Como as cervejas e os vinhos sem álcool são produzidos?
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Como as cervejas e os vinhos sem álcool são produzidos?

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Tudo começa com a fermentação

As bebidas alcoólicas são produzidas por micróbios, geralmente leveduras, que convertem os açúcares em etanol (álcool) durante o processo de fermentação.

Além de produzir etanol, a fermentação também produz outras moléculas que contribuem para o sabor do produto final. O processo de fermentação é, portanto, parte integrante do sabor da cerveja e do vinho e não pode ser ignorado na fabricação de bebidas com baixo teor alcoólico ou sem álcool.

Pense na diferença entre o suco de uva não fermentado e o vinho: não é apenas a presença de álcool que cria o perfil de sabor do vinho.

Portanto, a produção da maioria dos vinhos e cervejas sem álcool começa com o processo típico de fermentação, após o qual o álcool é removido por meio de várias técnicas.

Duas técnicas para eliminar o álcool

Os dois métodos mais comuns para produzir cerveja e vinho sem álcool são a filtragem e a destilação. Esses dois sistemas são tecnologicamente avançados e caros, portanto, geralmente são usados apenas por produtores de grande escala.

No caso da filtração por membrana — e, mais especificamente, uma técnica chamada “osmose reversa” — a cerveja e o vinho são bombeados sob pressão por meio de filtros com orifícios tão pequenos que separam os compostos de acordo com seu tamanho molecular. Moléculas relativamente pequenas, como água e etanol, passam, mas outras não.

A água é continuamente adicionada à mistura de compostos “aromáticos” maiores para reconstituir a cerveja ou o vinho. Esse processo continua até que todo o etanol tenha sido removido.

Outro processo é a destilação, na qual os compostos são separados de acordo com sua temperatura de ebulição. Portanto, a destilação requer calor, e o calor altera o sabor da cerveja e do vinho, resultando em um produto menos parecido com o original.

Para minimizar o impacto no sabor, a destilação usada para fabricar produtos sem álcool é realizada a uma pressão muito baixa e sob vácuo. Nessas condições, o etanol pode ser eliminado a cerca de 35°C-40°C, em comparação com 80°C à pressão atmosférica. Esse fenômeno se baseia no mesmo princípio que explica por que a água ferve a uma temperatura mais baixa na altitude do que no nível do mar.

Pequenas cervejarias se destacam

Embora o aumento na produção de cervejas com baixo teor alcoólico e sem álcool reflita a preferência do consumidor, ele também se deve em parte à ampla variedade de cervejas artesanais disponíveis atualmente.

As cervejarias artesanais produzem cervejas com baixo teor alcoólico sem equipamentos muito caros. Elas conseguem isso manipulando cuidadosamente o processo de fermentação usando dois métodos principais.

No primeiro método, os fabricantes de cerveja reduzem intencionalmente a quantidade de açúcar disponível para a levedura. Com menos açúcar para usar, a levedura produz menos etanol.

Há várias maneiras de conseguir isso, inclusive aumentando ou diminuindo a temperatura durante a brassagem (o processo de extração de açúcares simples do grão de cevada). O fabricante de cerveja também pode interromper o processo de fermentação antes que uma quantidade excessiva de açúcar seja convertida em álcool.

O segundo método envolve o uso de diferentes leveduras. Tradicionalmente, a maioria das cervejas é produzida com a levedura Saccharomyces. Essa espécie foi domesticada há milhares de anos para produzir cerveja, vinho e pão.

Mas existem milhares de espécies de leveduras, e algumas produzem muito pouco etanol. Essas leveduras estão ganhando popularidade na produção de cervejas com baixo teor alcoólico. Elas ainda produzem os compostos aromáticos esperados, mas em níveis de álcool muito baixos (às vezes até abaixo de 0,5%).

Embora a maioria das cepas de levedura esteja disponível comercialmente e seja descrita cientificamente, algumas cervejarias permanecem em segredo sobre a cepa exata que usam para produzir cervejas com baixo teor alcoólico.

Cada vez menos diferença

É difícil fazer uma cerveja ou um vinho com baixo teor alcoólico ou sem álcool que tenha exatamente o mesmo sabor de suas contrapartes com alto teor alcoólico. Isso ocorre porque o etanol contribui para o perfil de sabor das bebidas alcoólicas, que é mais evidente no vinho (geralmente em torno de 13% de álcool) do que na cerveja (em torno de 5%).

A remoção do etanol e da água também resulta na remoção de pequenas moléculas e compostos voláteis (produtos químicos que vaporizam em condições atmosféricas normais), embora os fabricantes façam o possível para reincorporá-los ao produto final.

