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Computador funciona durante meio ano com bateria movida a algas

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Usando apenas água, luz e uma espécie de algas ‘não tóxicas’, chamadas Synechocystis, um experimento científico foi capaz de alimentar um computador durante meio ano, aproximadamente 6 meses.
 
Pesquisadores da Universidade de Cambridge, Inglaterra, criaram uma bateria que gera energia para alimentar continuamente o microprocessador.
 
“Ficamos impressionados com a consistência com que o sistema funcionou por um longo período de tempo – pensamos que poderia parar depois de algumas semanas, mas continuou”, disse Paolo Bombelli, do Departamento de Bioquímica da Universidade de Cambridge, primeiro autor do estudo.
 
O estudo mostra que esse sistema tem potencial para se tornar, num futuro próximo, uma maneira confiável e renovável de alimentar pequenos dispositivos como celulares, TVs entre outros.
 
Como funciona a bateria natural
 
Vamos lá: a energia é gerada por meio da fotossíntese das algas.
 
Ela cria uma pequena corrente elétrica aproveitada por um eletrodo de alumínio, capaz de alimentar um microprocessador.
 
Apesar da fotossíntese depender de luz, o dispositivo pode produzir energia durante períodos de escuridão. (estou chocada, que incrível!).
 
O dispositivo
 
Com o tamanho pequeno de uma bateria AA, o equipamento usa materiais simples e acessíveis, além de serem recicláveis.
 
O equipamento produziu cerca de 4 microwatts de energia por centímetro quadrado e alimentava o microprocessador por 45 minutos, seguidos de 15 minutos de pausa.
 
Fonte: SóNotíciaBoa
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Ciência

Inteligência Artificial que usa tosse da pessoa para prever doenças

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Cientistas, liderados por uma equipe do Google, desenvolveram uma inteligência artificial (IA) que utiliza a tosse para detecção de doenças e monitoramento de condições de saúde.

O sistema de IA é treinado com milhões de clipes de áudio de sons humanos e, futuramente, poderá auxiliar no diagnóstico de doenças como COVID-19 e tuberculose.

Denominada Health Acoustic Representations (HeAR), a IA pode ser treinada e ajustada para diferentes finalidades. Por meio de um processo totalmente automatizado, eles extraíram mais de 300 milhões de clipes sonoros curtos de tosse, respiração, pigarro e outros.

Som como biomarcador

O conceito de usar o som como biomarcador de doenças ganhou relevância durante a pandemia de COVID-19. Na ocasião, cientistas descobriram a possibilidade de detectar doenças respiratórias por meio da tosse de um indivíduo.

Funcionamento

O diferencial do sistema do Google reside no vasto conjunto de dados que ele compila. Os cientistas empregaram o aprendizado autossupervisionado, fundamentado em dados não rotulados. Por meio de um processo automatizado, eles extrairam sons humanos de vídeos do YouTube disponíveis publicamente. Cada clipe foi então convertido em uma representação visual do som, chamada espectrograma. Em seguida, segmentos dos espectrogramas foram mascarados, auxiliando o modelo a aprender a prever as partes ausentes. Utilizando esse método, os pesquisadores desenvolveram um modelo básico, que pode ser adaptado para diversas tarefas.

Primeiros resultados

Como o modelo foi treinado com uma variedade de sons, os cientistas só precisaram fornecer à IA dados rotulados das doenças para ajustar o dispositivo. Em uma escala onde 0,5 representa um modelo sem desempenho melhor do que uma previsão aleatória e 1 representa um modelo que faz uma previsão precisa em todas as vezes, o HeAR obteve resultados promissores. No diagnóstico de COVID-19, o modelo alcançou uma pontuação entre 0,645 e 0,710. No caso da tuberculose, a pontuação geral foi de 0,739. De acordo com Ali Imran, engenheiro da Universidade de Oklahoma, os resultados são encorajadores. “Isso nos dá a confiança de que esta é uma ferramenta confiável.”

Vantagens do HeAR

Além disso, o sistema se destaca por ser não invasivo. “Existe um imenso potencial não só para diagnóstico, mas também para triagem e monitoramento. Não podemos realizar exames ou biópsias semanais. É por isso que a voz se torna um biomarcador realmente importante para o monitoramento de doenças”, explicou Yael Bensoussan, laringologista da Universidade do Sul da Flórida.

Fonte: Só notícia boa

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Ciência

O que provoca o envelhecimento precoce do cérebro?

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Foto: Divulgação
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Um novo estudo, divulgado nesta quarta-feira (27), identificou os fatores de risco genéticos e modificáveis associados ao envelhecimento precoce do cérebro, potencialmente aumentando o risco de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer. Publicado na revista científica Nature Communications, a pesquisa analisou exames cerebrais de mais de 40 mil participantes do Biobank, um banco de dados do Reino Unido, todos com mais de 45 anos. Os pesquisadores examinaram 161 fatores de risco para demência, classificando seu impacto em áreas cerebrais mais suscetíveis ao envelhecimento precoce.

