Chuvas torrenciais e enchentes afetam produção agropecuária no RS
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Chuvas torrenciais e enchentes afetam produção agropecuária no RS

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Durante o período de 29/04 a 05/05, as condições climáticas foram altamente desfavoráveis para as atividades agropecuárias no Rio Grande do Sul. O excesso de precipitação interrompeu os processos de colheita e causou inundações em vastas extensões de áreas cultiváveis. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (09/05) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), os danos mais significativos foram registrados em soja, arroz e feijão 2ª safra, afetando severamente as lavouras maduras e comprometendo a qualidade dos grãos, devido ao prolongado encharcamento. Em lavouras com topografia declivosa, a precipitação intensa causou erosão, formando sulcos particularmente em áreas com práticas inadequadas de manejo do solo e da água. A produção de hortigranjeiros foi drasticamente atingida, pois há grande concentração de produtos na zona submersa.

O fenômeno também ocasionou danos significativos nas pastagens, a morte de animais, a interrupção da produção leiteira, entre outros problemas, que se prolongarão por tempo indeterminado em regiões severamente afetadas. Ademais, provocou transbordamento de açudes destinados à dessedentação animal e à criação de peixes.

Adicionalmente, houve danos em infraestruturas, incluindo a destruição de estradas, pontilhões e pontes, o que dificultará a logística de transporte da produção. Registraram-se também casos de inundação e destruição de estruturas de produção, como estufas de hortícolas, estábulos, salas de ordenha, silos e armazéns de grãos.

O levantamento das perdas está sendo realizado pelos extensionistas da Emater/RS-Ascar. Entretanto, a dificuldade de acesso, em decorrência da situação das estradas e das extensas áreas ainda submersas, dificulta ou impossibilita a avaliação precisa, cujos resultados serão em breve divulgados.

 

CULTURAS DE VERÃO

Soja – A cultura está no estágio final do ciclo produtivo. Até o início das intensas precipitações, ocorridas entre 29/04 e 04/05, as produtividades obtidas na colheita de 76% das áreas eram consideradas satisfatórias, chegando a picos excelentes de 5.400 kg/ha, ou à produção mediana, próxima a 3.000 kg/ha. No entanto, em razão do evento climático adverso, que impediu a realização da colheita em vários períodos, a perspectiva da operação para as áreas restantes (24%) mudou abruptamente, e as perdas de produção serão elevadas, podendo atingir até 100% das áreas remanescentes. Algumas infraestruturas de armazenagem de grãos também foram danificadas, o que pode afetar a produção colhida anteriormente.

A qualidade dos grãos retirados de lavouras maduras, que estavam sob chuva durante vários dias, está inapropriada, e muitas não serão colhidas pela inviabilidade econômica. O aspecto visual das lavouras destinadas à colheita não está adequado, pois o estágio ideal para a realização da colheita foi ultrapassado consideravelmente. A opção por colher nessas condições, mesmo diante de uma umidade elevada, acarreta descontos significativos, reduzindo a rentabilidade e não sendo suficiente para cobrir os custos de produção.

 

Milho – Em grande parte do Estado, as elevadas precipitações em curtos períodos não apenas inviabilizaram a colheita, como também decorreram em perdas significativas para a cultura do milho. As regiões administrativas da Emater/RS-Ascar de Lajeado e Caxias do Sul apresentaram prejuízos expressivos, que chegaram a 100%, em algumas lavouras. Nas poucas oportunidades de colheita, a cultura da soja foi priorizada. Em razão do contexto climático, o avanço da operação de colheita de milho foi lento, atingindo 86% da área cultivada no Estado.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Maria, mais de 72% da área cultivada foi colhida, apresentando produtividade média de 4.752 kg/ha. As lavouras que não foram colhidas antes da enchente deverão apresentar perdas próximas a 100%. Na de Santa Rosa, os agentes financeiros estão antecipando a análise de projetos de custeio com a promessa de aprovação em junho, seguindo as regras do atual Plano Safra. Essa decisão visa facilitar o acesso ao crédito de custeio com o Proagro para os produtores que acionaram o programa seis vezes nos últimos cinco anos. A partir de julho, com o início do Plano Safra, esses produtores não conseguirão mais contratar o custeio do Pronaf com o Proagro, devido às novas regras.

 

Milho silagem – A colheita e a ensilagem foram novamente prejudicadas pelas chuvas, recorrentes desde meados de abril, o que impossibilitou as atividades no campo. As operações foram concluídas anteriormente na região Norte do Estado e suspensa na metade Sul e Vale do Rio Pardo. A produtividade projetada permanece em 35.518 kg/ha.

