Dani Calabresa se pronuncia sobre acusação de assédio a Marcius Melhem - Portal Plural
Connect with us

Geral

Dani Calabresa se pronuncia sobre acusação de assédio a Marcius Melhem

Publicado

em


  • Academia Persona
  • FAST AÇAÍ

Dani Calabresa usou seu Instagram nesta sexta-feira, 4, para se pronunciar sobre as acusações de assédio sexual e moral feitas ao ator, roteirista e ex-chefe do humor da Globo, Marcius Melhem.

Desde dezembro de 2019, o nome de Dani Calabresa vinha sendo citado em reportagens sobre atrizes que teriam sido vítimas de Melhem. É a primeira vez em que ela fala abertamente sobre o caso.

“Nunca quis ser vista como uma mulher assediada, mas para recuperar minha saúde precisei me defender. Nunca procurei a imprensa. Tomei as medidas cabíveis para conseguir ajuda”, afirmou.

Na sequência, prosseguiu: “Tudo é muito difícil. Dá medo, vergonha, mas temos que lutar por respeito e Justiça. Não passarão. Assédio é crime!”

Dani Calabresa ainda agradeceu às mensagens de apoio, a Manô Miklos e à advogada Mayra Cotta, além de declarar sua gratidão a Maria Clara Gueiros: “minha amiga do meio artístico que me apoiou desde o início”.

“Toda minha solidariedade às mulheres que passam por isso e têm medo de denunciar. É impressionante a luta que uma mulher precisa travar para provar que é vítima. Denunciem!”, concluiu.

Confira a íntegra do pronunciamento feito por Dani Calabresa em relação às acusações de assédio a Marcius Melhem.

Entenda as acusações de assédio a Marcius Melhem

As primeiras denúncias surgiram no fim de 2019, e foram negadas por Melhem. O nome de Dani Calabresa foi citado, ao lado do de Maria Clara Gueiros, entre as denunciantes, em postagem feita pelo jornalista Leo Dias na ocasião.

Em março de 2020, ele se afastou do comando do humor da emissora, e também de suas funções como roteirista e ator, alegando a necessidade de acompanhar tratamento de saúde de sua filha.

O período inicial de licença seria de quatro meses. Em vez de retornar, porém, Marcius Melhem teve seu contrato com a emissora encerrado após 17 anos. No comunicado final, a emissora destacou sua “importante contribuição para a renovação do humor” e não citou as acusações de assédio, o que teria gerado insatisfação em alguns artistas que acompanharam o caso internamente.

Em 24 de outubro, uma reportagem da Folha, trouxe entrevista com a advogada Mayra Cotta, que assessora um grupo de artistas que endossam as acusações contra Marcius Melhem. O nome de Dani Calabresa ainda não havia sido confirmado, até então.

“Houve um comportamento recorrente, de trancar mulheres em espaços e as tentar agarrar, contra a vontade delas. De insistir e ficar mandando mensagem, inclusive de teor sexual, para mulheres que ele decidia se iam ser escaladas ou não para trabalhar, se ia ter cena ou não para elas. De prejudicar as carreiras de mulheres que o rejeitaram. De ficar obcecado, perseguindo, mesmo. Foi um constrangimento sistemático e insistente, muito recorrente”, relatou, à época.

Pouco depois, em seu Twitter, Marcius Melhem se manifestou publicamente sobre as acusações pela primeira vez. “Diante de acusações tão graves, que de forma alguma cometi, o que eu posso fazer? Negar. Coloco à disposição toda minha comunicação que tenho arquivada, com qualquer pessoa que tenha trabalhado ou se relacionado comigo nesses anos”, afirmou.

“Mas, mesmo abraçando profissionalmente a causa feminista, ainda combato o machismo dentro de mim, erro, posso ter relações que magoem. Tento melhorar e aprender. E queria muito falar sobre isso”, disse, em outro momento.

Nesta sexta-feira, 4, a revista piauí publicou novos detalhes sobre o caso, após ter colhido depoimentos de 43 pessoas, entre vítimas e testemunhas, muitas das quais na condição de anonimato. Entre os relatos, há detalhes dos supostos assédios que teriam sido praticados por Melhem e relatados ao compliance da emissora, incluindo os feitos a Dani Calabresa.

Também há relatos de medidas que teriam sido tomadas por funcionários da Globo em relação à situação, como uma sugestão de que Marcius Melhem fizesse terapia após uma acusação.

Estadão
Compartilhe
Clique para comentar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Taxa de casamentos no RS cai e é a 2ª menor do país, diz IBGE

Publicado

em

portal plural taxa de casamentos no rs cai e é a 2ª menor do país, diz ibgel

  • FAST AÇAÍ
  • Academia Persona

Você já percebeu que os casamentos estão se tornando menos frequentes no Rio Grande do Sul? De acordo com os dados do Censo 2022, o número de registros de casamentos diminuiu ao longo da última década no estado.

