensivo de pacientes: agora são 12 unidades livres e, na semana passada, eram 15.

Regiões que permanecem iguais (15)

BANDEIRA LARANJA

Porto Alegre (em cogestão)
Canoas (em cogestão)
Novo Hamburgo (em cogestão)
Santa Rosa (em cogestão)
Capão da Canoa (em cogestão)
Taquara (em cogestão)
Caxias do Sul (em cogestão)
Passo Fundo (em cogestão)
Santa Maria (em cogestão)
Guaíba
Lajeado (em cogestão)
Pelotas (em cogestão)
Santa Cruz do Sul (em cogestão)
Erechim (em cogestão)
Uruguaiana

Região que apresentou melhora (0):
(Nenhuma)

• Clique aqui e acesse a nota técnica com as justificativas de classificações das regiões.

NÚMEROS DA 25ª RODADA

• número de novos registros semanais de hospitalizações confirmadas com Covid-19 aumentou 21% entre as duas últimas semanas (de 739 para 897);
• número de internados em UTI por SRAG reduziu 7% entre as duas últimas quintas-feiras (de 732 para 681);
• número de internados em leitos clínicos com Covid-19 aumentou 13% entre as duas últimas quintas-feiras (de 638 para 721);
• número de internados em leitos de UTI com Covid-19 ficou estável entre as duas últimas quintas-feiras (de 533 para 539);
• número de leitos de UTI adulto livres para atender Covid-19 aumentou 7% entre as duas últimas quintas-feiras (de 722 para 774);
• número de casos ativos aumentou 2% entre as duas últimas semanas (de 10.011 para 10.190);
• número de óbitos por Covid-19 aumentou 11% entre as duas últimas quintas-feiras (de 213 para 236);

As regiões com maior número de novos registros de hospitalizações nos últimos sete dias, por local de residência do paciente, são Porto Alegre (326), Canoas (77), Caxias do Sul (72), Novo Hamburgo (66) e Passo Fundo (53).

Comparativo: situação entre 24 de setembro e 22 de outubro

• número de novos registros semanais de hospitalizações confirmadas com Covid-19 aumentou 13% no período (de 793 para 897);
• número de internados em UTI por SRAG reduziu 16% (de 806 para 681);
• número de internados em leitos clínicos com Covid-19 aumentou 5% (de 688 para 721);
• número de internados em leitos de UTI com Covid-19 reduziu 18% (de 658 para 539);
• número de casos ativos aumentou 4% (de 9.805 para 10.190);
• número de leitos de UTI adulto livres para atender Covid-19 aumentou 13% (de 684 para 774);
• número de óbitos por Covid-19 acumulados em sete dias reduziu 14% no período (de 273 para 236).

Clique aqui e acesse o levantamento completo da 24ª rodada do Distanciamento Controlado.

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Inscrições abertas para o Pelotão Mirim da Brigada Militar

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A Prefeitura de Santa Rosa por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, informa que estão abertas as inscrições para o Pelotão Mirim 2025. As atividades ocorrem no contraturno escolar. Podem participar crianças e adolescentes com idade entre 10 a 15 anos.

As rematrículas vão até a próxima sexta-feira (14/02), já na segunda-feira dia 17/02 até dia 28/02 serão recebidas novas matrículas.

Interessados deverão comparecer na Secretaria de Desenvolvimento Social (Rua Minas Gerais, 86 – Centro) munidos da documentação:

* Cadastro Único atualizado

* RG e CPF da criança/adolescente e responsável

* Atestado escolar

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Parecer técnico adia obras de novo ginásio esportivo em Santa Rosa

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A Procuradoria Geral do Município (PGM) de Santa Rosa recebeu, na segunda-feira (10), o parecer técnico da perícia contratada para avaliar as condições do solo no local destinado à construção do novo ginásio esportivo. O relatório recomenda uma análise mais aprofundada e até mesmo uma sondagem sísmica, que utiliza ondas sonoras para mapear o subsolo.

Diante do laudo, a administração municipal decidiu acatar as sugestões dos especialistas. “Aceitamos o parecer”, afirmou o procurador Douglas Fronza nesta quarta-feira (12). Ele explicou que a decisão resultará na paralisação das obras por pelo menos 60 dias.

Apesar da necessidade de novos estudos, Fronza esclareceu que o laudo não condena o terreno. A estimativa é que a Tramontini Arquitetura, de Passo Fundo, responsável pelo projeto técnico do ginásio, arque com aproximadamente R$ 100 mil para a realização da avaliação detalhada. A empresa venceu a licitação pelo projeto, recebendo cerca de R$ 450 mil. Caso o problema fosse identificado na execução da obra, os custos adicionais ficariam sob responsabilidade do construtora.

