Clima/Tempo
Como fenômeno raro na Antártica baixou as temperaturas no Brasil

A onda de frio que atingiu o Brasil na última semana deve se dissipar até quinta-feira, 15 de agosto. Embora as variações de temperatura sejam comuns nesta época do ano, o frio intenso que se espalhou por grande parte do país é resultado de um fenômeno raro na Antártica.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esta é a primeira massa de ar frio em 2024 que conseguiu avançar sobre todos os estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste.
No Sul do país, os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina têm previsão de geada para esta quarta-feira (14/08), e algumas regiões registraram as temperaturas mais baixas do ano, como no Rio de Janeiro, que marcou 8,3°C na última terça-feira.
O que está causando o frio no Brasil?
A meteorologista Maria Assunção Silva Dias explica que as baixas temperaturas estão relacionadas a um ‘anel’ formado por áreas de alta e baixa pressão ao redor da Antártica, cujo comportamento é medido por um índice chamado “oscilação Antártica”.
“Quando esse índice está negativo durante o inverno, os efeitos no Brasil incluem chuvas e frio associados a frentes frias. Atualmente, o índice está em um valor recorde negativo. Normalmente, ele varia entre +2 e -2, mas agora, para se ter uma ideia, ele superou -4, atingindo -4,4, o que é algo inusitado”, diz Silva Dias, que é doutora e mestra em Ciências Atmosféricas pela Colorado State University e diretora de meteorologia da Rhama Analysis.
Esse fenômeno é raro. “Desde os anos 1980, não havia um registro tão negativo da oscilação Antártica.”
Silva Dias destaca que o índice costuma alternar entre positivo e negativo a cada 15 a 30 dias, influenciando o clima de diferentes maneiras. “A principal consequência que estamos observando agora é a formação de um cinturão de baixas pressões.”
A baixa pressão que afeta o Brasil é conhecida como ciclone extratropical. “Trata-se de uma corrente de vento intenso na estratosfera, que age como um ‘cinturão’ normalmente responsável por conter o ar frio nas regiões polares, impedindo sua propagação para áreas mais quentes”, explica Ana Avila, meteorologista e pesquisadora da Unicamp.
No entanto, devido ao aquecimento global, há um enfraquecimento do vórtice polar, permitindo que a massa de ar frio, que geralmente permanece na Antártica, se desloque para a América do Sul.
“Esse ciclone, associado ao índice recorde da oscilação Antártica, está gerando ventos persistentes que trazem frio para o Sudeste, Centro-Oeste e até partes da Amazônia. Como o ciclone está estacionado, o frio persiste por vários dias, afetando amplas regiões do Brasil”, completa Silva Dias.
Aquecimento global e eventos extremos
As especialistas consultadas pela reportagem indicam que muitos dos eventos meteorológicos extremos que estamos presenciando podem ser reflexos das mudanças climáticas.
“Estamos vivendo tempos de extremos notáveis, e é possível que estejamos no início de uma nova era climática, onde esses extremos se tornem cada vez mais comuns”, afirma Silva Dias.
Ela destaca que esses eventos climáticos extremos, tanto no Brasil quanto no mundo, estão interconectados. “A atmosfera não tem fronteiras, e alguns fenômenos, como o El Niño, afetam todo o planeta. Contudo, o impacto pode variar de acordo com a região. Precisamos avaliar cada evento para entender se ele é resultado de condições locais ou se está realmente ligado a fenômenos em outras partes do mundo.”
Fonte: BCC News
Clima/Tempo
Frio avança e muda o tempo no Rio Grande do Sul