Em 2010, para cada 1 mil habitantes gaúchos, havia 4,5 celebrações de casamento. Entretanto, esse número caiu para 4,2 casamentos por 1 mil pessoas atualmente, conforme apontado pelo IBGE. Essa taxa só é maior do que a do Piauí, que registra 3,4 casamentos por 1 mil habitantes. Comparativamente, a média nacional é de 5,9 casamentos por 1 mil moradores.

Em relação aos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, o Rio Grande do Sul registrou 437 dessas uniões em 2022, representando 1,2% do total. Dessas, a maioria (quase dois terços) foi entre mulheres.

Outro dado que chama a atenção no estado é o número de divórcios. Somente em 2022, foram contabilizados 14,2 mil divórcios. Além disso, os gaúchos têm a maior idade média para o divórcio no país: os homens têm cerca de 46 anos e as mulheres, cerca de 43 anos, quando decidem pelo fim do casamento. Em comparação, a média nacional é de 44 anos para homens e 41 anos para mulheres.

Além disso, os casais gaúchos também são os que mais demoram para oficializar o divórcio após a data do casamento. Em média, leva-se 16,8 anos entre o casamento e a formalização do divórcio no estado, o que representa a maior duração em todo o Brasil.

 

Fonte: O Bairrista.

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Geral

Daniel Alves realizou uma festa horas após deixar prisão, afirma jornal espanhol

Publicado

em

portal plural daniel alves realizou uma festa horas após deixar prisão, afirma jornal espanhol

  • Academia Persona
  • FAST AÇAÍ

Daniel Alves organizou uma festa em sua casa logo após ser liberado da prisão, conforme revelações do jornal espanhol Marca divulgada nesta quinta-feira (28). O brasileiro foi condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual, após ser acusado de estupro por uma mulher em uma boate de Barcelona.

De acordo com o periódico, Alves foi o anfitrião de uma celebração na noite de terça-feira (26), em comemoração ao aniversário de seu pai, Domingos Alves Da Silva. A festa, que se estendeu até às cinco da manhã, contou com a presença de pessoas próximas à família e amigos pessoais do ex-jogador de futebol.

 

À noite, os amigos vieram a esta casa, quando já não havia mais jornalistas, e comemoraram o aniversário de Domingos Alves da Silva também com Dani Alves“, relatou um repórter da mídia espanhola.

 

Neste mesmo dia, Daniel Alves se apresentou à Justiça, cumprindo uma condição da liberdade provisória concedida a ele.

Na última semana, Alves efetuou o pagamento da fiança estipulada em 1 milhão de euros à Justiça da Espanha, garantindo assim sua liberdade provisória. No entanto, foram impostas algumas restrições, como a apreensão de todos os seus passaportes, a manutenção de uma distância mínima de 1 quilômetro da residência e local de trabalho da vítima, além da proibição de comunicação com ela de qualquer forma. Além disso, o brasileiro não pode deixar a Espanha e deve se apresentar semanalmente ao Tribunal de Barcelona.

 

Fonte: O Bairrista.

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Geral

França avança na luta contra a discriminação capilar

Publicado

em

portal plural frança avança na luta contra a discriminação capilar
Foto: Freepik/Creative Commons
  • Academia Persona
  • FAST AÇAÍ

A Assembleia Nacional (Câmara dos Deputados) da França aprovou na quinta-feira (28), em primeiro turno, um projeto de lei que visa combater a “discriminação capilar”, especialmente no ambiente de trabalho. Proposto por Olivier Serva, deputado independente por Guadalupe, o texto busca adicionar “o corte, a cor, o comprimento ou a textura do cabelo” à lista de formas de discriminação puníveis por lei.

Com uma votação de 44 a favor e 2 contra, o projeto agora segue para debate no Senado, onde seu resultado é incerto.

O deputado Serva destacou a lacuna entre a teoria e a prática no combate à discriminação com base na aparência física. Ele mencionou exemplos como mulheres negras que se sentem obrigadas a alisar o cabelo antes de uma entrevista de emprego e pessoas ruivas sujeitas a estereótipos negativos.

A iniciativa é inspirada em leis semelhantes nos Estados Unidos, onde aproximadamente 20 estados reconhecem a discriminação capilar como uma forma de racismo. No Reino Unido, diretrizes contra a discriminação capilar já foram publicadas nas escolas.

Apesar da França proibir a coleta de dados pessoais que mencionem raça ou origem étnica, o projeto de lei visa abordar uma questão que afeta principalmente as mulheres negras, segundo Daphné Bedinade, antropóloga social.

Enquanto alguns críticos argumentam que a legislação atual já proíbe a discriminação com base na aparência física, outros, como a ministra da Igualdade de Gênero, Aurore Bergé, acreditam que o texto destaca a necessidade de combater essa forma específica de discriminação.

A discussão em torno do projeto de lei ressalta a importância de abordar a discriminação capilar e promover a igualdade em todas as esferas da sociedade francesa.

Fonte: G1

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Compartilhe

[DISPLAY_ULTIMATE_SOCIAL_ICONS]

Trending

×

Entre em contato

×