Cânceres silenciosos: eis o que você precisa saber quando não há sintomas óbvios
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Saúde

Cânceres silenciosos: eis o que você precisa saber quando não há sintomas óbvios

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Foto: JUSTIN TALLIS / AFP

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O recente diagnóstico de câncer da Princesa de Gales destaca um aspecto crucial da detecção da doença: a sua natureza frequentemente silenciosa.

Cânceres silenciosos são aqueles que não apresentam sintomas perceptíveis, tornando a detecção e o tratamento precoces um desafio. Ao contrário do que se pensa, o câncer nem sempre se manifesta com sinais evidentes. Muitas vezes, a doença é descoberta acidentalmente durante exames médicos de rotina ou investigações de condições de saúde não relacionadas, como foi o caso da princesa e do Rei Charles III.

Alguns cânceres silenciosos podem ser agressivos e avançar rapidamente, enquanto outros permanecem inativos por anos ou até décadas. Cânceres de próstata, mama e tireoide, por exemplo, frequentemente evoluem lentamente sem sintomas evidentes e podem não se espalhar além da área original.

Pesquisas sugerem que alguns desses cânceres são tratados de forma excessiva. Em alguns casos, pode ser mais benéfico adotar uma abordagem de “observar e esperar” em vez de intervenção imediata. Isso é comum com o câncer de próstata em pacientes mais velhos.

A Importância do Diagnóstico Precoce

O diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento do câncer, especialmente para os cânceres silenciosos. No entanto, identificar esses cânceres é desafiador. Sintomas como fadiga, perda de peso inexplicável e dor persistente são vagos e podem ser confundidos com outras condições benignas, o que pode atrasar o diagnóstico.

Felizmente, muitos países, incluindo o Reino Unido, têm programas de triagem para cânceres como o de mama e o de cólon, que ajudam a detectar a doença precocemente. Detectar o câncer em sua fase inicial pode proporcionar melhores resultados, pois a doença estará confinada ao local de origem, menor e mais fácil de tratar. Operações para cânceres menores tendem a ser menos invasivas e podem reduzir a necessidade de quimioterapia preventiva.

O câncer colorretal (CCR) é um bom exemplo da importância do rastreamento. Estudos mostram que pacientes que participam de triagens, como colonoscopias ou testes de sangue oculto nas fezes, têm maior probabilidade de serem diagnosticados em estágios iniciais e apresentam prognósticos mais positivos. Aqueles diagnosticados após o surgimento de sintomas, como sangramento retal ou mudanças nos hábitos intestinais, geralmente enfrentam tumores mais avançados e resultados menos favoráveis.

Avanços na Detecção de Biomarcadores

Os avanços mais recentes em tecnologias de diagnóstico, como a descoberta de biomarcadores, oferecem novas esperanças para melhorar as taxas de detecção precoce e refinar as estratégias de tratamento para cânceres silenciosos. Tecnologias como perfis moleculares e biópsias líquidas (exames de sangue para diagnosticar câncer) estão transformando o diagnóstico do câncer e possibilitando abordagens mais personalizadas e precisas.

Por exemplo, trabalhei com uma equipe que utilizou exames de sangue para identificar cânceres em mais de 1.000 mulheres chamadas para uma nova mamografia. Analisamos o DNA liberado pelas células tumorais e marcadores metabólicos no sangue. Essa abordagem ajudou a identificar pacientes saudáveis, doenças benignas, pré-câncer e câncer de mama. Embora essa tecnologia esteja crescendo na Europa, ainda não é padrão no Reino Unido.

Cânceres assintomáticos representam um desafio significativo para o atendimento ao paciente. No entanto, ao incentivar estilos de vida preventivos e a participação em exames regulares, é possível enfrentar essa ameaça oculta à saúde.

Fonte: G1

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Destaque

Aumento de 620% nos casos de coqueluche no RS gera alerta sobre a importância da vacinação

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Foto: Reprodução/RPC
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O aumento dos casos de coqueluche no Rio Grande do Sul tem gerado preocupação entre os médicos e levou a Sociedade de Pediatria do estado a emitir um alerta. Em 2024, o número de casos registrados foi cerca de 620% maior que no ano anterior, atingindo um recorde nos últimos 10 anos. Após uma redução em 2023, o estado já registrou 363 notificações, das quais 166 foram confirmadas como infecções por coqueluche. Este é o maior número desde 2014, quando 260 casos foram confirmados. Em todo o Brasil, a alta nos casos também tem gerado preocupação, com pelo menos 12 mortes confirmadas.

