Coronéis envolvidos em carta pressionando por golpe em 2022 são indiciados
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Política

Coronéis envolvidos em carta pressionando por golpe em 2022 são indiciados

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O Exército concluiu nesta semana o inquérito policial militar (IPM) e indiciou três dos quatro coronéis envolvidos na elaboração de uma carta em 2022, que pressionava o comando da instituição a realizar um golpe para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Os indiciados são o coronel da ativa Anderson Lima de Moura e os coronéis da reserva Carlos Giovani Delevati Pasini e José Otávio Machado Rezo Cardoso. A investigação concluiu que eles cometeram os crimes de incitação à indisciplina militar, com pena de dois a quatro anos de reclusão, e crítica indevida, punida com até dois anos de detenção, conforme o Código Penal Militar.

O inquérito contra o quarto coronel, Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, também da ativa, não foi finalizado porque ele obteve uma liminar que suspende parte dos atos da sindicância que originou o IPM.

Agora, a 2ª Procuradoria de Justiça Militar em Brasília analisará o inquérito para decidir se apresentará denúncias contra os três coronéis indiciados. O Ministério Público Militar pode também requisitar novas diligências.

Os advogados dos investigados argumentam que não há materialidade no caso e que a investigação foi precipitada.

A abertura do inquérito foi determinada em agosto pelo comandante do Exército, general Tomás Paiva, após uma sindicância identificar “indícios de crimes” na elaboração da carta.

No total, o Exército investigou em sindicância 46 oficiais que assinaram a carta, usada como instrumento de pressão sobre o então comandante do Exército, General Freire Gomes, para apoiar a tentativa de golpe.

Segundo o ministro do STF Alexandre de Moraes, a carta, intitulada “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro”, continha “clara ameaça de atuação armada” após as eleições.

A sindicância concluiu que 37 militares tiveram algum tipo de envolvimento com a carta. Destes, quatro escreveram o texto e 33 o assinaram.

Os que apenas assinaram a carta cometeram transgressão disciplinar. Dos 37 envolvidos, 11 escaparam de punição após darem explicações. Os outros 26 receberam punições que variam de advertência a prisão.

O advogado Elder Alves da Silva, que defende o coronel José Otávio Machado Rezo Cardoso, criticou a condução das investigações pelo Exército, alegando que foi feita de maneira precipitada, prejudicando os oficiais.

Alves da Silva afirmou que ele e os advogados dos outros coronéis não tiveram acesso oportuno à sindicância que deu origem ao inquérito para preparar a defesa. Ele citou uma decisão da juíza Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara Cível da Justiça Federal do Distrito Federal, que declarou nulos todos os atos da sindicância antes de 17 de julho, data em que o coronel Alexandre Castilho Bitencourt da Silva teve acesso aos autos. O advogado argumenta que essa anulação deve se aplicar a todos os militares envolvidos na sindicância.

O advogado Felipe Trompowsky, que defende o coronel Anderson Lima de Moura, também afirmou que não teve acesso aos autos.

“Parece-nos que o Alto Comando do Exército Brasileiro está agindo de forma politicamente persecutória. Os oficiais superiores que conduziram tanto a sindicância quanto o IPM parecem estar dolosamente interpretando um texto, cuja autoria não foi comprovada, para justificar a narrativa de tentativa de golpe, usando os investigados como exemplo para a corporação.”

Trompowsky também alegou que “não há qualquer materialidade ou provas que deem legalidade às conclusões do IPM.”

O advogado Matheus Pires, que representa o coronel Carlos Giovani Delevati Pasini, afirmou que ele “não assinou nem elaborou nenhuma carta direcionada ao Comandante do Exército em 2022.” O defensor reiterou a “inocência” do coronel e a confiança na Justiça Militar.

Fonte: O Sul

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Economia

Lula sanciona com vetos projeto de renegociação das dívidas dos Estados com o governo federal

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, o projeto que cria regras mais flexíveis para o pagamento das dívidas bilionárias dos Estados com o governo federal. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (14).

Lula vetou trechos que, na visão do governo, geravam impacto no resultado primário das contas públicas, ou seja, na busca pelo equilíbrio entre receita e despesas em 2025 e nos próximos anos.

