Com o Rio Grande do Sul pronto para receber turistas após enchentes, espetáculo Natal Luz volta a ser realizado nas ruas de Gramado
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Com o Rio Grande do Sul pronto para receber turistas após enchentes, espetáculo Natal Luz volta a ser realizado nas ruas de Gramado

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Foto: Divulgação

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Após enfrentar os desafios causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, o estado está pronto para receber turistas novamente. Um dos grandes destaques dessa retomada é o retorno do espetáculo Natal Luz às ruas de Gramado, na Serra Gaúcha, um dos eventos mais icônicos do turismo brasileiro, que volta a ser realizado ao ar livre após uma década.

Com a infraestrutura turística e rodoviária restauradas, o estado se prepara para receber visitantes de todo o Brasil e do exterior, oferecendo experiências únicas em seus destinos e atrações.

Além da recuperação dos pontos turísticos, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, retomará suas operações a partir de 21 de outubro, com passagens já disponíveis. Isso amplia a acessibilidade ao estado, que agora conta com rodovias em pleno funcionamento, conectando os turistas a locais emblemáticos como a Serra Gaúcha, o Litoral Norte e a Campanha.

Lançamento da campanha nacional de turismo na ABAV Expo 2024

Em sintonia com a retomada do turismo, o Rio Grande do Sul será destaque na ABAV Expo 2024, em Brasília, com a presença do governador Eduardo Leite. Durante o evento, a Secretaria de Turismo (Setur) lançará a Campanha Nacional de Turismo, com o objetivo de reativar o fluxo de visitantes após as enchentes.

A campanha destacará as belezas naturais, culturais e gastronômicas do estado, além de reforçar que a infraestrutura renovada está pronta para receber turistas de todo o país.

O evento também servirá para posicionar o Rio Grande do Sul como um destino atraente e seguro, enfatizando a diversidade de experiências, como as vinícolas da Serra Gaúcha, as praias do Litoral Norte e o charme das cidades históricas do interior.

Promoção turística na Feira Internacional de Turismo em Buenos Aires

A Setur também estará presente na Feira Internacional de Turismo (FIT), em Buenos Aires, no fim de setembro. Durante o evento, que espera receber cerca de 90 mil pessoas, o governo gaúcho promoverá um brunch com jornalistas argentinos, com a presença do secretário de Turismo, Ronaldo Santini, para apresentar as ações de recuperação do setor turístico após as enchentes de maio.

A parceria com a imprensa argentina faz parte de uma estratégia contínua para promover o Rio Grande do Sul como um destino turístico preferencial para o público internacional. A FIT é uma plataforma crucial para fortalecer laços com o mercado argentino, um dos principais emissores de turistas para o estado.

Essas ações reforçam o compromisso do governo do Rio Grande do Sul em revitalizar o turismo como um motor para o desenvolvimento econômico, atraindo visitantes do Brasil e do exterior.

Fonte: Jornal o Sul

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Um ano após a guerra Israel vs Hamas, Hezbollah, Irã, o que pensar sobre o futuro?

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Foto: Ariel Schalit/AP
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Ao refletir sobre o primeiro aniversário da guerra entre Hamas, Hezbollah, Irã e Israel, trazemos a fala do professor de estratégia, John Arquilla, da Escola de Pós-Graduação Naval dos EUA: “todas as guerras se resumem a duas questões fundamentais: quem vence no campo de batalha e quem vence na narrativa.” E, mesmo após um ano de conflito, onde Hamas, Hezbollah e Israel infligiram imensas dores uns aos outros, ninguém conseguiu vencer decisivamente nem no campo de batalha nem na narrativa. Um ano depois do ataque de 7 de outubro, esta ainda é a primeira guerra árabe-israelense sem um nome definido e sem um vencedor claro — porque nenhuma das partes alcançou uma vitória completa ou uma narrativa coerente.

É preciso se solidarizar com os palestinos sem pátria e os árabes na Cisjordânia, que enfrentam os desafios impostos pelos assentamentos e restrições israelenses. No entanto, nada pode justificar os atos cometidos pelo Hamas em 7 de outubro — assassinatos, mutilações, sequestros e abusos sexuais contra israelenses, com o único objetivo de destruir o estado judeu. Se você acredita que a solução para a região está em dois Estados para dois povos entre o Rio Jordão e o Mediterrâneo, a violência do Hamas apenas adiou essa possibilidade.

E quanto à narrativa do Irã? Eles alegam ter o direito, conforme a Carta da ONU, de criar estados fracassados no Líbano, Síria, Iêmen e Iraque, cultivando forças aliadas para destruir Israel. Da mesma forma, o Hezbollah arrastou o Líbano para uma guerra com Israel, sem que o povo ou o governo libanês tivessem qualquer voz, e agora pagam um preço alto por isso.

