Congresso vota LDO nesta quarta-feira, definindo salário mínimo e metas fiscais para 2025
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Política

Congresso vota LDO nesta quarta-feira, definindo salário mínimo e metas fiscais para 2025

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Fonte: Rmcarvalhobsb / stock.adobe.com

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O Congresso Nacional está realizando uma sessão conjunta nesta quarta-feira (18),  no plenário da Câmara dos Deputados, para votar como prioridade o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 (PLN 3/2024) e diversas propostas que abrem créditos extraordinários ao orçamento de 2024.

A votação ocorre em meio a disputas sobre o controle de gastos pelo governo e as regras para a execução de emendas parlamentares. A LDO é renovada anualmente, sendo votada no ano anterior ao seu exercício; ou seja, neste ano, os parlamentares analisam a proposta do governo sobre a aplicação dos recursos públicos em 2025.

A lei estabelece parâmetros de investimento em saúde, educação, ciência e tecnologia, infraestrutura, suporte social e fomento aos setores da economia privada. O que não estiver previsto na LDO não poderá ser executado no orçamento público, conferindo caráter estratégico à matéria. O texto que chegará ao plenário teve seu relatório preliminar aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) há duas semanas. O relator na comissão, senador Confúcio Moura (MDB-RO), protocolou o relatório final na noite de domingo (15), o qual precisa ser aprovado pela CMO antes de ser apreciado e votado na sessão conjunta do Congresso.

Déficit zero e salário mínimo

A proposta em debate prevê um orçamento total de R$ 5,86 trilhões para o próximo ano, com um limite de despesas primárias de R$ 2,24 trilhões. A LDO 2025 estabelece uma meta fiscal de equilíbrio entre receitas e despesas, integrando a proposta de déficit zero do governo federal e demonstrando ao setor privado a capacidade de gerir as contas públicas sem ultrapassar os gastos previstos no orçamento. Conforme as contas do governo, o salário mínimo poderá ser fixado em R$ 1.509,00.

Emendas parlamentares

O impasse sobre as novas regras para a destinação de emendas parlamentares e a necessidade de esclarecer, na LDO, o que pode e o que não pode ser feito com essas indicações ao orçamento para 2025 tem gerado divergências na construção do texto final. Em agosto deste ano, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu o pagamento das emendas. No início de dezembro, Dino autorizou a liberação dos recursos, mas impôs novas regras.

Antes disso, em novembro, senadores e deputados aprovaram um projeto de lei complementar que regulamenta as regras de transparência, execução e impedimentos para as emendas parlamentares ao orçamento, incluindo as chamadas “emendas Pix”, que são transferências especiais diretas do caixa da União para estados e municípios. Na semana passada, o governo publicou uma portaria para tentar adequar as normas das emendas à decisão do STF sobre maior transparência e rastreabilidade.

No relatório da LDO, Confúcio Moura fez alguns ajustes nas regras a partir dessas novas decisões. O relator acrescentou que é necessário definir melhor o que são projetos “estruturantes”, que são permitidos para as emendas de bancadas estaduais, e também definir os projetos de caráter nacional ou regional, que são permitidos para as emendas de comissões da Câmara e do Senado. No caso dos projetos estruturantes, o senador afirmou que a base deve ser o Plano Plurianual 2024-2027.

Fonte: GZH
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Economia

Lula sanciona com vetos projeto de renegociação das dívidas dos Estados com o governo federal

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, o projeto que cria regras mais flexíveis para o pagamento das dívidas bilionárias dos Estados com o governo federal. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (14).

Lula vetou trechos que, na visão do governo, geravam impacto no resultado primário das contas públicas, ou seja, na busca pelo equilíbrio entre receita e despesas em 2025 e nos próximos anos.

Esses trechos deverão ser analisados novamente pelo Congresso, que pode, se atingir um número mínimo de votos, restaurar as partes vetadas e incluí-las novamente no texto.

