Ciência
“Ciência transforma vidas”, diz brasileira premiada em programa internacional
Alicia Kowaltowski, renomada bioquímica brasileira, foi uma das vencedoras do Prêmio Internacional L’Oréal-UNESCO Para Mulheres na Ciência, destacando-se por suas pesquisas sobre mitocôndrias. Desde jovem, Kowaltowski demonstrou interesse pela ciência, incentivada por seus pais acadêmicos. Sua dedicação ao estudo das reações bioquímicas das mitocôndrias, essenciais para a produção de energia nas células, lhe rendeu esse prestigiado reconhecimento.
Kowaltowski foi homenageada na sede da UNESCO, em Paris, pela sua contribuição significativa para a compreensão de doenças como obesidade, diabetes e infarto. “A ciência tem o poder de transformar vidas”, afirmou a pesquisadora. Sua investigação analisa como o transporte de íons, o metabolismo energético e os oxidantes mitocondriais influenciam essas condições de saúde, propondo intervenções baseadas no entendimento dessas reações celulares.
Selecionada entre 350 candidatas de todo o mundo, Kowaltowski e outras quatro cientistas foram escolhidas por um júri internacional independente, presidido pela professora Brigitte L. Kieffer. “Esse prêmio representa um grande incentivo para continuar minha pesquisa e contribuir para o desenvolvimento de novos conhecimentos”, declarou Kowaltowski.
A cientista também destacou a importância do trabalho em equipe, agradecendo a colegas como Camile Caldeira da Silva, que auxiliou na organização e manutenção dos equipamentos de pesquisa. “Tive ajuda de muitas pessoas ao longo desta trajetória”, reconheceu.
Kowaltowski, uma referência na área, acredita na importância da representatividade feminina na ciência e deseja inspirar futuras gerações. “O grande desafio mesmo é ser cientista no país, porque não há incentivos para atuar na área”, disse, ressaltando a necessidade de mais apoio para os pesquisadores brasileiros.
Para aqueles que aspiram seguir uma carreira na ciência, Kowaltowski oferece um conselho: “Sejam curiosos, façam boas perguntas, estejam abertos a resultados inesperados, encontrem supervisores de apoio e nunca desistam. Explorar os limites do conhecimento nos dá resiliência para continuar ultrapassando limites e quebrando barreiras.”
Fonte: Forbes Brasil
Ciência
Cientista brasileiro embarca em missão espacial para investigar tratamentos para autismo e Alzheimer
O professor Alysson Muotri, que lidera o laboratório Muotri Lab na Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, participará de uma missão espacial com a NASA entre o final de 2025 e o início de 2026. A missão visa investigar a progressão de doenças neurológicas e buscar tratamentos – ou até a cura – para os casos mais graves de transtorno do espectro autista e Alzheimer. Analisando os efeitos da microgravidade no cérebro humano, ele e mais quatro cientistas serão os primeiros pesquisadores brasileiros a viajar para o espaço. Ainda não foram definidos outros nomes para a expedição.
A equipe embarcará no foguete Falcon 9 da SpaceX rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), levando organoides cerebrais como ferramentas de estudo. Conhecidos como “minicérebros”, esses organoides são pequenas estruturas com neurônios criadas a partir de células-tronco de indivíduos vivos, que reproduzem aspectos do funcionamento cerebral. Os cientistas levarão organoides derivados de pacientes com Doença de Alzheimer e autismo, principalmente daqueles que necessitam de acompanhamento constante e correm risco de vida.
Esta não é a primeira vez que o laboratório envia organoides ao espaço. Desde 2019, realizam missões espaciais, mas sem a presença de cientistas. Os “minicérebros” viajam em caixas automatizadas, que são conectadas a tomadas para funcionar durante um período determinado pelos pesquisadores.
Então, por que as respostas para a cura e tratamentos do autismo e Alzheimer podem estar na microgravidade? Segundo Muotri, ao levarem os organoides para o espaço, seria como se os cientistas viajassem no tempo. “O aceleramento do desenvolvimento ou envelhecimento dos organoides cerebrais permite que estudemos o que acontece em outras etapas da vida da pessoa”, explicou ele. Na Terra, precisariam esperar muitos anos para, por exemplo, verificar como surge e se desenvolve a Doença de Alzheimer, que costuma aparecer na velhice.
No espaço, como os organoides envelhecem mais rápido do que na Terra, conseguem acelerar os processos para prever como o cérebro humano se comportará em diferentes estágios da doença ou transtorno. A partir daí, realizam testes em busca de tratamentos – e até da cura – dessas condições neurológicas. “Eu poderia cultivar o organoide por 80 anos? Poderia, mas não estarei mais aqui quando ele estiver maduro o suficiente para eu estudar o Alzheimer”, destacou o cientista.
A missão espacial contará, pela primeira vez, com interferência humana. Para isso, testarão fármacos ou bioativos derivados da floresta amazônica, que serão manualmente inseridos nos “minicérebros” durante a viagem, para testá-los como agentes de proteção contra o Alzheimer. “Precisamos colocar, em cada um desses organoides, o equivalente a um microlitro do volume de uma das drogas da Amazônia”, explicou ele.
Fonte: CNN Brasil
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