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Em nove meses, RS não aplicou 42% das doses contra a dengue recebidas

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Número corresponde a 34.321 doses, conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde, até a última terça-feira (11).

 

Nove meses após o início da vacinação contra a dengue no Rio Grande do Sul via Sistema Único de Saúde (SUS), iniciada em maio do ano passado, cerca de 42% dos imunizantes recebidos não foram aplicados, um número equivalente a 34.321 doses — outros 58,3%, 48.018 doses, foram utilizados até a última terça-feira (11), conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Desde o dia 30 de abril do ano passado82.339 doses da vacina foram recebidas pelo RS, enviadas pelo Ministério da Saúde. Na sequência, são distribuídas para 67 municípios gaúchos.

Considerando o esquema vacinal completo, de duas doses com intervalo de no mínimo três meses entre elas, apenas 10.180 pessoas completaram o esquema dentre os 37.838 indivíduos que receberam a primeira dose no Estado.

Os números preocupam, sobretudo pela exposição do público-alvo desta vacina — crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos — à doença sem a barreira protetora garantida pela imunização.

— A gente chegou a ter pouco mais de 12 mil casos confirmados, além de três óbitos de dengue nesta faixa etária, de 10 a 14 anos, em 2024. Se a gente for olhar para 2025, a gente já tem 11 casos confirmados somente nessa faixa etária. Então, a secretaria faz um apelo para que pais e responsáveis procurem as unidades da saúde e imunizem as crianças e adolescentes — afirma a chefe da Vigilância Epidemiológica do Rio Grande do Sul, Roberta Vanacor.

De forma geral, em 2024 o RS registrou ao menos 281 mortes causadas por dengue. A expectativa é de que os próximos meses apresentem um salto nos casos, conforme análise da vigilância, devido ao período climático, de calor e chuvas, que favorece a proliferação do mosquito. A vacina, portanto, seria uma barreira segura e eficaz para a prevenção da doença.

Desinteresse e enchente contribuíram para baixa procura

Conforme a chefe da Vigilância Epidemiológica do Rio Grande do Sul, alguns fatores contribuem para que a vacinação contra a dengue tenha baixa aplicação, como o desinteresse da população e a enchente que afetou o Estado em 2024.

— Desde 2016 nós observamos uma queda nas coberturas vacinais por diversos motivos — avalia, relembrando também dos movimentos antivacina.

Em relação à enchente, ela avalia que o fenômeno, considerado a maior tragédia climática do Estado, contribuiu para desmobilizar a comunidade na procura pelo imunizante.

— As enchentes acabaram sendo concorrentes ao início da vacinação no ano passado. Em razão disso, dessa situação de calamidade pública que o Rio Grande do Sul enfrentou, o início desse movimento vacinal, com relação à vacina da dengue, acabou acontecendo ali no final de junho — explica Roberta.

Porto Alegre também registra baixa procura

Assim como o cenário estadual, a Capital dos gaúchos vem contabilizando baixa procura pela vacina contra a dengue. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde repassados a Zero HoraPorto Alegre recebeu 25.650 doses do imunizante. Contudo, apenas 18.885 delas foram aplicadas. Isso significa que cerca de 74% das vacinas recebidas foram aplicadas.

— A procura é considerada baixa. O público-alvo é mais complicado, pois não costuma frequentar a unidade de saúde. Temos observado uma hesitação por parte dos responsáveis pelo fato da vacina ser nova no calendário do Ministério da Saúde — contextualiza a chefe da equipe de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre, Renata Capponi.

Estratégias para engajar

Em Porto Alegre, a SMS afirma que tem pensado e aplicado estratégias para melhorar a cobertura vacinal contra a dengue como: vacinação nas unidades de saúde com horários estendidos, busca ativa dos faltosos e eventos, como a Multivacinação realizada no Dia D de vacinação em novembro de 2024.

Já a SES afirma que vem realizando campanhas nas redes sociais para estimular a comunidade a procurar a vacina, além de trabalhar com as equipes de vigilância em saúde para melhorar os índices.

O que é a dengue

  • A dengue é uma doença febril causada por vírus, caracterizada principalmente por febre alta de início rápido.
  • A principal forma de transmissão é pela picada da fêmea infectada do mosquito Aedes aegypti.
  • Além de febre alta, dores de cabeça, manchas vermelhas e dor atrás dos olhos são alguns dos principais sintomas.

Fonte: GZH

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