Consideradas extintas, Ararajubas voltam ao céu de Belém após 100 anos
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Mundo Animal

Consideradas extintas, Ararajubas voltam ao céu de Belém após 100 anos

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Marcelo Vilarta / divulgação Horizonte Minerals

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Depois de 100 anos consideradas extintas, as Ararajubas voltaram a colorir o céu de Belém, no Pará.

 

Endêmica da Amazônia, essa espécie de ave belíssima desapareceu, no século passado, mas um programa conseguiu reintroduzir as Ararajubas na natureza.

O programa, que envolveu a reprodução em cativeiro da ave, para depois avançar para a soltura, foi coordenado pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará, em parceria com a Fundação Lymington.

Agora, o céu do Parque Estadual do Utinga Camilo Vianna voltou a ficar colorido com os belíssimos pássaros em tom verde-amarelo voando pela região. A natureza é linda!

Papagaio-Imperial

A ararajuba tem vários nomes.

Guaruba, guarajuba, tanajuba, aiurujuba, jurujuba, marajuba e papagaio-imperial são só algumas maneiras que os moradores do local se referem ao pássaro.

Medindo 35 centímetros e pesando 255 gramas, a ave vive em grupo e se alimenta de sementes e flores e frutos.

Os ninhos são feitos em árvores altas de florestas úmidas.

Ela voltou!

Depois de 100 anos sumida dos céus de Belém, consideradas extintas, as ararajubas voltaram com força.

Nos últimos cinco anos já foram reintroduzidas quase 50 delas no Parque Estadual do Utinga.

O projeto, que começou em 2018, vai iniciar uma terceira fase em março de 2024, com a soltura final de 30 aves.

As aves recebidas pelo projeto são aves do tráfico ou que antes viviam em zoológicos ou criadouros.

“O projeto é um enorme sucesso, pois hoje temos aves que vivem completamente independentes dos cuidados humanos, se alimentando e com comportamento completamente natural”, explicou Luís Fábio Silveira, professor de Zoologia da Universidade de São Paulo e presidente da Fundação Lymington.

Reprodução de casal

No parque, as ararajubas ganharam também um viveiro de ambientação aberta, que é vigiado e tem alimentação disponível para os bichinhos.

Lá, segundo Luís, o projeto já registrou a reprodução de um casal, o que é fundamental para a população ser auto sustentável.

Viva!

 

Fonte: Só Noticia Boa

 

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Ciência

Pesquisadores do Espírito Santo encontram microplásticos em teias de aranha em uma pesquisa pioneira no Brasil

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Foto: Divulgação/Ufes
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Pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) descobriram que o ar que respiramos contém microplásticos. Para chegar a essa conclusão, a equipe utilizou teias de aranha, um elemento comum na natureza. Essa pesquisa serve como um alerta para a saúde, já que a inalação de microplásticos pode provocar diversos problemas respiratórios.

Um grupo formado por 13 pessoas, incluindo pesquisadores, alunos, estagiários e bolsistas, analisou 30 pontos de teias de aranha em áreas de maior movimentação de pessoas no campus da universidade em Goiabeiras, Vitória. Após a coleta e a análise em laboratório, foi constatada a presença de microplásticos em todas as amostras, compostos por materiais variados, como nylon e restos de garrafas PET. Os microplásticos são partículas com diferentes composições químicas, diâmetros, formas, densidades e cores, frequentemente resultantes da degradação de plásticos maiores.

Este estudo é pioneiro, tornando o grupo o segundo no mundo a comprovar que o ar está contaminado por essas pequenas partículas. Os resultados foram publicados em uma revista científica internacional em julho deste ano.

Análise do Trabalho

Mércia Barcellos, bióloga e doutora em oceanografia ambiental, é uma das responsáveis pela pesquisa. O trabalho começou em março do ano passado e, em três meses, os pesquisadores já haviam obtido resultados sobre a contaminação por microplásticos.

“Ao realizar o estudo próximo de casa, na universidade, utilizamos as teias de aranha nas passarelas do campus. Focamos em áreas com grande circulação de estudantes e funcionários, pois a presença de microplásticos indicaria a possibilidade de inalação. Assim, decidimos perguntar às aranhas”, explicou a pesquisadora.

Após a coleta, o material foi levado ao laboratório para análise. Os microplásticos, muito pequenos e invisíveis a olho nu, foram identificados ao aumentar as amostras em aproximadamente 80 vezes com o uso de lupas. “Encontramos 3.138 microplásticos, dos quais 2.973 eram filamentos e 165 fragmentos. Esses microplásticos foram classificados por tipo e cor, revelando a presença de polímeros sintéticos como polipropileno, polietileno, nylon e outros, que estão em itens como garrafas PET, roupas, linhas de pesca e redes”, explicou.

Microplásticos no Meio Ambiente

Os microplásticos estão presentes em diversos ambientes, mas Mércia destacou que a maioria das pesquisas sobre esses poluentes ocorre em ambientes aquáticos, como oceanos e rios. Nos últimos anos, exames realizados em tartarugas e baleias encontradas mortas no litoral do Espírito Santo revelaram a presença de diversos plásticos, incluindo máscaras e balões de aniversário. Uma orca encontrada morta em dezembro de 2022 na Serra, Grande Vitória, havia ingerido quase um metro de material plástico.

