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Conab: Brasil produzirá 265,9 milhões de toneladas de grãos

Houve aumento de 3,5% no comparativo com a safra de 2019/2020

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© Reuters/Paulo Whitaker/Direitos Reservados

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A produção de grãos no Brasil deverá ser recorde, apesar de menor do que a estimada em novembro. Segundo o terceiro levantamento da safra de grãos 2020/21, divulgado hoje (10), em Brasília, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa é de que o país colha 265,9 milhões de toneladas. 

“Isso significa 3 milhões a menos do que o estimado um mês atrás [em novembro]. Essa queda tem relação com a grave seca que assolou parte da Região Sul do país, reduzindo a produtividade, especialmente do milho. Felizmente, a soja e o arroz na região não foram impactados como o milho e seguem com estimativas próximas às do mês passado”,  disse o presidente da Conab, Samuel Melo Júnior.

“Mesmo assim, podemos dizer que houve um aumento de 3,5% no comparativo com a safra de 2019/2020, e novo recorde para o Brasil”, complementou. O percentual citado por Melo Júnior representa um aumento de 9 milhões de toneladas na colheita, se comparada aos números do ano anterior.

O levantamento prevê crescimento de 1,6% sobre a área da safra 2019/20, totalizando 67 milhões de hectares cultivados. “São 119 mil hectares a menos do que o estimado no levantamento de novembro, mas [representa] crescimento de 1,6% sobre a área da safra anterior”, acrescentou o presidente da Conab.

Soja e milho

Soja e milho correspondem a 89% da produção de grãos, considerada pela Conab para essa temporada, em meio aos 16 produtos que têm seus volumes acompanhados. A produção de soja deve ficar em 134,5 milhões de toneladas, quantidade que mantém o Brasil como o maior produtor mundial. A área destinada à produção dessa oleaginosa tem estimativa de ser ampliada em 3,3%, segundo o levantamento.

O milho primeira safra deve apresentar uma redução de 2,1% na área de cultivo. “Para a safra total de milho primeira, segunda e terceira safras, a produção estimada totaliza 102,6 milhões de toneladas. Em novembro, as estimativas eram de 134,95 milhões de toneladas de soja, e de 104,89 milhões de toneladas de milho”, informou a Conab.

Feijão e arroz

A Conab estima em 3,1 milhões de toneladas a produção total de feijão no país. “Dessa produção, 1,9 milhão de toneladas são de feijão-comum cores, 516,8 mil toneladas de feijão-comum preto e 686,7 mil toneladas de feijão-caupi ou macaçar”, detalha a Conab.

Já o arroz apresenta uma projeção de crescimento de 3,2% na área plantada. Das 10,9 milhões de toneladas projetadas, 10 milhões serão produzidas em áreas irrigadas e 900 mil toneladas em áreas de sequeiro.

Segundo o superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Cleverton Santana, “essa produção é menor do que as últimas safras porque a redução de área foi muito drástica ao longo dos anos, principalmente no arroz de sequeiro, que perdeu área para culturas mais rentáveis”, disse.

“A produção de arroz se concentrou em áreas irrigadas que notadamente têm produtividade e investimento tecnológico maior. Por isso, tem havido ganho de produtividade ao longo dos últimos anos”, acrescentou Santana.

Trigo e algodão

A estimativa da Conab para o trigo, que está em fase final da colheita de 2020, deverá ter uma produção de 6,2 milhões de toneladas. Já para o algodão, a previsão é também de redução de área cultivada – no caso, de 8,1%, limitando-se a 1,5 milhão de hectares. A previsão para a produção de pluma é de 2,7 milhões de toneladas.

Exportação

“O terceiro levantamento mantém a tendência de recorde nas exportações da pluma de algodão. Até novembro deste ano, o total embarcado foi de 1,75 milhão de toneladas, 31% a mais do que o acumulado no mesmo período no ano passado”, informou a Conab.

No caso do milho, foram exportadas 27,7 milhões de toneladas no ano na safra atual – número 20% menor do que o registrado no mesmo período do ano safra anterior.

“Foi mantida a previsão de exportações em 34,5 milhões de toneladas até o final de janeiro, quando termina a temporada. Em novembro, os embarques alcançaram 4,8 milhões de toneladas, 19% a mais que no mesmo período do ano passado”, detalhou o levantamento.

A Conab estima 83,6 milhões de toneladas em vendas de soja para o mercado externo. Até novembro, 82,9 milhões de toneladas já haviam sido exportadas. Caso esses números sejam confirmados, o Brasil novamente baterá o recorde da série histórica. “Para o próximo ano, são esperadas cerca de 85 milhões de toneladas, o que representaria aumento de 1,67%”, acrescenta.

