Cientistas afirmam que o núcleo da Terra está desacelerando; quais são as consequências?
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Cientistas afirmam que o núcleo da Terra está desacelerando; quais são as consequências?

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Foto:Rost-9D/Getty Images

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Bem no interior da Terra, existe uma bola de metal sólido que gira independentemente da rotação do planeta, como um pião girando dentro de outro maior, envolto em mistério. Esse núcleo interno intriga os pesquisadores desde sua descoberta pela sismóloga dinamarquesa Inge Lehmann em 1936, e sua velocidade e direção de rotação têm sido alvo de um debate que dura décadas. Um conjunto crescente de evidências sugere que a rotação do núcleo mudou dramaticamente nos últimos anos, mas os cientistas ainda estão divididos sobre o que exatamente está acontecendo e o que isso significa.

Mas os pesquisadores discutiram sobre como interpretar essas descobertas, “principalmente devido ao desafio de fazer observações detalhadas do núcleo interno, devido à sua distância e dados limitados disponíveis”, disse Waszek. Como resultado, “estudos que seguiram nas décadas seguintes discordam sobre a taxa de rotação e também sua direção em relação ao manto”, ela acrescentou. Algumas análises até propuseram que o núcleo não girava de forma alguma.

Um modelo promissor proposto em 2023 descreveu um núcleo interno que, no passado, girava mais rápido do que a própria Terra, mas agora gira mais devagar. Por um tempo, os cientistas relataram, a rotação do núcleo coincidiu com a rotação da Terra. Então, desacelerou ainda mais, até que o núcleo começou a se mover para trás em relação às camadas fluidas ao seu redor.

Na época, alguns especialistas alertaram que mais dados eram necessários para reforçar essa conclusão, e agora outra equipe de cientistas forneceu novas evidências convincentes para essa hipótese sobre a taxa de rotação do núcleo interno. Pesquisas publicadas em 12 de junho na revista Nature não apenas confirmam a desaceleração do núcleo, mas também apoiam a proposta de 2023 de que essa desaceleração do núcleo faz parte de um padrão de décadas de desaceleração e aceleração.

As novas descobertas também confirmam que as mudanças na velocidade de rotação seguem um ciclo de 70 anos, disse o coautor do estudo Dr. John Vidale, professor de Ciências da Terra no Dornsife College of Letters, Arts and Sciences da University of Southern California.

“Estamos discutindo isso há 20 anos, e acho que isso resolve a questão,” disse Vidale. “Acho que encerramos o debate sobre se o núcleo interno se move e qual tem sido seu padrão nas últimas décadas.”

Mas nem todos estão convencidos de que a questão está resolvida, e como uma desaceleração do núcleo interno pode afetar nosso planeta ainda é uma questão em aberto — embora alguns especialistas digam que o campo magnético da Terra pode entrar em jogo.

Atração Magnética

Enterrado a cerca de 5.180 quilômetros de profundidade dentro da Terra, o núcleo interno sólido de metal é rodeado por um núcleo externo líquido de metal. O núcleo interno é composto principalmente de ferro e níquel e estima-se que seja tão quente quanto a superfície do sol, com cerca de 5.400 °C.

O campo magnético da Terra puxa essa bola sólida de metal quente, fazendo-a girar. Ao mesmo tempo, a gravidade e o fluxo do núcleo externo fluido e do manto arrastam o núcleo. Ao longo de muitas décadas, o empurrar e puxar dessas forças causam variações na velocidade de rotação do núcleo, disse Vidale.

O movimento oscilante do fluido rico em metal no núcleo externo gera correntes elétricas que alimentam o campo magnético da Terra, que protege nosso planeta da radiação solar mortal. Embora a influência direta do núcleo interno no campo magnético seja desconhecida, cientistas relataram anteriormente em 2023 que um núcleo que gira mais lentamente poderia potencialmente afetá-lo e também encurtar fracamente a duração de um dia.

Quando os cientistas tentam “ver” todo o caminho através do planeta, eles geralmente rastreiam dois tipos de ondas sísmicas: ondas de pressão, ou ondas P, e ondas de cisalhamento, ou ondas S. As ondas P se movem através de todos os tipos de matéria; as ondas S movem-se apenas através de sólidos ou líquidos extremamente viscosos, segundo o Serviço Geológico dos EUA.

Os sismólogos notaram na década de 1880 que as ondas S geradas por terremotos não passavam completamente pela Terra, e assim concluíram que o núcleo da Terra era derretido. Mas algumas ondas P, após passarem pelo núcleo da Terra, emergiam em lugares inesperados — uma “zona de sombra”, como Lehmann a chamou — criando anomalias que eram impossíveis de explicar.