Da mesma forma, a alteração das condições de fermentação ou o uso de cepas de leveduras não convencionais para cervejas com baixo teor alcoólico também resulta em perfis de sabor diferentes daqueles obtidos por um processo convencional.

Apesar desses desafios, os produtores estão constantemente aprimorando seus produtos. Nossas pesquisas mostraram que mesmo alguns consumidores experientes de cerveja não conseguem distinguir as cervejas sem álcool de suas equivalentes alcoólicas.

Portanto, se o humor ou as circunstâncias permitirem, não hesite em experimentar uma cerveja ou um vinho com baixo teor alcoólico ou sem álcool neste mês de janeiro. Você pode se surpreender com a maior variedade e qualidade desses produtos.

Fonte: G1.

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Criança tem reação alérgica no rosto após beijo da mãe. Entenda

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O uso de cosméticos é algo comum no dia a dia. O que a inglesa Sarah Davies, 41 anos, não imaginava era que, após dar um beijo na bochecha da filha, o gloss labial que usava poderia causar uma reação alérgica na menina.

Sarah passou o produto que prometia aumentar o volume dos lábios pouco antes de levar Ava, de 8 anos, para uma festa de aniversário. Duas horas depois de aplicar o gloss de 26 euros (aproximadamente 157 reais), a mulher deu um beijo no rosto da filha e, em questão de minutos, notou uma marca vermelha e irritada surgindo na pele da criança.

“Em um minuto, estava quente ao toque, e parecia que ia formar bolhas”, lembra Sarah, que ficou em pânico. A inglesa, que é auxiliar de saúde, lavou imediatamente a área com água e procurou orientação com um farmacêutico.

O profissional recomendou o uso de anti-histamínicos e um creme antisséptico que trata e acalma a pele para aliviar a sensação de queimação causada pela erupção cutânea.

Felizmente, a marca desapareceu em poucos dias, mas Sarah ainda notou que a área da pele ficou um pouco avermelhada. “Se fosse um bebê recém-nascido, poderia ter sido horrível”, afirmou ela, em entrevista ao Daily Mail.

 

Conscientização sobre riscos de usar produtos cosméticos

Agora, ela tenta alertar outras pessoas sobre os riscos de usar produtos cosméticos sem conhecer os ingredientes da fórmula. Eles são muitas vezes promovidos como alternativas “naturais” aos preenchimentos labiais, principalmente nas redes sociais.

O gloss utilizado por Sarah continha capsicum, um derivado vegetal encontrado na pimenta, que causa a sensação de formigamento nos lábios e aumenta temporariamente o volume ao dilatar os vasos sanguíneos. Embora eficaz, a substância pode causar reações adversas, como queimaduras, ardência, vermelhidão e coceira, especialmente em peles mais sensíveis.

A marca por trás do gloss admitiu que a sensibilidade ao produto “varia de pessoa para pessoa”. “Sugerimos que você analise os ingredientes com seu médico para determinar se o produto é adequado para seu uso”, disse a empresa em nota enviada à imprensa britânica.

O rótulo do gloss alerta para não aplicar o produto em qualquer outra parte do corpo além dos lábios e recomenda mantê-lo fora do alcance de crianças. “Nunca vi esses avisos, porque joguei a embalagem fora”, explicou Sarah.

Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

 

Fonte: Metróples.

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Empresa oferece cerca de R$ 500 por escaneamento da íris; saiba como funciona

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Na última semana, circulou nas redes sociais uma série de relatos sobre pessoas indo a locais em São Paulo para “vender a íris” em troca de dinheiro.

A empresa responsável por essa ação é a Tools for Humanity (TfH), que, utilizando câmeras de alta tecnologia, escaneia a íris das pessoas para criar um que ela chama de World ID (“documento mundial”, em tradução livre).

A reportagem da CNN visitou um dos 53 pontos de coleta da empresa em São Paulo, localizado no bairro Bela Vista, na região central da cidade. Em uma pequena sala no final de um corredor, com uma televisão, o World ID é apresentado como uma forma de verificação de humanidade.

Ao ser questionada sobre o funcionamento do processo de “venda da íris”, uma atendente pediu para exibir um vídeo explicativo sobre a ferramenta. O ambiente tem uma atmosfera futurista, com atendentes de cabelos impecavelmente presos, roupas pretas padronizadas com o logotipo da empresa e falas que parecem ter sido ensaiadas.

No corredor, antes da sala de coleta, foram instaladas quatro máquinas do tamanho de uma pessoa. Uma haste conecta essas máquinas a uma esfera de metal no chão. Esses scanners são usados para mapear as íris dos voluntários.

