Como o dólar alto impacta o bolso dos brasileiros
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Como o dólar alto impacta o bolso dos brasileiros

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Apesar da recente queda do dólar, que fechou a semana cotado a R$ 5,46, a moeda ainda se mantém no maior patamar desde 2022. Essa alta é resultado de uma escalada iniciada em abril e intensificada em junho. Em 2024, a moeda acumula uma elevação de 12,6%.

Desde viagens ao exterior até o encarecimento de produtos nos supermercados, o dólar alto deve impactar a economia e o bolso dos brasileiros a curto e médio prazo, segundo economistas.

Viagens mais caras

Um dos sinais mais perceptíveis da alta do dólar é o encarecimento das viagens ao exterior. O efeito mais direto está na perda de valor da moeda brasileira, o que exige mais reais para comprar produtos ou contratar serviços cotados em dólar. Além disso, o custo das passagens também aumenta, já que grande parte das despesas das companhias aéreas está atrelada à moeda norte-americana.

Produtos mais caros no Brasil
O aumento do dólar encarece os produtos nas lojas e supermercados no Brasil. A importação de bens se torna mais cara devido à disparidade do valor entre o real e o dólar. Esse efeito se espalha por toda a cadeia, pois mesmo itens produzidos no Brasil usam componentes, insumos ou maquinários estrangeiros.

O aumento do dólar também torna o mercado internacional mais atraente, fazendo com que produtores brasileiros priorizem as exportações ao consumo interno. Com menos oferta disponível, o preço do produto tende a subir.

O efeito deste movimento no mercado brasileiro deve ser mitigado pelo tempo, com empresas gradualmente se ajustando ao novo cenário.

Inflação e juros
Produtos mais caros dificultam a queda da inflação, exigindo maiores esforços do Banco Central (BC) na condução dos juros. Em junho, a autoridade monetária anunciou a interrupção do ciclo de queda da Selic, mantendo a taxa básica em 10,5% ao ano. A decisão ocorreu em meio ao aumento da desconfiança dos investidores na capacidade do governo federal de alcançar a meta de equilíbrio dos gastos públicos — um dos principais fatores para a recente disparada da moeda norte-americana.

Fonte: CNN Brasil

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Economia

Governo enviará ao Congresso proposta para uso do FGTS como garantia em crédito consignado

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O governo pretende enviar ao Congresso, no primeiro trimestre deste ano, uma proposta para permitir o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) como garantia em empréstimos consignados para trabalhadores do setor privado. A informação foi confirmada pelo secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto.

Segundo ele, o projeto já está pronto, assim como a estrutura jurídica e tecnológica necessária para sua implementação. No entanto, o envio ainda depende de definições políticas, como o formato da proposta — se será apresentada por meio de medida provisória (MP) ou projeto de lei. “Os ministros ainda precisam debater essa questão”, explicou.

Caso opte por uma MP, o governo justificaria a escolha com o fato de que o sistema já está finalizado e pronto para operar. A decisão final, contudo, levará em conta a estratégia mais eficaz para garantir uma aprovação rápida no Congresso.

Pinto ressaltou que o CPD (Centro de Processamento de Dados) e a Dataprev trabalham no projeto há quase um ano, realizando testes com os bancos.

A proposta do Consignado FGTS vem sendo discutida desde o ano passado, quando o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, anunciou a medida como uma alternativa ao fim do saque-aniversário.

Atualmente, o crédito consignado é mais acessível para servidores públicos, pensionistas do INSS e outros grupos com renda estável. Para trabalhadores do setor privado, especialmente aqueles sob regime CLT, o acesso a esse tipo de crédito ainda é restrito.

Um dos principais desafios, segundo Pinto, está na necessidade de convênios individuais entre bancos e empresas, o que dificulta a adesão. Além disso, há o risco de inadimplência em caso de demissão, já que o trabalhador perde sua principal fonte de pagamento. Esse fator tem sido um obstáculo à expansão do crédito consignado entre empregados do setor privado, ao contrário do que ocorre no funcionalismo público e no INSS.