 

Feijão 1ª safra – A colheita foi concluída. Estimam-se 25.264 hectares cultivados e 1.930 kg/ha de produtividade.

Feijão 2ª safra – As condições climáticas foram altamente desfavoráveis para a cultura durante o período. As atividades de manejo e colheita e os tratos culturais foram suspensos. Inicialmente, as lavouras estavam se desenvolvendo normalmente em razão de condições ambientais adequadas, incluindo temperaturas, radiação solar e chuvas regulares. Contudo, o elevado volume pluviométrico e a umidade atmosférica, ocorridos no período, comprometeram a qualidade dos grãos nas lavouras em estágio de maturação. A área cultivada em 2ª safra, no Estado, está estimada em 19.900 hectares, e a produtividade deverá ser inferior à projetada de 1.568 kg/ha.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, o feijão 2ª safra, que apresentava bom desenvolvimento, foi severamente afetado pelas intensas precipitações, resultando em perdas expressivas na produtividade, podendo ultrapassar 40%. Há a possibilidade de agravamento dessas perdas, caso as previsões de mais chuvas, nos próximos dias, se confirmem. Quanto aos estágios fenológicos, 8% estão em floração; 15%, em enchimento de grãos; 50%, em maturação; e 27% colhidos.

 

Arroz – A continuidade da colheita das lavouras de arroz foi severamente comprometida devido à sequência de dias chuvosos. Esse cenário foi agravado pela característica do cultivo, localizado em áreas de várzeas, onde o acesso torna-se mais difícil e onde estão concentrados os principais pontos de alagamento nas propriedades de produção. Adicionalmente, ocorreram problemas para a secagem dos grãos, o que resulta na perda de qualidade e rendimento, seja por falta de energia para as propriedades com silos próprios, seja pela demora no transporte dos grãos das lavouras até os locais de armazenagem em função de problemas nas estradas.

A área cultivada com arroz no Estado está estimada em 900.203 hectares, conforme o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). A produtividade inicialmente estimada em 8.325 kg/ha poderá ser reduzida após a quantificação das perdas.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Soledade, grande parte das lavouras de arroz foi inundada pelas cheias e, após a normalização da situação, será realizada uma avaliação dos níveis de perdas e da qualidade do grão. As avaliações preliminares indicam perdas totais. Há registros, no Baixo Vale do Rio Pardo, de silos com arroz armazenado que foram parcialmente alagados na parte inferior. Devido à dificuldade de acesso ao interior, ainda não se tem uma dimensão precisa dos danos, incluindo a quantidade de silos afetados. Aproximadamente 60% das lavouras haviam sido colhidas antes do evento climático.

 

PASTAGENS E CRIAÇÕES

As recentes chuvas intensas e enchentes causaram danos significativos às pastagens em praticamente todo o Estado. Desde a dificuldade na semeadura e no desenvolvimento até a perda de culturas já implantadas, as condições climáticas adversas comprometeram a disponibilidade e a qualidade das pastagens para o gado. Alagamentos, erosões e danos no solo são alguns dos impactos observados, que resultaram em um cenário desafiador para os produtores rurais.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, por exemplo, ocorreu a destruição de estradas, deslizamentos de terra e perda de solo e de pastagens. As atividades de implantação de pastagem foram interrompidas e as recentemente implantadas, danificadas pelas chuvas, possivelmente exigindo replantio. Na de Santa Maria, as pastagens cultivadas e o campo nativo foram severamente prejudicados. Áreas em várzeas, potreiros e terras baixas ficaram submersos, comprometendo significativamente a disponibilidade e a qualidade das pastagens para o gado. Na de Santa Rosa, em locais baixos ou próximos a cursos d’água, houve inundação e pisoteio animal. As pastagens de inverno recém-implantadas, como trigo e aveia, sofreram perdas por erosão.

 

BOVINOCULTURA DE LEITE – Em várias regiões, o encharcamento das pastagens tem deixado o pastoreio inviável e compromete a oferta de alimento para o gado. Além disso, as enchentes têm prejudicado o acesso às propriedades, impedindo o transporte do leite e afetando a coleta e o escoamento da produção. A falta de energia foi um problema e exigiu o uso de geradores.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, o excesso de chuva tornou ainda mais desafiador o manejo sanitário dos rebanhos leiteiros, principalmente relacionado ao controle de mastite, lesões em geral, laminite e problemas respiratórios. Na de Frederico Westphalen, as precipitações recentes prejudicaram o pastejo dos animais e o recolhimento do leite por parte de alguns produtores, mas o retorno do sol e a melhoria das estradas normalizaram a situação. Na de Porto Alegre, as condições gerais do rebanho são críticas, e houve perdas significativas devido a afogamentos, especialmente nas regiões do Vale dos Sinos, Vale do Caí e Centro-Sul. A coleta de leite está sendo comprometida em várias localidades. Estima-se que mais de 50% da produção não está sendo escoada.