A coqueluche é uma doença altamente contagiosa, transmitida por uma bactéria, e o principal sintoma é uma tosse seca que pode durar entre 6 e 10 semanas, podendo se estender por mais tempo. As crises são acompanhadas de mal-estar e, em casos graves, falta de ar. A doença não afeta apenas crianças; adultos e idosos também estão suscetíveis.

A prevenção é feita por meio da vacinação, que no estado apresenta uma média de cobertura de 88%, conforme dados do Ministério da Saúde. A meta é atingir 95% do público-alvo, que inclui crianças, gestantes e profissionais de saúde que atendem gestantes e recém-nascidos. Para as crianças, o calendário vacinal contempla três doses da vacina pentavalente (aos 2, 4 e 6 meses) e dois reforços com a tríplice bacteriana (aos 15 meses e aos 4 anos), podendo ser aplicada até os 7 anos.

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Geral

Após cinco anos, Brasil recupera certificado de país livre do sarampo

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Foto: Carlos Poly
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O Brasil está novamente livre do sarampo. Nesta terça-feira (12), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) entregou ao Ministério da Saúde a recertificação de eliminação do sarampo, rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC).

O país já havia recebido o certificado de área livre do sarampo em 2016, mas perdeu a certificação em 2019 devido a surtos da doença. Entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019, foram registrados 10.374 casos, com o pico em julho de 2018, quando houve 3.950 casos.

Em junho de 2024, o Brasil completou dois anos sem casos autóctones de sarampo (aqueles com transmissão dentro do território nacional). O último caso autóctone foi confirmado em 5 de junho de 2022, no Amapá, sendo os casos subsequentes todos de pessoas vindas de outros países.

Para obter a recertificação, o Brasil teve que comprovar que estava há pelo menos um ano sem transmissão local do vírus e que fortaleceu a vacinação de rotina, a vigilância epidemiológica e a resposta rápida aos casos importados.

“Desde então, a vigilância foi intensificada, a cobertura vacinal aumentou, e conseguimos a recertificação. Avançamos especialmente nas coberturas vacinais”, afirma o infectologista Renato Kfouri, presidente da Câmara Técnica de Verificação da Eliminação do Sarampo no Brasil.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa e grave, que pode ser prevenida por vacina. Uma pessoa infectada pode contagiar de 12 a 18 pessoas. A transmissão ocorre por secreções expelidas ao tossir, respirar ou falar. Os principais sintomas incluem manchas vermelhas pelo corpo, febre alta, tosse seca, conjuntivite, coriza e mal-estar intenso. As complicações da doença incluem pneumonia, infecção de ouvido, encefalite aguda e morte.

Vigilância contínua

Eliminar uma doença é uma conquista importante, mas é necessário manter a proteção da população para evitar seu retorno, uma vez que o vírus ainda circula globalmente. A vacinação é essencial para manter essa proteção.

“Se mantivermos a população vacinada, permaneceremos livres do sarampo”, afirma Kfouri, que também é vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Se uma pessoa infectada de outro país encontrar alguém suscetível no Brasil, o vírus pode voltar a circular e causar novos casos autóctones.

Mesmo com o status de “livre do sarampo”, a vigilância e a vacinação continuam essenciais. A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, está disponível na rede pública para pessoas de 12 meses a 59 anos. As crianças devem receber uma dose aos 12 meses e outra aos 15 meses. Quem não completou o esquema vacinal quando criança deve fazê-lo na fase adulta: duas doses, com um mês de intervalo, para pessoas até 29 anos, e uma dose para pessoas de 30 a 59 anos.

A cobertura vacinal da primeira dose, que chegou a 95% em 2016, caiu para 74% em 2021. Em 2024, segundo dados do Ministério da Saúde, já alcançou 91%. A segunda dose, que também registrou baixas nos últimos anos, ultrapassou os 80% neste ano, mostrando uma recuperação importante na cobertura.

Fonte: G1

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Saúde

Suposta vítima de agressão é resgatada pela Brigada Militar de Catuípe

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A Brigada Militar auxiliou em um atendimento na noite de ontem (12), após receber uma ligação anônima informando que um indivíduo, supostamente agredido, estava caído sobre os trilhos nas proximidades da antiga Estação Férrea, em Catuípe.

No local a vítima foi encontrada e identificada como um homem. Ele estava muito ferido e apresentava sangramento volumoso na cabeça, braços, fratura exposta na perna esquerda e praticamente em parada cardiorrespiratória, correndo risco de vida.

 

A vítima foi socorrida pela guarnição e encaminhado até o Pronto Atendimento de Catuípe, sendo transferido imediatamente, devido ao estado das lesões, para o Hospital de Clínicas Ijuí (HCI), onde permanece internado. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Ijuí.

 

Fonte: RPI com informações BM 4ºPel Catuípe (Imagem Ilustrativa RPI)
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