Geral
Com desastres naturais e incêndios, governo gasta R$ 40 bilhões fora da meta
Em meio às catástrofes causadas pelas queimadas em várias regiões do país e pelas enchentes de maio no Rio Grande do Sul, o governo federal já gastou R$ 40,5 bilhões além do planejado para manter a meta zero nas contas públicas este ano. Com esse valor, a projeção do déficit chega a R$ 68,8 bilhões. Para fins de cálculo da meta fiscal, o déficit estimado é de R$ 28,3 bilhões, quase atingindo o limite de R$ 28,8 bilhões.
Do total gasto, a maior parte, R$ 38,6 bilhões, foi destinada ao enfrentamento das enchentes no Rio Grande do Sul, enquanto R$ 514 milhões foram usados em ações contra os incêndios florestais.
Especialistas em contas públicas apontam que esses gastos fora da meta criam mais uma brecha no novo arcabouço fiscal, assim como já aconteceu com a reformulação do auxílio gás. Embora excluídos do cálculo do resultado primário com autorização do Congresso e do Judiciário, esses recursos aumentam a dívida pública, que atualmente corresponde a 78,5% do PIB.
O secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães, afirmou que o governo está atento ao volume desses gastos, mas explicou que as enchentes e os incêndios ocorreram em níveis muito superiores ao previsto. Segundo ele, há uma preocupação em manter esses eventos dentro do orçamento, como as despesas previstas para a Defesa Civil.
“Temos grande cuidado com as despesas que, embora justificáveis, ficam fora da meta. Não podemos deixar o país ser prejudicado, impactando drasticamente a vida das pessoas e a economia”, afirmou Guimarães.
Ele também destacou que a equipe econômica está atenta ao impacto na dívida pública. “Mesmo que a regra fiscal permita exceções, seguimos focados na sustentabilidade da dívida no médio e longo prazo”, disse.
No caso do Rio Grande do Sul, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, destacou que a equipe econômica coordenou as ações para mensurar a necessidade de recursos e fornecer a ajuda necessária. Ele frisou que foi dada prioridade ao auxílio direto para famílias e empresas, visando reativar a economia local e gerar um efeito positivo nas finanças do estado e dos municípios.
Durigan afirmou ainda que muitos dos créditos concedidos são reembolsáveis, permitindo que parte dos recursos retorne à União, o que minimiza os impactos negativos desses gastos extraordinários.
Guimarães acrescentou que os créditos extraordinários têm destinações específicas e não podem ser transferidos para outras finalidades caso haja sobra de recursos.
Crescimento
Uma apresentação do Ministério do Planejamento, divulgada nesta segunda-feira, mostrou que os créditos extraordinários não incluídos na meta fiscal aumentaram em R$ 11,7 bilhões entre o terceiro e o quarto bimestre deste ano. Esse crescimento inclui R$ 3,6 bilhões em despesas obrigatórias, R$ 3 bilhões com subsídios e Proagro, e R$ 2,8 bilhões com benefícios previdenciários, além de R$ 700 milhões para pessoal, encargos, apoio a estados e municípios, e R$ 800 milhões em sentenças judiciais de custeio e capital.
Fonte: Jornal o Sul
Destaque
Tape Porã terá ciclovia interna
Um dos locais mais frequentados pelas famílias santa-rosenses, o Tape Porã, vai contar com uma ciclovia interna. A ordem de início para a execução da obra dentro do parque linear foi assinada pelo prefeito Anderson Mantei. Mais de R$ 570 mil serão investidos no local.
O projeto prevê a construção de uma pista de concreto que vai do quartel até o pórtico da Oktoberfest.
Além da ciclovia, o Tape Porã tem recebido outras melhorias. Neste ano, foi concluída a etapa III de ampliação do local, que vai da Vila Beatriz até a Vila Oliveira. A obra de 460 metros contemplou uma área total de 10.889,03 m². Mais de R$ 1,4 milhão de recursos próprios foram investidos no projeto.
[mailpoet_form id="1"]Ciência
Entidades afirmam que transplantes são seguros e salvam vidas
O Sistema Nacional de Transplantes é considerado o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, garantido a toda a população pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que financia cerca de 88% dos transplantes no país, segundo dados do Ministério da Saúde.
O transplante de órgãos pode salvar vidas, especialmente quando se trata de órgãos vitais como o coração, e também pode devolver a qualidade de vida quando o órgão transplantado não é vital, como os rins. Com o transplante, é possível prolongar a expectativa de vida, restabelecendo a saúde e permitindo a retomada das atividades normais.
Segurança
O caso do Rio de Janeiro é inédito. Assim que foi noticiado, entidades médicas e de saúde, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) e o Ministério da Saúde prontamente defenderam o Sistema Nacional de Transplantes.
Entre as entidades estão a Sociedade Brasileira de Córnea (SBC) e o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). “É um sistema que funciona há décadas e tem possibilitado a recuperação da visão de milhares de pessoas no país. Nosso sistema de transplante de córnea é reconhecidamente um dos melhores do mundo”, diz o presidente da SBC, José Álvaro.
Segundo Álvaro, um dos pacientes recebeu o transplante de córnea de um dos doadores infectados por HIV. Como a córnea não é um órgão vascularizado, ele não foi infectado.
Para ele, o caso do Rio de Janeiro é “seríssimo” e está sendo devidamente investigado, mas não deve comprometer a confiança em um sistema que “salvou a vida de milhões de pessoas e devolveu a visão a milhares”.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em todo o país, 44.777 pessoas esperam por um transplante de órgão. A maioria, 41.395, estão na fila por um rim. O fígado aparece em segundo lugar, com uma fila de 2.320 pessoas, seguido pelo coração, com 431. São Paulo é o estado com o maior número de pessoas aguardando um transplante, com 21.564. O Rio de Janeiro está em quinto lugar, com 2.167 pessoas na lista de espera.
Fonte: Agência Brasil
[mailpoet_form id="1"]Esportes
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