Agro
Colheita do milho avança no Estado e atinge 43% da área cultivada

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, em parceria com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), nesta quinta-feira (13/02), a colheita do milho avança no Estado.
É boa a produtividade obtida nas áreas semeadas no cedo e mais ao Norte do RS, e, decorrente do déficit hídrico, é menor a produção estimada nas lavouras mais tardias, localizadas em regiões específicas. O baixo volume e a má distribuição das chuvas continuam preocupando os produtores. As lavouras estão 12% em fase de germinação e desenvolvimento vegetativo, 9% em floração, 19% em enchimento de grãos, 17% maduro e 43% já foram colhidos.
Devido à estiagem na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre, são esperadas perdas significativas tanto na produtividade quanto na qualidade do milho para silagem, o que deverá interferir no desempenho futuro das criações. Na de Ijuí, vem sendo finalizada a implantação das lavouras destinadas à confecção de silagem em segundo cultivo, com boa emergência e desenvolvimento inicial satisfatório em áreas com melhor umidade do solo.
Na de Erechim, há perdas na produtividade e na qualidade do grão das lavouras destinadas ao milho silagem; 15% das lavouras estão em fase de enchimento de grãos e 85% da área já foi colhida. A qualidade da silagem ficou prejudicada devido à falta de precipitação no período de enchimento de grãos; além disso, a proporção de grãos foi menor, com reduzida concentração de açúcares e aumentado o teor de fibra.
Já as lavouras de soja, em geral, apresentam bom desenvolvimento, mas a restrição hídrica aponta para a diminuição da produtividade da cultura. Os produtores estão preocupados e aguardam a ocorrência de chuvas adequadas. As lavouras estão 12% na fase de desenvolvimento vegetativo, 32% em floração, 51% na fase de enchimento de grãos e em 5% das lavouras a cultura está madura e por colher.
As lavouras de arroz estão com bom desenvolvimento; os produtores dedicam-se às práticas de manejo. Até o momento, os reservatórios têm níveis adequados de água para as necessidades da cultura na maior parte das regiões, mas alguns produtores esperam o aumento das precipitações para manter os níveis de água na irrigação e o potencial produtivo. A cultura encontra-se nas seguintes fases: 15% em germinação/desenvolvimento vegetativo, 36% em floração, 36% em enchimento de grãos, 11% em maturação e 2% foram colhidos.
Na região da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, toda a área das lavouras de feijão da primeira safra está colhida, com produtividade entre 1.200 e 1.650 quilos por hectare, esta última obtida em Salvador das Missões. Já está praticamente finalizado o plantio do feijão segunda safra (safrinha); as primeiras lavouras apresentam boa germinação e desenvolvimento, porém já estão sofrendo o ataque de pragas, que exigem a realização precoce de pulverizações com inseticidas. Está em andamento a capina para controle de inços.
Agro
Três municípios da Região Celeiro estão entre os 15 municípios em situação de emergência no RS

A falta de chuvas no Rio Grande do Sul está provocando grandes prejuízos nas lavouras. A Emater informou que ainda está levantando oficialmente os prejuízos, porém diversas cidades já registraram perdas de mais de 80% nas produções.
Até a noite desta terça-feira (21), 15 municípios haviam decretado situação de emergência em razão da estiagem, conforme a Defesa Civil. Outras cinco cidades registraram perdas significativas mas ainda não decretaram emergência. A maioria delas é do Norte ou Noroeste do estado. Veja lista abaixo.
Das 15, apenas uma teve teve a situação homologada pelo estado e pela União até esta terça. Júlio de Castilhos decretou situação de emergência no dia 6 de dezembro e teve homologação no dia 16. As outras cidades ainda tem prazo de 180 dias para comprovar a situação, apresentando laudos de pessoas afetadas, situação da agricultura, entre outros aspectos.
Agro
SEAPDR detecta gafanhotos nativos em Coronel Bicaco e outros quatro municípios da região

Agro
Preço ao produtor de leite teve queda real de 5% neste ano

A pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, mostra que o preço do leite captado em outubro e pago aos produtores em novembro recuou 6,2% e chegou a R$ 2,1857/litro na “Média Brasil” líquida, uma retração de 2,5%, em comparação ao mesmo mês do ano passado.
É a segunda queda consecutiva dos preços no campo. Com isso, a variação acumulada em 2021 (de janeiro a novembro) está, pela primeira vez neste ano, negativa, em 5%, em termos reais.
A pesquisa do Cepea mostra que, de setembro para outubro, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) recuou 0,87% na “Média Brasil”.
Os dados mostram que, mesmo com o retorno das chuvas da primavera, que favorecem a disponibilidade de pastagem, a produção de leite segue limitada neste ano pelo aumento dos custos de produção e por consequentes desinvestimentos na atividade.
CUSTO DE PRODUÇÃO
De janeiro a outubro, o poder de compra do pecuarista frente ao milho, insumo essencial para a alimentação animal, recuou, em média, 29,5% – no ano passado, enquanto o pecuarista leiteiro precisava de, em média, 33 litros de leite para adquirir uma saca de milho de 60 kg (com base no Indicador ESALQ/BM&FBovespa, Campinas – SP), em 2021, são precisos 43 litros para a mesma compra.
Os preços dos grãos registraram quedas recentemente, mas o patamar ainda está elevado. Segundo o Cepea, outros importantes insumos da atividade leiteira também encareceram de forma intensa, como é o caso dos adubos e corretivos, combustíveis e suplementos minerais.
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