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Coronavírus no Brasil: tire dúvidas sobre risco de contaminação e sintomas

Brasil tem um paciente diagnosticado com a infecção; outros vinte estão sob investigação, de acordo com o Ministério da Saúde

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Rapaz em Seul usa máscara para se proteger do novo coronavírus Heo Ran/Reuters

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Nesta quarta-feira, 26, o país teve a confirmação do primeiro paciente com diagnóstico positivo do novo coronavírus no Brasil. Trata-se de um homem com 61 anos, que viajou pela região da Lombardia, na Itália. Atualmente, existem no país outros vinte casos sob investigação. Veja abaixo algumas das principais dúvidas sobre como proceder com a chegada do vírus no país.

Quais os sintomas da doença?
Os mais prevalentes são febre baixa, tosse e falta de ar. Alguns pacientes apresentam coriza e diarreia. Casos graves podem evoluir para pneumonia, síndrome respiratória aguda grave e insuficiência renal. Ressalte-se, contudo, que são ocorrências comuns a diversas enfermidades — daí a importância de sempre procurar orientação médica.

O que devo fazer se tiver os sintomas da doença? Quais autoridades devo avisar?
O paciente que apresentar os sintomas e que tenha visitado uma das áreas de surto ou entrado em contato com pessoas recém-chegadas deve procurar o pronto-socorro. Em grandes centros de saúde ocorre o que é chamado de fast-track (uma via rápida em inglês). Nele, as pessoas que apresentam esses sintomas recebem atendimento prioritário e uma máscara de proteção. Cabe ao centro de saúde avisar as autoridades sanitárias responsáveis.

O fato de ser verão reduz o risco de contaminação?
Sim, os vírus respiratórios têm maior taxa de transmissão com tempo seco e no frio. Principalmente porque há maiores aglomerações de pessoas em ambientes fechados, sem ventilação natural. Como o Brasil passa por um verão com alta umidade, a propagação do vírus pode ser menor do que em outros países do hemisfério norte.

O Brasil está preparado para lidar com um surto do novo coronavírus?
Acredita-se que sim. Já ocorreram outras epidemias de doenças respiratórias no país, caso do H1N1, e foi possível responder à altura. Outro ponto favorável foi o tempo que levou para o vírus chegar até o país, houve prazo para, por exemplo, criar uma legislação específica para as ações que devem ser tomadas a cerca da doença. Os próximos passos neste primeiro momento da infecção serão cruciais, principalmente para identificar e isolar os primeiros doentes.

O único paciente com o diagnóstico positivo no país foi liberado para casa, onde deve manter o isolamento. Como deve ser o procedimento quando há um caso na família?
O paciente deve ficar em um ambiente que não seja compartilhado, um quarto, por-exemplo. Também deve evitar transitar muito por áreas comuns, caso da cozinha. Caso o faça, deve usar máscara. A internação só é indicada para pacientes graves, com quadros de risco. Com o aumento dos diagnósticos positivos, se ocorrer, fica inviável isolar todas as pessoas em um hospital. O isolamento em casa feito de forma correta é de extrema importância.

Como se prevenir do contágio do vírus? Álcool em gel funciona?
Neste momento, já é indicado evitar aglomerações. A melhor medida é lavar as mãos constantemente (com intervalos entre duas e três horas). Caso tenha frequentado ambientes com grande fluxo de pessoas — como metrôs, ônibus e trens — a orientação é fazer a higiene das mãos imediatamente. Caso não haja uma pia com água e sabão disponíveis, o álcool em gel pode ajudar. Uma vez com as mãos limpas, não há problema em tocar o rosto, do contrário, deve-se evitar.

Máscaras faciais devem ser usadas ou é exagero?
As máscaras devem ser usadas por quem está doente. Para os pacientes saudáveis é duvidoso se trará alguma mudança no risco de infecção. Para os infectados, a orientação geral é trocar o item a cada duas horas, isso porque o tecido de proteção é umedecido conforme o usuário respira e dessa forma perde a eficácia.

A partir de qual idade existe maior risco de morte?
A letalidade do vírus ocorre com maior frequência entre pacientes idosos e portadores de doenças crônicas. A taxa geral de mortalidade é de 2,3%, exceto no grupo de risco, onde é um pouco mais alta (14% entre pessoas com mais de 80 anos, por exemplo).

Fonte: Celso Granato, infectologista e diretor clínico do laboratório Fleury e Organização Mundial da Saúde (OMS). VEJA

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Medicina & Saúde

Covid-19 reduz expectativa de vida global em 1,6 Ano, aponta estudo

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portal plural covid reduziu a expectativa de vida mundial em 1,6 ano, mostra estudo
reprodução O GLOBO
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Um estudo publicado no The Lancet revelou que a pandemia de Covid-19 teve um grande impacto na expectativa de vida em todo o mundo. De acordo com as descobertas do Global Burden of Disease Study (GBD) 2021, a expectativa de vida global caiu 1,6 anos entre 2019 e 2021, revertendo as tendências anteriores.

O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade de Washington, destacou que a pandemia teve um impacto mais significativo na expectativa de vida do que eventos dos últimos 50 anos, incluindo conflitos e desastres naturais.

Os resultados mostram que a expectativa de vida diminuiu em 84% dos países e territórios durante a pandemia, indicando os impactos potencialmente devastadores de novos agentes patogênicos. Locais como Cidade do México, Peru e Bolívia experimentaram algumas das maiores quedas na expectativa de vida.

