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Medicina & Saúde

Como funciona a doação de plaquetas

Elas são fundamentais no processo de coagulação do sangue

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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O sangue é composto por diferentes estruturas. Existem as hemácias (glóbulos vermelhos, que transportam oxigênio dos pulmões para as todas as células do corpo), os leucócitos (glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do corpo contra vírus e bactérias) e o plasma (líquido amarelado, composto em grande parte por água e que representa 55% do volume total do sangue. O outro componente é formada pelas plaquetas, fundamentais no processo de coagulação do sangue.

São as plaquetas as responsáveis por interromper os sangramentos de cortes e feridas, por exemplo. Quando um vaso sanguíneo sofre um rompimento, as plaquetas se concentram no local da lesão e a cobrem, como uma espécie de tampa. Ao mesmo tempo, atraem outras plaquetas para o local. As plaquetas liberam substâncias que formam um coágulo, estancando o sangramento.

Existem casos de pessoas com baixa contagem de plaquetas no sangue. Isso pode provocar sangramentos espontâneos. Entre os casos em que é necessária a transfusão de plaquetas estão os portadores de doenças que afetam a medula óssea; as cirurgias cardíacas ou transplante de órgãos, onde a necessidade de transfusões é grande; e os tratamento como quimioterapia. Tratamentos quimioterápicos reduzem a produção de componentes sanguíneos da medula óssea.

Doação de plaquetas

A doação de plaquetas se chama aférese. Trata-se da separação dos componentes do sangue com uma máquina coletora. Ela separa os componentes do sangue por centrifugação, permitindo a coleta seletiva de um ou mais componentes. A máquina separa o plasma, a plaqueta, os leucócitos e as hemácias. Na aférese, apenas as plaquetas são coletadas, e o restante dos componentes é devolvido ao doador.

Na realização desse tipo de doação, um kit plástico é instalado na máquina coletora. O sangue do doador circula por ela, mas não entra em contato com a máquina. O sangue passa por três estágios. No primeiro, é aplicado um anticoagulante, depois passa para a centrifugação, onde são separados os componentes. Com isso, é feita a coleta seletiva apenas das plaquetas. No último estágio, os componentes restantes são misturados novamente e devolvidos ao doador.

A vantagem da aférese é o paciente carente de plaquetas receber a quantidade necessária com um número menor de transfusões. Dessa forma, é coletada uma quantidade maior do componente desejado do sangue, em pequeno volume. A coleta de plaquetas pode levar até 130 minutos, dependendo do calibre das veias do doador.

Quem pode doar

Para doar plaquetas, é necessário ter entre 18 e 55 anos, pesar mais de 60 quilos e não estar tomando medicamentos. É necessário ter tido seis horas de sono de boa qualidade na noite anterior à doação, não ter ingerido álcool nas 12 horas anteriores e nem fumado duas horas antes.

É importante estar bem alimentado para doar sangue, assim como beber bastante água desde o dia anterior. É importante, porém, não ter comido alimentos gordurosos (como açaí, abacate, queijo, iogurte, manteiga, massas, frituras e chocolate, por exemplo) até três horas antes da doação. Caso você queira doar sangue ou plaquetas, procure o hemocentro ou, na ausência dele, o centro de saúde de sua cidade.

ebc

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Covid-19 reduz expectativa de vida global em 1,6 Ano, aponta estudo

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portal plural covid reduziu a expectativa de vida mundial em 1,6 ano, mostra estudo
reprodução O GLOBO
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Um estudo publicado no The Lancet revelou que a pandemia de Covid-19 teve um grande impacto na expectativa de vida em todo o mundo. De acordo com as descobertas do Global Burden of Disease Study (GBD) 2021, a expectativa de vida global caiu 1,6 anos entre 2019 e 2021, revertendo as tendências anteriores.

O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade de Washington, destacou que a pandemia teve um impacto mais significativo na expectativa de vida do que eventos dos últimos 50 anos, incluindo conflitos e desastres naturais.

Os resultados mostram que a expectativa de vida diminuiu em 84% dos países e territórios durante a pandemia, indicando os impactos potencialmente devastadores de novos agentes patogênicos. Locais como Cidade do México, Peru e Bolívia experimentaram algumas das maiores quedas na expectativa de vida.

O estudo também abordou o impacto desigual da pandemia, destacando diferenças regionais. Países como Jordânia e Nicarágua, inicialmente menos reconhecidos, apresentaram elevado excesso de mortalidade ajustado à idade, enquanto algumas regiões sul-africanas registraram as maiores taxas de mortalidade.

Além disso, o estudo analisou a mortalidade infantil, revelando que, embora as melhorias tenham continuado, ainda existem disparidades entre regiões. A taxa de mortalidade infantil diminuiu 7% entre 2019 e 2021, mas uma em cada quatro crianças que morreram em 2021 estava no Sul da Ásia, e duas em cada quatro, na África Subsariana.

