Carros elétricos têm sido desastrosos para as locadoras e podem ficar mais difíceis de alugar
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Carros elétricos têm sido desastrosos para as locadoras e podem ficar mais difíceis de alugar

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Foto: ALEX SILVA / ESTADÃO

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Se você está interessado em experimentar um carro elétrico, alugar pode parecer uma opção acessível. Contudo, encontrar um disponível pode se tornar significativamente mais difícil em breve.

Os veículos elétricos têm se mostrado um desastre financeiro para empresas de aluguel, especialmente para gigantes como a Hertz, que recentemente reduziu seus planos de adquirir 100 mil Teslas devido à rápida queda nos valores de revenda, superando suas expectativas.

A experiência da Hertz teve um impacto preocupante no setor, levando muitas locadoras a tentar vender seus veículos elétricos com grandes descontos. Pode levar algum tempo até que considerem reabastecer suas frotas.

No ano passado, mais de 4% dos carros vendidos às locadoras eram elétricos, segundo a S&P Global Mobility. Em contraste, este ano, essa proporção caiu para apenas 1,4%.

Em teoria, alugar um carro elétrico é uma excelente forma de as pessoas se familiarizarem com novas tecnologias automotivas, como veículos movidos a bateria, que não emitem gases poluentes. “O potencial das locadoras em moldar o comportamento do consumidor e promover a adoção é crucial”, afirma Stephanie Valdez-Streaty, da Cox Automotive. “Mas ainda há um longo caminho a percorrer.”

Valdez-Streaty observa que, embora as locadoras tenham recentemente oferecido bons negócios em carros elétricos, é improvável que essas ofertas durem, dado o enxugamento das frotas.

A Hertz e outras locadoras descobriram que lucrar com carros elétricos era mais desafiador do que previam. A maioria dos complexos de aluguel nos aeroportos carecia de infraestrutura de carregamento, e muitos motoristas não estavam preparados para a aceleração rápida desses veículos, resultando em mais acidentes e prêmios de seguro mais elevados. Além disso, algumas enfrentaram dificuldades na obtenção rápida de peças de reposição em comparação com carros a combustão.

“Elas esperavam que os veículos elétricos fossem mais simples, diretos e de manutenção mais barata”, comenta Karl Brauer, do iSeeCars.com. “Estão descobrindo que não é bem assim.”

Em um comunicado, a Hertz afirmou que “continuará oferecendo a mais ampla seleção possível de marcas e modelos de veículos, incluindo elétricos”.

O maior problema para as locadoras foi a rápida depreciação dos carros da Tesla, a principal fabricante de veículos elétricos. A redução agressiva de preços pela Tesla no ano passado para sustentar as vendas resultou em queda nos preços dos modelos usados.

Um estudo recente da iSeeCars.com revelou que os veículos elétricos usados desvalorizaram mais rapidamente do que a média dos carros a combustão neste ano, e em maio, pela primeira vez, tiveram um preço médio inferior aos carros usados a gasolina.

A desvalorização é crucial para as locadoras, que geralmente vendem os carros antes de acumularem muitos quilômetros. No primeiro trimestre deste ano, a desvalorização da frota elétrica da Hertz reduziu seus lucros em US$ 195 milhões.

“As locadoras dependem totalmente dos valores residuais”, explica Shay Natarajan, da Mobility Impact Partners. “É um modelo de negócio muito desafiador.”

Embora algumas locadoras estejam mantendo seus veículos elétricos devido à recente queda de preços, outras ainda estão relutantes.

A Enterprise Mobility, por exemplo, possui vários milhares de veículos elétricos nos EUA, Canadá e Europa, e planeja adicionar mais conforme a demanda. A empresa também está expandindo a infraestrutura de carregamento para oferecer uma melhor experiência aos clientes.

“Estamos analisando as necessidades de acesso à energia em nossas localidades e nas comunidades que servimos”, disse Mike Wilmering, porta-voz da Enterprise. “Queremos garantir que os clientes tenham uma experiência positiva com veículos elétricos, que são parte essencial de nossa estratégia de longo prazo.”

Para muitos clientes que nunca dirigiram um veículo elétrico, há uma curva de aprendizado significativa. Geralmente, as locadoras não oferecem treinamento específico. Por exemplo, a Hertz fornece orientações online e por e-mail para locatários de veículos elétricos, mas não presencialmente.

Tom Moore e sua esposa alugaram um Tesla na Hertz em Portland, Oregon, no ano passado, como teste antes de comprar um carro elétrico. Antes da viagem, a esposa de Moore, que dirigiu a maior parte do tempo, recebeu um tutorial de um vizinho que também possuía um Tesla.

“Na locadora, eles apenas nos deram a chave e indicaram onde estava o carro”, conta Moore.

A Hertz afirmou que “aprendeu muito como pioneira no mercado de aluguel de veículos elétricos” e está focada em aprimorar continuamente a experiência do cliente.

O reabastecimento tem sido outro desafio. Muitas locadoras esperam que os clientes recarreguem os veículos até cerca de 70% antes de devolvê-los, o que pode ser complicado quando há poucos carregadores rápidos disponíveis perto dos centros de locação.

“As locadoras não querem ser responsáveis pelo carregamento, pois precisam colocar os carros de volta na estrada rapidamente”, explica Raghu Iyengar, da Volkswagen of America.

Mesmo nas áreas mais urbanizadas, como Berkeley, Califórnia, encontrar um lugar para carregar pode ser um desafio. Kerry Dietz, de Springfield, Massachusetts, teve dificuldades para carregar um Polestar alugado da Thrifty Car Rental durante uma viagem, devido à falta de compatibilidade com a rede de carregamento da Tesla.