O estudo também abordou o impacto desigual da pandemia, destacando diferenças regionais. Países como Jordânia e Nicarágua, inicialmente menos reconhecidos, apresentaram elevado excesso de mortalidade ajustado à idade, enquanto algumas regiões sul-africanas registraram as maiores taxas de mortalidade.

Além disso, o estudo analisou a mortalidade infantil, revelando que, embora as melhorias tenham continuado, ainda existem disparidades entre regiões. A taxa de mortalidade infantil diminuiu 7% entre 2019 e 2021, mas uma em cada quatro crianças que morreram em 2021 estava no Sul da Ásia, e duas em cada quatro, na África Subsariana.

Além disso, também foi analisado as tendências populacionais, indicando que a pandemia acelerou a diminuição da taxa de crescimento populacional global. Cinquenta e seis países atingiram o pico populacional em 2021, e agora estão observando uma diminuição populacional. Em contrapartida, países de rendimentos mais baixos continuam a experimentar rápido crescimento populacional.

Essas descobertas ressaltam a importância da cooperação global para enfrentar os desafios sociais, econômicos e políticos sem precedentes apresentados pela desaceleração do crescimento populacional e pelo envelhecimento das populações. O Dr. Schumacher, coautor do estudo, destaca a necessidade de reflexão política para abordar essas questões complexas e destaca a importância do Pacto Global da ONU para migração segura, ordenada e regular como uma fonte útil de orientação.

Fonte: O GLOBO

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Adolescente quase perde a visão após seguir dicas de beleza de vídeo da internet

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portal plural adolescente quase perde a visão após seguir dicas de beleza de vídeo da internet

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Amelia Gregory, uma adolescente de 13 anos de Cheshire, na Inglaterra, enfrentou sérios riscos à sua visão depois de seguir conselhos de cuidados com a pele de uma influenciadora no TikTok. Segundo o jornal Daily Mail, a garota seguiu as orientações de um vídeo que ensinava a criar uma máscara com retinol e outro produto com ácido leve. No entanto, a combinação desses dois ingredientes causou uma queimadura química na pele de Amelia, resultando em uma infecção bacteriana.

Após a aplicação da máscara, Amelia relatou que sua pele ficou vermelha e começou a descascar. A mãe da adolescente, Claire, que é médica, a levou ao médico, que inicialmente previu uma rápida resolução do problema. No entanto, a condição da pele de Amelia piorou continuamente, e o olho esquerdo dela ficou vermelho e inchado. Claire procurou a farmácia, mas foi aconselhada a levar a filha ao pronto-socorro.

No hospital, Amelia foi diagnosticada com celulite facial, uma infecção bacteriana nos tecidos abaixo da pele, que também se espalhou para o olho esquerdo. A adolescente precisou ser internada por cinco dias e recebeu antibióticos intravenosos. Os médicos alertaram a mãe que a infecção poderia ter resultado em perda de visão.

O caso de Amelia chama a atenção dos especialistas, que advertem sobre o aumento de situações semelhantes à medida que os jovens buscam tutoriais online sobre cuidados com a pele. Derrick Phillips, dermatologista e porta-voz da British Skin Foundation, destacou ao Daily Mail que muitos influenciadores de beleza podem não possuir as informações adequadas para fornecer conselhos seguros sobre cuidados com a pele. Ele ressalta a importância de consultar um dermatologista antes de usar produtos para a pele, especialmente aqueles que contenham ingredientes potentes, como o retinol.

Fonte: Notícias ao minuto

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Medicina & Saúde

FUMSSAR realiza a 2ª Feira de Saúde em Santa Rosa

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A Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa através da equipe que atua na UBS Júlio de Oliveira, realizou nesta sexta-feira (08), a Feira de Saúde Vó Júlia: Saúde da população negra. O evento aconteceu no Campo Ouro Verde, no bairro Cruzeiro e reuniu a comunidade, alunos das escolas municipais, empresas e instituições de Santa Rosa. Diversas ações e serviços foram ofertados para a população, como: testes rápidos, aferição de glicose e pressão, cortes de cabelo, auriculoterapia, brinquedos e lanches para as crianças, entre outros. Esta foi a segunda edição da feira de saúde no município, que neste ano, teve como destaque o tema do combate ao racismo.

O objetivo da ação foi aproximar a comunidade, além de reforçar a importância da prevenção de doenças e da conscientização contra à discriminação racial. O Presidente da FUMSSAR, Délcio Stefan, agradeceu a participação da comunidade, autoridades e instituições parceiras e reforçou a importância dos cuidados em saúde, “Estamos muito contentes de estar aqui na Júlio de Oliveira mais um ano, realizando a 2ª Feira de Saúde em Santa Rosa. Um momento de integração e que reúne vários serviços que contribuem para a saúde integral da população”.

O evento contou com a presença da Coordenadora da UBS Júlio de Oliveira, Lenita Dalcin, da vereadora Cléo Brinhol, da Coordenadora adjunta da 14ª Coordenadoria Regional de Saúde, Alexsandra Kafer, da Presidente da Associação de Moradores da Júlio de Oliveira, Rosemeri Mattos e do Diretor do Departamento de Gestão Estratégica e Participativa da FUMSSAR, Fernando Borella.

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