Lehmann foi a primeira a sugerir que ondas P desviadas poderiam estar interagindo com um núcleo interno sólido dentro do núcleo externo líquido, com base em dados de um grande terremoto na Nova Zelândia em 1929.

Acompanhando as ondas sísmicas de terremotos que passaram pelo núcleo interno da Terra ao longo de caminhos semelhantes desde 1964, os autores do estudo de 2023 descobriram que a rotação seguiu um ciclo de 70 anos. Na década de 1970, o núcleo interno estava girando um pouco mais rápido que o planeta. Ele desacelerou por volta de 2008 e, de 2008 a 2023, começou a se mover ligeiramente em sentido inverso, em relação ao manto.

Futuro da Rotação do Núcleo Para o novo estudo, Vidale e seus coautores observaram ondas sísmicas produzidas por terremotos nos mesmos locais em diferentes momentos. Eles encontraram 121 exemplos de tais terremotos ocorrendo entre 1991 e 2023 nas Ilhas Sanduíche do Sul, um arquipélago de ilhas vulcânicas no Oceano Atlântico a leste da ponta mais ao sul da América do Sul. Os pesquisadores também analisaram ondas de choque penetrantes no núcleo de testes nucleares soviéticos conduzidos entre 1971 e 1974.

Quando o núcleo gira, disse Vidale, isso afeta o tempo de chegada da onda. Comparando o tempo dos sinais sísmicos à medida que tocavam o núcleo, revelou mudanças na rotação do núcleo ao longo do tempo, confirmando o ciclo de rotação de 70 anos. Segundo os cálculos dos pesquisadores, o núcleo está prestes a começar a acelerar novamente.

Comparado com outros estudos sismográficos do núcleo que medem terremotos individuais à medida que passam pelo núcleo — independentemente de quando ocorrem — usar apenas terremotos emparelhados reduz a quantidade de dados utilizáveis, “tornando o método mais desafiador,” disse Waszek. No entanto, ao fazer isso, também permitiu aos cientistas medir mudanças na rotação do núcleo com maior precisão, de acordo com Vidale. Se o modelo de sua equipe estiver correto, a rotação do núcleo começará a acelerar novamente em cerca de cinco a dez anos.

Os sismógrafos também revelaram que, durante seu ciclo de 70 anos, a rotação do núcleo desacelera e acelera em taxas diferentes, “o que vai precisar de uma explicação,” disse Vidale. Uma possibilidade é que o núcleo interno de metal não seja tão sólido quanto se espera. Se ele se deformar à medida que gira, isso poderia afetar a simetria de sua velocidade de rotação, disse ele.

Os cálculos da equipe também sugerem que o núcleo tem diferentes taxas de rotação para movimentos para frente e para trás, o que acrescenta “uma contribuição interessante ao discurso,” disse Waszek.

Mas a profundidade e inacessibilidade do núcleo interno significam que incertezas permanecem, ela acrescentou. Quanto a saber se o debate sobre a rotação do núcleo realmente terminou, “precisamos de mais dados e ferramentas interdisciplinares aprimoradas para investigar isso mais a fundo,” disse Waszek.

Fonte: CNN Brasil

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Sete planetas estarão alinhados no céu nesta sexta-feira

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Um desfile de planetas. É assim que o Observatório Nacional descreve o que se tem configurado no céu nos últimos dias. Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e, nesta sexta-feira (28), também Mercúrio, estão “alinhados”. Três planetas podem ser vistos a olho nu: Marte, Vênus e Júpiter. Os demais são mais difíceis de serem observados. Apesar de não ser raro, o fenômeno não deixa de ser um convite para olhar para cima e admirar.

“Como é um fenômeno que está distribuído em uma área muito grande do céu, não é um fenômeno para você olhar com o telescópio, é um fenômeno para você olhar com os olhos. Deitar em um lugar seguro, com a visão livre do Oeste, do poente, e apreciar essa grande essa beleza. Você vai ter, realmente, vários planetas visíveis no céu”, diz o astrofísico do Observatório Nacional Ricardo Ogando.

Ogando explica que Marte, Vênus e Júpiter estarão mais visíveis e serão mais fáceis de serem observados. A dica é olhar para o ponto onde o Sol se põe. Mercúrio aparecerá ali por um momento, mas será muito difícil vê-lo. Já Urano e Netuno são planetas muito distantes da Terra e, por isso, a luz que eles refletem é muito fraca, o que impossibilita a observação a olho nu. De acordo com o astrofísico, Mercúrio e Saturno tipicamente são visíveis a olho nu, mas estarão muito perto do Sol no céu e serão ofuscados por ele.

