Política
Candidatos barrados custaram R$ 26 milhões em 2020, e gasto deve ser maior na eleição de outubro
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A cada nova eleição, a combinação de financiamento público de campanhas, falta de regras rigorosas para distribuição interna dos partidos e prazos curtos para análise dos registros pela Justiça Eleitoral resulta em um desperdício significativo de recursos públicos. Em 2020, candidaturas inviáveis receberam cerca de R$ 27,5 milhões dos fundos eleitoral e partidário, dos quais apenas R$ 1,4 milhão foi devolvido ou redirecionado para outros candidatos. Estima-se que essas campanhas inúteis tenham consumido aproximadamente R$ 26 milhões naquele ano.
Para as eleições de 2024, o prejuízo aos cofres públicos pode ser ainda maior, uma vez que o fundo eleitoral alcança a marca de R$ 4,9 bilhões, mais que o dobro dos R$ 2 bilhões disponibilizados há quatro anos. Com mais recursos disponíveis, aumenta o risco de que verbas substanciais sejam destinadas a candidatos indeferidos, cassados ou que desistam da campanha antes da votação.
A maioria dos recursos destinados a candidatos inaptos refere-se a políticos impedidos de concorrer após análise dos registros de candidatura pela Justiça Eleitoral. O problema reside no tempo que esses processos levam, permitindo que os candidatos participem da campanha e gastem recursos públicos até que uma decisão final os exclua da disputa. Durante esse período, nada impede que esses candidatos recebam financiamentos e gastem recursos em propaganda eleitoral.
Especialistas consultados apontam que a causa principal desse problema é o registro de candidatura imediatamente antes do início da campanha eleitoral. Isso impede a identificação precoce de problemas que poderiam evitar que políticos não elegíveis recebam e utilizem recursos do fundo eleitoral e partidário, além de aparecerem na propaganda eleitoral gratuita.
Um caso extremo ocorreu em Coari (AM), onde Adail Filho, do Progressistas, gastou R$ 690 mil na tentativa de reeleição, mesmo tendo seu registro indeferido posteriormente devido à Lei da Ficha Limpa, por ser membro de um núcleo familiar que já governou a cidade por dois mandatos consecutivos. O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas anulou seus votos, resultando na realização de uma nova eleição no ano seguinte.
Em Santos Dumont (MG), Bebeto Faria, do antigo DEM, também fez campanha até o fim, apesar de ter seu registro indeferido semanas antes do primeiro turno devido a uma condenação por improbidade administrativa. Ele gastou R$ 510 mil do fundo eleitoral, mas acabou em terceiro lugar.
Além dos candidatos indeferidos, também há casos de chapa inteira de vereadores cassados por fraude à cota de gênero, onde candidatas “laranjas” são utilizadas para cumprir a exigência legal sem efetiva intenção de concorrer.
Especialistas sugerem que uma solução eficiente para reduzir o desperdício seria antecipar o prazo de registro de candidaturas, permitindo tempo suficiente para análise antes do início das campanhas. Essa medida poderia diminuir os gastos com políticos inelegíveis e registros indeferidos.
Apesar das propostas de ressarcimento dos valores utilizados por candidatos não elegíveis, como sugerido pela ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge em 2018, a implementação prática dessa medida enfrenta desafios significativos.
A complexidade do sistema eleitoral brasileiro, aliada aos prazos exíguos para análise dos registros, continua a ser um obstáculo para a redução do desperdício de recursos públicos em campanhas eleitorais.
Fonte: Estadão
Economia
Lula sanciona com vetos projeto de renegociação das dívidas dos Estados com o governo federal
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, o projeto que cria regras mais flexíveis para o pagamento das dívidas bilionárias dos Estados com o governo federal. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (14).
Lula vetou trechos que, na visão do governo, geravam impacto no resultado primário das contas públicas, ou seja, na busca pelo equilíbrio entre receita e despesas em 2025 e nos próximos anos.
Esses trechos deverão ser analisados novamente pelo Congresso, que pode, se atingir um número mínimo de votos, restaurar as partes vetadas e incluí-las novamente no texto.
