“Ciência transforma vidas”, diz brasileira premiada em programa internacional
Connect with us

Ciência

“Ciência transforma vidas”, diz brasileira premiada em programa internacional

Publicado

em

portal plural “ciência transforma vidas”, diz brasileira premiada em programa internacional
Foto: Divulgação

FAST AÇAÍNuvera15 topo humberto plural

Alicia Kowaltowski, renomada bioquímica brasileira, foi uma das vencedoras do Prêmio Internacional L’Oréal-UNESCO Para Mulheres na Ciência, destacando-se por suas pesquisas sobre mitocôndrias. Desde jovem, Kowaltowski demonstrou interesse pela ciência, incentivada por seus pais acadêmicos. Sua dedicação ao estudo das reações bioquímicas das mitocôndrias, essenciais para a produção de energia nas células, lhe rendeu esse prestigiado reconhecimento.

Kowaltowski foi homenageada na sede da UNESCO, em Paris, pela sua contribuição significativa para a compreensão de doenças como obesidade, diabetes e infarto. “A ciência tem o poder de transformar vidas”, afirmou a pesquisadora. Sua investigação analisa como o transporte de íons, o metabolismo energético e os oxidantes mitocondriais influenciam essas condições de saúde, propondo intervenções baseadas no entendimento dessas reações celulares.

Selecionada entre 350 candidatas de todo o mundo, Kowaltowski e outras quatro cientistas foram escolhidas por um júri internacional independente, presidido pela professora Brigitte L. Kieffer. “Esse prêmio representa um grande incentivo para continuar minha pesquisa e contribuir para o desenvolvimento de novos conhecimentos”, declarou Kowaltowski.

A cientista também destacou a importância do trabalho em equipe, agradecendo a colegas como Camile Caldeira da Silva, que auxiliou na organização e manutenção dos equipamentos de pesquisa. “Tive ajuda de muitas pessoas ao longo desta trajetória”, reconheceu.

Kowaltowski, uma referência na área, acredita na importância da representatividade feminina na ciência e deseja inspirar futuras gerações. “O grande desafio mesmo é ser cientista no país, porque não há incentivos para atuar na área”, disse, ressaltando a necessidade de mais apoio para os pesquisadores brasileiros.

Para aqueles que aspiram seguir uma carreira na ciência, Kowaltowski oferece um conselho: “Sejam curiosos, façam boas perguntas, estejam abertos a resultados inesperados, encontrem supervisores de apoio e nunca desistam. Explorar os limites do conhecimento nos dá resiliência para continuar ultrapassando limites e quebrando barreiras.”

Fonte: Forbes Brasil

Compartilhe

Ciência

Cientista brasileiro embarca em missão espacial para investigar tratamentos para autismo e Alzheimer

Publicado

em

portal plural cientista brasileiro embarca em missão espacial para investigar tratamentos para autismo e alzheimer
Foto: Reprodução
15 topo humberto pluralFAST AÇAÍNuvera

O professor Alysson Muotri, que lidera o laboratório Muotri Lab na Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, participará de uma missão espacial com a NASA entre o final de 2025 e o início de 2026. A missão visa investigar a progressão de doenças neurológicas e buscar tratamentos – ou até a cura – para os casos mais graves de transtorno do espectro autista e Alzheimer. Analisando os efeitos da microgravidade no cérebro humano, ele e mais quatro cientistas serão os primeiros pesquisadores brasileiros a viajar para o espaço. Ainda não foram definidos outros nomes para a expedição.

A equipe embarcará no foguete Falcon 9 da SpaceX rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), levando organoides cerebrais como ferramentas de estudo. Conhecidos como “minicérebros”, esses organoides são pequenas estruturas com neurônios criadas a partir de células-tronco de indivíduos vivos, que reproduzem aspectos do funcionamento cerebral. Os cientistas levarão organoides derivados de pacientes com Doença de Alzheimer e autismo, principalmente daqueles que necessitam de acompanhamento constante e correm risco de vida.

Esta não é a primeira vez que o laboratório envia organoides ao espaço. Desde 2019, realizam missões espaciais, mas sem a presença de cientistas. Os “minicérebros” viajam em caixas automatizadas, que são conectadas a tomadas para funcionar durante um período determinado pelos pesquisadores.

Então, por que as respostas para a cura e tratamentos do autismo e Alzheimer podem estar na microgravidade? Segundo Muotri, ao levarem os organoides para o espaço, seria como se os cientistas viajassem no tempo. “O aceleramento do desenvolvimento ou envelhecimento dos organoides cerebrais permite que estudemos o que acontece em outras etapas da vida da pessoa”, explicou ele. Na Terra, precisariam esperar muitos anos para, por exemplo, verificar como surge e se desenvolve a Doença de Alzheimer, que costuma aparecer na velhice.