Por outro lado, o governo de Israel também carece de uma narrativa clara sobre Gaza. Esta guerra, inevitavelmente a mais brutal entre israelenses e palestinos desde 1947, envolveu o Hamas operando em túneis sob casas, escolas e hospitais de Gaza, tornando impossível combatê-los sem causar baixas civis. Portanto, Israel tinha a obrigação de deixar claro que esta guerra não era apenas uma defesa, mas também um esforço para erradicar o Hamas e abrir caminho para uma solução de dois Estados — algo que o governo de Binyamin Netanyahu se recusou a fazer até agora.

Um ano depois, Israel ainda não articulou uma visão de futuro para Gaza, além da “vitória total”, mantendo uma guerra sem fim contra o Hamas, independentemente das baixas civis. Essa abordagem não só prejudica a credibilidade de Israel, como também mina o apoio de seus aliados árabes e dos EUA.

Internamente, a narrativa também falha em unir Israel. Soldados israelenses estão lutando contra Hamas e Hezbollah, mas muitos se perguntam se estão defendendo o Estado de Israel ou apenas prolongando a carreira política de Netanyahu. Há razões para acreditar que Bibi quer manter a guerra ativa para evitar depor em seu julgamento por corrupção em dezembro, adiar uma investigação sobre como seu governo não conseguiu impedir o pior ataque aos judeus desde o Holocausto e, talvez, influenciar as eleições americanas em favor de Donald Trump.

Essa ausência de uma narrativa forte e coerente prejudica Israel estrategicamente. Se Israel estivesse negociando com uma Autoridade Palestina reformada, seria mais fácil se retirar de Gaza, evitando uma insurgência permanente, e obter apoio internacional para uma solução duradoura. No entanto, o governo israelense parece estar fortalecendo o Hamas, enfraquecendo a Autoridade Palestina e rejeitando oportunidades de paz com os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita, que se ofereceram para ajudar a reconstruir Gaza e normalizar relações.

A maior ameaça para Israel, hoje, não é o Irã, o Hamas ou o Hezbollah. Um Israel unido pode superar todos esses desafios. A verdadeira ameaça vem de dentro: a falta de uma narrativa clara que possa unir o país e garantir um futuro de paz e estabilidade.

Fonte: Estadão

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Moradora quita taxa de condomínio com mais de 1.600 moedas após exigência de pagamento em dinheiro pela administração

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Foto: Reprodução/ Arquivo pessoal
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Usando moedas que variam de 5 centavos a 1 real, uma moradora do Edifício JK, localizado na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, decidiu pagar a taxa de condomínio do prédio, no valor de R$ 835, após a administração exigir que o pagamento fosse feito exclusivamente em dinheiro. O incidente ocorreu na segunda-feira (7).

Em entrevista, Danielly Rocha, que reside no prédio há cerca de sete anos, afirmou que tomou essa decisão como um ato de protesto. Segundo ela, outro morador também teria realizado o pagamento com moedas.

“Para mim, isso foi o cúmulo do absurdo. É inviável e perigoso para nós, moradores, sair durante o horário comercial para sacar uma quantia considerável de dinheiro. Não faz sentido. Além disso, o uso de dinheiro em espécie dificulta o controle financeiro e abre espaço para irregularidades na prestação de contas. Isso levanta até questionamentos sobre a verdadeira intenção por trás dessa exigência, não é? Essa foi a maneira que encontrei para demonstrar o quão absurda essa situação é”, disse.

Para conseguir reunir as 1.663 moedas usadas no pagamento, a engenheira eletricista de 30 anos contou com a ajuda de amigos e familiares em uma “força-tarefa”.

“Deu um pouco de trabalho. Foram vários cofrinhos quebrados, na verdade. Meus amigos do trabalho também me ajudaram bastante. Foi uma ação coletiva. Todo mundo se mobilizou para conseguir o máximo de moedas pequenas possível.”

Fonte: G1

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Ex-dirigente do Inter é condenado a 16 anos de prisão por suposta apropriação de dinheiro do clube

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Foto: Reprodução/Arquivo
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Marcelo de Freitas e Castro, ex-vice-presidente jurídico do Internacional, foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. O empresário ocupou o cargo durante a gestão de Vitorio Piffero, entre 2015 e 2016, ano em que o clube foi rebaixado.

Castro foi denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) como parte da Operação Rebote, sendo condenado pelos crimes de apropriação indébita e lavagem de dinheiro envolvendo recursos do clube.

Cesar Cabral, ex-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Cultura Física do Rio Grande do Sul (Sindiclubes-RS), também foi sentenciado a prisão. As condenações foram feitas pela 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento de Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro. Apesar das penas serem em regime fechado, as defesas ainda podem recorrer, o que permite que ambos respondam em liberdade enquanto aguardam novos desdobramentos.

Segundo o promotor de Justiça Flávio Duarte, que liderou a investigação, os réus se apropriaram de mais de R$ 1,1 milhão dos cofres do Internacional.

Fonte: Jornal o Sul

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