Esses trechos deverão ser analisados novamente pelo Congresso, que pode, se atingir um número mínimo de votos, restaurar as partes vetadas e incluí-las novamente no texto.

“A sanção presidencial reforça o compromisso com a solução das dívidas dos Estados, possibilitando a redução dos juros, o alongamento das dívidas e o uso de ativos para abatimento dos débitos, incentivando uma gestão fiscal responsável e investimentos em áreas prioritárias para o desenvolvimento do País”, informou o governo.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia antecipado essa posição do governo. Segundo ele, mudanças feitas pelo Congresso no projeto original não contavam com o aval da equipe econômica.

O valor da dívida dos Estados, segundo o Tesouro Nacional, estava em quase R$ 800 bilhões no ano passado. A maior parte do montante se refere a quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O projeto recebeu o apoio do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixará o cargo daqui a duas semanas. Minas Gerais, Estado que o elegeu, é um dos principais beneficiados pela renegociação das condições dessas dívidas. O Estado deve cerca de R$ 163 bilhões à União, segundo a Secretaria da Fazenda mineira.

 

O que prevê a nova lei

Pelas novas regras, os Estados poderão renegociar as dívidas com desconto nos juros e parcelamento em até 30 anos com a União. Para isso, terão que comprovar o atendimento a algumas regras de boa gestão. No atual modelo, as dívidas são corrigidas pelo que for menor entre a taxa básica de juros, a Selic, e a inflação oficial do País mais 4% ao ano.

O texto do projeto aprovado pelos parlamentares mantém o formato atual dos juros (IPCA + 4%), mas prevê mecanismos para reduzir e até zerar esses 4% adicionais. Estados que comprovarem “boa situação fiscal” terão direito, ainda, a usar um fundo de “equalização federativa”.

A tentativa de renegociar as dívidas dos Estados se estende pelo menos desde 1993. Em 1997, a União assumiu os débitos dos entes junto ao mercado. Então, os Estados passaram a dever ao Tesouro Nacional. A Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, trouxe mais rigidez ao punir Estados que atrasam os pagamentos.

 

Fonte: O Sul.

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Política

Fernando Classmann é nomeado secretário adjunto de Desenvolvimento Urbano no Governo do Estado

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Fernando Classmann foi nomeado secretário estadual adjunto de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano. Fernando é sobrinho do líder da bancada do União Brasil, deputado Aloisio Classmann; é advogado e foi vereador nos municípios de Boa Vista do Buricá e Santa Rosa, onde atuou como secretário de Esportes. Atualmente é assessor especial da Casa Civil do Governo do Estado, cargo que deixa para assumir a pasta..

 

Fonte: Gabinete do Deputado Classmann
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Destaque

“Gusttavo Lima quer ajudar o país”, diz presidente do PL em meio a disputa de partidos pelos cantor

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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, elogiou à CNN a intenção do cantor sertanejo Gusttavo Lima de entrar na política. Para o dirigente do partido de Jair Bolsonaro, o cantor quer “ajudar o Brasil” e, por isso, merece elogiado.

“Gustavo é um grande cara e quer ajudar o país”, disse Valdemar. “Acho que ele quer melhorar o Brasil. Temos de aplaudir e querer bem quem tem a situação dele e se interessa pelo país”, completou. O aceno do dirigente de direita ocorre no momento em que siglas de centro-direita, como PP e União Brasil, se propõem em filiar o cantor.

No PL, as chances de o sertanejo se filiar e ser candidato a presidente em 2026 são consideradas improváveis.

A escolha do candidato do partido será feita por Jair Bolsonaro, que tem preferência, caso se mantenha inelegível, pelo filho Flavio Bolsonaro (PL-RJ).

Uma eventual candidatura de Gusttavo Lima ao Senado Federal por Goiás, no entanto, é defendida por dirigentes da legenda.

No ano passado, o assunto chegou a ser tratado pela cúpula do partido, mas foi interrompido após o cantor anunciar a intenção de se candidatar a presidente, não a senador.

A aposta tanto de lideranças do PL como do PT é que uma candidatura presidencial do cantor é “fogo de palha”. Ou seja, deve durar por pouco tempo.

 

Fonte: G1.

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