A entrada de uma massa de ar frio derruba as temperaturas no Rio Grande do Sul a partir desta quinta-feira (3). O tempo segue fechado em grande parte do estado, com previsão de pancadas de chuva na Grande Porto Alegre, Serra, Missões e Norte. Em algumas cidades, a chuva pode ser intensa, acompanhada de rajadas de vento e risco de temporais isolados. Já em outras regiões, o tempo começa a firmar ao longo do dia.
Em Santa Rosa, a quinta-feira será de muitas nuvens, mas com momentos de abertura de sol e possibilidade de chuva rápida. Os termômetros variam entre 20°C e 25°C.
Na sexta-feira (4), a chegada do ar frio se intensifica, derrubando as mínimas para 14°C, enquanto as máximas não devem passar dos 20°C em algumas localidades. O sábado (5) promete amanhecer ainda mais frio, com mínima de 11°C e máxima de 23°C.
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Chuvas em Tuparendi: março registra 141 mm de precipitação

Tuparendi registrou um total de 141 mm de chuva ao longo do mês de março de 2025, segundo informações enviadas pelo seguidor Iraldino Gaviraghi. A precipitação foi distribuída em quatro principais momentos ao longo do mês.
No dia 9 de março, a cidade recebeu 20 mm de chuva. Posteriormente, no dia 27, houve um acumulado significativo de 75 mm. No dia 29, mais 15 mm foram registrados, e para finalizar o mês, no dia 31 de março, a precipitação alcançou 31 mm.
Esses números mostram um volume considerável de chuvas em Tuparendi, refletindo a variabilidade climática da região. As precipitações são essenciais para a agricultura local e o abastecimento de água, mas também demandam atenção para evitar problemas como alagamentos e erosão do solo.
Continuaremos acompanhando as condições meteorológicas da região e convidamos nossos leitores a compartilharem suas observações sobre o clima na cidade.
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Clima/Tempo
Primeiras massas de ar Polar já tem data para ocorrer

Próximo do dia 12 de abril e 04 de maio que massas chegarão ao Estado
Análise dos prognósticos de médio e longo prazo já dão sinais de quando o frio mais forte poderá chegar ao Brasil. O outono climático até agora registrou grande variabilidade térmica o que é normal no começo da estação de transição. A primeira semana do mês de março foi escaldante e nas demais houve refresco. Massas de ar seco já proporcionaram manhãs frias em partes do sul do Brasil. Tanto que a primeira geada do ano já ocorreu.
A pergunta é quando o frio mais amplo e generalizado irá chegar ao Brasil?
No prognóstico de outono a MetSul já apontou que o outono terá temperatura acima da média histórica em grande parte do território Nacional. Em contrapartida isso não significa ausência total de dias com frio, que naturalmente ocorrem nessa época do ano. Em março até agora a menor temperatura registrada pelo Instituto Nacional de Meteorologia na capital gaúcha foi 16,4°C no dia 14.
Finalmente com base nas análises das saídas gráficas dos modelos matemáticos para os próximos 45 dias algumas informações interessantes apresentam sinais importantes da variabilidade da temperatura nas próximas semanas.
Aí redor do dia 12 de abril e posterior a isso no começo de maio, por volta do dia 04. Como resultado concluímos que nessas duas datas, especialmente, há potencial para a ocorrência de incursão de massa de ar de origem polar que poderá impactar, sobretudo, partes do Centro e Sul do país.
Não será um período prolongado de frio, e terá elevação em seguida.
Nesse sentido, é provável que ocorra mudança brusca de temperatura com previsão de frio significativo por um curto período tanto em abril quanto em maio.
Se esse frio irá provocar a formação somente no curto prazo será possível prever. Se ocorrerá as primeiras marcas negativas de temperatura, também só será possível prever no curto prazo.
É importante ressaltar que os prognósticos poderão mudar, justamente por se tratar do outono, mas é bom indicativo que teremos a predominância de dias amenos e até quentes, alternado com curtos de períodos de frio, os quais poderão ser pontualmente intensos.
Agora ondas de frio, com períodos superiores a 5 dias de marcas muito baixas de temperatura, pelos prognósticos atuais é mais provável que só ocorram mesmo no inverno climático. As projeções sustentam a projeção inicial de um outono de 2025 mais quente que o normal. Apesar disso, curtos de frio irão ocorrer dentro da estação.
Fonte Metsul Meteorologia.
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