Na região de Santa Maria, as pastagens foram submersas pela enchente, prejudicando a alimentação dos rebanhos, e há perda de animais. Na de Santa Rosa, o excesso de barro tem provocado lesões nos cascos das vacas e reduzido o pastejo, levando a um aumento no uso de silagem na dieta e à queda na produtividade. O alagamento de estradas e a destruição de pontes, no dia 02/05, impediu a coleta de leite em diversas propriedades, exigindo rotas alternativas. Também foram afetadas áreas de armazenamento de milho silagem, comprometendo a disponibilidade de alimentos para os animais. Os trabalhos de corte de silagem de milho foram interrompidos.

 

OVINOCULTURA – Em função das chuvas e enchentes, houve atrasos no manejo pré-parto, mortalidade de cordeiros e problemas nos cascos dos animais. Além disso, os rebanhos não conseguem acessar as pastagens, resultando em perdas significativas de animais. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, no município de Caçapava do Sul, ocorreu morte de cordeiros, e alguns foram arrastados pela enxurrada. Na de Passo Fundo, as condições adversas dificultam a implantação de pastagens. As fêmeas em gestação seguem sob cuidados em relação ao controle de bicheira e verminose.

 

APICULTURA – A apicultura sofreu perdas significativas de colmeias e enxames, bem como inundação de muitos apiários no Estado. Essas condições têm limitado a atividade das abelhas e reduzido a produção de mel, sendo mais preocupante em áreas próximas a corpos d’água, onde as colmeias foram mais afetadas. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, o excesso de chuva restringiu a atividade das abelhas nos ninhos, e houve perdas de algumas colmeias em razão de alagamentos e enxurradas. Na de Ijuí, também ocorreram perdas de colmeias por causa do transbordamento de corpos d’água.

 

PESCA ARTESANAL – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre, a pesca artesanal, especialmente dos pescados de água salgada, como camarão, enfrentou desafios em razão das enchentes que atingiram vários municípios gaúchos, evidenciando os impactos das mudanças climáticas. Na região de Pelotas, os pescadores estão capturando apenas tainha; camarão permanece sem captura. Em diversas comunidades pesqueiras, como Colônia Z3, Pontal da Barra e outras, as famílias tiveram que deixar suas casas em função de alagamentos. Em Tavares, na Lagoa do Peixe, a captura de camarão continua boa, apesar das chuvas intensas, mas espera-se uma diminuição nas próximas semanas.

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MapBiomas revela que mais de 90% do desmatamento na Amazônia é destinado a pastagens

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Foto: Divulgação
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A abertura de áreas de pastagem foi a principal causa do desmatamento da Amazônia entre 1985 e 2023, segundo um levantamento inédito do MapBiomas divulgado nesta quinta-feira (3).

Imagens de satélite analisadas pela rede revelam que, nesse período, a área de pastagem cresceu mais de 363%, aumentando de 12,7 milhões de hectares para 59 milhões. Isso representa uma expansão de 46,3 milhões de hectares em menos de quatro décadas. Em 2023, os pastos ocupavam 14% da Amazônia.

O monitoramento destaca que na região conhecida como Amacro (um trecho de 45 milhões de hectares que abrange partes do Amazonas, Acre e Rondônia), o crescimento foi ainda mais significativo. Nessa área, a pastagem se expandiu 11 vezes, resultando na perda de quase toda a vegetação nativa. Entre 1985 e 2023, 13% da perda líquida de vegetação na Amazônia ocorreu nessa região, conhecida como a “fronteira do desmatamento”.

O levantamento também aponta que, durante esse período, mais de 90% das áreas desmatadas na Amazônia tiveram como primeiro uso a pastagem. A agricultura também contribuiu para o desmatamento, com um pico em 2004, quando 147 mil hectares foram desmatados diretamente para esse fim. Esse número, no entanto, caiu consideravelmente nos anos seguintes, principalmente devido à moratória da soja (que restringe a compra do grão).

Entre 1987 e 2020, o monitoramento revelou que 77% das áreas desmatadas permaneceram como pastagem, enquanto 12% começaram como pasto, mas estavam em processo de regeneração até 2020. Apenas 2% foram convertidas diretamente para a agricultura e mantiveram esse uso. Além disso, pastagens também avançaram sobre áreas úmidas, que perderam 3,7 milhões de hectares, sendo 3,1 milhões transformados em pasto.