Ainda segundo a Conab, as previsões de reversão da balança comercial se confirmaram, fechando novembro com 72,7 mil toneladas exportadas, contra uma importação de cerca de 188 mil toneladas.

ebc

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Dia de Feira do Peixe em Santa Rosa

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Os amantes de frutos do mar têm um compromisso marcado para hoje em Santa Rosa: mais uma edição da renomada Feira do Peixe. O evento, que tem início às 08h30min com a cerimônia de abertura oficial, promete encantar os visitantes com uma ampla variedade de pescados frescos.

Sob a liderança do presidente Juca Batista, a feira prevê a comercialização de aproximadamente 14 toneladas de peixe.

Ao longo do dia, a feira continuará a receber os visitantes, garantindo o funcionamento normal das atividades. É uma oportunidade imperdível para adquirir produtos frescos e de qualidade diretamente dos produtores locais.

A Feira do Peixe é um evento tradicional em Santa Rosa, que celebra a riqueza da culinária regional e promove o comércio local de forma sustentável, e fica aberta até as 19h.

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Agro

Abertura oficial da Colheita da Soja no Estado é marcada por otimismo

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Foto: Julia Chagas/Ascom Seapi
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Expectativa de uma safra de soja recorde, com incremento de 71%, em relação ao ano passado. É com esse otimismo que a Colheita da Soja no Rio Grande do Sul foi oficialmente aberta nesta segunda-feira (25/3), no município de Tupanciretã. O secretário adjunto da pasta da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Márcio Madalena, representou o governo do Estado no ato que reuniu produtores rurais, autoridades, entidades e empresas privadas na Agropecuária Richter.

Dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) apontam uma área plantada de cerca de 6,6 milhões de hectares em 426 municípios do Estado. A expectativa é de uma safra que deve resultar em 22,2 milhões de toneladas de soja.

“A frustração das safras nos últimos anos trouxe prejuízos para o município e a região, mas acreditamos que esta deve ser de grande recuperação, com produtividade recorde. Isso reposicionará o Rio Grande do Sul no cenário nacional”, ressaltou o secretário adjunto.

Madalena também citou uma das pautas prioritárias da secretaria, que é a irrigação, e tratou do programa do governo do Estado que vai subsidiar em até R$ 100 mil os projetos de irrigação dos produtores rurais. “A reservação de água e a irrigação devem ser assuntos permanentes, e o governo estadual tem essa discussão como prioridade para que o nosso agronegócio não venha a sofrer no futuro o que já aconteceu em épocas de estiagem”, afirmou.

Conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Rio Grande do Sul deve ficar em segundo lugar no ranking de produtividade, atrás apenas do Mato Grosso.

O prefeito de Tupanciretã, Gustavo Herter Terra, destacou que o município sempre liderou o ranking de maior produtor, mas que, no ano passado, em razão da estiagem, a produtividade foi menor. Para 2024, a expectativa é de que a cidade volte a ocupar o primeiro lugar. “Aqui no município produzimos soja em cerca de 150 mil hectares, com produção de 9 milhões de sacas por ano”, contabilizou.

Fonte: Governo do RS/Secom

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Agro

Colheita da soja chega a 3% da área plantada no RS

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Foto: Divulgação
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De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (21/03), a colheita da soja avançou para 3% da área cultivada no Rio Grande do Sul.

No período entre os dias 15 e 17 de março, ocorreram chuvas intensas, principalmente nas regiões a Oeste do Estado. Nessas áreas, a continuidade das atividades de colheita e os tratamentos fitossanitários foram interrompidos devido ao excesso de umidade e algumas lavouras apresentaram danos por erosão em razão dos grandes volumes precipitados. Na Campanha, as chuvas foram menos intensas, porém ainda significativas, superando 35 mm, o que foi crucial para mitigar os efeitos da estiagem em municípios que estavam há quase 60 dias sem chuvas expressivas.

A fase predominante no Estado é o enchimento de grãos, atingindo 59%, e a maturação 27%. Os rendimentos iniciais das lavouras precoces variaram de 1.500 kg/ha, nas regiões que estão obtendo menor produtividade e tiveram chuvas insuficientes, a 4.800 kg/ha, nos Campos de Cima da Serra, onde as chuvas foram mais frequentes. A área cultivada no Estado está estimada em 6.681.716 hectares. A produtividade projetada é de 3.329 kg/ha.

Segundo o informe da Emater/RS-Ascar, nas zonas em que ocorreram mais chuvas, os produtores enfrentam dificuldades relacionadas ao excesso de umidade no solo para o trânsito de pulverizadores. Eles também estão preocupados em relação a possíveis perdas por ferrugem nas lavouras que receberam aplicações há mais de 20 dias, pois o período residual dos fungicidas está praticamente expirado. Outro problema, observado em várias regiões, é a infestação de plantas daninhas como a buva e o caruru, revelando falhas no protocolo de controle por meio de aplicações de dessecantes ou por resistência das plantas aos produtos aplicados.

O valor médio da saca de 60 quilos de soja, de acordo com o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou em 2,56%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 109,77 para R$ 112,58.

Fonte: Emater Ascar

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