“A sanção presidencial reforça o compromisso com a solução das dívidas dos Estados, possibilitando a redução dos juros, o alongamento das dívidas e o uso de ativos para abatimento dos débitos, incentivando uma gestão fiscal responsável e investimentos em áreas prioritárias para o desenvolvimento do País”, informou o governo.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia antecipado essa posição do governo. Segundo ele, mudanças feitas pelo Congresso no projeto original não contavam com o aval da equipe econômica.
O valor da dívida dos Estados, segundo o Tesouro Nacional, estava em quase R$ 800 bilhões no ano passado. A maior parte do montante se refere a quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
O projeto recebeu o apoio do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixará o cargo daqui a duas semanas. Minas Gerais, Estado que o elegeu, é um dos principais beneficiados pela renegociação das condições dessas dívidas. O Estado deve cerca de R$ 163 bilhões à União, segundo a Secretaria da Fazenda mineira.
O que prevê a nova lei
Pelas novas regras, os Estados poderão renegociar as dívidas com desconto nos juros e parcelamento em até 30 anos com a União. Para isso, terão que comprovar o atendimento a algumas regras de boa gestão. No atual modelo, as dívidas são corrigidas pelo que for menor entre a taxa básica de juros, a Selic, e a inflação oficial do País mais 4% ao ano.
O texto do projeto aprovado pelos parlamentares mantém o formato atual dos juros (IPCA + 4%), mas prevê mecanismos para reduzir e até zerar esses 4% adicionais. Estados que comprovarem “boa situação fiscal” terão direito, ainda, a usar um fundo de “equalização federativa”.
A tentativa de renegociar as dívidas dos Estados se estende pelo menos desde 1993. Em 1997, a União assumiu os débitos dos entes junto ao mercado. Então, os Estados passaram a dever ao Tesouro Nacional. A Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, trouxe mais rigidez ao punir Estados que atrasam os pagamentos.
Fonte: O Sul.
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Fernando Classmann é nomeado secretário adjunto de Desenvolvimento Urbano no Governo do Estado
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Fernando Classmann foi nomeado secretário estadual adjunto de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano. Fernando é sobrinho do líder da bancada do União Brasil, deputado Aloisio Classmann; é advogado e foi vereador nos municípios de Boa Vista do Buricá e Santa Rosa, onde atuou como secretário de Esportes. Atualmente é assessor especial da Casa Civil do Governo do Estado, cargo que deixa para assumir a pasta..
Destaque
“Gusttavo Lima quer ajudar o país”, diz presidente do PL em meio a disputa de partidos pelos cantor
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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, elogiou à CNN a intenção do cantor sertanejo Gusttavo Lima de entrar na política. Para o dirigente do partido de Jair Bolsonaro, o cantor quer “ajudar o Brasil” e, por isso, merece elogiado.
“Gustavo é um grande cara e quer ajudar o país”, disse Valdemar. “Acho que ele quer melhorar o Brasil. Temos de aplaudir e querer bem quem tem a situação dele e se interessa pelo país”, completou. O aceno do dirigente de direita ocorre no momento em que siglas de centro-direita, como PP e União Brasil, se propõem em filiar o cantor.
No PL, as chances de o sertanejo se filiar e ser candidato a presidente em 2026 são consideradas improváveis.
A escolha do candidato do partido será feita por Jair Bolsonaro, que tem preferência, caso se mantenha inelegível, pelo filho Flavio Bolsonaro (PL-RJ).
Uma eventual candidatura de Gusttavo Lima ao Senado Federal por Goiás, no entanto, é defendida por dirigentes da legenda.
No ano passado, o assunto chegou a ser tratado pela cúpula do partido, mas foi interrompido após o cantor anunciar a intenção de se candidatar a presidente, não a senador.
A aposta tanto de lideranças do PL como do PT é que uma candidatura presidencial do cantor é “fogo de palha”. Ou seja, deve durar por pouco tempo.
Fonte: G1.
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