À medida que os veículos elétricos se tornam mais comuns, as locadoras precisarão resolver esses desafios para oferecer uma experiência positiva aos clientes. “Haverá uma onda de adoção de veículos elétricos que beneficiará todos os envolvidos, inclusive o aluguel de carros”, conclui Iyengar.

Fonte: Estadão

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Homem é detido ao tomar banho nu em chafariz de praça em Lajeado

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Na tarde desta quinta-feira (16/01), um homem foi flagrado completamente nu enquanto tomava banho no chafariz da Praça Getúlio Vargas em Lajeado, em um ato que gerou constrangimento aos frequentadores do local. O incidente foi registrado pelas câmeras de monitoramento do Centro Integrado de Comando e Controle (CEICC), operado pela Guarda Municipal.

Ao identificar a situação, o Centro de Atendimento e Despacho (CAD) acionou a viatura mais próxima, que chegou rapidamente à praça. O indivíduo, já parcialmente vestido no momento da abordagem, foi detido pelas autoridades. Após ser conduzido para um hospital para exames de rotina, foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde os fatos foram registrados.

Orientação da Guarda Municipal

A Guarda Municipal reforça que chafarizes e fontes públicas não são locais adequados para banhos ou atividades de higiene. Além de representarem desrespeito ao espaço público e causarem constrangimento à população, a água utilizada nestes locais não é potável e pode representar riscos à saúde.

O episódio gerou repercussão entre os moradores, que destacaram a necessidade de maior conscientização sobre o uso adequado dos espaços públicos, especialmente em locais históricos e turísticos, como a Praça Getúlio Vargas.

Denúncias e monitoramento

A Guarda Municipal reforça a importância da colaboração da comunidade no zelo pelos espaços públicos. Atitudes suspeitas ou inadequadas podem ser denunciadas pelo telefone 153, com atendimento 24 horas.

 

Fonte: Agora no Vale.

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Hackers da China teriam invadido mais de 400 PCs do governo dos EUA

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Um ciberataque orquestrado por invasores ligados ao governo da China teria acessado uma série de computadores do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. De acordo com a Bloomberg, o equivalente ao Ministério da Fazenda do país foi mesmo alvo de espionagem e teve vários dados roubados.

O próprio governo já havia anunciado a descoberta do acesso indevido, mas só agora maiores detalhes foram divulgados. De acordo com a documentação enviada ao Congresso dos EUA, “mais de 400 notebooks e desktops” foram acessados indevidamente por terceiros.

A maior parte dos aparelhos seria de funcionários ligados a temas como sanções, assuntos internacionais e inteligência.

Já os arquivos possivelmente acessados incluem logins e senhas, documentos de viagem ou planejamento estratégico e materiais sobre sanções e investimentos no estrangeiro. Emails e certos dados confidenciais, porém, não chegaram a ser comprometidos.

 

Como foi o ataque?

Segundo o relatório, não há evidência de que algum malware foi usado para ganhar acesso aos sistemas e nem que informações foram acessadas a longo prazo — o ataque foi pontual e feito a partir de meios ainda não conhecidos, mas que provavelmente envolveram engenharia social e uso de credenciais válidas.

Em novembro de 2024, os EUA confirmaram ainda a invasão de cibercriminosos também supostamente contratados pela China em redes de telecomunicações. No período, o FBI até chegou a sugerir o uso de aplicativos criptografados para troca de mensagens por quem não quisesse correr o risco de ser espionado.

Um mês depois, o governo foi informado pela terceirizada BeyondTrust que as redes do Departamento do Tesouro foram invadidas. O grupo Silk Typhoon, responsável pela invasão de novembro, teria agido junto de grupos como o UNC5221 entre os meses de setembro e novembro.

 

O que diz a China?

Após a detecção da invasão, todos os sistemas da companhia foram desligados e uma nova empresa deve ser contratada no lugar.

Os funcionários afetados já foram notificados e relatórios mais completos sobre os possíveis danos causados à rede ainda não foram finalizados.

Em resposta, a embaixada da China na região nega a ligação com o ataque e diz que os EUA “precisa parar de usar cibersegurança para manchar e caluniar” o país, além de “parar de espalhar todo tipo de desinformação sobre a suposta ameaça hacker chinesa”.

Fonte: TecMundo.
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Bolsonaro descarta apoio a filhos para a Presidência da República

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Em uma recente entrevista ao jornal norte-americano “The New York Times”, o ex-presidente Jair Bolsonaro fez declarações surpreendentes sobre o futuro político de sua família. Ele afirmou que não apoiaria seus filhos em uma eventual candidatura à Presidência da República. Bolsonaro destacou que, para ocupar o cargo mais alto do país, é necessário ter experiência, referindo-se diretamente a Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro. No entanto, ele confirmou seu apoio aos filhos em candidaturas ao Congresso Nacional, onde Flávio é senador, e Eduardo, deputado federal.

Além disso, Carlos foi reeleito vereador no Rio de Janeiro, e Jair Renan, o filho homem mais novo, foi eleito para o mesmo cargo em Balneário Camboriú. Com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, seus filhos já consideram a possibilidade de substituí-lo em uma candidatura presidencial em 2026.

Bolsonaro também revelou seus planos para as eleições do próximo ano, que incluem o lançamento de Michele Bolsonaro ao Senado. Eduardo Bolsonaro também buscará uma vaga na Casa Alta do Congresso, por São Paulo, quanto Flávio tentará a reeleição, pelo Rio de Janeiro. Carlos e Jair Renan disputarão vagas na Câmara dos Deputados. A candidatura de Michele está sendo articulada dentro do Partido Liberal (PL) no Distrito Federal.

 

Fonte: Jovem Pan.

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