O vídeo explicativo descreve o projeto World ID. Segundo a empresa, o objetivo é criar um código único que não possa ser reproduzido pela inteligência artificial, que também pode ser usada de forma maliciosa. “Nosso objetivo aqui é proporcionar mais segurança”, afirmou um dos atendentes.

Nas redes sociais, surgiram vídeos mostrando filas para “vender a íris”. De acordo com a empresa, quem realizar a verificação de humanidade recebe cerca de 48 criptoativos.

Em uma simulação feita pela reportagem, o valor dos criptoativos fornecidos pela empresa equivalia a aproximadamente R$ 500. “Você pode sacar quando quiser”, disse uma atendente.

Até o momento, cerca de 500 mil pessoas já venderam os dados de suas íris em São Paulo, cidade onde a empresa opera no Brasil. Para participar, é necessário baixar um aplicativo, aceitar os termos e condições e, opcionalmente, fornecer nome e telefone. Após isso, a pessoa pode agendar um horário para a coleta.

Recentemente, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) determinou a suspensão dos pagamentos pela coleta da íris dos cidadãos no Brasil. No entanto, o serviço continua sendo realizado em troca de criptomoedas.

A empresa declarou que enviou um pedido à ANPD para poder continuar suas operações. “Durante todo esse tempo, trabalhamos em estreita colaboração com a ANPD. Nosso objetivo é garantir que cumpramos com a LGPD. Queremos mais tempo para discutir isso e fornecer à ANPD uma compreensão mais completa sobre nosso trabalho”, afirmou Kieran, da TfH, ao CNN Money.

Fonte: CNN Brasil

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O que explica o aumento de nascimentos de gêmeos em meio à queda das taxas de natalidade?

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Enquanto as taxas de natalidade estão em declínio ao redor do mundo, o número de gestações múltiplas — como gêmeos e trigêmeos — atingiu um patamar histórico. Pesquisadores indicam que essa tendência deve continuar crescendo, marcando a primeira vez que a taxa de nascimentos múltiplos aumenta mesmo diante da redução geral de nascimentos.

Esse fenômeno pode ser atribuído a fatores como a maternidade tardia e o avanço dos tratamentos de fertilidade. Embora menos comuns que as gestações únicas, os nascimentos múltiplos fazem parte do processo natural da reprodução humana. Aproximadamente uma em cada 60 gestações resulta em múltiplos, podendo variar de gêmeos a sêxtuplos.

Os gêmeos surgem quando dois óvulos diferentes são fecundados simultaneamente ou quando um único óvulo fertilizado se divide em dois. Além disso, um fenômeno chamado “hiperovulação” — quando mais de um óvulo é liberado no mesmo ciclo — também pode levar a nascimentos múltiplos. Esse processo se torna mais frequente com o envelhecimento da mulher, devido às mudanças hormonais que ocorrem conforme a menopausa se aproxima. Embora raros, casos de trigêmeos ou até mesmo de nove bebês em uma única gestação já foram registrados.

O impacto da idade materna e dos tratamentos de fertilidade

Estudos indicam que países de baixa renda devem registrar um aumento nas taxas de nascimentos múltiplos entre 2050 e 2100, impulsionado pelo crescimento da idade média das mães. Essa tendência já foi observada em países como a Inglaterra e o País de Gales, onde, nas décadas de 1940 a 1960, a taxa de nascimentos múltiplos era de aproximadamente 12 a 13 a cada 1.000 gestações. Como as mães tinham, em média, 26 anos na época — idade em que partos múltiplos são menos comuns —, os índices eram relativamente estáveis.

Nas décadas de 1970 e 1980, com a ampliação do planejamento familiar e mudanças econômicas, o número de filhos por família diminuiu, reduzindo também os nascimentos múltiplos para cerca de 10 a cada 1.000 gestações. No entanto, nos anos 1990 e 2000, houve um aumento nesse índice, em grande parte devido à popularização dos tratamentos de fertilidade e à elevação da idade materna.

Custos e desafios dos nascimentos múltiplos

Atualmente, a busca por tratamentos de fertilidade continua crescendo. Em 1991, foram realizados cerca de 6.700 ciclos de FIV no Reino Unido, número que saltou para 76.000 em 2021. Como os custos podem ser altos e o acesso ao financiamento público é restrito, muitas pessoas buscam clínicas no exterior, onde as regras para a transferência de múltiplos embriões são menos rígidas, aumentando a chance de partos múltiplos.

Embora nascimentos de gêmeos ou trigêmeos sejam motivo de alegria para muitas famílias, eles também trazem desafios. Os primeiros anos costumam exigir um suporte extra, seja para alimentação e sono, seja para lidar com as pressões financeiras e emocionais.

Fonte: G1

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