CrowdStrike revela o que causou o apagão cibernético de julho
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CrowdStrike revela o que causou o apagão cibernético de julho

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Foto: Reprodução

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Quase três semanas após uma atualização mal realizada da CrowdStrike ter provocado um dos maiores apagões tecnológicos da história, a empresa divulgou uma investigação detalhada sobre o incidente. O relatório de Análise de Causa Raiz (Root Cause Analysis) da CrowdStrike expande as informações fornecidas na revisão preliminar pós-incidente.

A CrowdStrike examinou as causas principais do erro que resultou na tela azul da morte em máquinas Windows e reconhece que seu processo de testes foi inadequado. A empresa enfrentou dificuldades significativas desde o apagão, incluindo um processo movido por investidores na semana passada. Além disso, a CrowdStrike e o CEO da Delta Airlines estão em desacordo após a companhia aérea atribuir US$500 milhões em perdas à empresa de segurança.

O que aconteceu

No relatório, a CrowdStrike explica que seu sensor Falcon utiliza IA e aprendizado de máquina para proteger os sistemas dos clientes, identificando e mitigando ameaças avançadas. O problema ocorreu devido a um novo recurso adicionado ao sensor em fevereiro, destinado a identificar novas técnicas de ataque que poderiam explorar certos mecanismos do Windows.

Esse recurso foi desenvolvido e testado conforme os “processos padrão de desenvolvimento de software” da empresa. Em 5 de março de 2024, após testes bem-sucedidos, o primeiro conteúdo de Resposta Rápida para o Channel File 291 foi lançado como parte de uma atualização de configuração. Outras três atualizações foram implantadas entre 8 e 24 de abril de 2024, todas funcionando conforme o esperado.

No entanto, em 19 de julho de 2024, uma atualização do conteúdo de Resposta Rápida foi entregue a alguns hosts Windows, evoluindo o novo recurso introduzido em fevereiro. O sensor esperava 20 campos de entrada, mas a atualização forneceu 21 campos. A incompatibilidade resultou em uma leitura de memória fora dos limites, causando uma falha no sistema. A CrowdStrike afirmou que esse cenário agora é “incapaz de se repetir” e que o incidente está orientando suas futuras práticas de teste.

Próximos passos de acordo com a análise de causa raiz

Com base nas descobertas, a CrowdStrike atualizaria os procedimentos de teste do sistema de configuração de conteúdo, incluindo a implementação de testes automatizados para todos os tipos de modelo existentes. A empresa também introduzirá camadas adicionais de implantação e verificações de aceitação.

Para atender às reclamações sobre a falta de controle sobre atualizações, a CrowdStrike permitirá aos clientes um controle maior sobre a implantação do conteúdo de Resposta Rápida. A empresa evitará a criação de arquivos problemáticos do Channel File 291 ao implementar a validação do número de campos de entrada e adicionará verificações adicionais no validador de conteúdo e na verificação de limites do interpretador de conteúdo.

Além disso, a CrowdStrike envolverá “dois fornecedores independentes de segurança de software de terceiros” para realizar uma revisão mais aprofundada do código do sensor Falcon e dos processos de controle de qualidade e liberação.

“Ao olhar para o futuro, a CrowdStrike está comprometida em usar as lições aprendidas com este incidente para melhorar nosso atendimento aos clientes,” declarou a empresa em um e-mail. “Estamos firmes em nossa missão de proteger os clientes e prevenir violações.”

Fonte: Forbes Brasil

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Michelle Bolsonaro não estará em ato por anistia pelo 8 de Janeiro em Copacabana

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estará presente no ato pela anistia aos condenados do 8 de Janeiro, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o domingo (16), em Copacabana, no Rio. Michelle realizou uma cirurgia e, segundo sua assessoria, não está liberada para atividades do porte de uma manifestação para evitar riscos à recuperação.

Michelle é presidente do PL Mulher e discursaria no trio elétrico principal do evento. A vice-presidente da ala feminina do partido, a vereadora de Fortaleza (CE) Priscila Costa, fará pronunciamento aos manifestantes no lugar da ex-primeira-dama.

A mulher do ex-presidente é uma das figuras que aparece convocando a população a comparecer ao ato em vídeo postado em redes sociais na segunda-feira (10). A gravação foi compartilhada por apoiadores de Bolsonaro.

O evento deve reunir as principais figuras da direita em Copacabana. Inicialmente, a pauta dos manifestantes incluía o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o mote foi desautorizado por Bolsonaro.

Agora, o ato vai focar em pedir a aprovação do “PL da Anistia”, que propõe o perdão aos crimes dos condenados pelos ataques golpistas aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Familiares das pessoas detidas na ocasião terão espaço para discursar, ao lado de políticos e aliados de Bolsonaro.