Esses fatores de risco, considerados modificáveis, ou seja, suscetíveis a alterações ao longo da vida, foram agrupados em 15 categorias:

  1. Pressão arterial;
  2. Colesterol;
  3. Diabetes;
  4. Peso;
  5. Consumo de álcool;
  6. Tabagismo;
  7. Depressão;
  8. Inflamação;
  9. Poluição;
  10. Audiência;
  11. Sono;
  12. Interação social;
  13. Dieta;
  14. Atividade física;
  15. Educação.

Gwenaëlle Douaud, líder do estudo, destacou que certas regiões do cérebro são particularmente vulneráveis a fatores como diabetes, exposição à poluição atmosférica e consumo de álcool, todos associados ao risco de demência. Ela ressaltou ainda que alterações genéticas também desempenham um papel importante, relacionadas a condições como doenças cardiovasculares, esquizofrenia, Alzheimer e Parkinson. Uma descoberta surpreendente foi a associação de dois antígenos do grupo sanguíneo XG com um maior risco.

Lloyd Elliott, coautor do estudo e professor da Universidade Simon Fraser, no Canadá, enfatizou a importância dessas descobertas, particularmente na região do genoma compartilhada pelos cromossomos sexuais X e Y, onde foram identificados genes do grupo sanguíneo XG. Ele destacou a necessidade de explorar mais profundamente essa área do genoma, que permanece relativamente desconhecida.

Os autores do estudo acreditam que essas descobertas ajudarão a esclarecer os principais fatores de risco para demência e fornecerão insights valiosos para estratégias de prevenção e intervenções futuras contra doenças neurodegenerativas.

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Ciência

Cérebros pré-históricos podem fornecer insights sobre doenças mentais

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Foto: Alexandra L. Morton-Hayward/Divulgação
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A antropóloga forense Morton-Hayward, atualmente cursando um doutorado na Universidade de Oxford, fez uma descoberta intrigante: os cérebros, embora não sejam tão frequentemente encontrados intactos como os ossos, surpreendentemente preservam-se bem nos registros arqueológicos.

Para entender esse fenômeno, Morton-Hayward compilou um arquivo único com informações sobre 4.405 cérebros desenterrados por arqueólogos. Esses cérebros foram encontrados em diversas localidades, desde turfeiras no norte da Europa até tumbas no deserto e naufrágios, com os mais antigos datando de 12.000 anos atrás.

O objetivo principal de Morton-Hayward é compreender os mecanismos pelos quais esses cérebros sobrevivem ao passar do tempo, identificando pelo menos quatro formas de preservação em ação.

No entanto, essa base de dados também abre novas perspectivas de estudo, segundo Martin Wirenfeldt Nielsen, médico e patologista do Hospital Universitário da Dinamarca do Sul. Ele observa que esse banco de dados permitirá aos cientistas estudar o tecido cerebral de épocas antigas e investigar se doenças conhecidas hoje estavam presentes em civilizações do passado.

A coleção de cérebros catalogados por Morton-Hayward abrange três séculos de literatura científica e inclui entrevistas com historiadores e arqueólogos. No entanto, nem todos os espécimes físicos correspondentes ainda estão disponíveis para estudo. Alguns dos cérebros mais antigos datam de 12 mil anos atrás e foram encontrados na Rússia, embora sua atual localização seja desconhecida.

Morton-Hayward e sua equipe identificaram quatro formas principais de preservação dos cérebros, muitas vezes associadas ao clima ou ambiente em que foram encontrados. Esses métodos incluem desidratação em condições secas e quentes, conservação em turfeiras ácidas, congelamento em locais frios e um processo chamado de saponificação, no qual as gorduras cerebrais se transformam em uma substância semelhante à cera.

Além desses métodos conhecidos, cerca de 1.328 cérebros sobreviveram na ausência de outros tecidos moles, levantando questões sobre um quinto mecanismo de preservação desconhecido. Morton-Hayward sugere que esse mecanismo pode envolver uma forma de reticulação molecular, possivelmente promovida pela presença de metais como ferro.

A preservação desses cérebros antigos pode fornecer insights valiosos sobre as pessoas às quais pertenciam, potencialmente revelando informações que não podem ser obtidas através de ossos ou dentes. O material genético e proteínas antigas poderiam ser extraídos dos cérebros, oferecendo uma visão única da biologia e saúde dessas populações do passado.

No entanto, Morton-Hayward ressalta a importância de nunca perder de vista o fato de que esses espécimes representam seres humanos reais, cada um com sua própria história e identidade.

Fonte: CNN  Brasil

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