“A sanção presidencial reforça o compromisso com a solução das dívidas dos Estados, possibilitando a redução dos juros, o alongamento das dívidas e o uso de ativos para abatimento dos débitos, incentivando uma gestão fiscal responsável e investimentos em áreas prioritárias para o desenvolvimento do País”, informou o governo.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia antecipado essa posição do governo. Segundo ele, mudanças feitas pelo Congresso no projeto original não contavam com o aval da equipe econômica.

O valor da dívida dos Estados, segundo o Tesouro Nacional, estava em quase R$ 800 bilhões no ano passado. A maior parte do montante se refere a quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O projeto recebeu o apoio do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixará o cargo daqui a duas semanas. Minas Gerais, Estado que o elegeu, é um dos principais beneficiados pela renegociação das condições dessas dívidas. O Estado deve cerca de R$ 163 bilhões à União, segundo a Secretaria da Fazenda mineira.

 

O que prevê a nova lei

Pelas novas regras, os Estados poderão renegociar as dívidas com desconto nos juros e parcelamento em até 30 anos com a União. Para isso, terão que comprovar o atendimento a algumas regras de boa gestão. No atual modelo, as dívidas são corrigidas pelo que for menor entre a taxa básica de juros, a Selic, e a inflação oficial do País mais 4% ao ano.

O texto do projeto aprovado pelos parlamentares mantém o formato atual dos juros (IPCA + 4%), mas prevê mecanismos para reduzir e até zerar esses 4% adicionais. Estados que comprovarem “boa situação fiscal” terão direito, ainda, a usar um fundo de “equalização federativa”.

A tentativa de renegociar as dívidas dos Estados se estende pelo menos desde 1993. Em 1997, a União assumiu os débitos dos entes junto ao mercado. Então, os Estados passaram a dever ao Tesouro Nacional. A Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, trouxe mais rigidez ao punir Estados que atrasam os pagamentos.

 

Fonte: O Sul.

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Política

Fernando Classmann é nomeado secretário adjunto de Desenvolvimento Urbano no Governo do Estado

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Fernando Classmann foi nomeado secretário estadual adjunto de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano. Fernando é sobrinho do líder da bancada do União Brasil, deputado Aloisio Classmann; é advogado e foi vereador nos municípios de Boa Vista do Buricá e Santa Rosa, onde atuou como secretário de Esportes. Atualmente é assessor especial da Casa Civil do Governo do Estado, cargo que deixa para assumir a pasta..

 

Fonte: Gabinete do Deputado Classmann
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Destaque

“Gusttavo Lima quer ajudar o país”, diz presidente do PL em meio a disputa de partidos pelos cantor

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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, elogiou à CNN a intenção do cantor sertanejo Gusttavo Lima de entrar na política. Para o dirigente do partido de Jair Bolsonaro, o cantor quer “ajudar o Brasil” e, por isso, merece elogiado.

“Gustavo é um grande cara e quer ajudar o país”, disse Valdemar. “Acho que ele quer melhorar o Brasil. Temos de aplaudir e querer bem quem tem a situação dele e se interessa pelo país”, completou. O aceno do dirigente de direita ocorre no momento em que siglas de centro-direita, como PP e União Brasil, se propõem em filiar o cantor.

No PL, as chances de o sertanejo se filiar e ser candidato a presidente em 2026 são consideradas improváveis.

A escolha do candidato do partido será feita por Jair Bolsonaro, que tem preferência, caso se mantenha inelegível, pelo filho Flavio Bolsonaro (PL-RJ).

Uma eventual candidatura de Gusttavo Lima ao Senado Federal por Goiás, no entanto, é defendida por dirigentes da legenda.

No ano passado, o assunto chegou a ser tratado pela cúpula do partido, mas foi interrompido após o cantor anunciar a intenção de se candidatar a presidente, não a senador.

A aposta tanto de lideranças do PL como do PT é que uma candidatura presidencial do cantor é “fogo de palha”. Ou seja, deve durar por pouco tempo.

 

Fonte: G1.

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