Fonte: O Sul

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Economia

Nota Fiscal Gaúcha destina R$ 21 milhões a instituições do RS em 2024

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Foto: Divulgação/ Sefaz
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Instituições de assistência do Rio Grande do Sul contaram, mais uma vez, com o apoio do programa Nota Fiscal Gaúcha (NFG) em 2024. Por meio do mecanismo de solidariedade, mais de 3 mil entidades receberam repasses financeiros no ano passado, totalizando quase R$ 21 milhões. Os recursos contribuíram para a manutenção de atividades voltadas ao cuidado de pessoas e animais.

Distribuição dos repasses

O orçamento do programa previu quatro repasses ao longo do ano: um referente ao último trimestre de 2023 e os demais correspondentes aos três primeiros trimestres de 2024. Os valores foram creditados diretamente nas contas das entidades, conforme procedimentos das secretarias responsáveis.

As instituições beneficiadas atuam em quatro áreas principais: assistência social, defesa e proteção animal, educação e saúde. Municípios com maior população receberam os volumes mais altos de recursos, com Porto Alegre liderando a lista, tendo sido contemplada com R$ 1.803.684,71.

Como funciona o mecanismo de solidariedade

O NFG permite que cidadãos indiquem as instituições que desejam apoiar. Para isso, basta acessar o site do programa, fazer login e selecionar até cinco entidades na opção “escolha entidade” do menu. Com essa ação, o participante se torna um apoiador direto.

Como participar do NFG

O processo para que as instituições sejam incluídas no NFG varia conforme sua área de atuação e o órgão estadual responsável pelo cadastro. O credenciamento é realizado pelas secretarias de Desenvolvimento Social, Educação, Saúde ou Meio Ambiente e Infraestrutura.

Organizações privadas, como as de assistência social e proteção animal, precisam obter uma certidão de registro junto à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social. Esse trâmite é mais complexo do que o exigido para entidades públicas, mas garante o acesso aos recursos do programa.

Fonte: O Sul

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Economia

Brasil pode ter o maior imposto do mundo, com IVA estimado em 28%

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A regulamentação da reforma tributária como foi sancionada na quarta-feira (16) pelo presidente Lula deve resultar em um IVA (Imposto Sobre Valor Agregado) médio de 28% no Brasil, segundo estimativa apresentada pelo secretário extraordinário da reforma, Bernard Appy.

A taxa levaria o País a ultrapassar a carga de alíquota aplicada na Hungria (27%), assim, tomando a pole position no pódio dos maiores impostos do mundo.

Porém, durante sua primeira passagem pela Câmara dos Deputados, o texto de regulamentação ganhou um novo mecanismo que deve impedir isso de acontecer: a trava de alíquota.

O dispositivo serve para fazer exatamente o que o nome sugere: impedir que a alíquota geral ultrapasse um nível determinado. No caso, o patamar estabelecido é de 26,5%.

O contribuinte médio, ao se deparar com esse número, geralmente se espanta com o peso previsto dos impostos pós-reforma. Porém, a proposta da reforma – e da trava – é de assegurar que a carga tributária atual não aumente ou diminua.

 

Por que o Brasil pode ter o maior imposto do mundo?

Durante a tramitação do projeto de regulamentação da reforma tributária, uma série de exceções e regimes especiais foram aplicados sobre a cobrança do IVA.

Segundo Appy, a inclusão de excessões durante a tramitação no Senado foi o que mais pesou para que a carga média passasse de 26,5% para os 28% estimados. À época do trâmite, o relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), buscou abraçar – parcial ou integralmente – cerca de 600 das mudanças propostas pelos legisladores.

O secretário afirma que as alterações que mais impactavam a alíquota foram rejeitadas quando o texto voltou para a Câmara dos Deputados. Porém, reconhece que o imposto final deve ser “um pouquinho maior” do que o estimado durante a primeira passagem do projeto pelas mãos dos deputados federais.

 

Texto sancionado

O presidente Lula sancionou, com 17 vetos, o projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária.

A proposta determina regras sobre os novos impostos criados pela reforma, a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que é federal, e o IBS (Imposto Sobre Bens e Serviços), que tem competência estadual e municipal.

De forma gradual, a CBS substituirá PIS, Cofins e IPI, enquanto o IBS será cobrado no lugar do ICMS e ISS.

O projeto também define detalhes sobre o IS (Imposto Seletivo), conhecido como “imposto do pecado”, que incide sobre itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

O tema era uma das prioridades do governo. A aprovação também era um dos compromissos dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixarão os cargos em 1° de fevereiro.

 

Fonte: O Sul.

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