No espaço, como os organoides envelhecem mais rápido do que na Terra, conseguem acelerar os processos para prever como o cérebro humano se comportará em diferentes estágios da doença ou transtorno. A partir daí, realizam testes em busca de tratamentos – e até da cura – dessas condições neurológicas. “Eu poderia cultivar o organoide por 80 anos? Poderia, mas não estarei mais aqui quando ele estiver maduro o suficiente para eu estudar o Alzheimer”, destacou o cientista.

A missão espacial contará, pela primeira vez, com interferência humana. Para isso, testarão fármacos ou bioativos derivados da floresta amazônica, que serão manualmente inseridos nos “minicérebros” durante a viagem, para testá-los como agentes de proteção contra o Alzheimer. “Precisamos colocar, em cada um desses organoides, o equivalente a um microlitro do volume de uma das drogas da Amazônia”, explicou ele.

Fonte: CNN Brasil

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Ciência

Pesquisador gaúcho coordenará a maior expedição científica latino-americana à Antártica

Publicado

em

portal plural pesquisador gaúcho coordenará a maior expedição científica latino americana à antártica
Foto: Divulgação/CIRM Programa Antártico Brasileiro
NuveraFAST AÇAÍ15 topo humberto plural

O cientista gaúcho Jefferson Simões, um dos maiores especialistas brasileiros na Antártica, liderará a maior expedição científica latino-americana ao continente. A partida está marcada para o dia 22 de novembro, com pesquisadores de oito países — Argentina, Brasil, Chile, China, Índia, Peru, Portugal e Rússia — embarcando no navio quebra-gelo russo R/V Akademik Tryoshnikov para circunavegar a Antártica.

A Expedição Internacional de Circunavegação Costeira Antártica (ICCE) tem como objetivo coletar informações ambientais por meio de pesquisas biológicas, químicas e físicas. O grupo de cientistas também realizará levantamentos geofísicos e análises atmosféricas, glaciológicas e oceanográficas ao longo do percurso, utilizando várias estações oceanográficas. Além disso, a missão fornecerá apoio ao radar aerotransportado RINGS, que examinará a borda de gelo da Antártica.

Simões, que coordena o Centro Polar e Climático (CPC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua como delegado do Brasil no Comitê Científico de Pesquisa Antártica (SCAR), comandará a missão, financiada pela Swiss Fondation Albédo pour la Cryosphère.

Fonte: O Bairrista

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Ciência

Estudo sugere explicação científica para milagres bíblicos de Jesus

Publicado

em

portal plural um novo estudo conduzido por pesquisadores israelenses sugere que dois dos milagres mais famosos atribuídos a jesus cristo na bíblia podem ser explicados por um fenômeno natural em c
Fonte: Fine Art Images/Heritage Images/IMAGO IMAGES…
NuveraFAST AÇAÍ15 topo humberto plural

Um novo estudo conduzido por pesquisadores israelenses sugere que dois dos milagres mais famosos atribuídos a Jesus Cristo na Bíblia podem ser explicados por um fenômeno natural em corpos de água isolados. A pesca milagrosa e a multiplicação dos pães e dos peixes, eventos ocorridos no Mar da Galileia (também conhecido como lago de Genesaré) em Israel, podem ter uma explicação científica.

Na pesca milagrosa, os apóstolos estavam tendo dificuldades para pescar até que Jesus os instruiu a lançar a rede novamente, resultando em uma captura abundante de peixes. Na multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus teria alimentado cinco mil pessoas com apenas cinco pães e dois peixes.

De acordo com o artigo publicado na revista Water Resources Research no final de outubro, um fenômeno natural no Mar da Galileia, que deixa as águas com pouco oxigênio e causa uma alta mortandade de peixes, pode estar relacionado a essas narrativas bíblicas.

O fenômeno conhecido como ressurgência ocorre quando a água mais fria e pobre em oxigênio das profundezas do lago sobe à superfície. Esse movimento pode ser desencadeado pela força do vento e por ondas internas chamadas seiches, comuns em corpos de água isolados como o Mar da Galileia.

A ressurgência pode diminuir o nível de oxigênio dissolvido na água do lago, resultando na morte de grandes quantidades de peixes. Embora eventos de mortandade de peixes não sejam frequentes no Mar da Galileia, eles foram registrados duas vezes em 2012.

“O notável é que, atualmente, eventos de mortandade de peixes acontecem no mesmo local do lago onde os milagres bíblicos da multiplicação dos pães e peixes e presumivelmente a pesca milagrosa ocorreram há dois milênios. Isso pode explicar a aparição de grandes números de peixes fáceis de coletar perto da costa, como descrito nas narrativas bíblicas”, explicam os pesquisadores no estudo.

Fonte: CNN Brasil

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Compartilhe

[DISPLAY_ULTIMATE_SOCIAL_ICONS]

Trending

×

Entre em contato

×