Além disso, cientistas identificaram a formação de rochas compostas por plástico na Ilha da Trindade, uma área quase inabitada localizada a 1.140 quilômetros de Vitória, no Espírito Santo.

Fonte: G1

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Curiosidades

Cachorro Pequinês vence concurso de “Cão Mais Feio do Mundo”

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Foto:Justin Sullivan/Getty Images
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Wild Thang, um pequinês de 8 anos, foi coroado vencedor do concurso de Cão Mais Feio do Mundo, levando para casa o prêmio de US$ 5.000 (cerca de R$ 27.000) na sexta-feira (21), após cinco tentativas anteriores. A competição anual, realizada na Feira Sonoma-Marin em Petaluma, Califórnia, também destacou outros cães adoravelmente incomuns.

Quando filhote, Wild Thang contraiu um vírus que quase o matou e deixou danos permanentes. Seus dentes nunca se desenvolveram, então sua língua fica sempre para fora, e sua pata dianteira direita se move constantemente. “Ele nunca teve um corte no pelo, então é assim que ele é e [seu dono] raspa sua barriga, e ele gosta de dormir em pacotes de gelo,” acrescentou Ma. “Ele é apenas um cachorro doce. Eu estava segurando-o, e ele adora ficar no colo e ser acariciado. Isso faz parte do apelo, esses cães resgatados só precisam de lares para sempre, então, por favor, adote, não compre.”

Os organizadores do concurso enfatizam que não se trata de zombar dos cães, mas de celebrar seus encantos únicos e mostrar ao mundo que esses cães são realmente lindos.

Um pug de 14 anos e de um olho só, chamado Rome, conquistou o segundo lugar em sua primeira aparição na competição. Ele se aposentou no Santuário de Idosos do Pug Hotel na Califórnia, onde, “apesar de suas pernas arqueadas, ele adora dançar para expressar sua alegria pela vida,” dizia sua biografia. Como muitos dos cães nesta competição, ele contribui significativamente para a comunidade visitando pacientes em hospícios e participando da equipe Wheeling Pug Relay de 2023, que arrecada dinheiro para comprar cadeiras de rodas para cães.

Wild Thang também ajudou a arrecadar fundos para evacuar sete de seus companheiros pequineses da Ucrânia. Outro competidor, Ozzie, um terrier de 10 anos, visita centros de idosos e cuida de gatinhos adotivos.

A maioria dos cães no concurso foi resgatada, incluindo a terceira colocada Daisy Mae, que ao longo dos anos perdeu grande parte do cabelo, dentes e visão, mas “ganhou em amigos, confiança e muita energia,” conforme descrito em sua biografia.

Fonte: CNN Brasil

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Geral

Baleias-Cinzentas reduzem de tamanho devido ao impacto das mudanças climáticas

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Foto: Instituto de Mamíferos Marinhos/Universidade Estadual de Orego
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Um estudo recente da Universidade Estadual do Oregon revelou que as baleias-cinzentas diminuíram em mais de 13% de tamanho nos últimos 25 anos, atribuído às mudanças nas condições ambientais. Além de serem afetadas pelo aquecimento global, que tem gerado recordes de temperaturas tanto no ar quanto nos oceanos, esses mamíferos são considerados sentinelas do ecossistema marinho.

As baleias-cinzentas, conhecidas por sua coloração cinza ou preta e por serem frequentemente cobertas por parasitas externos, atingem cerca de 13 metros de comprimento máximo e são encontradas no Oceano Pacífico, sendo classificadas como criticamente ameaçadas. A redução de tamanho, conforme apontam os pesquisadores, pode ter sérias repercussões na saúde e no sucesso reprodutivo desses animais, além de afetar a cadeia alimentar da qual fazem parte.

O estudo, publicado na revista científica Global Change Biology, acompanhou um subgrupo de cerca de 200 baleias-cinzentas no Pacífico Norte Oriental desde 2016, utilizando drones para medir seus tamanhos. Os resultados indicaram que baleias adultas nascidas recentemente estão em média 1,65 metros menores do que as nascidas antes de 2000, representando uma perda de mais de 13% no comprimento total.

Enrico Pirotta, pesquisador da Universidade de St. Andrews e autor principal do estudo, ressalta que o tamanho é crucial para esses animais, influenciando seu comportamento, fisiologia e sucesso reprodutivo. Ele alerta que a diminuição pode tornar os filhotes mais vulneráveis durante o desmame e comprometer a capacidade das adultas de reproduzirem eficientemente, devido à redução de suas reservas energéticas.

Além das mudanças climáticas, o estudo também analisou os padrões de ressurgência e relaxamento nos oceanos, que regulam a disponibilidade de alimentos para as baleias. Mudanças nestes padrões afetam diretamente a capacidade do ecossistema de produzir presas suficientes para sustentar esses grandes mamíferos marinhos.

Os pesquisadores alertam que, sem um equilíbrio adequado entre os ciclos de ressurgência e relaxamento, o ecossistema pode não ser capaz de suportar as necessidades alimentares das baleias-cinzentas no longo prazo.

Fonte: G1

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