Mundo Animal
Captura de animais silvestres em áreas urbanas cresce 90%, revela PMA

A Polícia Militar Ambiental (PMA) divulgou um preocupante aumento de 90% no número de animais silvestres capturados em áreas urbanas de Mato Grosso do Sul no ano passado. De acordo com os dados levantados, em 2023 foram registrados mais de 1,8 mil incidentes, em comparação com 990 notificações em 2022.
Segundo a PMA, esse aumento pode ser atribuído ao avanço das áreas urbanas, o que leva os animais a saírem de suas áreas de reserva em busca de alimento ou simplesmente em trânsito pela cidade.
“É comum que esses animais acabem saindo dessas áreas de reserva, que são dentro da cidade, procurando alimento ou mesmo transitando. O importante é que quando um morador visualizar um animal silvestre na cidade, que entre em contato com a polícia ambiental para não causar mais estresse ao animal, ou algum risco pra própria população ou o próprio animal”, explicou Eveny Cristiani Lino Parrela, tenente da PMA.
Um dos exemplos recentes ocorreu em Campo Grande, onde uma jaguatirica foi avistada no telhado de uma residência enquanto admirava o pôr do sol. Posteriormente, o felino se escondeu em um depósito de uma loja de construção, antes de ser capturado pela PMA.
Outro incidente ocorreu em Ladário, onde queixadas foram avistadas pelas ruas da cidade, com uma delas invadindo um supermercado local.
Além do estresse causado pela presença em áreas urbanas, esses animais muitas vezes se machucam, sendo levados para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras). No Cras, eles recebem cuidados médicos e são observados antes de serem reintroduzidos na natureza, com preferência por propriedades próximas ao local de captura e que ofereçam uma reserva adequada.
“A ideia é reintegrá-los à natureza o mais rápido possível e garantir que possam viver de forma saudável em seu habitat natural”, destacou Aline Duarte, coordenadora do Cras.
Fonte: G1
Ciência
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Curiosidades
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Geral
Baleias-Cinzentas reduzem de tamanho devido ao impacto das mudanças climáticas

Um estudo recente da Universidade Estadual do Oregon revelou que as baleias-cinzentas diminuíram em mais de 13% de tamanho nos últimos 25 anos, atribuído às mudanças nas condições ambientais. Além de serem afetadas pelo aquecimento global, que tem gerado recordes de temperaturas tanto no ar quanto nos oceanos, esses mamíferos são considerados sentinelas do ecossistema marinho.
As baleias-cinzentas, conhecidas por sua coloração cinza ou preta e por serem frequentemente cobertas por parasitas externos, atingem cerca de 13 metros de comprimento máximo e são encontradas no Oceano Pacífico, sendo classificadas como criticamente ameaçadas. A redução de tamanho, conforme apontam os pesquisadores, pode ter sérias repercussões na saúde e no sucesso reprodutivo desses animais, além de afetar a cadeia alimentar da qual fazem parte.
O estudo, publicado na revista científica Global Change Biology, acompanhou um subgrupo de cerca de 200 baleias-cinzentas no Pacífico Norte Oriental desde 2016, utilizando drones para medir seus tamanhos. Os resultados indicaram que baleias adultas nascidas recentemente estão em média 1,65 metros menores do que as nascidas antes de 2000, representando uma perda de mais de 13% no comprimento total.
Enrico Pirotta, pesquisador da Universidade de St. Andrews e autor principal do estudo, ressalta que o tamanho é crucial para esses animais, influenciando seu comportamento, fisiologia e sucesso reprodutivo. Ele alerta que a diminuição pode tornar os filhotes mais vulneráveis durante o desmame e comprometer a capacidade das adultas de reproduzirem eficientemente, devido à redução de suas reservas energéticas.
Além das mudanças climáticas, o estudo também analisou os padrões de ressurgência e relaxamento nos oceanos, que regulam a disponibilidade de alimentos para as baleias. Mudanças nestes padrões afetam diretamente a capacidade do ecossistema de produzir presas suficientes para sustentar esses grandes mamíferos marinhos.
Os pesquisadores alertam que, sem um equilíbrio adequado entre os ciclos de ressurgência e relaxamento, o ecossistema pode não ser capaz de suportar as necessidades alimentares das baleias-cinzentas no longo prazo.
Fonte: G1
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