Além disso, também foi analisado as tendências populacionais, indicando que a pandemia acelerou a diminuição da taxa de crescimento populacional global. Cinquenta e seis países atingiram o pico populacional em 2021, e agora estão observando uma diminuição populacional. Em contrapartida, países de rendimentos mais baixos continuam a experimentar rápido crescimento populacional.

Essas descobertas ressaltam a importância da cooperação global para enfrentar os desafios sociais, econômicos e políticos sem precedentes apresentados pela desaceleração do crescimento populacional e pelo envelhecimento das populações. O Dr. Schumacher, coautor do estudo, destaca a necessidade de reflexão política para abordar essas questões complexas e destaca a importância do Pacto Global da ONU para migração segura, ordenada e regular como uma fonte útil de orientação.

Fonte: O GLOBO

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Adolescente quase perde a visão após seguir dicas de beleza de vídeo da internet

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portal plural adolescente quase perde a visão após seguir dicas de beleza de vídeo da internet

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Amelia Gregory, uma adolescente de 13 anos de Cheshire, na Inglaterra, enfrentou sérios riscos à sua visão depois de seguir conselhos de cuidados com a pele de uma influenciadora no TikTok. Segundo o jornal Daily Mail, a garota seguiu as orientações de um vídeo que ensinava a criar uma máscara com retinol e outro produto com ácido leve. No entanto, a combinação desses dois ingredientes causou uma queimadura química na pele de Amelia, resultando em uma infecção bacteriana.

Após a aplicação da máscara, Amelia relatou que sua pele ficou vermelha e começou a descascar. A mãe da adolescente, Claire, que é médica, a levou ao médico, que inicialmente previu uma rápida resolução do problema. No entanto, a condição da pele de Amelia piorou continuamente, e o olho esquerdo dela ficou vermelho e inchado. Claire procurou a farmácia, mas foi aconselhada a levar a filha ao pronto-socorro.

No hospital, Amelia foi diagnosticada com celulite facial, uma infecção bacteriana nos tecidos abaixo da pele, que também se espalhou para o olho esquerdo. A adolescente precisou ser internada por cinco dias e recebeu antibióticos intravenosos. Os médicos alertaram a mãe que a infecção poderia ter resultado em perda de visão.

O caso de Amelia chama a atenção dos especialistas, que advertem sobre o aumento de situações semelhantes à medida que os jovens buscam tutoriais online sobre cuidados com a pele. Derrick Phillips, dermatologista e porta-voz da British Skin Foundation, destacou ao Daily Mail que muitos influenciadores de beleza podem não possuir as informações adequadas para fornecer conselhos seguros sobre cuidados com a pele. Ele ressalta a importância de consultar um dermatologista antes de usar produtos para a pele, especialmente aqueles que contenham ingredientes potentes, como o retinol.

Fonte: Notícias ao minuto

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Medicina & Saúde

FUMSSAR realiza a 2ª Feira de Saúde em Santa Rosa

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portal plural 2ª feira de saúde em santa rosa

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A Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa através da equipe que atua na UBS Júlio de Oliveira, realizou nesta sexta-feira (08), a Feira de Saúde Vó Júlia: Saúde da população negra. O evento aconteceu no Campo Ouro Verde, no bairro Cruzeiro e reuniu a comunidade, alunos das escolas municipais, empresas e instituições de Santa Rosa. Diversas ações e serviços foram ofertados para a população, como: testes rápidos, aferição de glicose e pressão, cortes de cabelo, auriculoterapia, brinquedos e lanches para as crianças, entre outros. Esta foi a segunda edição da feira de saúde no município, que neste ano, teve como destaque o tema do combate ao racismo.

O objetivo da ação foi aproximar a comunidade, além de reforçar a importância da prevenção de doenças e da conscientização contra à discriminação racial. O Presidente da FUMSSAR, Délcio Stefan, agradeceu a participação da comunidade, autoridades e instituições parceiras e reforçou a importância dos cuidados em saúde, “Estamos muito contentes de estar aqui na Júlio de Oliveira mais um ano, realizando a 2ª Feira de Saúde em Santa Rosa. Um momento de integração e que reúne vários serviços que contribuem para a saúde integral da população”.

O evento contou com a presença da Coordenadora da UBS Júlio de Oliveira, Lenita Dalcin, da vereadora Cléo Brinhol, da Coordenadora adjunta da 14ª Coordenadoria Regional de Saúde, Alexsandra Kafer, da Presidente da Associação de Moradores da Júlio de Oliveira, Rosemeri Mattos e do Diretor do Departamento de Gestão Estratégica e Participativa da FUMSSAR, Fernando Borella.

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