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Corregedoria vai acompanhar investigação sobre morte na Cracolândia; policiais confirmam ter feito disparos em ação

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Policiais afirmam que atiraram para o chão, para dispersar a confusão que se formou entre os dependentes químicos. Não se sabe ainda de onde partiu o tiro que atingiu e matou Raimundo Fonseca Júnior, que morava em albergues da região.
 
Três policiais do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) confirmaram nesta sexta-feira (13) que efetuaram disparos durante operação policial realizada na noite da quinta (12) para dispersar dependentes químicos da Cracolândia na Avenida Rio Branco, no Centro de São Paulo. Um homem foi baleado na confusão e morreu. A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo vai acompanhar as investigações.
 
Os policiais informaram que se reconheceram nas imagens da ação gravadas por moradores do entorno. Eles afirmaram que atiraram para o chão. Um perito também apresentou projéteis que indicam que as balas ricochetearam no chão.
 
Ainda não se sabe se outros disparos foram efetuados, fora os dos policiais do Garra, nem de onde partiu o tiro que atingiu Raimundo Nonato Rodrigues Fonseca Júnior, de 32 anos, que morava em albergues da região.
 
Raimundo morreu após ter sido atingindo com um tiro do tórax por volta das 21h de quinta-feira (12). Imagens de moradores da região mostram um grupo de pessoas pela avenida, três homens armados e, em seguida, barulhos de tiros.
 
Ele chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos.
 
Na tarde desta sexta, uma equipe da perícia esteve no local. Ainda não há informações se Raimundo fazia parte do fluxo da Cracolândia na Praça Princesa Isabel, que foi dispersado na última quarta-feira (11). Ele tinha passagens policiais por roubo e tráfico de drogas.
 
O advogado Ariel de Castro Alves, presidente do Grupo Tortura Nunca Mais, informou que pediu para a Ouvidoria da Polícia apurar se algum policial está envolvido na morte do homem na região da Cracolândia.
 
“Precisa ser apurado de quem partiu o disparo. Se, inclusive, ele foi vítima de disparo feito por policiais durante a dispersão do fluxo da Cracolândia”, disse Ariel. “Encaminhei ao ouvidor de polícia.”
 
A Defensoria Pública do estado disse que também está acompanhando essa e outras histórias para saber se houve violação de direitos humanos nas ações da polícia na Cracolândia.
 
Para entidades de direitos humanos, as operações – como as desta semana – deveriam ser acompanhadas de estrutura para atendimento de saúde.
 
O secretário-executivo de Projetos Estratégicos da prefeitura disse que os dependentes estão recebendo apoio durante as operações. “De janeiro para março, a gente aumentou 7 vezes o número de encaminhamentos para acolhimento terapêutico, aumentou 28% o atendimento no Centro de Atenção Psicossocial [Caps] em frente à Praça Princesa Isabel”, afirmou Alexis Vargas.
 
Para Raphael Escobar, integrante do coletivo A Craco Resiste, a assistência oferecida pela prefeitura é quase nula. “Eles podem oferecer um albergue ou outro, mas assim, albergue é moradia? Você dividir o quarto com 160 pessoas? Então tem um histórico de violência gigantesco dentro desses serviços”, avalia.Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), informou “que três policiais civis se apresentaram voluntariamente, nesta sexta-feira (13), como autores de disparos durante ação contra o tráfico de drogas na região central de São Paulo, na noite anterior. No mesmo local um homem de 32 anos foi atingido no tórax por um projétil e morreu. O caso está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa”.
 
Disse ainda que a perícia vai apurar se o tiro que causou a morte do homem saiu da arma de um destes policiais e as circunstâncias do fato.
 
Usuários da Cracolândia dispersos
Após a operação que envolveu 650 oficiais e retirou os dependentes químicos da Cracolândia da Praça Princesa Isabel, a quinta-feira (12) foi marcada por deslocamentos e busca por novos pontos para se fixar nas ruas do Centro, principalmente próximo à Praça Marechal Deodoro.
 
Divididos em grupos, antigos moradores da Praça Princesa Isabel estão circulando pelos seguintes pontos: Rua Helvétia, Alameda Barão de Piracicaba, Alameda Glete, Rua Mauá, Rua Barão de Limeira, Rua Barão de Campinas e Rua Conselheiro Nébias.
 
A movimentação dos usuários levou medo aos comerciantes da região, e alguns trabalharam com portas entreabertas nesta quinta (12). Viaturas da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana circulavam pela região, assim como agentes de saúde.
 
Esta foi a segunda mudança de endereço da Cracolândia em pouco mais de um mês.
 