Ainda segundo o levantamento, a área agrícola na Amazônia cresceu 47 vezes no mesmo período, impulsionada principalmente pela soja, que ocupava 80,5% das lavouras temporárias em 2023. A silvicultura (cultivo de florestas) também teve um aumento expressivo, com a área plantada saltando de 3,2 mil hectares em 1985 para 360 mil hectares em 2023.

“Quando analisamos o que foi mapeado como superfície de água na Amazônia nesses 39 anos, observamos um aumento de área causado pela criação de corpos hídricos antrópicos, como barragens e reservatórios na região. Porém, se ampliarmos a análise para todas as classes úmidas (Água, Floresta Alagável e Campo Alagado), nota-se uma tendência de redução das áreas úmidas na Amazônia, o que pode ser um forte indício de mudanças climáticas no bioma”, aponta o pesquisador do MapBiomas, Luis Oliveira.

Fonte: G1

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Agro

Lei que reativa empréstimos do Pronampe é publicada

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Foto: Divulgação
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A lei que permite a retomada do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe Solidário) foi sancionada pelo presidente Lula e publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (23). Os empréstimos destinados a pequenos negócios afetados pela enchente no Rio Grande do Sul estavam suspensos desde seis de setembro devido ao vencimento da medida provisória.

Esta nova fase do crédito disponibiliza mais R$ 1 bilhão para subsídio de juros, o que deve gerar R$ 2,5 bilhões em financiamentos. Agora, é necessário que o Fundo Garantidor de Operação (FGO), gerido pelo Banco do Brasil, autorize os bancos e cooperativas a retomarem as operações. O presidente do Banrisul, Fernando Lemos, manifestou expectativa de que isso aconteça ainda esta semana.

Os empréstimos serão oferecidos pelo Banrisul, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Sicredi e Sicoob. A lei também preveniu a interrupção dos empréstimos para empresas maiores pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que ocorreria a partir de quarta-feira (25), com o término da medida provisória. Estes empréstimos são voltados para capital de giro, reconstrução de imóveis e compra de equipamentos.

Além disso, a lei exige que novos empréstimos incluam uma cláusula que impeça as empresas de demitir funcionários. No caso do Pronampe, essa exigência já existia.

A lei também flexibiliza as licitações para obras públicas destinadas ao reparo dos danos causados pela enchente, como pontes, uma demanda esperada pelo governador Eduardo Leite. Em alguns casos, as obras emergenciais ultrapassariam o prazo de 12 meses estabelecido em lei. Com a nova norma, o governador espera avançar na utilização dos recursos federais.

Fonte: GZH

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Agro

Cultivo de flores é alternativa de renda e de bem-estar para produtores da região de Santa Rosa

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Fotos: Márcia Dezen, Emater/RS-Ascar
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Produtores da região de Santa Rosa que aderiram ao Projeto Flores para Todos têm colhido mais uma oportunidade de geração de renda e promoção do bem-estar no meio rural. Entre os assistidos está a agricultora Líria Fonseca, da localidade de Ilha Grande, interior de Santo Ângelo, que nos próximos dias inicia a colheita das flores de statice cultivadas no mês de junho. Além dela, produtores dos municípios de Campina das Missões e de Santa Rosa também representam a região na 13ª fase do Projeto, coordenado pela Equipe Phenoglad, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em parceria com a Emater/RS-Ascar, que desenvolve atividades de floricultura vinculadas à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

Diante dos resultados positivos obtidos, Líria ampliou o cultivo de 40 mudas de statice do ano passado para 234 em 2024. A produção é comercializada diretamente aos consumidores, que podem realizar sua encomenda diretamente com a agricultora. A extensionista da Emater/RS-Ascar de Santo Ângelo Márcia Dezen, que assessora o cultivo, explica que com a adoção de manejo de solo e água e tutoramento adequados, cada muda pode produzir até 30 hastes florais. A statice se destaca pela sua durabilidade e versatilidade, podendo ser usada de diferentes formas, em buquês e espaços decorativos, além de poder ser comercializada tanto em arranjos frescos quanto secos, ampliando o acesso a mercados.

Além da statice, a produtora também está preparando os canteiros para o cultivo de girassol ornamental, outra espécie de flor que integra o Projeto. A colheita ocorre em aproximadamente 60 dias após a implantação.

Desde o início do Flores para Todos até setembro de 2024, o Projeto já abrangeu 404 famílias rurais e 71 escolas do campo em 21 estados brasileiros.

 

 

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