Na quinta-feira (13), o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que deve apresentar o projeto de lei que anistia os condenados pelos atos como prioridade do partido na próxima reunião de líderes da Casa, prevista para o próximo dia 20.

Caso a proposta seja incluída na pauta pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o projeto pode ser votado pelo plenário da Casa na semana entre 24 e 28 de março.

 

Fonte: Estadão Conteúdo.

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Lucro da Eletrobras em 2024 é de R$ 10 bilhões

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O lucro financeiro da Eletrobras em 2024 foi de R$ 10,4 bilhões, superior em 136% ao registrado no balanço do ano anterior. O Conselho de Administração aprovou a maior distribuição de remuneração aos acionistas da história. São R$ 4 bilhões em dividendos – considerando os intercalares pagos, de R$ 2,2 bilhões referentes a 41% do resultado do exercício de 2024. A Eletrobras foi privatizada em 2022.

“A Eletrobras é hoje uma empresa focada em conquistar clientes e catalisar negócios a partir de energia limpa e renovável. Nosso objetivo é acelerar ainda mais os ganhos de eficiência e segurança dos ativos para oferecermos retornos sustentáveis ao longo do tempo”, afirmou o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro.

A retomada de investimentos teve destaque no ano passado, chegando a R$ 7,7 bilhões, com ênfase na modernização das usinas hidrelétricas e na gestão desses ativos, assim como nos reforços e melhorias de linhas de transmissão. São 234 projetos de reforços e melhorias de grande porte em transmissão, com investimentos de R$ 3,3 bilhões, contribuindo com a segurança energética do país.

O foco em resiliência e eficiência operacional também marcou a participação da empresa nos leilões promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), onde foram arrematados quatro lotes com investimentos estimados de R$ 5,6 bilhões.

Os investimentos da companhia priorizam projetos como as obras de revitalização do sistema de transmissão em corrente contínua de alta-tensão de Itaipu, com recursos estimados em R$ 1,9 bilhão; e a Transnorte Energia, linha de transmissão de 724 km que conecta Manaus a Boa Vista, integrando o estado de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), com investimentos previstos de R$ 3,3 bilhões.

De acordo com Ivan Monteiro, neste ano a Eletrobras seguirá investindo em ritmo elevado e ampliará os esforços para que o foco em clientes ganhe relevância em suas operações. Segundo ele, a consolidação das transformações pós-privatização permitirá que a gestão da empresa dê ênfase cada vez maior no crescimento e ganhos de eficiência nos próximos anos.

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NASA: Nível do mar está subindo mais rápido que o previsto

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O nível global do mar subiu mais rápido que o previsto em 2024, segundo uma análise liderada pela NASA. O aumento registrado foi de 0,59 centímetro por ano, superior à taxa esperada de 0,43 centímetro anual.

A principal causa dessa aceleração foi a expansão da água do oceano devido ao aquecimento global, fenômeno conhecido como expansão térmica. Esse fator superou, pela primeira vez em anos, a contribuição do derretimento de geleiras e calotas polares para o aumento do nível do mar.

“O aumento que vimos em 2024 foi maior do que o esperado”, afirmou Josh Willis, pesquisador da NASA. “O oceano continua subindo, e a taxa de elevação está cada vez mais rápida”, completou.

Desde 1993, o nível global do mar subiu 10 centímetros. No mesmo período, a taxa anual de elevação mais que dobrou.

Os dados são coletados por uma série ininterrupta de satélites desde a década de 1990, atualmente representados pelo Sentinel-6. Seu satélite gêmeo, o Sentinel-6B, será lançado em breve para continuar esse monitoramento.

A relação entre o calor e a elevação dos oceanos se explica pela forma como a água se organiza em camadas. A superfície é composta por águas mais quentes e leves, enquanto as profundezas são ocupadas por águas frias e densas. Normalmente, o calor da superfície demora a atingir camadas mais profundas.

No entanto, ventos fortes e correntes oceânicas podem misturar essas camadas, facilitando a penetração do calor. Um exemplo é o Oceano Antártico, onde grandes correntes inclinam as camadas de água, permitindo maior transferência de calor.

Outro fator é o El Niño, evento climático caracterizado pelo deslocamento de uma grande massa de água quente do Pacífico Ocidental para o Pacífico Central e Oriental. Esse movimento também influencia a distribuição do calor nos oceanos.

O ano de 2024 foi o mais quente já registrado, e os oceanos responderam a esse aquecimento atingindo seus níveis mais altos em três décadas.

A aceleração do aumento do nível do mar tem implicações graves para regiões costeiras, ameaçando comunidades e ecossistemas. Especialistas alertam para a necessidade de ações urgentes para mitigar as mudanças climáticas e seus impactos.

Fonte: MetSul.

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