Fonte: G1
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Autoridades dos Estados Unidos e da Rússia se reúnem para discutir a guerra na Ucrânia

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Autoridades dos Estados Unidos e da Rússia se reuniram nesta terça-feira (18), na Arábia Saudita, para discutir a guerra na Ucrânia. As tratativas ocorreram sem a presença de um representante ucraniano.

Durante o encontro, EUA e Rússia concordaram em formar equipes para negociar o fim do conflito, segundo o Departamento de Estado norte-americano. O assessor de Política Externa da presidência russa, Yuri Ushakov, afirmou que a reunião correu bem e que “foi uma conversa séria sobre todas as questões”.

O encontro marcou a primeira discussão oficial entre os dois países sobre um acordo para o fim do conflito e ocorreu menos de uma semana após os presidentes dos EUA e da Rússia, Donald Trump e Vladimir Putin, respectivamente, conversarem por telefone e concordarem em iniciar “imediatamente” as negociações pelo fim do conflito.

A reunião, que durou quatro horas e meia, é um marco na reversão da política de isolamento da Rússia aplicada pelo governo dos EUA desde a invasão russa em território ucraniano, em 24 de fevereiro de 2022.

Do lado norte-americano, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, liderou a delegação. Também representaram Trump nas conversas o enviado especial para assuntos no Oriente Médio, Steve Witkoff, e o assessor de segurança nacional, Mike Waltz.

Do lado russo, o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e o assessor de política externa da presidência russa, Yuri Ushakov, representaram o presidente Putin.

A reunião também teve como objetivo tratar sobre a restauração das relações bilaterais entre EUA e Rússia e a preparação de um encontro entre Trump e Putin, segundo o Kremlin. Ushakov disse também que detalhes sobre o encontro entre os presidentes foram discutidos.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que não aceitará nenhuma proposta de paz vinda dessa negociação.

 

Fonte: O Sul.

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Projeto autoriza porte de arma de fogo para conselheiros tutelares

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O Projeto de Lei 4016/24 altera o Estatuto do Desarmamento para autorizar o porte de arma para conselheiros tutelares, profissionais responsáveis por zelar pelos direitos de crianças e adolescentes.

Pelo texto, a autorização poderá ser mantida mesmo após o término do mandato, que é de quatro anos, caso o conselheiro esteja comprovadamente sob risco de morte ou grave ameaça.

Autor do projeto, o deputado Caveira (PL-PA) lembrou que os conselheiros tutelares são eleitos pela comunidade para atuar diretamente com denúncias de violência doméstica, abuso sexual, negligência, trabalho infantil e outras violações graves dos direitos de menores de idade.

“Ao exercerem o dever de proteger e garantir o cumprimento dos direitos estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, esses profissionais frequentemente se deparam com situações de risco que os colocam sob ameaça de violência verbal, física e até de morte”, argumenta o autor.

Próximas etapas

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

 

Fonte: Direito News.

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Instagram testa botão de ‘dislike’ para sinalizar comentários que você não gostou

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O Instagram está testando um botão em comentários quando os usuários não gostam do que foi escrito. Segundo o CEO da rede social, Adam Mosseri, o botão é uma maneira de sinalizar quando você não se sente confortável com a publicação, mas aponta não ser um tipo de “dislike”.

A funcionalidade foi descoberta por um usuário que publicou a captura de tela no Threads nas últimas horas. Ao lado dos botões de coração que simbolizam quando alguém gosta do seu comentário, há uma pequena seta apontada para baixo que indica o contrário, ou seja, quando determinado comentário não foi tão legal assim.

Nas palavras de Mosseri, o recurso “dá às pessoas uma maneira privada de sinalizar que não se sentem bem com aquele comentário em particular”. Inclusive, o chefão do Instagram aponta que ninguém saberá que você sinalizou aquele comentário como algo negativo.

 

Filtro de comentários?

Por mais que seja um botão privado, sem que outros usuários tenham conhecimento da ação, ainda há dúvidas sobre o funcionamento do recurso. Como outros perfis não saberão que o usuário não gostou do comentário, pode ser que o Instagram puna quem publicou as mensagens desconfortáveis de alguma forma.

No entanto, Mosseri salienta que tudo não passa de um teste e essa função não se configura como um botão de dislike, similar ao do YouTube. A adoção do novo botão ainda pode fazer com que esses comentários menos engajados sejam movidos para o fim da aba de comentários.

Para o executivo, funções como essa podem ajudar a tornar o Instagram uma rede social mais amigável, mas também é possível que a ferramenta nem chegue ao público geral após os testes, caso não seja bem aceita.

Fonte: TecMundo.
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