“O céu começa a ficar mais escuro, você consegue ver bem Vênus. E aí, um pouco mais acima, Júpiter e, depois, Marte. Além disso, a Lua vai estar no céu nesse momento. Não é um planeta, é o nosso satélite, mas estará lá. É como se tivesse essa grande parada, um desfile de planetas”, descreve o astrofísico.

Para localizar os planetas, a dica de Ogando é usar um aplicativo para celular. É possível baixar gratuitamente aplicativos que mapeiam o céu.

O astrônomo e diretor do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Thiago Gonçalves, explica que planetas, ao contrário de estrelas, não cintilam, ou não piscam.

“À primeira vista, o planeta vai quase sempre parecer uma estrela muito brilhante”, orienta o astrônomo. “A particularidade dos planetas é que eles não cintilam. Eles estão mais próximos da gente. A cintilação acontece por conta de um efeito atmosférico. É a luz atravessando a atmosfera que faz com que pareça que as estrelas piscam um pouquinho. Mas, como os planetas estão mais próximos da gente, eles não cintilam”.

 

Entenda o alinhamento

De acordo como Observatório Nacional, embora o termo alinhamento planetário seja o mais usado, ele não descreve exatamente o fenômeno observado. Quando os planetas estão aparentemente próximos no céu, o correto é dizer que estão em “conjunção”.

Há vários tipos de conjunção, sendo a mais comum a conjunção em ascensão reta, explica o Observatório. Assim, em vez de “alinhamento”, o mais adequado seria falar sobre a visibilidade simultânea dos planetas no céu. Além disso, os planetas não formam exatamente uma linha, mas sim um arco no céu quando observados da Terra.

“O que acontece na prática é que, como todos eles estão mais ou menos na mesma direção, a gente consegue ver todos eles no céu ao mesmo tempo, supostamente. Isso quer dizer que em um dado momento da noite, você poderia, teoricamente, olhar para o céu e ver todos os planetas”, ressalta Gonçalves.

Ele explica que usa o termo teoricamente porque na prática, isso não ocorre. É preciso que haja condições muito ideias para que todos possam ser avistados, mesmo com equipamentos astronômicos.

O fenômeno não é raro. O Observatório divulgou que ainda este ano, de 12 a 20 de agosto, antes do Sol nascer teremos Mercúrio, Vênus, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno ao mesmo tempo visíveis no céu.

Conjunção entre Vênus e Júpter

O destaque será para o dia 12 de agosto, quando haverá uma conjunção entre os dois planetas mais brilhantes do céu: Vênus e Júpiter.

Para Gonçalves, ainda assim, é uma boa oportunidade para olhar para o céu. “Eu gosto de dizer que é uma boa oportunidade para que a gente aumente digamos a divulgação sobre a importância da ciência e de olhar para o céu”, diz. “A gente tem cientistas trabalhando bastante e esse momento é bom para estabelecer um contato, estabelecer a comunicação, aparecer nas redes sociais para que as pessoas consigam se conectar um pouco com o céu e com os astrônomos brasileiros”.

 

Informações falsas

Segundo Ogando, esse fenômeno ganhou projeção e há informação falsas sendo divulgadas sobre ele. Uma delas é justamente que se trata de um fenômeno raro.

“Esse ‘alinhamento’, curiosamente, ganhou uma visibilidade. E, junto com ela, umas uns penduricalhos errados, falando que é super raro, que só acontece em um trilhão de anos. Eles nem têm ideia do que é um trilhão de anos. O universo tem 13,7 bilhões de anos. É muito engraçado ver como o pessoal realmente criou um monte de fantasia em torno disso e aí isso, isso cria uma expectativa no público, que se decepciona depois”, diz.

Outra informação enganosa é que o alinhamento pode gerar fenômenos e desastres naturais na Terra por conta da gravidade dos planetas. De acordo com Ogando, isso é impossível.

“É uma força ínfima. Os planetas estão muito distantes. Por mais que Júpiter, por exemplo, seja um planeta com uma massa muito grande, muito maior do que a da Terra, ele está a uma distância muito grande. Então, a influência gravitacional é ínfima”, explica.

 

O Sistema Solar

A Terra faz parte do chamado Sistema Solar. Ao redor do Sol orbitam os planetas Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, nesta ordem. Mercúrio, Vênus, Terra e Marte são os planetas mais próximos do Sol e são formados principalmente por rochas.

Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são planetas gasosos, mais distantes do Sol e formados por gases diversos. Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar. Enquanto a Terra demora 365 dias, ou um ano, para dar volta a redor do Sol, Netuno, o planeta mais distante demora o equivalente a 165 anos para completar essa volta.

 

Fonte: Correio do Povo.

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Ciência

Cientista brasileiro embarca em missão espacial para investigar tratamentos para autismo e Alzheimer

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Foto: Reprodução
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O professor Alysson Muotri, que lidera o laboratório Muotri Lab na Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, participará de uma missão espacial com a NASA entre o final de 2025 e o início de 2026. A missão visa investigar a progressão de doenças neurológicas e buscar tratamentos – ou até a cura – para os casos mais graves de transtorno do espectro autista e Alzheimer. Analisando os efeitos da microgravidade no cérebro humano, ele e mais quatro cientistas serão os primeiros pesquisadores brasileiros a viajar para o espaço. Ainda não foram definidos outros nomes para a expedição.

A equipe embarcará no foguete Falcon 9 da SpaceX rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), levando organoides cerebrais como ferramentas de estudo. Conhecidos como “minicérebros”, esses organoides são pequenas estruturas com neurônios criadas a partir de células-tronco de indivíduos vivos, que reproduzem aspectos do funcionamento cerebral. Os cientistas levarão organoides derivados de pacientes com Doença de Alzheimer e autismo, principalmente daqueles que necessitam de acompanhamento constante e correm risco de vida.

Esta não é a primeira vez que o laboratório envia organoides ao espaço. Desde 2019, realizam missões espaciais, mas sem a presença de cientistas. Os “minicérebros” viajam em caixas automatizadas, que são conectadas a tomadas para funcionar durante um período determinado pelos pesquisadores.

Então, por que as respostas para a cura e tratamentos do autismo e Alzheimer podem estar na microgravidade? Segundo Muotri, ao levarem os organoides para o espaço, seria como se os cientistas viajassem no tempo. “O aceleramento do desenvolvimento ou envelhecimento dos organoides cerebrais permite que estudemos o que acontece em outras etapas da vida da pessoa”, explicou ele. Na Terra, precisariam esperar muitos anos para, por exemplo, verificar como surge e se desenvolve a Doença de Alzheimer, que costuma aparecer na velhice.

No espaço, como os organoides envelhecem mais rápido do que na Terra, conseguem acelerar os processos para prever como o cérebro humano se comportará em diferentes estágios da doença ou transtorno. A partir daí, realizam testes em busca de tratamentos – e até da cura – dessas condições neurológicas. “Eu poderia cultivar o organoide por 80 anos? Poderia, mas não estarei mais aqui quando ele estiver maduro o suficiente para eu estudar o Alzheimer”, destacou o cientista.

A missão espacial contará, pela primeira vez, com interferência humana. Para isso, testarão fármacos ou bioativos derivados da floresta amazônica, que serão manualmente inseridos nos “minicérebros” durante a viagem, para testá-los como agentes de proteção contra o Alzheimer. “Precisamos colocar, em cada um desses organoides, o equivalente a um microlitro do volume de uma das drogas da Amazônia”, explicou ele.

Fonte: CNN Brasil

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Ciência

Pesquisador gaúcho coordenará a maior expedição científica latino-americana à Antártica

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Foto: Divulgação/CIRM Programa Antártico Brasileiro
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O cientista gaúcho Jefferson Simões, um dos maiores especialistas brasileiros na Antártica, liderará a maior expedição científica latino-americana ao continente. A partida está marcada para o dia 22 de novembro, com pesquisadores de oito países — Argentina, Brasil, Chile, China, Índia, Peru, Portugal e Rússia — embarcando no navio quebra-gelo russo R/V Akademik Tryoshnikov para circunavegar a Antártica.

A Expedição Internacional de Circunavegação Costeira Antártica (ICCE) tem como objetivo coletar informações ambientais por meio de pesquisas biológicas, químicas e físicas. O grupo de cientistas também realizará levantamentos geofísicos e análises atmosféricas, glaciológicas e oceanográficas ao longo do percurso, utilizando várias estações oceanográficas. Além disso, a missão fornecerá apoio ao radar aerotransportado RINGS, que examinará a borda de gelo da Antártica.

Simões, que coordena o Centro Polar e Climático (CPC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua como delegado do Brasil no Comitê Científico de Pesquisa Antártica (SCAR), comandará a missão, financiada pela Swiss Fondation Albédo pour la Cryosphère.

Fonte: O Bairrista

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